quinta-feira, 21 de setembro de 2023

PEC ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA IGREJA E OUTROS NÃO DEVE PASSAR

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

Com os votos de deputados da base do governo e da oposição, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/2023, que amplia a imunidade tributária concedida a igrejas, partidos políticos, sindicatos e instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos. Só a mixórdia de entidades agraciadas pela proposta do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) já demonstra quão desvirtuada é essa PEC.

Quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), encaminhou a PEC 5/2023 para deliberação da CCJ, em março passado, este jornal advertiu que a proposta é uma “subversão do princípio fundante desta República, a igualdade de todos perante a lei”, razão pela qual deveria ser rejeitada pelo colegiado (ver o editorial A PEC da exploração da fé, 22/3/2023). Agora, o texto avançou para análise de uma comissão especial antes de ser submetido ao plenário da Casa. O Estadão reitera: a PEC 5/2023 não deve prosperar.

A Constituição impede a cobrança de impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços essenciais prestados por aquelas entidades. A imunidade tributária, particularmente no caso das igrejas, é fundamental para que uma determinada denominação religiosa não seja impedida de professar sua fé simplesmente por falta de dinheiro para arcar com os custos de manutenção de seus locais de culto. Não fosse assim, tratar-se-ia de uma flagrante violação do próprio texto constitucional, que garante a liberdade religiosa no País. Porém, a “PEC da exploração da fé”, como este jornal a designou, vai além do mínimo necessário para a salvaguarda desse direito.

A PEC 5/2023 nada tem a ver com liberdade religiosa nem com pluralismo político, como apregoam seus arautos. O texto deve ser rejeitado pela comissão especial e, caso seja aprovado no colegiado, não deve prosperar no plenário da Câmara porque não passa de uma dissimulação para enriquecer ainda mais algumas dessas denominações ditas religiosas – além de partidos políticos, sindicatos e organizações assistenciais de fachada –, que brotam todos os dias nas esquinas Brasil afora e parecem muito mais interessadas em explorar as finanças de seus fiéis e dos contribuintes do que em oferecer conforto espiritual a todos os que batem às suas portas.

Caso seja promulgada, a PEC 5/2023 estenderá a imunidade tributária das igrejas, partidos políticos e outras entidades para a aquisição de bens e serviços que sejam tidos como “necessários à formação de patrimônio, à geração de renda e à prestação de serviços” – algo que, convenhamos, é muito difícil de aferir. A compra de um carro de luxo ou de um jatinho em nome de uma igreja, por exemplo, pode ser considerada “essencial” para que um líder religioso exerça seu ministério. Se o indivíduo, de fato, estará a caminho de compromissos espirituais ou mundanos a bordo do veículo, só sua consciência vai dizer. O mesmo ocorrerá com dirigentes partidários ou sindicais, que poderão até mesmo pagar contas de serviço mais baratas desde que as vinculem às entidades das quais fazem parte. É um acinte.

A proposta do deputado Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, é inconstitucional. Todos são iguais perante a lei. Eis o princípio republicano fundamental consagrado no caput do art. 5.º da Lei Maior. Por que um líder religioso poderia adquirir um bem pagando menos imposto do que pagaria qualquer outro cidadão que não esteja à frente de uma igreja? Por que um líder partidário ou sindical pode recolher menos impostos na aquisição de bens e serviços apenas porque ocupa cargo de liderança num partido ou sindicato?

A PEC 5/2023 não deve ir adiante porque estabelece “categorias” distintas de cidadãos no que concerne às suas obrigações tributárias – como, por exemplo, a divisão entre leigos e religiosos. Ademais, a proposta é moralmente inaceitável, pois não se trata de outra coisa senão de uma tentativa canhestra de monetizar a religiosidade do povo brasileiro, que deve ser respeitada e protegida, não explorada.

TENSÃO ENTRE AS COREIAS DO NORTE E DO SUL SOBRE FORNECIMENTO DE ARMAS PARA A RÚSSIA

História por Reuters • Reuters

Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, na Assembleia Geral da ONU© Thomson Reuters

NAÇÕES UNIDAS/SEUL (Reuters) – O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disse nesta quarta-feira que se a Rússia ajudasse a Coreia do Norte a melhorar seus programas de armas em troca de assistência para a guerra na Ucrânia seria “uma provocação direta”, e que Seul e os seus aliados não ficariam de braços cruzados. 

Em discurso na Assembleia Geral anual da ONU, Yoon disse que tal cenário ameaçaria a paz e a segurança não só da Ucrânia, mas também da Coreia do Sul.

Yoon fez a declaração no momento em que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, retornou a Pyongyang após uma viagem de uma semana à Rússia, na qual ele e o presidente russo, Vladimir Putin, prometeram aumentar a cooperação na área militar. 

Os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte não são apenas uma ameaça existencial para a Coreia do Sul, mas também um sério desafio à paz na região do Indo-Pacífico e em todo o mundo, disse Yoon. 

“É paradoxal que um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, confiado como guardião final da paz mundial, trave uma guerra invadindo outra nação soberana e receba armas e munições de um regime que viola flagrantemente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse. 

Coreia do Sul e Estados Unidos expressaram preocupação com o fato de a Rússia estar potencialmente tentando adquirir munições da Coreia do Norte para complementar a queda de seus arsenais como resultado da guerra na Ucrânia, enquanto Pyongyang procura ajuda tecnológica para os seus programas nuclear e de mísseis.

“Se (a Coreia do Norte) adquirir a informação e a tecnologia necessárias para melhorar as suas capacidades em matéria de armas de destruição em massa em troca de apoiar a Rússia com armas convencionais, o acordo será uma provocação direta, ameaçando a paz e a segurança não só da Ucrânia, mas também da República da Coreia”, disse Yoon.

“A República da Coreia, juntamente com os seus aliados e parceiros, não ficarão de braços cruzados”.

(Reportagem de Hyonhee Shin e David Brunnstrom)

 

DICAS DO SERASA PARA MELHORAR A EXPERIÊNCIA DOS CONSUMIDORES E EVITAR FRAUDES

 

Serasa Experian

Material também apresenta dicas para as empresas que precisam mitigar os riscos de fraude para proteger a si e seus clientes

Períodos comemorativos no comércio são sempre uma boa oportunidade para as pessoas aproveitarem condições e descontos exclusivos – o Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro, é uma dessas datas especiais. Mas, com um grande volume de transações financeiras acontecendo, os brasileiros estão suscetíveis a golpes financeiros e fraudes de identidade. Segundo o Fraudômetro, primeiro contador de tentativas de fraudes em tempo real do país, até agora já foram mais de 6 milhões de tentativas estimadas de fraudes de identidade no Brasil em 2023.

A Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, separou 10 dicas para que essas situações sejam contidas em todas as épocas do ano e melhorar a experiência dos consumidores. Confira:

Desconfie de links de origem desconhecida, mesmo quando enviados por conhecidos: aplicativos mensageiros e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos, como os que pedem atualização cadastral em lojas, ofertas tentadoras ou promoções. Antes de clicar, certifique-se da veracidade do conteúdo.

Pesquise a idoneidade da empresa: confira os dados comerciais da empresa ao acessar o site, aplicativo de vendas ou marketplaces. Os canais virtuais devem fornecer dados como razão social, endereço, telefone e CNPJ, de preferência em sua página de entrada. Desconfie de sites e aplicativos que não seguem essa regra. Também fique atento a três elementos no endereço eletrônico: se tem o https na URL, o cadeado na barra de navegação e a inscrição ‘site seguro’. Se não encontrar, desconfie;

Cuidado com dados pessoais: não forneça suas informações por meio de e-mail, aplicativos de mensagens ou redes sociais, muito menos senhas bancárias, que são de uso privado e exclusivo;

Compra on-line? Prefira o cartão virtual: depois que estiver com seu cartão de crédito em mãos e for realizar uma compra on-line, prefira sempre que possível usar o cartão de crédito virtual, disponível no aplicativo das instituições bancárias, que gera dados diferentes para cada transação;

Tenha o hábito de consultar seu extrato e fatura do cartão de crédito: a demora em consultar o histórico permite que criminosos façam várias transações num curto intervalo de tempo. De preferência, acione o sistema do banco que emite notificações no celular sempre que a conta é movimentada;

Fique atento na hora de fazer um PIX ou pagar boletos: os golpes de boleto falso e os que utilizam o PIX na transação estão cada vez mais comuns e é preciso garantir que a operação é verídica;

Informações sobre garantias e devoluções: a política de devolução e garantia do site de e-commerce informa os prazos e condições para devolver ou trocar um produto, bem como as garantias oferecidas pela empresa. É importante ler essas informações para evitar problemas caso seja necessário devolver um produto ou acionar uma garantia;

Use dispositivos seguros: utilize Wi-Fi, computador ou smartphone seguros. Nunca faça compras virtuais por meio de computadores de outras pessoas ou usando redes públicas de Wi-Fi. Isso só aumenta a chance de ação de pessoas mal-intencionadas. Usar dispositivos e redes seguras para conectar ao Wi-Fi é importante para garantir a proteção de dados pessoais, prevenir ataques cibernéticos, proteger outros dispositivos conectados e evitar o uso de conexões não seguras;

Fuja de promoções mirabolantes: se determinado produto está com o preço tão tentador que você quase não consegue deixar de comprar, pare, respire fundo e avalie. Preços muito reduzidos podem ser sinal de tentativa de fraude. Promoções com descontos extremamente altos em relação aos preços de mercado podem ser um sinal de que algo está errado. Golpistas frequentemente usam preços muito baixos para atrair clientes, mas os produtos ou serviços anunciados podem ser falsos, defeituosos ou até inexistentes;

Guarde os comprovantes das compras: imprima ou salve no computador as telas que indicam que a compra foi realizada, anote códigos de confirmação e guarde e-mails que chegam com dados da transação. Eles podem ser úteis no futuro. Guardar comprovantes de compras online é importante para verificar as informações do pedido, rastrear a compra, acionar garantias e devoluções, controlar as finanças e comprovar despesas em alguns casos.

As empresas também têm um papel fundamental no combate às fraudes. Veja abaixo seis dicas bônus para as companhias protegerem elas mesmas e seus clientes.

Contar com uma plataforma de pagamento on-line: a empresa que deseja atuar de forma on-line, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso que ela adote uma operação que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

Analisar as compras: invista em camadas preditivas de crédito e fraude, principalmente as que realizam a análise comportamental dos seus clientes e usuários. Assim, sua empresa pode avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo;

Realizar um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra também é uma dica para resguardar o seu negócio contra fraudes, avaliar os riscos de uma operação e assegurar quem é quem;

Garantir que seu cliente ou usuário é quem realmente diz ser: ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores pode ser considerado uma estratégia para reduzir os riscos na hora de realizar uma venda;

Investir em soluções antifraude em camadas: não existe uma bala de prata que funcione para todos os casos. Por isso, é importante munir o seu negócio com tecnologias de ponta que, combinadas, ajudem a blindar todas as etapas da jornada do seu cliente.

Serasa Experian

A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas, nas quais são embarcadas as informações do maior bureau de crédito do país, que também inclui os dados do Cadastro Positivo. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia e protege 100 milhões de transações contra fraude por mês, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

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Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

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Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

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A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

ZELENSKY VAI ENCONTRAR COM LULA

História por CdB – Correio do Brasil

Ao contrário do que exige o presidente ucraniano, e seus aliados, como Estados Unidos e União Europeia, o Brasil não apoia sanções contra a Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia, e nem o isolamento do presidente russo Vladimir Putin, condenado pelo Tribunal Penal Internacional.

Por Redação, com agências internacionais – da ONU, NY-EUA

O discurso antológico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na 78ª Assembleia Geral da ONU, foi interrompido cinco vezes por palmas. Em momento algum, porém, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky aplaudiu o presidente brasileiro. Um vídeo nas redes sociais mostra as reações de Zelensky durante as palmas a Lula, ficando imóvel nelas todas.

Zelensky esteve presente à Assembleia da ONU, e criticou a Rússia© Fornecido por Correio do Brasil

Ao contrário do que exige o presidente ucraniano, e seus aliados, como Estados Unidos e União Europeia, o Brasil não apoia sanções contra a Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia, e nem o isolamento do presidente russo Vladimir Putin, condenado pelo Tribunal Penal Internacional.

Em seu pronunciamento, Lula afirmou que a guerra na Ucrânia, deflagrada pela Rússia, “escancara a nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU)”. O homólogo ucraniano, Volodmir Zelensky, embora não tenha aplaudido, manteve-se na plateia. Os dois líderes têm um encontro programado para esta quarta-feira.

Conflitos

— A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Tenho reiterado que é preciso trabalhar para criar espaço para negociações”, afirmou Lula.

Ainda segundo o líder brasileiro, “investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento. No ano passado, os gastos militares somaram mais de US$ 2 trilhões. As despesas com armas nucleares chegaram a US$ 83 bilhões, valor 20 vezes superior ao orçamento regular da ONU”.

Lula também falou de outros conflitos globais.

— É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças. Bem o demonstra a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino. A este caso se somam a persistência da crise humanitária no Haiti, o conflito no Iêmen, as ameaças à unidade nacional da Líbia e as rupturas institucionais em Burkina Faso, Gabão, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Sudão. Na Guatemala, há o risco de um golpe, que impediria a posse do vencedor de eleições democráticas — acrescentou.

Encontro

Após a Assembleia-Geral da ONU, Lula manterá uma série de reuniões bilaterais. São elas: com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres; o presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen; o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store; e o presidente do Estado da Palestina e da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

No dia seguinte, o presidente brasileiro estará com Zelensky. A guerra, provocada pela Rússia e que já completou mais de um ano, será tema central da conversa. Caso a reunião de fato ocorra, será o primeiro encontro entre os dois. Os presidentes brasileiro e ucraniano conversaram por telefone em março deste ano.

No mesmo dia, à tarde, Lula terá com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e com o presidente do Paraguai, Santiago Peña. Em seguida, o presidente voltará ao Brasil e terá um compromisso médico. Ele tem reclamado de fortes dores no quadril.

 

INVASORES AMEAÇAM GRUPOS DE INDÍGENAS ISOLADOS EM MATO GROSSO

História por Rubens Valente •

O “abraço da morte” que ameaça grupo de indígenas isolados em Mato Grosso© Fornecido por Agência Pública

Em uma área de floresta no norte de Mato Grosso, neste momento um grupo de indígenas isolados vive um dos capítulos mais ameaçadores de sua existência. Declarada como de posse permanente dos indígenas em 2016 no governo de Dilma Rousseff, a Terra Indígena (TI) Kawahiva do Rio Pardo hoje está cercada, a leste e a oeste, por focos “gigantescos” de desmatamento e constantes invasões de grileiros e madeireiros em duas reservas extrativistas vizinhas que deveriam estar protegidas pelos governos de Mato Grosso e do Amazonas.

Na última quinta-feira (14), a maior organização indígena do país, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin um ofício de 17 páginas que denuncia um futuro a curto prazo aterrador para o grupo que vive em isolamento voluntário. “A TI Kawahiva do Rio Pardo vem sofrendo pressão tanto ao lado oeste, quanto ao lado leste, no que pode ser considerado como um verdadeiro ‘abraço da morte’, também expresso no conceito de Cercamento”, diz o documento assinado por Maurício Terena, coordenador jurídico da Apib.

Fachin é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 991, ajuizada em junho de 2022 pela Apib em virtude das “ações e omissões” promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) que colocaram em risco os povos indígenas isolados e de recente contato no país.

Na quarta-feira (13), a Defensoria Pública da União (DPU) já havia emitido uma recomendação ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), declarado apoiador de Bolsonaro, à secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, e ao secretário de Segurança Pública, o coronel PM César Augusto de Camargo Roveri, para que promovessem “imediatamente a desintrusão e cessação de desmatamento, extração ilegal de madeira e da reserva extrativista Guariba-Roosevelt”. A unidade de conservação de 164 mil hectares foi criada em 1996 nos municípios de Colniza e Aripuanã (MT). Desde 2019, a DPU acompanha a ameaça aos isolados e cobra uma ação efetiva das autoridades do governo estadual.

Em março passado, um destacado indigenista da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Jair Candor, que atua na frente de proteção aos isolados Kawahiva, informou, em ofício à Funai, que equipes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) “atuavam na região”, mas a atividade “tem sido cada vez menor e não tem sido suficiente para reprimir e impedir o avanço dessas invasões e desmates gigantescos”.

“Na maioria das vezes essas ações [de fiscalização] implicavam na apreensão de motosserras e outros bens utilizados em crimes ambientais, mas nem sempre com a consequente apreensão e/ou inutilização de maquinários e construções ilegais que servem de base para esses infratores. Sendo assim, mesmo com a aplicação de multas e apreensão de motosserras, esses ‘grileiros’ sentem-se encorajados a permanecerem no local, como se possuíssem o direito de ocupar essas construções”, explicou Candor. Foi uma expedição liderada por Candor em 1999 que confirmou a existência dos isolados.

No ano passado, uma operação da Sema flagrou um grupo de invasores abrindo, com retroescavadeira, uma estrada ilegal dentro da unidade de conservação. 

E não apenas os indígenas isolados estão em risco, também as próprias comunidades agroextrativistas que vivem na Reserva Extrativista (Resex) Guariba-Roosevelt estão ameaçadas pelas constantes invasões, conforme pontuou outro ofício da DPU, de abril passado, subscrito pelo defensor público federal regional de direitos humanos Renan Vinicius Sotto Mayor. Em maio de 2022, um grupo de grileiros incendiou um barracão de seringueiros no mesmo dia em que deveria ocorrer uma audiência pública organizada pelo Ministério Público de MT para discutir as invasões.

No último dia 1º de maio, a organização não governamental Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), que teve como um dos fundadores o indigenista Bruno Pereira, assassinado no Vale do Javari em junho de 2022, informou à 6ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF) que a situação verificada na região norte de Mato Grosso é “uma das consequências da política anti-ambiental e anti-indígena levada a cabo” desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Da posse de Bolsonaro até 2022, “houve um aumento substancial do desmate nas duas Resex”, diz o relatório do OPI, que denunciou também “um verdadeiro ‘abraço da morte’” contra os isolados. Durante o governo Bolsonaro, foram desmatados 55 quilômetros quadrados apenas na Resex Guariba-Roosevelt, “um incremento de mais de 180% em relação ao período 2015-2018”, diz o relatório do OPI. Na Resex Guariba, foram desmatados 11 quilômetros quadrados, um “aumento de 10.000%”.

“O território indígena está cercado por invasores que inicialmente instalaram-se na Resex Guariba-Roosevelt [Mato Grosso] e avançaram também sobre a Resex do Guariba [Amazonas]. Grileiros e madeireiros assolam também a área do município de Colniza (MT) situada na porção sudeste do entorno da terra indígena, se aproximando perigosamente de seus limites”, relatou o OPI no ofício assinado pelo seu coordenador-executivo, Fabio Nogueira Ribeiro.

Em 2016, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso havia tentado excluir 107 mil hectares da Resex Guariba-Roosevelt, mas a Justiça estadual depois tornou nulo o decreto legislativo. A tentativa de redução foi “um sinal claro aos grileiros, que invadem terras públicas e protegidas sempre na expectativa de iniciativas do poder público para regularização fundiária de invasões ilegais”, disse o OPI.

O OPI informou ainda que, “além da ausência de fiscalização dos governos estaduais e do estímulo parlamentar às invasões”, uma estrada ilegal foi aberta por grileiros e madeireiros e “tem servido de rota para os invasores que ameaçam a existência dos isolados da TI Kawahiva”.

“A estrada teria sido autorizada oficialmente pelas prefeituras de Colniza (MT) e de Nova Aripuanã (AM), garantindo acesso mais fácil de criminosos tanto à Resex Guariba-Roosevelt quanto à Resex Guariba. A via passa a menos de 3 km da terra indígena e contribui significativamente para as atividades ilegais na região. As leis municipais que possivelmente autorizaram a abertura da estrada não encontram abrigo no ordenamento jurídico, uma vez que versam sobre unidades de conservação estaduais.”

Na ADPF ajuizada pela Apib em defesa dos povos isolados, o ministro Edson Fachin determinou à União, em novembro passado, que adotasse “todas as medidas necessárias para garantir a proteção integral dos territórios com presença de povos indígenas isolados e de recente contato”. Sobre a terra Kawahiva, Fachin ordenou a apresentação de um “cronograma para conclusão da demarcação da terra indígena”.

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão quase no final do governo Bolsonaro. O então advogado-geral, Bruno Bianco Leal, alegou que a decisão de Fachin deveria ser revogada e que as determinações do ministro “ingressam no núcleo essencial da ‘reserva de Administração’, promovendo uma verdadeira troca dos sujeitos responsáveis pela execução das políticas públicas”. Fachin rejeitou o recurso.

Embora declarada em 2016 pelo Ministério da Justiça, a Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, com 411 mil hectares, permaneceu sem homologação pela Presidência da República ao longo dos governos Michel Temer (2016-2018) e Bolsonaro. De acordo com levantamento feito pelo indigenista Leonardo Lênin em 2016, os isolados que habitam o território são provavelmente sobreviventes de um povo falante da língua hawahiva, da família linguística tupi-guarani, como outros povos “tais como Amondawa, Parintintin, Tenharim, Karipuna, Juma”.

“No entanto, ao contrário desses outros povos, os Kawahiva do Rio Pardo são caçadores e coletores. Especula-se que deixaram de exercer a agricultura em função das estratégias de constante fuga que adotaram por conta do histórico de ataques sofridos em seu território.”

A presença dos isolados na região era conhecida desde os anos 1980, mas foi confirmada em 1999, após uma expedição realizada pela Frente de Proteção Etnoambiental Madeirinha-Juruena, da Funai. Em maio daquele ano, dois madeireiros foram surpreendidos por um grupo de indígenas isolados que jogaram contra o acampamento galhos e ouriços de castanha. Assustados, os madeireiros fugiram e relataram o evento na cidade de Colniza. A história chegou ao conhecimento do antropólogo João Dal Poz. Ele notificou o Ministério Público e a Funai, que por fim confirmou oficialmente o registro do grupo.

Os isolados do rio Pardo, ao que tudo indica, continuam empreendendo suas fugas e deslocamentos pela mata. Mas galhos e castanhas já não assustam os invasores e suas máquinas de destruição.

 

MEDIDAS PROVISÓRIAS EM EXCESSO FICAM CADUCAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

Em abril, depois de meses de disputa no Legislativo, o governo anunciou ter chegado a um acordo com a cúpula do Congresso para retomar o rito ordinário de tramitação das medidas provisórias (MPs), alterado em razão da pandemia de covid-19. Pela proposta, o Executivo se comprometeu a ser mais contido no envio desse tipo de instrumento, enquanto a Câmara concordou com o retorno das comissões especiais, colegiados formados por deputados e senadores responsáveis por emitir um parecer sobre os textos antes de submetê-los ao plenário.

A princípio, o fim desse imbróglio foi interpretado como uma vitória do Senado e uma derrota da Câmara. Semanas antes, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), havia assinado um ato da Mesa Diretora determinando o retorno do rito ordinário das medidas provisórias. O ato, no entanto, não foi referendado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que preferia manter a tramitação expressa das MPs diretamente em plenário, suprimindo as comissões especiais.

À luz dos fatos, não se tratava de uma disputa entre a Câmara e o Senado ou entre suas lideranças, mas da prevalência da Constituição, que definiu, em seu artigo 62, um conjunto de regras sobre as medidas provisórias. Fruto de uma emenda constitucional aprovada em 2001, tal artigo não deixou qualquer dúvida sobre a necessidade de instalação das comissões especiais para apreciá-las. Por essa razão, esse pacto foi elogiado por este jornal.

O que tem ocorrido desde então, no entanto, evidencia o real valor de face do acordo envolvendo o Executivo e o Legislativo. De janeiro a setembro, o governo contabiliza 6 MPs convertidas em lei e 14 MPs com vigência encerrada – ou seja, propostas que perderam validade sem que tenham sido aprovadas. Outras 13 MPs estão em tramitação, mas já se sabe que uma boa parte delas também deve caducar.

Parte desse resultado pode ser atribuída às falhas de articulação política do governo no Congresso. Na maioria dos casos, porém, é mera consequência de uma decisão de Lira. A despeito do acordo, o deputado orientou as lideranças partidárias da Câmara a não indicar membros para as comissões especiais, o que atravanca o avanço das MPs. Para não afrontar o sr. Lira e conter o tamanho da derrota na Câmara, o governo tem replicado o conteúdo de algumas dessas MPs em projetos de lei que tramitam em regime de urgência.

O prazo para apreciação dos projetos de lei em regime de urgência é muito semelhante ao das medidas provisórias. A diferença, no entanto, é sutil. Projetos de lei sempre começam a tramitar pela Câmara e só depois chegam ao Senado; em regime de urgência, a apreciação das comissões é dispensada e substituída pela votação em plenário. Na prática, essa tem sido uma forma disfarçada de manter o rito pandêmico de tramitação de MPs ad aeternum, exatamente como Lira desejava.

A manobra expõe o desrespeito com que a Constituição tem sido reiteradamente tratada. Se o texto constitucional fosse seguido à risca, não seria necessário firmar qualquer acordo sobre as medidas provisórias. Ao Planalto, bastaria atender aos requisitos de relevância e urgência para editá-las, o que daria mais respaldo a um instrumento que deveria ser excepcional, uma vez que tem força de lei na data em que é publicado.

À Câmara e ao Senado, bastaria indicar deputados e senadores para debater as propostas no colegiado com profundidade e rigor. As comissões mistas, afinal, são uma forma de equilibrar os poderes e conter o imenso poder que a edição de medidas provisórias conferiu ao Executivo.

Se a Câmara considera haver distorções representativas na composição das comissões ou aperfeiçoamentos a serem feitos no rito de tramitação das medidas provisórias, a solução é apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterá-lo. Basta angariar o apoio de um terço dos deputados e, depois, reunir maioria qualificada para aprová-la na Câmara e no Senado. O que é absolutamente indesejável é a continuidade desta disputa fratricida por protagonismo político na qual a sociedade é a verdadeira derrotada.

 

USIMINAS TEM VALORES BLOQUEADOS PELA JUSTIÇA POR POLUIÇÃO EM IPATINGA-MG

História por Redação Itatiaia 

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Usiminas, e determinou o bloqueio de mais de R$ 346 milhões da empresa pela poluição causada pela empresa em Ipatinga, no Vale do Aço.

De acordo com a decisão, os MPMG colheu provas que evidenciam as ‘condutas agressivas ao meio ambiente, seja através das emissões atmosféricas geradas nas diversas áreas da empresa, da emissão de partículas sedimentáveis em desacordo com o padrão estabelecido pela legislação ambiental, conhecida como ‘pó preto”.

A liminar ainda alega que a falta de ações preventivas da empresa mostra que a busca pelo lucro é maior que o interesse coletivo. Segundo o MP, a população do município sofre há décadas com partículas sedimentares, conhecidas como pó preto, que caem nas residências próximas às indústrias, trazendo problemas aos moradores.

“Sujeitar os habitantes de uma cidade a um meio ambiente desequilibrado, hostil a sua saúde, sem qualquer perspectiva de melhora da situação pelo agente poluidor, que objetiva lucro expressivo em sua atividade produtiva, revela o descaso da demandada pela questão ambiental e coletividade”, afirma a decisão.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com Usiminas e aguarda posicionamento.

‘Pó preto’

Um estudo feito com moradores no ano de 2022 apontou que 93% dos entrevistados relataram algum nível de incômodo com a substância. Pessoas que moram perto da Usiminas relatam que o pó preto provoca “a violação de valores, a diminuição da qualidade de vida e o sofrimento da coletividade, traduzido nos sentimentos de constrangimento, frustração, desgosto, desesperança e impotência”.

Ainda de acordo com o Ministério Público, a precipitação dos sedimentos vai contra os padrões especificados, descumprindo os limites da produção estabelecidos pela lei em vigor. A análise foi realizada pela Gerência de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões (Gesar) da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e reforçada por relatórios de automonitoramento da própria Usiminas.

Redução dos sedimentos

Em 2019, o Ministério Público e a Usiminas firmaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que visa implantar medidas para reduzir o acúmulo de material sedimentável, ações estas que devem ser cumpridas até 2028 sob acompanhamento do MPMG.

Mesmo com o prazo estabelecido, a ação movida pelo órgão afirma que “não se pode ignorar o fato de que há décadas de passivos ambientais e humanos que precisam ser solucionados. Afinal, a responsabilidade ambiental pela poluição não se restringe à mitigação da conduta aos padrões legais, abrangendo também a reparação dos danos ambientais e dos danos morais coletivos”.

Com isso, a ação visa garantir o ressarcimento dos danos causados pela poluição, além do pedido de que a empresa seja condenada a indenizar por danos morais coletivos o mesmo valor, com as devidas correções.

 

TANQUES COM MUNIÇÕES COM URÂNIO SERÃO ENTREGUES À UCRÂNIA

 

História por admin3 • IstoÉ

A contraofensiva da Ucrânia diante das tropas russas “continua fazendo progresso constante” e em breve receberá um reforço com a entrega de tanques Abrams, afirmou nesta terça-feira (19) o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na abertura de uma reunião de aliados de Kiev em uma base militar na Alemanha.

Os representantes de dezenas de países que apoiam a Ucrânia estão reunidos na base americana de Ramstein, no sul da Alemanha, para debater a entrega de mais ajuda contra a invasão russa, na véspera do discurso do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, na Assembleia Geral da ONU em Nova York.

O governo dos Estados Unidos prometeu entregar às Forças Armadas ucranianas 31 tanques no início do ano, como parte dos mais de 43 bilhões de dólares em ajuda militar comprometidos por Washington desde que a Rússia invadiu o país em fevereiro de 2022.

“Tenho a satisfação de anunciar que os tanques M1 Abrams prometidos pelo governo dos Estados Unidos entrarão em breve na Ucrânia”, declarou o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, no início da reunião.

Uma fonte do comando militar americano afirmou que os primeiros tanques serão enviados nos próximos dias e que o processo será concluído em algumas semanas.

Os tanques estarão equipados com munições de 120 mm de urânio empobrecido. Estas munições têm a capacidade de perfurar blindagens, mas o uso é considerado polêmico devido à associação a riscos de câncer e malformações congênitas em áreas onde foram utilizadas em conflitos anteriores, sem evidências definitivas.

A decisão de fornecer tanques Abrams à Ucrânia foi uma mudança na posição dos Estados Unidos – os comandantes militares do país alegavam que estes tanques de combate não eram adequados para as tropas de Kiev devido à complexidade de operação, que exige treinamento.

– Avanço constante da contraofensiva –

As forças ucranianas, equipadas com a ajuda militar das potências ocidentais, iniciaram em junho uma contraofensiva difícil contra as linhas fortificadas russas. Nas últimas semanas, Kiev intensificou a pressão.

Mas o avanço foi limitado, o que provocou um debate sobre a estratégia militar em curso. Estados Unidos e Otan alertaram que esperam um conflito longo.

O chefe do Pentágono afirmou que a contraofensiva “continua fazendo progresso constante”.

“As corajosas tropas ucranianas estão rompendo linhas muito fortificadas do exército de agressão da Rússia”, disse Austin.

Lloyd Austin, um general da reserva, se encontrou na reunião com o novo ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, que assumiu o cargo no início do mês. Seu antecessor, Oleksii Reznikov, um dos rostos mais conhecidos da resistência ucraniana, foi obrigado a abandonar o cargo após vários escândalos de corrupção.

– Alemanha sob pressão –

A União Europeia e os países da Otan já comprometeram quase 95 bilhões de euros (100 bilhões de dólares) em ajuda militar, segundo os dados do Instituto Kiel, que registra as armas prometidas e entregues à Ucrânia desde o início da invasão.

As autoridades ucranianas insistem que precisam urgentemente de mais ajuda. Após um debate intenso, vários países concordaram em entregar a Kiev caças F-16 americanos, apesar da operação das aeronaves exigir um treinamento e da demora de vários meses para o início do uso das primeiras unidades.

A Ucrânia também pressiona a Alemanha a fornecer mísseis de cruzeiro de longo alcance Taurus.

A questão não está solucionada, disse o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, que citou questões “políticas, jurídicas, militares e técnicas” que precisam ser resolvidas.

Entre as questões que precisam ser resolvidas está a dúvida sobre se o armamento pode ser utilizado sem o apoio de soldados do exército alemão e os temores do governo de Berlim de que estes mísseis possam atingir o território russo, o que provocaria um agravamento do conflito.

“O que a Ucrânia mais precisa é de munições”, disse o ministro alemão, que antes da reunião anunciou um novo pacote de ajuda de 400 milhões de euros.

UBER AMEAÇADO NO BRASIL POR REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA

Paulo Roberto Vigna – Advogado

Recentemente, a 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, em decisão bastante polêmica e comentada, condenou a Uber a pagar uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 1.000.000,00 (um bilhão de reais) e a realizar a contratação de todos os motoristas vinculados a sua plataforma pelo regime celetista. A referida decisão foi proferida no âmbito de Ação Civil Pública proposta da Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, onde o parquet se baseou em denúncia da Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativos (AMAA), na qual é alegada a existência de vínculo empregatício entre os motoristas e o aplicativo.

De início, é importante termos em mente que a decisão contraria os entendimentos já consolidados de nossos tribunais superiores, os quais entendem pela inexistência de relação hierárquica e de subordinação com os motoristas, uma vez que os serviços são prestados de forma eventual e sem a estipulação de horários pré-definidos. Uma breve pesquisa nos mostra que tais argumentos são adotados pela 4ª Turma do TST, pelo Superior Tribunal de Justiça, bem como pelo Supremo Tribunal Federal, que vêm entendendo pela permissão do texto constitucional para a existência de formas alternativas à relação formal de emprego.

A compreensão das questões envolvendo os aplicativos de transporte, todavia, não se cinge a comparação entre entendimentos das Cortes Superiores, havendo muitas questões transversais a serem consideradas concretamente.

É forçoso reconhecer que o enquadramento jurídico das relações entabuladas entre a Uber os motoristas, não se adequa perfeitamente aos paradigmas jurídico-contratuais clássicos das relações de emprego. Como pré-requisito básico desta análise é preciso entender o contexto geral da economia do compartilhamento, termo ainda em construção e envolto também em controvérsias.

De uma maneira geral, a expressão economia compartilhada (sharing economy ou colaborative economy) se relaciona com o gerenciamento das plataformas tais como ifood, airbnb, e olx, e a prestação de serviços sob demanda (on demand), na forma de negociação de pessoa para pessoas (peer-to-peer ou p2p).

O jusfilósofo da Universidade de Direito de Harvard, Yuchai Benkler, estudioso da Internet e do surgimento da economia da sociedade em rede, em sua obra “The wealth of networks: how social productions transforms markets and freedom”, defende que a economia do compartilhamento está ligada a cooperação entre as pessoas. E esta forma associativa se desenvolve em determinados segmentos da sociedade em rede, possibilitando a sustentação de um novo modo de produção onde não existem salários, jornada de trabalho, ou gerenciamento hierárquico.

Um elemento central da economia do compartilhamento pode ser apontado no conceito de consumo colaborativo, onde o que importa é como as pessoas consomem, e não como elas produzem, partindo do princípio de que a capacidade ociosa de bens pode ser dividida sem que as pessoas abram mão de suas liberdades ou de seu estilo de vida. Como decorrência da transferência dos paradigmas econômicos da produção para o consumo, podemos apontar uma economia mais descentralizada, a desregulamentação dos mercados, e a grande valorização das oportunidades e do empreendedorismo.

Portanto, pretender enquadrar os participantes dos empreendimentos nascidos no mundo da economia do compartilhamento aos paradigmas da relação de emprego definida pela CLT em 1943, é ignorar completamente o papel da inovação tecnológica no ordenamento jurídico. 

Não é o caso de ignorar os eventuais abusos aos direitos e garantias fundamentais de motoristas e demais colaboradores das plataformas de serviços, pelo contrário. Uma regulamentação que não inviabilize os benefícios dos avanços tecnológicos, mas que proteja os indivíduos em situação de vulnerabilidade é muito benvinda.

Há muito em jogo no processo em trâmite na 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, e não somente em relação a Uber, seus motoristas e comunidade de usuários. É importante nos recordarmos de que o mesmo sistema de prestação de serviços abrange dezenas de outras plataformas, tais como Ifood, 99, Loggi e Lalamove, para citar somente algumas. Provavelmente o engessamento das relações entre as partes levaria a interrupção de muitos desses serviços.

As controvérsias e debates ainda tomarão muito tempo, mas é essencial que elas não sejam obstáculos instransponíveis a inovação. Thuomas Friedman, em sua já clássica obra “o mundo é plano”, nos afirmou que “geral, os pessimistas estão certos e os otimistas errados, mas todas as grandes mudanças do mundo foram levadas a cabo por otimistas”. Assim, como advogados, não podemos perder o otimismo em relação às inovações tecnológicas, nem tampouco perder de vista os valores do Estado Democrático de Direito.

Sobre o autor:

Paulo Roberto Vigna – Advogado, sócio do escritório Vigna Advogados Associados e da VignaTax Consultoria Fiscal e Tributária, Mestre em Relações Sociais do Direito, com MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, pós-graduado em Direito Empresarial e em Direito Tributário pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especializado em Gestão de Tributos pelo Instituto Trevisan (São Paulo).

Inscrito na seccional na ordem dos advogados do Brasil em Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Distrito Federal, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e em Lisboa- Portugal.

Professor do curso de MBA em Gestão Estratégica Empresarial em São Paulo. É autor dos livros “Recuperação Judicial” e “Manual de Gestão de Contratos” e produz artigos sobre direito tributário, empresarial e tecnologia aplicada a ciência jurídica.

 

PUTIN E XI CUMPREM AGENDA PRÓPRIA DIFERENTE DA ONU

 

História por IGOR GIELOW • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Enquanto líderes mundiais se acotovelam por destaque em seus discursos na Assembleia Geral da ONU, que começou nesta terça (19), os protagonistas do bloco adversário dos Estados Unidos na Guerra Fria 2.0 fazem outros planos.

O Kremlin confirmou que o presidente Vladimir Putin irá fazer sua primeira viagem ao exterior após ter a prisão decretada pelo Tribunal Penal Internacional, em março. O destino será a China de Xi Jinping, seu principal aliado no embate geopolítico com Washington e seus parceiros.

A ausência da dupla em Nova York não é inédita: Putin esteve virtualmente no plenário da ONU em 2020, durante a pandemia de Covid-19, e Xi participou presencialmente em 2021. Não deixa de ser uma ironia, dado que ambos os líderes incluem a palavra multilateralismo em praticamente todo o discurso acerca de política externa. Xi, em particular, já havia faltado ao encontro do G20 na rival Índia, e ele não tem uma ordem de detenção emitida.

Mas agora a retórica dá lugar à ação. Enquanto os voos chegavam com chefes de Estado e de governo aos EUA, a Rússia completava uma recepção pomposa ao chanceler chinês, Wang Yi. Em seus encontros em Moscou, discutiu a Guerra da Ucrânia e a tensão na península coreana —isso poucos dias depois de Putin encontrar-se com o ditador do Norte, Kim Jong-un, que é aliado de Pequim.

Adensando o cenário, o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, anunciou que irá fazer uma visita para discutir cooperação militar com o aliado Irã. O país do aiatolás, que vive às turras com os EUA, parece viver um momento de inflexão com a soltura de prisioneiros americanos, mas é muito próximo de Moscou.

São drones iranianos Shahed-136 que ganham uma pintura nova e o eufemístico nome Gerânio-2 que os russos enviam quase que toda noite para atacar alvos na Ucrânia. Nesta terça, houve explosões na cidade de Lviv, no oeste do país, ainda que Kiev afirme ter derrubado 27 dos 30 aparelhos suicidas.

Até aqui, os iranianos são os únicos fornecedores oficiais de armamentos para o esforço de guerra russo, o que pode mudar caso Kim de fato envie munições de calibre 152 mm para os obuseiros de Moscou. Não se sabe ao certo se os norte-coreanos têm capacidade de fazer alguma diferença, mas o fato é que a aliança entre os países deixou o campo da timidez histórica e foi exposta como peça da Guerra Fria 2.0.

A aproximação segue incomodando os aliados dos EUA no Indo-Pacífico. Nesta terça, os governos do Japão e da Coreia do Sul pediram para que Moscou cessasse qualquer contato militar com Kim, cujo regime tem treinado ataques nucleares táticos contra Seul quase toda semana.

O governo sul-coreano foi especialmente incisivo, prometendo medidas contra ações que ameaçassem sua segurança. É um recado para os planejados exercícios militares entre Moscou e Pyongyang, que poderão ter a participação da China, que ignora o fato de que as manobras entre Seul, Washington e Tóquio são percebidas da mesma forma pelo outro lado.

Por fim, a chancelaria chinesa anunciou que outro pária no Ocidente, o ditador sírio, Bashar al-Assad, visitará Pequim nesta semana. Ele conseguiu manter-se no poder em meio à guerra civil que se arrasta desde 2011 devido à intervenção militar de Putin a seu lado no conflito, em 2015.

O atual embate global ganhou corpo com a ascensão chinesa nos anos 2000, culminando com a chegada de Xi ao poder em 2013. O líder passou a converter o peso econômico de Pequim em poderio militar e político com diversas iniciativas, e foi levado a sério pelos EUA como rival: em 2017, Donald Trump lançou sua ofensiva contra os chineses em todos os campos possíveis, algo que só foi acirrado por Joe Biden.

Sobrará, na ONU, duas naturezas de palco. O americano e seus aliados poderão reforçar sua retórica contra a agressividade da Rússia e, por extensão, da China e outros parceiros. E o ucraniano Volodimir Zelenski fará a denúncia da invasão de seu país ao vivo. Será curioso ver como a mídia russa irá reportar isso, dado que o Kremlin baixou uma ordem para que o presidente não seja chamado pelo cargo mais.

O terceiro campo em jogo, dos emergentes, terá em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sua figura de maior relevo, com a ausência do líder mais importante do grupo, o indiano Narendra Modi. Caberá ao petista fazer a crítica à falta de representatividade do Conselho de Segurança da ONU, único órgão com algum poder na entidade.

Sua posição, contudo, será contestada pelo que o Ocidente liderado pelos EUA chama de alinhamento à Rússia na guerra, dado que o Brasil condena a invasão, mas não participa do regime de sanções contra Moscou, além de ter adotado desde o governo Jair Bolsonaro (PL) uma posição de neutralidade —de resto menos neutra do que a da Índia, que pode fazer isso por ser o país mais cortejado pelos EUA e pela Europa hoje.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...