segunda-feira, 30 de abril de 2018

CHINA E EUA VÃO SE REUNIR SOBRE O COMÉRCIO ENTRE ELES


China deve oferecer algumas concessões a delegação comercial dos EUA

Estadão Conteúdo









A China quer surpreender uma delegação comercial dos Estados Unidos nesta semana, organizando uma reunião com o presidente Xi Jinping e se comprometendo a reduzir tarifas e relaxar regulamentações. É provável que isso seja insuficiente para impressionar os visitantes norte-americanos e evitar uma guerra comercial iminente.

A reunião, que começa na quinta-feira, deve ser de alto risco. Os EUA, irritados com a suposta pressão da China para que empresas norte-americanas transfiram tecnologia para parceiros chineses, ameaçam impor tarifas contra US$ 150 bilhões em produtos chineses e proibir compras chinesas de tecnologia dos EUA.

A missão comercial dá a ambos os lados a chance de aliviar essas tensões, mas a probabilidade de uma resolução rápida é mínima.

A equipe dos EUA planeja adotar uma postura mais dura, dizem funcionários do governo, que não acreditam que as promessas chinesas serão muito relevantes. Os EUA não enviaram a Pequim um grupo para negociações preliminares, como de costume. Em vez disso, quando os dois lados se encontrarem, os EUA podem simplesmente repetir as ameaças de tarifas e as queixas do presidente Donald Trump e esperar para ver o que os chineses oferecem. É uma estratégia arriscada, que pode ajudar a produzir mudanças profundas na economia da China se for bem sucedida, mas aprofundar as hostilidades se não tiver o efeito desejado.

"Se a viagem não for bem coordenada e a China não tiver noção dos limites dos EUA, as discussões serão improdutivas", disse Michael Hirson, ex-representante do Tesouro dos EUA em Pequim, hoje analista do Eurasia Group. Segundo ele, é provável que os EUA imponham tarifas sobre dezenas de bilhões de dólares de produtos chineses nos próximos meses.

O anúncio de Trump, em 24 de abril, de que enviaria uma equipe de negociadores a Pequim ajudou a tranquilizar os mercados e gerou expectativa de que as duas nações pudessem chegar a um acordo.

Segundo autoridades chinesas, Pequim pode propor uma redução da tarifa de 25% sobre veículos importados; aumentar a quota de filmes estrangeiros que são exibidos na China sob um modelo de partilha de receitas; comprar mais produtos norte-americanos para ajudar a reduzir o enorme déficit comercial dos EUA; e negociar um acordo de livre comércio entre EUA e China.

Mas há limites para as concessões que a China pode fazer. Pequim não deve suspender seus planos de desenvolver tecnologia avançada por meio de subsídios e outras formas de assistência, algo visto como crucial para a competitividade do país. Também não vai valorizar o yuan para ajudar as exportações dos EUA. A percepção entre autoridades chinesas é de que os EUA forçaram o Japão a fazer isso nas décadas de 1980s e 1990s, prejudicando a economia japonesa. "A China não é o Japão", disse um alto funcionário do governo chinês.

Do lado dos EUA, membros do governo têm opiniões divergentes sobre como lidar com a China. O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, está encarregado de negociar um acordo de serviços financeiros com a China e quer reduzir as tensões comerciais entre os EUA e o país asiático.

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, não queria viajar para Pequim agora, segundo pessoas envolvidas nas discussões, por acreditar que o poder de barganha dos EUA aumentou à medida que a imposição de tarifas pelo país foi se aproximando.

Em reunião na Casa Branca em 20 de abril, Trump aprovou a viagem de Mnuchin, dizendo que seria bom ouvir o que os chineses tinham a oferecer, disseram pessoas envolvidas com a decisão. Ele incluiu na missão Lighthizer e o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, um crítico de longa data da China, além o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, um aliado de Mnuchin. Criou, assim, uma equipe de rivais.

O envolvimento de Navarro incomoda Pequim. Autor de livros com títulos provocativos, "Morte pela China" e "As Próximas Guerras da China", Navarro é visto em Pequim como um forte crítico da China. "Não vamos nos envolver com Navarro", disse uma autoridade chinesa em uma reunião a portas fechadas no ano passado, de acordo com uma fonte.

Na China, o governo alinhou os políticos mais proeminentes do país para se reunir com a equipe dos EUA, incluindo Xi, seu conselheiro econômico mais próximo, Liu He, e o vice-presidente Wang Qishan. Alguns no governo acham que a personalidade negociadora de Trump acabará levando a um acordo, principalmente porque a retaliação chinesa teria como alvo os agricultores dos EUA, uma influente base de apoio do Partido Republicano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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TRUMP ALERTA QUE NÃO ESTÁ DE BRINCADEIRA COM A COREIA DO NORTE


Nós não estamos de brincadeira com a Coreia do Norte, diz Trump

Estadão Conteúdo









Equipe de governo de Trump considera reunião com o líder coreano, Kim Jong-um

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou há pouco que o governo dele não "está de brincadeira" quando fala em aproximação com a Coreia do Norte.

"Os Estados Unidos têm agido lindamente, como um violinista, porque você tem agora um tipo diferente de líder. Nós não estamos de brincadeira", afirmou o presidente americano, em rápida coletiva antes do início de cúpula com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel.

"Espero que as negociações entre as Coreias tenham sucesso", disse Trump, ao comentar a histórica reunião bilateral entre o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.

O presidente americano afirmou também que a equipe de governo dele está considerando "dois ou três locais" para reunião com Kim Jong-un, que deve ser realizada entre o final de maio e o começo de junho. "As conversas serão diferentes agora", disse.

Ao comentar a reunião que terá com Merkel, Trump ressaltou que vai discutir com a premiê alemã "vários assuntos", como o acordo nuclear com o Irã e as relações comerciais e militares.

O presidente americano comentou ainda o andamento das investigações sobre a suposta interferência da Rússia na eleição de 2016. "Não houve conluio", repetiu.

O GOVERNO BRASILEIRO É UM GASTADOR POR EXCELÊNCIA


BNDES vai repassar R$ 148 bilhões para o governo em agosto








O dinheiro é destinado ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e o Tesouro Nacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai desembolsar, no início de agosto, R$ 148 bilhões para o governo federal, sendo R$ 130 bilhões para o Tesouro Nacional e o restante para o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), que apresenta um déficit de R$ 18 bilhões. A informação foi dada pelo presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, em entrevista coletiva em Buenos Aires, onde participou da Conferência sobre Infraestrutura para o Desenvolvimento da América Latina.
Oliveira disse que o banco está finalizando, com o Ministério da Segurança, um edital para definir os termos pelos quais serão liberados R$ 42 bilhões, nos próximos cinco anos, para a segurança dos estados e municípios. Para este ano, está prevista a liberação de R$ 5 bilhões.
Para receberem os recursos, estados e municípios terão que demonstrar condições de pagar a dívida que contraírem. Eles podem usar, como garantia, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) – que são recursos repassados pelo governo federal aos governos estaduais.
Nova imagem
Durante o evento em Buenos Aires, promovido pela CAF (como é chamado o Banco de Desenvolvimento para a América Latina, com sede na Venezuela), Oliveira falou sobre a nova postura do BNDES que, depois dos escândalos de corrupção no Brasil, adotou medidas para aumentar a transparência e garantir a viabilidade de projetos de infraestrutura.
Agora, o BNDES publica a totalidade dos projetos nos quais está envolvido na sua página, algo que, segundo Oliveira, “nenhum outro banco do mundo faz”. A medida, disse, é para demonstrar à sociedade brasileira que “diante de tudo que aconteceu no Brasil” o BNDES “tem uma qualidade ética elevada, o que não é pouca coisa”.
Oliveira ressaltou que “nenhum funcionário do BNDES foi acusado de envolvimento” nos escândalos de corrupção. O banco, disse, foi envolvido indiretamente porque algumas empresas, financiadas pela instituição, são acusadas de pagarem propinas. Ele lembrou que a função do BNDES não é fiscalizar a forma como uma empreiteira ganhou uma licitação, mas que faz uma avaliação de risco de investimento na obra.
“O que estamos fazendo é trabalhar muito a imagem do BNDES, divulgando o que estamos fazendo às empresas e aos governos estrangeiros, e dizendo que continuamos aí, interessados em investir no desenvolvimento e para ajudar as exportações brasileiras”, disse Oliveira.
Novo foco
O presidente do BNDES disse que vai focar mais em estudos da viabilidade técnica, financeira e jurídica de projetos de integração física regional, como a segunda ponte sobre o Rio Jaguarão, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. Ele lembrou que existem muitos projetos para integrar a América Latina, mas apenas metade saiu do papel.
De acordo com Oliveira, uma das formas de viabilizar esses financiamentos é a Parceria Público Privada (PPP).

COLUNA ESPLANADA DO DIA 30/04/2018


Confederação de encrencas

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 







As portas do gabinete da presidência da Confederação Nacional do Comércio vão se abrindo a cada dia mais para o deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), comandante da Fecomércio de Sergipe, com propostas de renovação e alheio às encrencas protagonizadas por colegas. A Justiça de Minas Gerais afastou ontem cinco diretores da Fecomércio-BH, por denúncia do Ministério Público sobre desvios de recursos milionários do Sistema S. Não bastasse o notório afastamento de Orlando Diniz da Fecomércio-RJ, por suspeitas de falcatruas. Ambas as federações apoiam o concorrente de Láercio, o presidente da entidade no Amazonas, José Roberto Tadros.

Polarização
A disputa nos bastidores da CNC está polarizada entre Laércio e Tadros, que vê seus aliados cercados pela Justiça. Laércio avança também por ser ficha-limpa no setor.

Ficamos 
Tadros, no Amazonas, e o atual presidente da CNC, Antônio Oliveira Santos, estão no poder das entidades há mais de 30 anos, e não largam o osso - bom e doce de roer.

Poder 
A poderosa CNC tem orçamento anual bilionário no Sistema S, controla bom saldo na conta e um patrimônio imobiliário invejável. Tem centenas de milhares de associados.

CNC Imóveis
A CNC construiu 4 torres empresariais em Brasília, que aluga para a Procuradoria da Fazenda e para o MP do Trabalho, entre outros. Aluga por R$ 2 milhões/mês por torre.

Vale-cargo
Ao assumir o comando do Ministério da Fazenda, em 2016, o ex-ministro Henrique Meirelles se afastou do conselho consultivo da holding J&F, que um ano depois ocupou o epicentro do escândalo de corrupção da JBS. Por outro lado, o atual titular da pasta, Eduardo Guardia, decidiu permanecer no Conselho de Administração da Vale S/A.

Cegueira 
Guardia enviou consulta à Comissão de Ética da Presidência da República, que informou não ver conflito de interesses no exercício simultâneo do cargo público com o de membro do conselho da mineradora multinacional - que tem o Governo como sócio.

Fator Meirele$
Em tempo, o que se diz no mercado de capitais é que Meirelles, ao assumir anos atrás o desafio de controlar a holding dos hoje enrolados irmãos Batista, foi convencido pela dupla com 200 milhões de motivos para ele tocar o grupo.

Toque de Caixa
Enquanto a MP que modificava a reforma Trabalhista perdeu a validade, outra MP, da privatização da Eletrobras, de interesse do Palácio, tramita na mesma lenta velocidade.

Vence em junho
O senador Eduardo Braga, ex-ministro de Minas e Energia, coordena a base e quer votar a privatização na comissão especial dia 8 de maio, e logo depois no plenário da Câmara.

Encrenqueiros 
O que acontece quando dois grupos de encrenqueiros se encontram? Pancadaria. A ativista de direita Sara Winter, que se diz ‘ex-feminista’ e agora católica fervorosa contra o aborto, seguidora de Jair Bolsonaro, foi palestrar na UFF em Niterói. Encontrou a esperando grupo do DCE da universidade, ligado aos partidos de esquerda.</CW>

Versões
Sara acusa jovens mascarados de tentarem agredi-la e avisou nas redes sociais que ficou encurralada. Já os diretores do DCE, também por meio das redes, informaram que ‘seguranças’ de Sara agrediram alunos contrários à ideologia dela com cassetetes e soco-inglês. A confusão começou no início da noite de ontem e a PM foi acionada.

Segunda Instância
Alheio à pressão da oposição, o relator do novo Código de Processo Penal, João Campos (PRB-GO), reitera que vai manter no parecer a regulamentação da prisão após a segunda instância. “Não permitir a execução da pena a partir do 2º grau é contribuir para a impunidade”, resume.

STM CONDECORA AUTORIDADES

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