domingo, 31 de março de 2024

LULA PERDE CARISMA E NÃO DEVE CANDIDATAR À REELEIÇÃO

 

História de FABIO VICTOR – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O advogado Fábio Konder Comparato, professor emérito da Faculdade de Direito da USP e um dos principais juristas do país, afirma que Luiz Inácio Lula da Silva já não tem o carisma de outrora e que o PT já deveria começar a preparar o ministro Fernando Haddad (Fazenda) para sucedê-lo na Presidência.

Referência da esquerda sobretudo na área de direitos humanos, após um início de carreira voltado também ao direito comercial, Comparato atuou na defesa de presos políticos e por reparação aos perseguidos pela ditadura.

Esteve à frente de causas simbólicas dos familiares e mortos e desaparecidos, como as da família Almeida Teles e Luiz Eduardo Merlino contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e de Inês Etienne Romeu contra a União Federal. Assinou também a ação da OAB no Supremo Tribunal Federal sustentando que a Lei da Anistia não poderia impedir a punição de crimes contra a humanidade perpetrados na ditadura.

“Vivemos uma situação em que é importantíssimo que haja uma figura carismática no governo. E, infelizmente, o Lula está perdendo o seu carisma. E eu penso que talvez fosse o caso de se começar a atuar no sentido de fazer do Fernando Haddad uma espécie de bom sucessor do Lula”, disse Comparato à Folha de S.Paulo.

“Agora, eu não sei como se pode fazer isso, porque antigamente havia partidos políticos, hoje não existem mais partidos, existem personalidades. E as personalidades que contam na política vão diminuindo, podemos contá-las com os dedos de uma só mão.”

Segundo o jurista, os atuais partidos já não têm força para fazer a sociedade avançar. “Precisamos criar um grupo de políticos, de intelectuais e gente com capacidade e experiência para reformular as atividades daquilo que nós chamávamos outrora esquerda, que pressuponha uma oposição ao que parece ser a única realidade política atual, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, que é a direita.”

Comparato deu as declarações no contexto do posicionamento de Lula em relação ao passivo da ditadura. Ele disse que discorda da recente declaração do presidente de que a ditadura “faz parte da história” (“não vou ficar remoendo e eu vou tentar tocar esse país para frente”, afirmou Lula) e da determinação do petista para que órgãos do governo não lembrem os 60 anos do golpe, neste 31 de março.

“Eu acho que não se pode esquecer esse horror. E, sobretudo, é preciso levar em consideração o fato de que toda a juventude brasileira nasceu depois do golpe não viveu nada daquilo. Qualquer que seja a nossa posição quanto ao governo Lula, é preciso não esquecer o horror do golpe de 64. É preciso, antes de mais nada, não perder este horror na nossa memória coletiva.”

Ainda assim, observou Comparato, é preciso que Lula tenha diálogo com os militares e, nesse sentido, o advogado defende que o presidente siga “os conselhos do ministro José Múcio [Defesa]”.

“Evidentemente, ele está mais ligado aos militares do que o presidente, mas, sobretudo, ele parece consciente de que nós estamos vivendo um momento difícil. E a minha impressão é de que o Lula não tem consciência disso. É preciso que haja um interregno, uma conversa séria do governo com o grupo militar.”

Comparato considera que os desdobramentos quanto às tentativas de golpe por parte de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados e aos ataques de 8 de janeiro “têm que continuar como o ministro Alexandre de Moraes determinou. Ou seja, nós não podemos esquecer esse assunto. É preciso pelo menos iniciar os processos penais”.

Aos 87 anos, Comparato não advoga mais, e diz que não tem saído de casa por questões de saúde. Mas continua, apesar das limitações, a tomar parte no debate público. Ao conversar com a reportagem por telefone no último dia 20, acabara de participar de uma reunião por vídeo da Comissão Arns, da qual é um dos ilustres integrantes –como diz fazer semanalmente.

“Eu estou sujeito àquela praga que se chama velhice. De qualquer maneira, eu espero que outras pessoas mais jovens tenham a convicção de que nunca se pode esquecer os horrores de governos ditatoriais que duraram pelo menos duas décadas no Brasil.”

ADVOGADO DE DANIEL SILVEIRA PEDE PRISÃO DE MINISTRO DO STF POR TORTURA A EX-DEPUTADO

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue e, posteriormente, encaminhe pedido de prisão imediata do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pelo suposto crime de tortura.

Na denúncia encaminhada ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta sexta-feira, 29, o advogado Paulo Faria acusa o magistrado de abuso de poder, prevaricação e tortura ao manter Silveira preso em regime fechado “200 dias além do prazo legal para progressão de regime”.

Faria diz que o ex-deputado não solicitou a ação contra Moraes e que a iniciativa partiu dele. O ministro foi procurado por meio da assessoria de comunicação do STF, mas não retornou até a publicação desta reportagem.

“Há, sem dúvida, conduta assídua e dolosa desse relator para impedir, ilegalmente, a progressão de regime a que tem direito, inclusive com malabarismos e subterfúgios reprováveis e ilegais utilizados nas decisões, em claros constrangimentos ilegais que cerceiam o direito à liberdade”, diz o documento apresentado à PGR. “Ressalte-se que a tortura não é apenas física, mas principalmente, psicológica, impondo consequências nefastas à vítima”, disse o advogado na representação.

Faria alega que o atestado de pena a cumprir – documento que indica por quanto tempo o condenado seguirá preso – só foi anexado por Moraes ao processo no dia 19 de fevereiro, portanto, mais de um ano depois da condenação de Silveira. “Trata-se de um documento essencial para a defesa requerer todos os direitos legalmente previstos de quem cumpre pena”, afirmou.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que o documento deve ser expedido pelo juiz relator do caso no prazo de 60 dias a partir do início da execução da pena. Faria alega que a demora para Silveira obter o atestado é a prova de que há “perseguição”. O advogado diz ter apresentado 22 pedidos de progressão de pena desde novembro de 2023 e sete habeas corpus entre os dias 21 de fevereiro e 30 de março deste ano.

“Tudo foi completamente ignorado pelo noticiado (Alexandre de Moraes), absolutamente tudo, e sem qualquer explicação lógica, senão por mero prazer em perseguir um desafeto pessoal”, disse Faria.

A PGR não tem competência para apresentar pedido de prisão. O órgão é o titular da ação penal pública – ou seja, é o responsável por conduzir as investigações do caso e, na existência de provas, apresentar denúncia que pode transformar o investigado em réu. Caso uma denúncia do tipo seja apresentada contra Moraes, os demais ministros do STF seriam os responsáveis por analisar a conduta do colega.

Daniel Silveira foi preso pela Polícia Federal (PF) em fevereiro de 2023, exatamente um dia após perder o foro privilegiado de deputado federal. A prisão foi decretada porque o ex-deputado descumpriu medidas cautelares impostas pelo STF, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais, no processo em que ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos.

Em maio do mesmo ano, o STF derrubou o perdão presidencial concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Silveira. Naquele mesmo dia, Moraes determinou o início do cumprimento definitivo da pena.

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A QUEM CABERÁ O JULGAMENTO DAS DISPUTAS ADMINISTRATIVAS EM TORNO DO IBS DA REFORMA TRIBUTÁRIA

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S.Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O julgamento de disputas administrativas em torno do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), novo tributo a ser gerido por estados e municípios, virou alvo de um impasse na regulamentação da reforma tributária.

Segundo técnicos ouvidos pela Folha, ainda não há um consenso sobre qual o melhor formato a ser adotado ou a quem caberá a responsabilidade de uniformizar os entendimentos envolvendo IBS e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal.

O tema é tido como complexo, pois hoje cada estado e município (principalmente as capitais) tem uma instância própria de análise do chamado contencioso administrativo —uma espécie de Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) local.

Nas discussões internas, há quem queira manter todas as estruturas atuais e só criar uma instância de harmonização dentro do Comitê Gestor do IBS. Outra ala quer criar um conselho dentro do colegiado para realizar os julgamentos.

Há dúvida também sobre qual seria a participação da União nesse processo, com atuação direta nas decisões ou apenas na harmonização. A existência do atual Carf será mantida.

Os embates são permeados por uma preocupação envolvendo as corporações. Enquanto alguns estados indicam seus auditores fiscais para participar dos julgamentos, como ocorre na União, outros contam com uma carreira específica de “julgadores tributários”. A questão é como ficariam esses servidores em caso de centralização das estruturas.

A comissão de sistematização, que coordena a formulação dos projetos de lei complementar ligados à reforma, discutiu o tema em reunião na semana passada, mas ficou de retomar o assunto diante da falta de consenso.

Segundo os relatos, esse é um dos tópicos mais delicados a serem resolvidos até o envio dos projetos.

O Ministério da Fazenda almeja apresentar as propostas ainda na primeira quinzena de abril e está sob pressão da cúpula da Câmara dos Deputados para cumprir esse prazo. Integrantes da pasta têm sido aconselhados a “escolher as brigas” para conseguir finalizar os textos legais e avançar na discussão.

Enquanto isso, parlamentares já se movimentam e apresentam projetos paralelos para dar uma possível saída ao “Carf do IBS”. A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) propôs criar o Conselho Tributário do IBS e uma Câmara Técnica de Uniformização, formada por três representantes da União, três de estados e municípios e seis membros indicados por entidades de classe dos contribuintes.

As divergências sobre como deve ser conduzido o processo administrativo fiscal têm sua origem no modelo dual de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) escolhido para vigorar no Brasil. Embora tenha facilitado a aceitação política da reforma, diferentes técnicos reconhecem que a opção gerou desafios adicionais para a regulamentação.

IBS e CBS são definidos como “tributos espelhados”: embora com alíquotas diferentes, serão cobrados sobre uma mesma transação. Em termos mais técnicos, é o mesmo fato gerador que vai originar as duas obrigações tributárias.

Se o fato gerador é o mesmo, não faria sentido ter diferentes entendimentos sobre sua incidência —mas esse é justamente o risco, caso as administrações tributárias e as procuradorias possam tomar decisões de forma descentralizada.

“Toda preocupação é que não se crie uma jurisprudência esparsa e dissonante. Essa é a premissa que tem suscitado as discussões. Senão, em vez de simplificar, acaba só criando uma nova confusão”, diz a procuradora-geral do Estado de São Paulo, Inês Coimbra. Ela também é presidente do Conpeg (Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal).

O alinhamento desejado, porém, esbarra em divergências de formato, papel e composição. Na avaliação de Coimbra, a discussão ainda é “um pouco mais embrionária” por mexer de forma ampla com toda a administração tributária.

O primeiro ponto a ser definido é se o IBS terá um único tribunal administrativo, provavelmente ligado ao Comitê Gestor, ou seguirá com as estruturas atuais de julgamento, descentralizadas.

No caso de um único tribunal, há dúvidas sobre como se dariam as indicações de seus integrantes. Se a opção for manter o desenho atual, será preciso ter uma instância de harmonização do próprio IBS.

Outro foco de preocupação é quem vai representar as administrações tributárias de municípios menores, que hoje não têm suas próprias procuradorias especializadas em temas tributários.

O governo não quer incentivar a proliferação de novas carreiras, e a função deve ser delegada a alguma estrutura já existente. Mesmo assim, houve divergências.

Uma ala queria que a interpretação jurídica fosse feita pelos próprios auditores fiscais municipais, o que é considerado indevido por alguns técnicos. A solução seria vincular os municípios menores às procuradorias das capitais, mas as próprias prefeituras pediram para serem representadas pelas procuradorias estaduais.

Há necessidade de alinhamento também com os entendimentos adotados no âmbito da CBS, para evitar situações esdrúxulas em que o contribuinte se livra da cobrança de um tributo, mas mantém a obrigação de pagar o outro, a despeito de o fato gerador ser o mesmo.

Segundo técnicos envolvidos na discussão, a União tenta resguardar para si a tarefa de ser o órgão central para dirimir as divergências e garantir que as jurisprudências de IBS e CBS caminhem juntas.

Essa reivindicação, porém, enfrenta resistência dos estados, que alegam impossibilidade legal de aceitar uma vinculação automática aos entendimentos tributários da União.

A discussão gira em torno apenas do contencioso administrativo. Como mostrou a Folha, há todo um debate em paralelo sobre como resolver os conflitos judiciais envolvendo os novos tributos.

O governo estuda uma nova PEC (proposta de emenda à Constituição) para criar um foro nacional que concentre os julgamentos ligados a CBS e IBS.

A proposta também estabelece um novo tipo de ação, chamada de ADL (Ação Declaratória de Legalidade), para que atores legitimados pela Constituição Federal possam acionar diretamente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) para fixar a interpretação jurídica sobre a aplicação dos novos tributos.

A proposta está sendo elaborada pela AGU (Advocacia-Geral da União) e pelo Ministério da Fazenda, em diálogo com o Judiciário e também estados e municípios.

 

PT ASSINA ACORDO COM O PARTIDO COMUNISTA DE CUBA PARA AJUDA DO BRASIL

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, esteve em Cuba na última quinta-feira, 28, onde assinou um acordo de cooperação e intercâmbio com o Partido Comunista (PC) cubano. O tratado é similar ao que a legenda assinou em setembro do ano passado com o Partido Comunista da China. O pacto visa reforçar os laços entre as duas organizações e fortalecer a troca de experiências, segundo a legenda.

A visita de Gleisi à ilha caribenha ocorreu na mesma semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, pela primeira vez neste mandato, um governo autoritário de esquerda. Na última quinta-feira, Lula criticou abertamente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de quem é aliado histórico, por causa do veto do seu governo à candidatura de María Corina Machado, que saiu vencedora das primárias organizadas pela oposição. O petista disse que é “grave que a candidata não possa ter sido registrada, porque ela não foi proibida pela Justiça”.

A passagem de Gleisi pelo país caribenho ainda contou com um encontro com o presidente Miguel Diáz-Canel. Também participou da reunião o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). A presidente do PT escreveu nas redes sociais que transmitiu ao líder cubano o interesse de dialogar “sobre o que mais o Brasil pode fazer para ajudar Cuba, em meio ao bloqueio que está sofrendo”.

De acordo com a parlamentar, Diáz-Canel destacou “os excelentes vínculos entre as duas organizações políticas e a importância de aprofundá-las”. O presidente cubano e primeiro secretário do Partido Comunista ainda teria agradecido, segundo Gleisi, o apoio de Lula aos cubanos por meio de parcerias para fazer frente ao embargo norte-americano.

Cuba enfrenta atualmente uma das piores crises econômicas de sua história. A situação na ilha tem se agravado a tal ponto que especialistas têm traçado paralelos com o chamado período especial, quando a economia cubana passou por severa recessão provocada pela dissolução do seu principal parceiro econômico e político, a União Soviética.

Há duas semanas, centenas de cubanos foram às ruas de Santiago, uma cidade no leste do país a 800 quilômetros da capital, Havana, para protestar contra os apagões de luz e a falta de comida. O governo de Cuba culpou os Estados Unidos pela situação econômica na ilha e convocou um representante da embaixada americana para consultas no dia 18 deste mês.

Lula esteve em Cuba em setembro do ano passado para participar da cúpula do G-77 + China, que reúne países em desenvolvimento. Na ocasião, o presidente brasileiro classificou como “ilegal” o bloqueio dos Estados Unidos ao país.

“Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, disse Lula.

Em novembro do ano passado, o governo Lula se posicionou contra embargo dos norte-americanos em votação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os cubanos sofrem sanções do país vizinho desde o primeiro ano da Revolução Socialista por, dentre outros motivos, ter expropriado empresas norte-americanas sem indenização.

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VOTAÇÃO ADIADA NA CÂMARA DE DEPUTADO ENVOLVIDO NO CASO MARIELLE

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara adiou a votação do parecer sobre a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018. O relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC) é favorável à manutenção da prisão. Como os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP) pediram vista, o parecer será votado em abril.

Na prática, o pedido dos três parlamentares adia em duas sessões da CCJ a votação do parecer. Aprovado na CCJ, o relatório segue para o plenário da Casa, onde deve obter ao menos 257 votos que autorizem a prisão do parlamentar.

Ao Estadão, os deputados afirmam que o pedido não se dá pelo mérito do caso Marielle, e sim por razões regimentais. Para os deputados, não houve tempo hábil para a análise do relatório da PF. Segundo os três, a Câmara não precisa agir imediatamente, pois Chiquinho Brazão já está preso. A aprovação da CCJ a toque de caixa, afirmam os parlamentares, poderia abrir margem para a defesa de Brazão alegar que garantias processuais não foram seguidas. Veja abaixo o que dizem os parlamentares.

Roberto Duarte (Republicanos-AC)

Roberto Duarte disse que não houve tempo hábil para a apreciação do processo. Segundo o deputado, até terça-feira, 26, peças essenciais para a análise do caso, como o relatório da PF e os mandados que autorizaram as medidas cautelares do domingo, 24, ainda não haviam sido disponibilizadas no sistema eletrônico da CCJ.

Além disso, Duarte afirmou que o rito adotado pode estar sendo “problemático” sob o aspecto da tipologia penal, ou seja, o crime que está sendo atribuído a Brazão. Segundo o deputado, se a acusação associada ao foro privilegiado for a de obstrução de justiça, não há amparo legal para a detenção, pois, segundo a Constituição, parlamentares só podem ser presos em flagrante ou por crimes inafiançáveis.

“Com a máxima vênia ao STF, nem a Constituição, nem a legislação por ela recepcionada entendem o crime de obstrução de Justiça como crime inafiançável”, diz Duarte. “Esse tipo de falha pode derrubar um inquérito bem fundamentado, e precisamos agir tecnicamente”, completa o deputado.

Gilson Marques (Novo-SC)

Para Gilson Marques, o tempo corre em desfavor de Chiquinho Brazão, preso preventivamente – por tempo indeterminado – em decisão já referendada pela Primeira Turma do STF. “Não tenho sensibilidade nenhuma em termos de agilizar o processo”, disse. “Pedindo vista, você atrasa a análise, que, aliás, precisa ser feita com calma”, disse.

Para Gilson, uma votação apressada é de interesse de Brazão, ao passo que, nessa marcha, a defesa poderia argumentar que nem todas as garantias processuais foram cumpridas. “Se fosse votado ontem, a toque de caixa, sem apresentar os documentos necessários e sem análise, a primeira coisa que os advogados iam fazer é alegar cerceamento da ampla defesa”, afirmou.

Fausto Pinato (PP-SP)

Fausto Pinato afirmou que a semana já teria os trabalhos encurtados por ter o feriado da Semana Santa, com os deputados retornando às bases. A abreviação dos trabalhos na Casa acabou apressando a análise da CCJ sobre o caso e, segundo Pinato, o parecer de Darci de Matos não estava pronto para ir ao plenário. “Se eles colocam para votar, do jeito que estava ali, poderia perder a votação”, afirmou.

Segundo a PF, o caso Marielle foi “sabotado” durante anos por envolvidos que estavam em posições de comando na Polícia Civil do Rio de Janeiro, e a PF passou, em 2023, a auxiliar o caso, com a abertura de inquérito. Para Pinato, não há razão para liquidar em um único dia um caso que demandou tanto tempo de investigação, até mesmo pela prisão preventiva já estar em vigor. “(A investigação da PF) demorou um ano e pouco. Por que temos que julgar no dia, passando por cima do regimento?”, disse o deputado.

Assessoria do deputado diz que prisão é arbitrária

A assessoria do deputado Chiquinho Brazão afirmou que o parlamentar é inocente e a prisão é arbitrária. “É estarrecedor que o deputado federal Chiquinho Brazão, um cidadão inocente e um parlamentar no exercício de seu mandato, tenha sido preso de forma arbitrária em pleno domingo”, disse assessoria por nota, divulgada pela Agência Brasil.

“O próprio relatório policial confessa a mais absoluta ausência de provas contra o deputado. Além de altamente desnecessária, visto que o deputado sempre esteve à disposição das autoridades, a medida é absurda e se baseia apenas em presunções e nas declarações de um criminoso confesso que busca diminuir sua pena”, afirmou.

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TANTO OS MACACOS QUANTO OS HUMANOS SE ISOLAM SOCIALMENTE DURANTE A VELHICE

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Os macacos, à medida que envelhecem, restringem seu círculo de relações, embora mantenham as interações com seus congeneres mais leais, segundo um estudo publicado esta semana.

E esse isolamento não é apenas sofrido pelos demais macacos, mas também desejado.

O fenômeno é observado em muitos primatas, inclusive em humanos, embora os humanos sejam capazes de neutralizá-lo, diz o estudo publicado na revista Proceedings B of the Royal Society britânica.

O estudo destaca que o tema é relevante ante o rápido envelhecimento da população humana. A ONU calcula que em 2050 cerca de 2 milhões de pessoas terão mais de 60 anos.

A pesquisa, que sugere que preservar as relações sociais na velhice é um fator importante para se manter com boa saúde, não avança nos motivos por trás desse distanciamento.

Está comprovado que, com o envelhecimento, a pessoa “se restringe a um círculo menor de pessoas”, disse à AFP o etólogo Baptiste Sadoughi, principal autor do estudo publicado na quarta-feira.

Os indivíduos priorizam a qualidade das relações sobre a quantidade, segundo a teoria da seleção socioemocional desenvolvida na década de 1990, explica esse doutor em ecologia do comportamento da Universidade de Göttingen na Alemanha e o Instituto Leibniz para a Pesquisa de Primatas (DPZ).

O problema com os humanos é que os estudos de comportamento se baseiam em mostras transversais, ou seja, misturam grupos de diferentes idade em um mesmo momento, o que inevitavelmente produz vieses.

O estudo realizado pela equipe do DPZ foi seguir longitudinalmente uma população de primatas, os macacos de Assam, durante um período prolongado: o comportamento de 61 fêmeas, de 4 a 30 anos, foi observado durante vários anos entre 2013 e 2021, vivendo em liberdade em uma reserva tailandesa.

– “Menos interações físicas” –

Os resultados são claros. O isolamento social está aumentando, “com uma redução pela metade do tamanho da rede social média entre uma mulher de 10 anos e uma de 20 anos”, de acordo com Sadoughi.

Os cientistas mediram esse isolamento com base em práticas de limpeza mútua, a forma preferida de relacionamento nessa espécie de primata.

As análises excluem que esse isolamento seja o resultado de uma segregação espacial.

Mesmo na velhice, os macacos mantêm uma proximidade física com seus congeneres.

Seu isolamento é social e relativo e, em parte, deliberado: “o indivíduo que está envelhecendo é responsável por grande parte dessas mudanças, porque ele se aproxima menos dos outros e inicia menos interações físicas”.

Mas também é sofrido, pois com a idade, a macaca fêmea “é cuidada por um número cada vez menor de indivíduos”.

Entretanto, ela continuará a ser cuidada por seus amigos leais, observa o etólogo.

Ela interagirá cada vez mais “com os indivíduos com os quais interagiu com mais frequência, ou melhor”.

Os macacos de Assam estão, portanto, sujeitos a um fenômeno de seletividade social, mas com uma diferença importante em relação aos humanos, pois esses últimos compensam a redução de seu círculo social com interações mais frequentes com seus amigos mais leais.

Sadoughi acredita que essa seletividade social é “uma estratégia para lidar com o envelhecimento, que pode ter existido desde que somos primatas”, tanto humanos quanto macacos.

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QUAL DOS CURSOS SUPERIORES É O MAIS DIFÍCIL?

Bruna Carvalho – Quora

                                                                                                                        Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia elétrica, Arquitetura,ADM de Empresas ou Medicina?

Qual o mais difícil é difícil dizer, no entanto, aqui está uma visão geral da percepção comum sobre esses cursos:

Engenharia Química: Frequentemente considerada desafiadora devido ao intenso foco em química e processos complexos.

Engenharia Civil: Requer um bom entendimento de matemática e física, além de habilidades práticas de engenharia.

Engenharia Elétrica: Conhecida por sua abordagem rigorosa em matemática e física, especialmente em eletricidade e eletrônica.

Arquitetura: Pode ser menos intensiva em matemática e ciências exatas, mas exige criatividade, habilidades de desenho técnico e compreensão de design.

Administração de Empresas (ADM): Geralmente considerada menos técnica, focando mais em habilidades de gestão, economia e ciências sociais.

Medicina: Conhecida por ser extremamente exigente, com longos anos de estudo e necessidade de um vasto conhecimento em ciências da vida, além de habilidades práticas e emocionais.

Bruna Machado

Escolher um curso de graduação é uma decisão importante que pode afetar o futuro profissional e pessoal de uma pessoa. Por isso, é preciso considerar diversos fatores, como os interesses, as habilidades, as oportunidades e os desafios de cada área.

Se você está pensando em começar uma graduação, deveria saber quais são os cursos mais desafiadores e que levam os estudantes às lágrimas nas universidades. Confira, a seguir, os cursos de graduação que mais causam sofrimento.

Cursos de graduação que mais causam sofrimento aos estudantes

Um dos critérios que pode ser usado para medir a dificuldade de um curso é a taxa de abandono dos estudantes.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Semesp em 2020, os cursos com maior índice de evasão no Brasil foram Engenharia Elétrica (40%), Engenharia Mecânica (39%), Engenharia Civil (38%), Engenharia de Produção (37%) e Engenharia Química (36%).

Isso se deve, principalmente, ao fato de que esses cursos exigem um alto nível de conhecimento em matemática, física e química, além de muita dedicação e disciplina da parte dos alunos.

Outro critério que pode ser considerado é o grau de tecnicidade dos conteúdos que serão aprendidos. Nesse sentido, alguns cursos que se destacam pela complexidade são Engenharia Aeroespacial, Medicina e Direito.

O curso de Engenharia Aeroespacial envolve o estudo de diversas teorias matemáticas, como cálculo, álgebra e trigonometria, além de conceitos de aerodinâmica, mecânica dos fluidos, termodinâmica e estruturas.

Já o curso de Medicina requer conhecimento avançado sobre a ciência por trás de medicamentos, drogas e doenças, além de habilidades adequadas para interagir com os pacientes durante a prática clínica.

Quando falamos sobre o curso de Direito, é importante lembrar que ele demanda muita leitura e compreensão de princípios legais complexos que influenciam em diversos aspectos da vida em sociedade.

Por fim, outro critério que pode ser considerado é a exigência do curso em termos de requisitos adicionais que precisam ser cumpridos para a conclusão da graduação.

Alguns exemplos são Arquitetura, Artes e Filosofia. O curso de Arquitetura pode ser desafiador pela carga de trabalho substancial, que muitas vezes causa privação do sono entre os estudantes, além da alta exigência dos professores.

O curso de Artes requer criatividade, sensibilidade e expressão artística dos estudantes, que precisam desenvolver projetos originais e inovadores.

Enquanto o curso de Filosofia exige capacidade crítica, reflexiva e argumentativa dos estudantes, que precisam ler e interpretar textos filosóficos densos e abstratos.

É importante ressaltar que a dificuldade de um curso vai variar conforme as habilidades e interesses de cada pessoa. O que pode ser fácil para alguns pode ser difícil para outros e vice-versa. Por isso, o ideal é escolher um curso que esteja alinhado com paixão, talento e o objetivo profissional de cada um.

 

O MUNDO VIVE UMA CRESCENTE INSTABILIDADE POLÍTICA O QUE NÃO IMPEDE DE DESAFIOS CLIMÁTICOS E TECNOLÓGICOS

 

Kaio Cézar – Especialista em Comércio Exterior

O mundo vive uma era de crescente instabilidade geopolítica motivada por uma percepção, de parte da sociedade, que deu voz a movimentos extremistas, nacionalistas e fundamentalistas.

Nesta esfera, houve a ascensão da extrema direita em vários países, e de grupos radicais, geralmente, a eles ligados, que estimulam o empobrecimento dos debates sobre os grandes temas, os reduzindo à simplificações, por vezes, rudimentares, amplamente difundidas e viralizadas nas redes.

A veiculação massiva de desinformação, prospera na ausência de regulação das mídias por parte dos Estados, confunde e impacta, de alguma maneira, o comportamento de uma parcela da sociedade.

Todo esse movimento tem fortalecido regimes autoritários estabelecidos e figuras políticas com tendências autocráticas, abrindo espaço para uma era de instabilidades com características diversas, mas que passam, todas elas, pela indisposição, de alguns líderes, de compreenderem o planeta e prepararem suas populações para um tempo de desafios climáticos, humanitários e tecnológicos.

Nesse momento, a crescente instabilidade geopolítica na Ásia, na África, no Oriente Médio e na Europa, sugere aumento do protecionismo e das barreiras ao comércio internacional, da inflação, dos juros e de alguma desordem na cadeia global de suprimentos, que já vinha enfrentando dificuldades mesmo antes da pandemia.

Adiciona-se a isso, as constantes tensões geradas pelas mudanças do clima que pressionam autoridades, em todo o mundo, a desenvolverem regulações e políticas públicas capazes de contribuírem, de fato, com a redução da emissão dos gases de efeito estufa, responsáveis, em grande parte, pelo aquecimento global. Sendo, também, um dos causadores do aumento do número de refugiados que, muitas vezes, deixam seus países após um evento traumático de ordem climática.

A tecnologia, no contexto da relação entre empregado e empregador e das perspectivas futuras para o trabalho, também é uma variável de instabilidade. O desafio de organismos internacionais, como a OIT (Organização Internacional do Trabalho), está na harmonização destas relações, criando um determinado nível de padronização entre os países, o que, certamente, melhoraria a qualidade da competição, em âmbito privado, entre as nações, e, em última análise, favoreceria os consumidores. Por outro lado, a padronização das relações de trabalho não pode se tornar uma barreira para os países menos desenvolvidos!

O enfraquecimento das instituições multilaterais é, também, um fator relevante, porque cria condições para que, alguns países, imponham seus interesses de forma unilateral, por vezes, com impacto humanitário potencialmente catastrófico. Ao mesmo tempo, coloca em perspectiva a necessidade de reforma desses organismos, em busca de uma governança global mais alinhada com o atual momento histórico.

Essa conjuntura impacta de muitas maneiras a administração das empresas, principalmente aquelas com algum grau de internacionalização que, desde o pós-guerra, navegavam em um ambiente em que o risco de eventos geopolíticos graves era, consideravelmente, baixo. Uma fase marcada por acordos de paz e um sentimento generalizado de reconstrução das economias!

As instabilidades geopolíticas tornam ainda mais complexo o comércio internacional e exigem, por parte de seus operadores, a ponderação desses elementos, seja por organizações multinacionais em suas definições de estratégia, ou por empresas de pequeno/médio porte, já que todos nós estamos envolvidos, em algum grau, na globalização e, esta, por sua vez, parece irreversível.

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O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 30 de março de 2024

QUEDA DE BRAÇOS ENTRE EMPRESÁRIOS E GOVERNO DEVIDO TUNGADA FISCAL PARA COMPOR O CAIXA

 

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

Quase cinco dezenas de empresas resolveram abrir fogo e ir às barras da Justiça contra o governo, diante da tungada fiscal que a equipe econômica resolveu adotar para compor o caixa. Na prática, o ministro Fernando Haddad pilotou a ideia que, caso dê certo, poderá gerar perto de R$ 24 bilhões aos cofres públicos através de uma artimanha que empurra por até cinco anos a compensação de créditos tributários a diversas companhias. É uma espécie de moratória branca para todas aquelas corporações com mais de R$ 10 milhões a receber. A questão é controversa e tem dividido juristas, mas acendeu a luz vermelha nas empresas, desesperadas com a possibilidade. O embate bilionário mira trazer maior arrecadação e assim cumprir a tão almejada meta de déficit zero. Não deixa de ser, evidentemente, um casuísmo injusto. Efetivamente o que o governo está estabelecendo é um novo modelo de empréstimo compulsório. E a troca de acusações aumenta. As corporações afetadas falam em arbitrariedade, enquanto os técnicos de Brasília alegam que as companhias registraram um forte aumento do uso desse instrumento inviabilizando a quitação de tantas demandas de imediato. Lá atrás, a gestão do ex-mandatário Bolsonaro recorreu ao mesmo estratagema no que tange aos precatórios. Com a anuência do Congresso, que aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar o pagamento dessas dívidas, a União acabou tendo fôlego extra para outros dispêndios visando a reeleição do “mito”, o que acabou não se concretizando.

Desta feita, o viés político parece também estar presente. Enquanto os assessores de Haddad maquinam a fórmula para esse calote temporário, o governo de Lula acelera entendimentos para perdoar temporariamente compromissos de estados endividados. Quer, como é lógico, o aval dos governadores para as suas pretensões com candidatos seus nas próximas eleições municipais. O aceno do petista acontece na pior hora e da forma mais equivocada. Criou desavenças inclusive com entes federativos do Norte e Nordeste por atender basicamente a turma do Sul e Sudeste. Esse socorro oportunista é quase um prêmio por má gestão. Os estados, que já possuem juros favorecidos, terão suas dívidas revistas, em alguns casos até em parte perdoadas, e o contribuinte é que vai pagar a conta no final. Na balança equivocada dos critérios de Lula, empresas têm seus créditos suspensos e os aliados políticos conseguem perdão dos compromissos. Uma releitura de Robin Hood às avessas. Naturalmente, os encalacrados governadores da banda rica do País elogiaram a disposição do chefe de Estado para o entendimento. Classificaram de “avanço importante”. A pergunta que não quer calar é: avanço para quem? Que tipo de lição e justiça são dadas em casos assim? Condenar a eficiência e perdoar a indisciplina? Enquanto isso, o Tesouro, nessas idas e vindas, acaba de registrar um déficit de R$ 58,4 bilhões em fevereiro último, o pior resultado da série histórica para o mês. Definitivamente, não está seguindo pelo bom caminho. Parece que nunca aprende.

O post Queda de braço com o governo apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

GOVERNO BLOQUEIA RECUROS DE MINISTÉRIOS PARA CONTENÇÃO DE GASTOS

 

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os ministérios das Cidades e dos Transportes foram os principais alvos do bloqueio de R$ 2,9 bilhões em verbas no Orçamento, uma medida preventiva para evitar o estouro do limite de despesas do novo arcabouço fiscal.

O decreto que oficializa o congelamento dos recursos foi editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado em edição extra do Diário Oficial da União de quinta-feira (28).

Na pasta das Cidades, a trava é de R$ 741,5 milhões, o que corresponde a 3,98% de suas despesas discricionárias (R$ 18,63 bilhões). A cifra inclui gastos com custeio das atividades do dia a dia do órgão e investimentos.

Já nos Transportes, o bloqueio é de R$ 679 milhões, o equivalente a 4,41% do orçamento disponível para o órgão (R$ 15,4 bilhões). Os dois juntos concentram metade do valor congelado pelo governo.

Os alvos do bloqueio são decididos pela JEO (Junta de Execução Orçamentária), colegiado composto pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão).

A junta indica o valor do bloqueio necessário, e cada ministério tem autonomia para decidir quais ações serão preservadas e quais terão uma parcela congelada.

Além de Cidades e Transportes, também foram alvo de bloqueio os recursos de Defesa (R$ 446,5 milhões), Desenvolvimento e Assistência Social (R$ 281,7 milhões), Integração (R$ 179,8 milhões), Ciência, Tecnologia e Inovação (R$ 118,8 milhões) e Agricultura (R$ 105,5 milhões).

Vídeo relacionado: Governo federal bloqueia R$ 2,9 bilhões do orçamento | LINHA DE FRENTE (Dailymotion)

Também foram afetados, em menor magnitude, Fazenda (R$ 94,4 milhões), Relações Exteriores (R$ 69,3 milhões), Justiça e Segurança Pública (R$ 65,6 milhões), Portos e Aeroportos (R$ 52,3 milhões), Planejamento (R$ 37,1 milhões) e Gestão (R$ 36,3 milhões).

O congelamento de verbas afetou apenas despesas dos próprios ministérios e manteve blindadas as emendas parlamentares, como mostrou a Folha.

“Não tem cenário de bloqueio [emendas parlamentares]”, disse o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, em entrevista na última sexta-feira (22).

Na primeira reavaliação do Orçamento de 2024, o governo indicou a necessidade do bloqueio de R$ 2,9 bilhões devido ao aumento de despesas obrigatórias, sobretudo da Previdência Social. Nessa situação, é preciso conter gastos discricionários para manter o montante total dentro dos limites do arcabouço.

Por outro lado, as estimativas para o desempenho da arrecadação permitiram ao Executivo apresentar o primeiro relatório bimestral com um resultado primário dentro da meta fiscal, que tem como alvo central o déficit zero, mas permite uma flutuação até 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto) para mais ou menos.

Os dados oficiais indicam um déficit de R$ 9,3 bilhões, o equivalente a -0,1% do PIB. Embora pior do que o superávit de R$ 9,1 bilhões aprovado no Orçamento, o resultado segue dentro do intervalo de tolerância da meta defendida por Haddad.

MORAIS NEGA DEVOLUÇÃO DE PASSAPORTE A BOLSONARO

 

História de MATHEUS TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), rejeitou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que tivesse o passaporte devolvido a fim de viajar a Israel.

Os advogados do ex-mandatário haviam solicitado ao magistrado a autorização para que ele pudesse ir a Israel entre 12 e 18 de maio a convite do primeiro-ministro do país, Binyamin Netanyahu.

Bolsonaro teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes em fevereiro na operação “Tempus Veritatis”, que teve como alvo o ex-presidente, ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente.

O ministro também proibiu o ex-presidente de manter contato com outros investigados, entre eles o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Na decisão que vetou a ida de Bolsonaro a Israel, Moraes afirmou que “a medida cautelar permanece necessária e adequada”, uma vez que a “investigação, inclusive quanto ao requerente, ainda se encontra em andamento, como bem observado pela Procuradoria-Geral da República, ao se manifestar pelo indeferimento do pedido”.

“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”, disse.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu parecer contra a devolução do passaporte por entender que “pressupostos da medida continuam justificados no caso”.

“Não se tem notícia de evento que torne superável a decisão que determinou a retenção do passaporte do requerente. A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal”, disse.

O veto à devolução do passaporte ocorre após o integrante do Supremo ter mandado Bolsonaro explicar por que se hospedou de 12 a 14 de fevereiro na Embaixada da Hungria, quatro dias após a operação da PF.

O ex-presidente respondeu que é “ilógico” imaginar que se tratou de uma tentativa de fuga. No local, Bolsonaro não poderia ser alvo de uma ordem de prisão, por se tratar de prédio protegido pelas convenções diplomáticas.

O ex-presidente é aliado do líder da Hungria, Viktor Orbán, um dos principais expoentes da extrema-direita na Europa. Ele se encontrou com Orbán em Buenos Aires, em dezembro de 2023, durante a posse do presidente da Argentina, Javier Milei.

A defesa do ex-presidente, porém, afirmou que ele se hospedou na embaixada só para manter contato com autoridades do país. “Frequento embaixadas pelo Brasil, converso com embaixadores”, repetiu Bolsonaro.

EMBROMAÇÃO DE ROMANCE ENTRE LULA E MACRON

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

As fotos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o líder francês Emmanuel Macron, tiradas na quarta-feira (27), não deixam dúvidas de que os dois vivem uma espécie de lula-de-mel diplomática. Algumas imagens, de tão fora do script para dois chefes de estado, rodaram o mundo e viraram memes na internet como “ensaio pré-casamento” ou “trash the dress”, quando os noivos posam em situações e paisagens inusitadas. Mas por trás do romantismo das fotos existem muitos interesses — de ambos os lados. No lado de Lula, a maior ambição é convencer Macron a destravar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Com ajuda dos ministros Marina Silva (Meio Ambiente)Fernando Haddad (Fazenda) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (Desenvolvimento), o governo brasileiro atua nos bastidores para dissuadir os franceses. É sabido que Macron enfrenta o poderoso lobby do agro francês, que se sente ameaçado pela abertura do mercado a produtos mais baratos vindos da América do Sul.

Inicialmente, os franceses culpavam a devastação ambiental do governo Bolsonaro para não concretizar o acordo. “O acordo tal como está agora é péssimo, porque foi negociado há 20 anos. Precisamos reconstruí-lo pensando no mundo como ele é hoje”, afirmou o presidente francês, em encontro com empresários e banqueiros na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na quarta-feira (27). “Não defendo, porque não leva em conta o clima como deveria. E digo isso num país que está muito empenhado na luta contra o desmatamento”, disse.

(Luc Auffret)

(Luc Auffret)© Fornecido por IstoÉ Dinheiro

Ao lado de Alckmin e Haddad, Macron defendeu a construção de um novo acordo, que permita reciprocidade entre os mercados sul-americano e europeu, com mais exigências de todas as partes. “Se o Brasil quer avançar nas negociações com a gente, precisa apresentar metas e compromissos concretos, principalmente no que trata de proteção da Amazônia”, afirmou Macron. “França e Brasil têm uma agenda comum para combater as mudanças climáticas.”

Tirando o que deu errado, quase tudo deu certo na vista de Macron ao Brasil.

• Pelo lado de Macron, a visita objetivou, no campo político, tratar do combate à desinformação, conter o avanço da direita e valorizar a democracia. Comercialmente, o mais emblemático gesto do encontro foi o compromisso do francês com o Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha, o Prosub. Macron se comprometeu a trocar tecnologia para fabricação de submarinos convencionais, a diesel, e nucleares.

• Por isso, ao lado de Macron, Lula lançou o submarino Tonelero em Itaguaí, litoral do Rio de Janeiro, o terceiro da Marinha brasileira. “Hoje, com o complexo instalado aqui, o Brasil se posiciona dentro de um pequeno grupo de países que domina a construção de submarinos. O Prosub garante a soberania brasileira no nosso litoral, fortalece a indústria naval e promove o desenvolvimento do setor com muita inovação”, disse Lula.

BILATERAL

Em sincronia com a visita do presidente da França ao País, a ApexBrasil lançou estudo para promover relações econômicas bilaterais entre os dois países. Chamado de Perfil de Comércio e Investimentos —França, o levantamento mostra que há mais de 400 oportunidades comerciais para produtos brasileiros, totalizando um mercado potencial de mais de US$ 120 bilhões. Investimentos franceses no Brasil também são destaque.

• Em 2023, a corrente de comércio entre Brasil e França foi de US$ 8,4 bilhões e as exportações brasileiras chegaram a US$ 2,9 bilhões.

 Desde 2019, as vendas brasileiras cresceram, em média, 3% ao ano, mas a participação brasileira no mercado francês (0,5%) ainda é inferior à média de participação global do Brasil (1,2%).

• Além de aumentar seu market share, o País tem o desafio de diversificar os produtos exportados.

 Os dez principais grupos de produtos vendidos pelo Brasil para a França representam mais de 70% do valor total, com destaque para commodities como farelos de soja, óleos brutos de petróleo e minérios de ferro.

Quanto às importações, a França é um dos mais importantes fornecedores do Brasil (9º). As compras brasileiras têm aumentado nos últimos anos, a uma taxa anual de 3,2%. Defensivos agrícolas, em especial, ganharam importância nas importações brasileiras em decorrência do bom desempenho do agronegócio e da guerra da Rússia na Ucrânia.

O post O ‘bromance’ de Lula e Macron: amigos sim, acordos à parte apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

MINISTRO POLONÊS ALERTA QUE HÁ UMA AMEAÇA REAL DE CONFLITO NA EUROPA

 

História de Redação – Revista Planeta

Ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk afirma que “qualquer cenário é possível” diante da guerra na Ucrânia, e que UE reconheceu necessidade de uma defesa comum “independente e autossuficiente”.O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, alertou que há uma ameaça “real” de conflito na Europa e que o continente entrou em uma “era pré-guerra” pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, citando o conflito prolongado entre Moscou e Kiev após a invasão do território ucraniano pelos russos.

Nas últimas semanas, a Rússia intensificou seu bombardeio contra a Ucrânia, que faz fronteira com a Polônia, e um dos mísseis russos sobrevoou brevemente o espaço aéreo polonês, que é um país-membro da Otan e da União Europeia (UE).

“A guerra não é mais um conceito do passado. Ela é real e começou há mais de dois anos. O mais preocupante no momento é que literalmente qualquer cenário é possível. Não vemos uma situação como essa desde 1945”, disse Tusk em uma entrevista ao grupo de mídia europeu LENA na sexta-feira (29/03).

A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945 com a rendição da Alemanha de Hitler e o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki pelos EUA.

“Sei que parece devastador, especialmente para a geração mais jovem, mas temos que nos acostumar com o fato de que uma nova era começou: a era pré-guerra. Não estou exagerando, isso está se tornando mais claro a cada dia.”

Vídeo relacionado: Novo partido nacionalista na Polónia quer saída do país da UE (Euronews Português)

Tusk, que presidiu o Conselho Europeu de 2014 a 2019, fez o comentário um mês após o aniversário de dois anos da invasão da Ucrânia pela Rússia. A guerra interrompeu uma era de paz na Europa e levou as nações a aumentarem os gastos com defesa e a produção de armas.

Ele disse ainda que ninguém na Europa se sentiria seguro se Kiev perdesse a guerra. A Polônia vem sendo um dos países que mais apoia a Ucrânia desde o início do conflito.

Defesa comum

O primeiro-ministro polonês afirmou ter notado uma revolução na mentalidade europeia, pois segundo ele ninguém mais no bloco questionaria a necessidade de uma defesa comum “independente e autossuficiente”.

Ele citou como exemplo os dois maiores partidos da Alemanha, o Partido Social Democrata (SPD) e a União Democrata Cristã (CDU), que estão “competindo para ver qual deles é mais pró-ucraniano”.

“A União Europeia como uma unidade, como uma organização poderosa, deve estar mentalmente preparada para lutar pela segurança de nossas fronteiras e de nosso território”, disse.

A necessidade de uma Europa mais forte ficou ainda mais clara quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que está concorrendo às eleições de 2024, expressou abertamente opiniões céticas em relação à Otan.

“Nosso trabalho é nutrir as relações transatlânticas, independentemente de quem seja o presidente dos EUA”, disse Tusk na entrevista.

bl (AFP, DPA)

O post Europa entrou na “era pré-guerra”, diz premiê da Polônia apareceu primeiro em Planeta.

TÉRMINO DE UMA AMIZADE VERDADEIRA CAUSA UMA DOR PROFUNDA

 

História de Redação – Revista Planeta

Na complexa tapeçaria das relações humanas, a amizade desempenha um papel fundamental. No entanto, ao contrário dos términos de relacionamentos amorosos, o fim de uma amizade muitas vezes ocorre nas sombras.Muitos de nós conhecemos bem aquela sensação de tristeza, raiva intensa e solidão repentina que acompanha o fim de um relacionamento amoroso. E não faltam conselhos de especialistas, livros, músicas e séries para ajudar as pessoas a superarem esse tipo de término. Mas e quanto à dor de perder uma amizade?

Na Grécia Antiga, o conceito de amor era diversificado, incluindo três principais tipos: Eros, relacionado ao amor romântico; Philia, que representava a amizade; e Ágape, caracterizado pelo amor incondicional por todos os seres. Essas diferentes facetas do amor refletiam a complexidade das relações humanas naquela sociedade.

Atualmente, quando falamos sobre amor ou término, tendemos a nos concentrar principalmente no Eros, presente nos relacionamentos românticos. No entanto, o Philia, a amizade, pode ser tão significativo quanto o Eros.

Ellen Simone Gregorini, psicóloga transpessoal – que investiga estados de consciência expandida, experiências espirituais e questões existenciais, visando entender o ser humano como um todo –, destaca que o filósofo Aristóteles foi fundamental no desenvolvimento do pensamento grego sobre o Philia, enaltecendo-o como um modo especial de “viver junto” e “viver na intimidade”.

“Nessa relação, amigos conscientes de seus sentimentos mais profundos e do desejo mútuo de bem-querer criam um laço amoroso no qual dão e recebem, ajudam e são ajudados, amam e são amados, em um espaço afetivo marcado pela admiração, respeito, carinho e ternura”, acrescenta Gregorini.

No entanto, quando esse vínculo é quebrado, seja por conflitos ou mudanças na vida, as consequências podem ser devastadoras.

Como uma amizade chega ao fim?

Segundo Gregorini, enquanto algumas amizades terminam naturalmente ao longo da vida, outras podem ser traumáticas e dolorosas.

“À medida que avançamos em nossos caminhos, mudanças pessoais podem levar naturalmente ao distanciamento de algumas amizades. E guardamos essas amizades de forma carinhosa, sem traumas ou dores”, explica a psicóloga.

No entanto, ela destaca que, assim como nos relacionamentos amorosos, uma amizade pode se tornar tóxica, levando à necessidade de separação mútua. “Você começa a perceber que, anteriormente, compartilhar coisas com um amigo ou amiga era agradável, mas agora tornou-se menos satisfatório devido às críticas constantes, inveja ou à percepção de que a pessoa não contribui para seu bem-estar. Isso acaba virando uma relação tóxica. É uma relação que nos aprisiona e não contribui para o nosso crescimento.”

Além disso, amizades também podem terminar devido a quebras de confiança. Por exemplo, quando um amigo beija seu parceiro ou compartilha um segredo seu com outra pessoa.

Fernanda Lopes, professora de psicologia na Universidade de Fortaleza especializada em temáticas relacionadas ao término e luto, ressalta que uma traição ou decepção na amizade pode ter um impacto emocional tão intenso, ou até maior, do que em qualquer outro tipo de relação.

A dor invisível do término de uma amizade

De acordo com Lopes, embora reconheçamos a importância da amizade, é comum que a sociedade valorize mais os relacionamentos amorosos e familiares, relegando a amizade a um papel secundário, como se fosse uma relação de menor significado.

“Quem nós somos é [algo] construído a partir dos vínculos que formamos desde o nosso nascimento”, afirma Lopes. “Precisamos parar de classificar as perdas por categoria. Tem muito mais a ver com a relação do que com o status da relação. Porque, na verdade, o que fundamenta quanto sofrimento ou quanto aquilo vai impactar é o vínculo.”

A psicóloga observa que esse nível de sofrimento pode ser tão desestabilizador quanto o término de um relacionamento amoroso. Ela destaca que a decepção ou traição em uma amizade pode ter um impacto emocional semelhante, porém muitas vezes não discutido. “A gente não fala sobre nada de perdas relacionadas a amizades, a gente sempre fala muito de ganhos, de como aquilo faz bem, de como aquela relação é boa.”

Portanto, quando perdemos um amigo, seja de forma literal ou simbólica, enfrentamos um processo de luto que pode afetar o nosso emocional de maneira intensa.

Segundo Lopes, quanto mais ligados estamos à pessoa, mais intensas são as reações de luto. “Quando perdemos alguém ou nos decepcionamos, isso nos desestrutura no momento. Pode interferir na confiança em outros relacionamentos, inclusive nos amorosos e familiares. O impacto emocional é grande, pois acreditávamos que aquela pessoa fazia parte de nosso mundo seguro. Quando essa relação significativa se desestrutura, tudo o que acreditávamos pode ruir.”

Lopes diz que podemos passar por um processo de retração, assim como acontece após términos de relacionamentos amorosos, quando a confiança em outros relacionamentos é abalada e pode ser difícil se relacionar novamente.

“As reações são semelhantes, por isso não devemos desqualificá-las, pois elas podem ser emocionalmente graves, especialmente quando não são validadas. Por não serem reconhecidas, as pessoas afetadas, muitas vezes, não têm espaço para expressar sua dor”.

O processo de cura

Fernanda Lopes ressalta que não há uma fórmula pré-definida para lidar com essa dor. Segundo ela, o processo de luto é natural.

“Uma das coisas mais importantes é a validação do outro. No entanto, como a amizade muitas vezes é vista como uma relação menos importante, rotulada como ‘apenas um amigo’, essa ideia me preocupa, pois o luto associado a ela pode não receber o reconhecimento merecido”, destaca a psicóloga.

Gregorini enfatiza a importância de ter uma rede de apoio tanto no término de relacionamentos amorosos quanto no de amizades. “É crucial elaborar esse luto, não guardar os sentimentos negativos. É importante buscar pessoas próximas para compartilhar e expressar esses sentimentos. O simples ato de falar já é o primeiro passo para a elaboração”.

Ela destaca que, ao passar pelo processo de luto e elaboração, a pessoa fecha um ciclo, reconhece o aprendizado advindo da experiência e sai transformada tanto pela relação quanto pela dor enfrentada.

De acordo com Maria Claudia Tardin, professora de psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio (FPMR), uma estratégia eficaz para lidar com essas dores é encarar a solidão de forma positiva. “Quando você aprende a apreciar sua própria companhia, você consegue identificar quais companhias realmente acrescentam algo à sua vida e fazem bem”, afirma.

Ela também ressalta que amigos íntimos são raros. “Podemos contá-los nos dedos de uma mão. Ter um amigo íntimo significa ter alguém que esteja presente em nossas transformações, assim como nós acompanhamos as deles”.

A importância de reconhecer a amizade como um relacionamento importante

À medida que envelhecemos, os amigos se tornam mais importantes para nossa saúde e felicidade, revela pesquisa publicada no jornal Personal Relationships. Ter amizades solidárias na velhice foi identificado como um indicador mais intenso de bem-estar do que laços familiares fortes.

Na Alemanha, está em pauta um projeto de lei que reconhece a importância da amizade. Ele visa oferecer proteção legal a pessoas que vivem juntas e compartilham responsabilidades, mesmo sem laços familiares ou casamento. Isso visa criar uma estrutura para proteger esses relacionamentos, especialmente em emergências médicas. Entre beneficiados estão idosos, mães e pais solteiros e comunidade LGBTQ+.

“Em determinadas situações, como na comunidade LGBTQIAPN+ e em outros grupos vulneráveis, os amigos frequentemente têm um papel semelhante ao da família”, observa Lopes.

“Esses amigos são como uma segunda família, escolhida conscientemente. Não são laços de sangue, mas relações cultivadas ao longo do tempo. Alguns estão presentes por anos, outros temporariamente, mas todos são confiáveis, respeitados e fonte de conforto”, acrescenta Tardin.

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