SACOLAS
OU SACOS PLÁSTICOS
Histórico
Os
sacos plásticos podem ser feitos de polietileno
de baixa densidade,
polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de polipropileno,
polímeros
de plástico
não biodegradável, com espessura variável entre 18 e 30 micrometros.
Uma sacola de plástico é um objeto utilizado para transportar pequenas quantidades de mercadorias.
Introduzidos na década de 1970, os sacos de plástico depressa se
tornaram muito populares, especialmente através da sua distribuição gratuita
nos supermercados e outras lojas. São também uma das formas mais comuns de
acondicionamento dos resíduos doméstico e, através da sua decoração com os
símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade
para as lojas que os distribuem. O preço de uma sacola plástica fica no máximo
em R$ 0,03 (Três centavos).
Educação
x Meio Ambiente
Ao
invés de educar o povo para o uso e aplicação corretos das sacolas plásticas,
cuja conscientização da população é mais demorada e não se obtém êxito na sua
totalidade, opta-se pelo mais fácil e não deixa de ser uma punição à população
a proibição de distribuição gratuita das sacolas plásticas nos supermercados,
padarias, restaurantes, etc., mediante Lei específica. Se você comprar e cobram
um valor bem alto R$ 0,20 (Vinte centavos por sacola), aparecem sacolas à
vontade para as pessoas levarem para casa e usá-las como quiser. O problema do
meio-ambiente ficou resolvido? As sacolas plásticas vão ser usadas por muito
tempo ainda, até que se descubra outro meio de embalar as mercadorias. Proibir
a distribuição gratuita de sacolas, por Lei, foi o que fizeram várias cidades,
inclusive Ipatinga-MG, mas, comprá-las pode. O meio ambiente agradece.
Leis
As
leis nem sempre são justas e protegem os que têm menor poder político e
econômico. Em países democráticos, como
o nosso, podemos fazer pressão sobre os nossos representantes no parlamento,
que são os que fazem as leis, para que eles aprovem leis mais democráticas, que
beneficiem toda a população, e não apenas os ricos e poderosos. É o caso da Lei
que proibi a distribuição gratuita de sacolas plásticas para embalagem de
produtos comprados nos supermercados, açougues, padarias, restaurantes, etc.
Pagando pode distribuir. Isto é muito injusto e prejudica a população mais
pobre e todos de modo geral, por isso, é uma Lei injusta e não resolve o
problema maior que é proteger o meio-ambiente.
ODE
À ECOLOGIA
(Autor
desconhecido)
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez
que sacos de plástico não são amigáveis
com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu
tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha
senhora.
Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou
adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de
refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.
A loja mandava de volta para a fábrica,
onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes
de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o
ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes
nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o
nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois
quarteirões.
Nós não nos preocupávamos com o
ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas
descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas
máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente
secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de
seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela
época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto.
E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um
estádio; que depois será descartado como?
Na
cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas
elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para
o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico-bolha ou
pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama,
era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era
extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também
funcionam à eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos
plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra.
Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos
'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas
tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola,
ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada
em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma
dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de
satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais
próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio
ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco
como na minha época?
Autor: Moysés
Peruhype Carlech