O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente
doméstico no Palácio do Alvorada no sábado (19). Por causa do ferimento
que sofreu, Lula teve de cancelar a viagem à Rússia, que faria no final
da tarde deste domingo (20). Confira, a seguir, o que se sabe até o
momento sobre o ocorrido: O que aconteceu? Lula sofreu uma queda ao
escorregar no banheiro. Quando foi o acidente? O acidente aconteceu na
noite de sábado (19). O petista tinha acabado de chegar de São Paulo,
onde participou de compromissos de campanha com o candidato a prefeito
de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). Onde Lula foi atendido? Ele foi
atendido na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês, que fica a 15
minutos de distância do Alvorada. Quais foram os procedimentos no
hospital? O presidente passou por exames, recebeu cinco pontos na cabeça
e um curativo. Em seguida, ele foi liberado e retornou ao Alvorada. O
mandatário precisou ainda trocar o curativo na manhã deste domingo e
deve voltar ao hospital na noite de hoje para um novo curativo, segundo
apuração da CNN. O que diz o boletim médico? Este foi o boletim médico
divulgado pelo hospital: “O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deu
entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília, em 19/10/2024,
após acidente doméstico, com ferimento corto-contuso em região
occipital. Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem
aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades.
Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr
Roberto Kalil Filho e Dra Ana Helena Germoglio”. O que é o “ferimento
corto-contuso”? O termo “ferimento corto-contuso” significa que houve
uma lesão causada por um impacto que envolve corte e contusão. A “região
occipital” é a parte de trás da cabeça. Por que Lula cancelou a viagem à
Rússia? Por conta do acidente doméstico, Lula foi orientado, pela
equipe médica a evitar viagens aéreas de longa distância, como seria a
para Rússia, um trajeto de quase 12 mil quilômetros. As demais
atividades estão liberadas, segundo os médicos. O chefe do Executivo,
inclusive, trabalhará normalmente em Brasília nesta semana. Quem vai
representar Lula na Rússia? Com a ausência de Lula, o ministro das
Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi designado para chefiar a
delegação brasileira na cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia, de 22 a
24 de outubro. *Com informações de Renata Varandas e Leandro Bisa, da
CNN
Quais os riscos de quedas com impacto na cabeça, como ocorreu com Lula? Especialista explica
História de Victória Ribeiro – Jornal Estadão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sírio-Libanês,
em Brasília, no sábado, 19, após sofrer um acidente doméstico que
resultou em um ferimento na cabeça. Lula tinha viagem agendada para
Kazan, na Rússia, onde participaria da 16ª Cúpula do BRICS. O deslocamento foi cancelado por orientação médica. Quais são os riscos de cair e bater a cabeça em um acidente doméstico?
Aos 78 anos, Lula pertence ao grupo de maior risco para complicações
decorrentes de quedas, especialmente quando há impacto na cabeça. O
neurologista Diogo Haddad, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ressalta que, em idosos, até batidas leves podem causar complicações graves, como hemorragias, edemas ou formação de coágulos.
Impactos na cabeça, mesmo que leves, podem ocasionar quadros mais sérios, como hemorragia e edema Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
“Nessa faixa etária, o risco é elevado pela fragilidade óssea e por
condições pré-existentes, como o uso de anticoagulantes, que reduzem a
capacidade do sangue de coagular, dificultando o controle de
sangramentos”, explica Haddad.
Sobre o cancelamento da viagem, o especialista destaca que o
monitoramento é um dos principais protocolos relacionados a episódios de
queda, especialmente quando há ferimento na cabeça. “Certos sintomas
podem aparecer de forma tardia, principalmente nas primeiras 24 a 48
horas. Além disso, as variações de pressão e altitude durante o voo
podem agravar possíveis complicações”, destaca o neurologista.
Lula já passou por diversos procedimentos médicos nos últimos anos, incluindo o tratamento de câncer de
laringe e uma cirurgia no quadril. De acordo com Haddad, essas
condições podem tanto propiciar episódios de queda quanto interferir na
recuperação.
“As sequelas do tratamento do câncer podem afetar o equilíbrio,
enquanto a cirurgia no quadril pode impactar a mobilidade. Isso pode
aumentar as chances de quedas, como também pode predispor ao risco de
novas quedas”, observa Haddad.
Como foi o acidente com Lula
Conforme apuração do Estadão, o presidente caiu no
banheiro do Palácio da Alvorada no fim da tarde, após retornar de São
Paulo, onde participou de uma live com o candidato do PSOL, Guilherme
Boulos. No hospital, Lula recebeu três pontos no ferimento e foi
liberado para voltar à residência oficial.
Segundo o boletim médico, Lula sofreu um corto-contuso na região occipital – ou seja, um corte na região da nuca.
No domingo, 20, durante uma nova avaliação médica, foi recomendado o
cancelamento da viagem, embora o presidente tenha sido autorizado a
seguir com suas atividades diárias. A recuperação de Lula está sendo
acompanhada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho e pela infectologista Ana Helena Germoglio.
Relembre o histórico médico do presidente
Lula foi diagnosticado com câncer de laringe, uma condição que afeta a
região da garganta acima da traqueia, em 2011. Para tratar a doença,
ele passou por três sessões de quimioterapia.
Em setembro de 2023, o presidente foi submetido a uma cirurgia de
artroplastia total do quadril direito, um procedimento que substitui a
articulação do quadril por uma prótese. Esse tipo de cirurgia é
realizado para aliviar a dor intensa e restaurar a mobilidade,
especialmente em pacientes que sofrem de artrite ou lesões articulares.
Além disso, durante o mesmo período, Lula também passou por uma blefaroplastia,
que é uma cirurgia plástica das pálpebras. Este procedimento visa
remover o excesso de pele, gordura ou músculo, melhorando a aparência
estética e, em muitos casos, a visão. Ambas as cirurgias foram
realizadas com sucesso, sem complicações.
A última vez que o presidente foi internado no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, foi em janeiro, para a realização de exames
de rotina. Na ocasião, ele recebeu cuidados dos renomados médicos Ana
Helena Germoglio e Roberto Kalil Filho, que monitoraram sua saúde de
perto.
Veja outras recomendações:
Em casos de queda, a orientação é buscar ajuda médica se houver:
perda de consciência;
desorientação;
dor de cabeça intensa;
náuseas e vômitos;
dificuldades motoras;
alterações na visão;
inchaço, hematomas ou cortes.
mesmo na ausência de sintomas imediatos, a avaliação médica é
recomendada, especialmente se a pessoa tiver outras condições de saúde,
estiver tomando medicamentos anticoagulantes ou se a queda tiver de uma
altura significativa.
Com 75% da população global sendo intolerante à lactose e as
preocupações com o meio ambiente em alta, os leites à base de plantas
surgiram como uma alternativa viável aos produtos lácteos nos últimos
anos. É um setor global de 20 bilhões de dólares (R$ 113,3 bilhões), com
vendas que devem dobrar na próxima década.
As alternativas vegetais, constituem o maior segmento do mercado à
base de plantas nos EUA, com vendas de 2,9 bilhões de dólares (R$ 16,4
bilhões) no ano passado. As bebidas à base de plantas representaram
cerca de 15% do total das vendas de leite nos EUA, e quase metade dos
lares do país comprou leite à base de plantas em 2023.
No entanto, em um estudo recente com 219 tipos de leites vegetais,
cientistas do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de
Minnesota descobriram que eles oferecem menos benefícios nutricionais do
que o leite de vaca. Incluindo menos cálcio e vitamina D.
Pegadas de carbono diferentes
Como a criação de gado está ligada ao desmatamento e às emissões de
metano, o consumo de produtos lácteos também tem implicações ambientais e
climáticas.
A média das emissões de gases de efeito estufa por litro associadas
aos leites de soja, aveia, amêndoa, espelta, ervilha e coco é de 62% a
78% menor do que a do leite de vaca, segundo os autores de um estudo
intitulado Dairy and Plant-Based Milks: Implications for Nutrition and Planetary Health (Leites de origem vegetal e lácteos: implicações para a nutrição e a saúde planetária).
Qual o melhor para o planeta e a saúde?
“É um pouco difícil responder à pergunta sobre qual é o melhor”,
reconhece Brent Kim, pesquisador do Johns Hopkins Center for a Livable
Future e um dos autores do estudo.
“Estamos nos referindo ao menor impacto na mudança climática? Falamos
do leite mais nutritivo, o leite mais acessível ou talvez estejamos
mais preocupados com a quantidade de água usada para produzir esse
leite? Ou talvez com a quantidade de terras agrícolas que tiveram de ser
ocupadas para produzir esse leite?”
O que está claro é que os alimentos à base de vegetais têm uma pegada
de carbono muito menor, e isso não se refere apenas ao CO2.
Kim diz que, embora a embalagem e o transporte sejam responsáveis por
algumas dessas emissões, grande parte dos gases de efeito estufa já é
gerada antes de as plantações saírem da fazenda.
Compensações ambientais
Há diferentes compensações ambientais quando se trata de leites
vegetais. Embora o leite de amêndoas esteja próximo ao leite de vaca no
que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa, a situação não é
tão boa se levarmos em conta sua pegada hídrica. O leite de amêndoas é o
leite vegetal mais vendido nos EUA, respondendo por três quartos das
vendas totais.
Kim afirma que uma das melhores opções seria o leite feito de
proteína de ervilha, por emitir menos gases de efeito estufa e ter bons
níveis de proteína.
“E se estivermos preocupados com o uso de água, preocupação que
devemos ter, o leite de ervilha tem uma dos menores consumos de água de
todos os leites”, ressalta, acrescentando que o leite de soja também
preenche todos esses requisitos. Embora alguns estudos tenham mostrado
que a soja tem um impacto climático ligeiramente maior em comparação com
a ervilha. Ele frisa que foram feitos mais estudos sobre o leite de
soja, mas o veredicto ainda não foi dado. E o leite feito de proteína de
ervilha ainda não está amplamente disponível.
Então, qual é o melhor leite para a saúde?
Com todas as marcas e tipos diferentes no mercado, é possível dizer qual é o melhor?
Isso é difícil, diz Abby Johnson, diretora associada do Centro de
Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota na Escola de Saúde
Pública e principal autora do estudo que analisou mais de 200 leites
vegetais diferentes.
“Há muita variedade. Cada leite vegetal, ao que parece, é formulado de forma diferente”, explica a especialista.
Os laticínios são considerados uma boa fonte de três dos cinco
nutrientes importantes identificados nas Diretrizes Dietéticas dos EUA
para 2020-2025: cálcio, potássio e vitamina D.
“A dieta do americano médio excede em muito a quantidade de proteína
necessária para uma dieta saudável”, sublinha o pesquisador Brent Kim.
Mas essa proteína extra dos laticínios é importante para alguns grupos.
“Especialmente para crianças em fase de crescimento, em áreas onde as
pessoas têm dificuldade de ter uma variedade de alimentos, os
laticínios são realmente importantes, porque fornecem uma boa quantidade
de proteínas”, diz Becky Ramsing, profissional de nutrição de saúde
pública e nutricionista do Johns Hopkins Center for a Livable Future.
“A aveia não é necessariamente um alimento rico em proteínas”,
acrescenta. “E não se engane pensando também que o leite de amêndoas é
rico em proteínas só porque é feito de nozes”.
“Na maneira como os leites são feitos, há muita água adicionada a
eles, portanto, o teor de proteína é, na verdade, muito baixo”, conclui.
Leia o rótulo!
“Você não pode simplesmente escolher um leite vegetal da prateleira e
presumir que ele se encaixará em um perfil. Cada pessoa é muito
diferente”, diz Ramsing, lembrando ser importante ler o rótulo para
descobrir o que há no produto.
Ramsing conta que ela mesma passou por isso quando descobriu que seu
leite de soja favorito não era enriquecido com cálcio. E você pode se
surpreender ao descobrir a quantidade de açúcar adicionado em alguns
leites.
Uma vantagem dos leites vegetais em relação ao leite de vaca é a
fibra extra. Johnson diz que há alguns leites vegetais que fornecem mais
de 10% do valor diário de fibras, enquanto o leite de vaca não tem
nenhuma.
Por outro lado, o leite de vaca é rico em vitamina B2 ou riboflavina,
que são importantes para o crescimento celular e a produção de energia,
e o fósforo, que é importante para ossos e dentes.
“Mas você ainda pode beber leite vegetal se obtiver seus nutrientes em outro lugar”, diz Abby Johnson.
“Tenha uma dieta diversificada com muitas frutas e vegetais e você
não precisará se preocupar com a deficiência de vitamina B2 ou de
fósforo”, afirma.
“Os leites à base de plantas podem, com certeza, fazer parte de uma dieta saudável.”
A pressão da Amazon para
que os funcionários voltem ao escritório cinco dias por semana está se
resumindo a um argumento bastante direto: se os funcionários não
gostarem, podem trabalhar em outro lugar.
Em uma reunião geral da unidade Amazon Web Services, o CEO Matt Garman disse
de forma direta aos funcionários que, se eles não gostarem da política
controversa, deveriam sair da empresa. A gigante da tecnologia vem
sofrendo pressão após anunciar que trabalhadores devem voltar ao
escritório cinco dias
por semana.
Amazon pressiona para que funcionários trabalhem 5 dias por semana presencialmente em seus escritórios Foto: Seth Herald/AFP
Em fevereiro do ano passado, cerca de 16 mil funcionários se juntaram
a um canal no Slack e lançaram uma petição para se opor ao pedido do
CEO Andy Jassy de retornar ao escritório “na maior
parte da semana”. Em fevereiro de 2023, isso significava apenas três
dias por semana, mas, após setembro de 2024, isso foi aumentado para a
presença obrigatória no escritório todos os dias úteis. O novo esquema
começa a funcionar a partir de janeiro de 2025.
Em uma ligação interna esta semana — relatada pela primeira vez pela Reuters —
Garman reforçou a decisão, dizendo que a Amazon não queria funcionários
que não pudessem lidar com estar no escritório com essa frequência. “Se
há pessoas que simplesmente não funcionam bem nesse ambiente e não
querem, tudo bem, há outras empresas por aí”, disse Garman, de acordo
com a Reuters. “A propósito, não digo isso de forma negativa”,
continuou. Ele disse que queria que a equipe estivesse “em um ambiente
onde estamos trabalhando juntos”.
Garman afirmou que não está vendo evidências suficientes para apoiar a ideia de que a empresa fundada por Jeff Bezos está
inovando rapidamente sob um modelo de trabalho híbrido, acrescentando:
“Quando queremos realmente inovar em produtos interessantes, eu não vi a
capacidade de fazermos isso quando não estamos presencialmente”.
Dado o fato de que as equipes estavam no escritório por três dias — e
nem sempre nos mesmos três dias — “nós realmente não realizamos nada,
como, não conseguimos trabalhar juntos e aprender uns com os outros”,
acrescentou Garman, segundo relatos. A Amazon não respondeu
imediatamente ao pedido de comentário da Fortune.
Problemas de popularidade
De acordo com uma transcrição da reunião geral vista pela CNBC,
Garman insistiu que, dos colegas com quem conversou, “nove em cada 10?
estão ansiosos pela implementação do novo esquema.
Talvez Garman tenha tido sorte com as pessoas com quem falou, já que
funcionários postando em redes sociais e canais internos expressaram sua
indignação com as mudanças constantes, impactando o deslocamento e a
dinâmica familiar.
“A Amazon anunciou o retorno de cinco dias ao escritório, o que é
lamentável porque estou interessado em trabalhar para viver, não em
interpretar papéis ao vivo e fazer sinalizações de virtude”, postou um
engenheiro da Amazon Web Services no LinkedIn com um banner #OpenToWork
sinalizando sua intenção de deixar a empresa. “Se você tem oportunidades
remotas disponíveis, por favor, me envie uma mensagem,” continuou o
funcionário. “Eu preferiria voltar para a escola do que trabalhar em um
escritório novamente.”
Funcionários de tecnologia que procuram sair da Amazon em busca de
concorrentes enfrentam perspectivas incertas, com demissões varrendo
empresas que oferecem uma estrutura de trabalho mais flexível, de
escritório para híbrido.
A Meta,
por exemplo, permite que seus funcionários trabalhem de casa dois dias
por semana, e o Google tem uma política semelhante. A Microsoft, por
outro lado, permite que os funcionários trabalhem com a flexibilidade
que desejarem, com um vice-presidente da empresa recentemente dizendo
que a política permanecerá em vigor enquanto a produtividade se mantiver
alta.
Princípios
A cultura da Amazon está muito ligada aos seus princípios de
liderança, muitos dos quais remetem aos tempos em que o empreendedor
bilionário Bezos estava no comando. O atual CEO Andy Jassy ainda é um
defensor desses princípios, com Garman acrescentando que as equipes não
estarem juntas, pessoalmente e em tempo integral, está atrapalhando
essas ideias.
Falando sobre os princípios de liderança, Garman teria dito: “Você
não pode internalizá-los lendo no site, você realmente precisa
experimentá-los no dia a dia”.
Junto com ideias bem conhecidas, como a “obsessão pelo cliente” da
Amazon, há a noção de discordar e se comprometer, onde os indivíduos
expressam suas opiniões, mas aderem ao consenso geral, concordando ou
não.
“Não sei se vocês já tentaram discordar em uma chamada do Chime”,
continuou Garman, referindo-se a uma plataforma interna de mensagens. “É
muito difícil.”
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Quem não se deixa enganar facilmente pelos alquimistas do Palácio do
Planalto e do PT sabe que há praticamente dois universos na cabeça do
presidente Lula da Silva: os pobres e miseráveis, de um lado, e os ricos
e bilionários, de outro. No mundo binário do presidente, que costuma
dividir o mundo entre o Bem e o Mal, os pobres foram anexados à classe
média, e os ricos costumam fazer parte das maquinações conspiratórias
para apear a esquerda do poder. Com efeito, o lulopetismo é incapaz de
enxergar as aspirações, necessidades e demandas mais atualizadas da
classe média – não aquela que, nos primeiros mandatos petistas, se
convencionou chamar de “nova classe média”, a classe C impulsionada
pelos programas de transferência de renda. A classe média de que se
trata aqui é a tradicional, mais afortunada, mais próxima dos padrões
internacionais que habitam o imaginário de muitos, e hoje mais
empobrecida, endividada e carente de políticas públicas que a ajudem a
se recuperar dos danos deixados por longos períodos de crescimento
econômico pífio ou recessão.
A essa classe média, governos lulopetistas só parecem destinar
medidas populistas, como a recente proposta de ampliar a faixa de
isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil ou a fartura de linhas de
crédito, como no segundo mandato de Lula. Já que dinheiro é algo escasso
no Brasil, sobra muito pouco para o aceno a essa classe média. E o mais
grave: há dificuldade histórica da esquerda brasileira de lidar com
ela. Faixas de renda costumam separar as classes sociais do País, mas há
também elementos subjetivos que a classificam. Em outras palavras,
classe média é um estado de espírito, um jeito de ser, agir e enxergar o
mundo. Uma vocação natural para querer fazer mais com as próprias mãos e
dar asas ao desejo natural de “subir na vida”. Isso requer mais
dinheiro, sem dúvida fundamental, mas também um Estado que interfira
menos em suas vidas – mais liberdade, menos burocracia, melhores
condições para empreender e crescer. Por fim, o melhor uso dos recursos
públicos, isto é, um uso racional, eficiente e equilibrado, capaz de
manter as coisas em ordem e oferecer bons serviços públicos.
Tudo isso representa o oposto do modelo de Estado personificado por
Lula da Silva. Antes fosse uma sutil dificuldade de compreender a classe
média e buscar soluções compatíveis com seus anseios. Como se trata do
lulopetismo, o problema é mais profundo: constatam-se não só
desconhecimento e desatualização (há morubixabas petistas, mal saídos da
Revolução Industrial e do virtuoso mundo do sindicalismo do século 20,
que ainda dividem o País entre burguesia e proletariado), mas a própria
negação violenta da legitimidade da classe média. Recorde-se a célebre
aula da filósofa Marilena Chauí, que num debate sobre os dez anos de
governo lulopetista admitiu, com desabrida sinceridade: “Eu odeio a
classe média. (…) A classe média é o atraso de vida. (…) É uma
abominação política, porque é fascista, uma abominação ética, porque é
violenta, e ela é uma abominação cognitiva, porque é ignorante”.
Trata-se, como se sabe, de uma das principais intelectuais ligadas ao
PT.
Os anos se passaram, e o PT e a esquerda não aprenderam, como
demonstram as eleições municipais de 2024. Seguem difundindo a ideia de
ricos contra pobres, nada realista diante das mudanças das últimas
décadas, e ignorando as diferentes camadas de classes médias – dos seus
estratos mais populares até os, vá lá, mais “burgueses”. Nuances que se
espalham pelas cidades cada vez mais adensadas do interior e cada vez
mais múltiplas em metrópoles como São Paulo. O complexo de superioridade
ainda prevalece ao olhar para uma classe média que deseja virar
“burguesia”, para um segmento evangélico com desejo de prosperidade e
mesmo para os mais pobres que passaram a votar na direita – aqueles que o
sociólogo Jessé Souza, outro porta-voz da esquerda, chama esnobemente
de “idiotas” e “imbecis”. E assim, sem entender o mundo ao redor e
restringindo-se ao universo paralelo dos preconceitos e estereótipos,
Lula e o PT ignoram uma parcela significativa do Brasil que não tem
“consciência de classe” nem quer ter.
Quando Taylor Swift lançou 1989 (Taylor’s Version) em uma variedade de formatos físicos no ano passado, Cora Buel sabia que tinha que conseguir a cassete imediatamente.
Buel, 48, residente em Daly City, Califórnia, é fã da música de Swift
— uma afinidade que compartilha com sua filha adolescente, que desde
então comprou mais fitas como presentes para sua mãe. Um dos principais
motivos? Buel dirige um BMW Z3 de 1998 e não tem outras opções
convenientes para reprodução de álbuns na estrada. “Só tenha um carro
antigo que só toque cassetes,” disse Buel, “e você vai ouvir todos os
dias.”
Embora Buel possa ser uma defensora extremista do design retrô — ela
trabalha como diretora de receitas na ThredUp, uma loja de consignação
online — o retorno da cassete é agora quase tão inconfundível quanto o
sibilo e vibrato distintos do formato.
Dominante nos Estados Unidos desde o início dos anos 80 até ser
comercialmente superada pelo disco compacto no início dos anos 90, a
fita cassete sobreviveu como um fenômeno underground, um meio anacrônico
deliberado de escolha para artistas nas franjas do noise, avant-garde e
lo-fi. Mas as fitas começaram a aparecer no varejista que busca
tendências Urban Outfitters já em 2015, o mesmo ano em que o streaming
digital superou pela primeira vez as vendas de downloads.
A fita cassete caiu em desuso com a chegada do CD, mas sobreviveu a ele Foto: Warmworld – adobe.stock
Quase uma década depois, o último álbum de Swift, The Tortured Poets Department,
está como a cassete mais vendida do ano até agora, com cerca de 23 mil
cópias vendidas até 30 de junho, segundo o serviço de rastreamento
Luminate. Claro, as vendas da cassete do novo álbum de Swift empalidecem
perto de seu desempenho em outros formatos físicos, onde ostenta vendas
de 1,1 milhão de cópias em CD e outras 988 mil em vinil.
Mas Tortured Poets sozinho está a caminho de superar as
vendas anuais totais de todos os álbuns em cassete de tão recentemente
quanto 2009, quando o precursor do Luminate, Nielsen SoundScan, relatou
um mero envio de 34 mil unidades.
Se o Spotify matou a estrela do iTunes, e o vinil é cada vez mais um
item de luxo com preço alto — sem falar dos CDs por um momento — então
as cassetes poderiam ser as baratas que sobrevivem a todos eles. À
medida que as gravadoras procuram capitalizar em “superfãs” que
comprarão múltiplos formatos, artistas lançando músicas novas em cassete
este ano cruzam gêneros e gerações.
Uma amostra de músicos abraçando o formato inclui: a polímata pop
Charli XCX, a titã do rock alternativo Kim Deal, o aventureiro rapper da
Flórida do Sul Denzel Curry, a banda excêntrica de Thom Yorke, The
Smile, o grupo de black metal Darkthrone, a dupla de pop-rock Twenty One
Pilots, o produtor eletrônico meditativo Tycho, o cantor country
mascarado Orville Peck, o trovador de folk-pop Shawn Mendes, a jovem
prodígio do pop Billie Eilish, o roqueiro de garagem Ty Segall, a
eclética do alt-pop Remi Wolf e o sensual cantor-compositor Omar Apollo.
O último álbum de Taylor Swift, ‘The Tortured Poets Department’, está
como a cassete mais vendida do ano até agora, com cerca de 23 mil
cópias vendidas no primeiro semestre Foto: Divulgação/Taylor Swift
Embora o último carro novo equipado de fábrica com um deck de cassete
tenha sido, segundo relatos, um Lexus de 2010, mais de um quarto dos
veículos leves nas estradas têm pelo menos 15 anos, segundo uma análise
recente da S&P Global Mobility. Susanna Thomson, da banda de
Oakland, Califórnia, Sour Widows, ainda ouve cassetes em sua perua Volvo
de 1998, que tem um deck de fita e um CD player.
I-90, uma música no novo álbum agridoce do grupo de rock alternativo, Revival of a Friend,
inclui letras sobre dirigir pela interestadual enquanto canta
repetidamente junto a uma fita cassete amada; a fita em questão era da
banda de punk rock da Califórnia do Sul, Joyce Manor. “Eu tenho uma
pequena biblioteca de cassetes no meu carro que simplesmente fica lá, e
eu vou trocando as fitas”, ela disse.
Aos 29 anos, Thomson presumivelmente cresceu após o auge da cassete,
mas ela disse que ouvir fitas é, em parte, baseado na nostalgia para
ela. Há um elemento de protesto também. “Ser apaixonado por cassetes,
vinis, CDs”, disse Thomson, pode ser “um ato de resistência contra os
poderes estabelecidos que têm seus dedos horríveis no mundo da arte.”
Embora Thomson também tenha um tocador de cassete portátil estilo
Sony Walkman, ele tem uma peça quebrada, ela disse, e ela não sabe como
consertá-lo. Para ouvintes de cassetes sem acesso a automóveis de certa
idade (e seus decks de fita), a história do Walkman quebrado de Thomson
pode soar familiar.
Os fabricantes de equipamentos de áudio mais conhecidos da era da
cassete já saíram do mercado há muito tempo. A Sony vendeu mais de 200
milhões de Walkmans desde julho de 1979, quando os dispositivos
estrearam no Japão, até a música parar por volta de 2010. Sony,
Panasonic, Toshiba e Bose não vendem mais tocadores de fita de áudio,
representantes de cada uma das quatro empresas confirmaram.
O walkman era comum nos anos 1980 e 1990 Foto: Tama – adobestock.com
A Consumer Technology Association, um grupo comercial, parou de
rastrear as vendas de players combinados de rádio/cassete/CD em 2016,
quando havia uma estimativa de 653.671 unidades enviadas, em comparação
com um pico provável de cerca de 25 milhões de combinações rádio/cassete
em 1994, segundo um porta-voz.
Embora o mercado para novos tocadores de cassetes tenha se tornado
muito pequeno para medir, uma vasta oferta dos dispositivos
ostensivamente obsoletos já existia, em vários estados de reparo, à
espera de ser redescoberta.
Liam Dwyer, o diretor geral de 20 anos da WXBC, a estação de rádio
estudantil da Bard College, originalmente se interessou por fitas porque
um Volkswagen mais velho que pertencia ao pai de Dwyer tinha um deck de
cassete nele. Embora haja um deck de fita na estação, Dwyer (que usa
pronomes eles/delas) recentemente encontrou um tocador de cassetes na
escola que alguém estava dando — um Technics, modelo desconhecido. “Não
testei ainda, mas acredito que funcionará, ou eu vou consertá-lo”,
disseram.
Dwyer tem procurado adquirir um Walkman para uso portátil, em parte
por causa do interesse em como artistas como Liz Harris, também
conhecida como Grouper, incorporam fitas em arte sonora e música
instrumental. As primeiras fitas que Dwyer pegou foram de Golden Boy, um
artista de “breakcore” de sua própria cidade natal, Portland, Oregon, e
a música que Dwyer ouve em cassete é principalmente eletrônica e
experimental.
Uma fita dupla do associado de Frank Ocean, Vegyn, era um item básico
no Volkswagen, mas “o carro, infelizmente, teve que ser rebocado.” Se
as cassetes são populares, é em parte porque são baratas para artistas
faça-você-mesmo e gravadoras independentes produzirem.
Para um título recente na Third Man Records de Jack White, cassetes
custam $2,80 cada para produzir versus $6,92 por LP de vinil, disse Ben
Blackwell, um dos fundadores da gravadora. As preferências dos
entusiastas de fitas em dispositivos de reprodução podem ser igualmente
econômicas.
Alguns novos fabricantes entraram no mercado de cassetes, atendendo a
uma demanda latente, mas confrontando uma paisagem de fornecimento
drasticamente diferente da dos anos 90. A FiiO, uma empresa de
eletrônicos com sede em Guangzhou, China, recentemente estreou um
tocador de cassete estilo Walkman, básico, que é vendido por cerca de
$100.
“O maior desafio tem sido a quase completa interrupção da cadeia de
suprimentos do tocador de cassetes”, disse o CEO da empresa, James
Chung, em um comunicado por e-mail. “Restaurar o domínio técnico dos
dispositivos Walkman dos anos 1990 é praticamente impossível hoje”.
Por outro lado, a produção de discos de vinil superou em grande parte
um aperto de fornecimento semelhante na última década. Uma startup de
Paris chamada We Are Rewind introduziu seu próprio tocador de fita
minimalista, semelhante ao Walkman, via Kickstarter em 2020, citando
inspiração tanto do deck de cassetes desgastado no centro da franquia de
filmes Guardiões da Galáxia quanto da série de sucesso retrô dos anos 80 da Netflix Stranger Things.
Vendendo por cerca de $160 ou mais, os aparelhos portáteis de fita da
We Are Rewind também oferecem conectividade Bluetooth para audição sem
fio.
Alguns carros que sobreviveram ao passar dos anos ainda têm tocador de fita Foto: jakkapan – adobe.stock
Enquanto o CEO da empresa, Romain Boudruche, reconheceu uma
dificuldade inicial para encontrar fornecedores, ele disse que a We Are
Rewind vendeu quase 20.000 tocadores de fita cassete no ano passado e
espera dobrar esse número em 2024. Ele delineou planos para uma versão
menor e um boombox, além de colaborações com artistas e marcas. “As
possibilidades são realmente grandes, mesmo que ainda seja um nicho”,
disse Boudruche.
A rapper da Carolina do Norte, Rapsody, que fez sua estreia em
cassete no início deste ano com uma fita edição limitada de seu novo
álbum, Please Don’t Cry, cresceu ouvindo o formato, mas ela
encontrou seu renascimento há alguns anos: Seu colega colaborador de
Kendrick Lamar, Ab-Soul, enviou-lhe um pacote com uma fita cassete de
seu álbum de 2022 Herbert e, por coincidência, um tocador We
Are Rewind. Embora a fita da Rapsody tenha esgotado duas vezes, ela
ficou surpresa inicialmente ao descobrir que seus fãs estavam ouvindo-a.
“Eu pensei que fosse um item de colecionador”, explicou. “Mas as
pessoas realmente querem a experiência.”
Nesta segunda-feira (21), é celebrado o Dia do Lixeiro, o
profissional que recolhe o lixo das residências e o coloca no caminhão
de coleta. O termo correto é coletor, que, na verdade, integra a
categoria dos garis, que inclui os varredores, limpadores de bueiros e
rios e ainda aqueles que podam galhos e árvores.
Diferente do que as pessoas pensam, existe sim diferença entre
coletor, gari, e lixeiro. O coletor cuida da coleta do lixo doméstico. O
gari cuida da limpeza e retirada de lixo das vias públicas. E o lixeiro
é quem busca no lixo objetos e materiais que possa reciclar ou
reutilizar.
Todo dia eles recolhem os restos do que usamos e descartamos. Faça
chuva ou faça sol, frio ou calor, eles não falham. O trabalho segue o
ritmo do caminhão e eles não podem se atrasar. Correm, juntam as sacolas
e saem dependurados no veículo, respirando o mau cheiro e expostos a
qualquer tipo de contaminação. Este é o trabalho de um coletor de lixo,
mais conhecido como lixeiro.
Apesar de serem pouco reconhecidos, lixeiros exercem um papel
importantena sociedade. É um trabalho muito difícil, que exige de um ser
humano humildade para lidar com o que todos não querem. Muitos só
lembram que existe um serviço de coleta de lixo quando, por algum
motivo, o caminhão não passa.
CURIOSIDADES – Karla Neto
Saiba o porquê da tromba do elefante é tão grande:
O elefante-africano-de-savana é a maior espécie de mamífero terrestre
do planeta. Eles apresentam de 2,5 m a 3,95 m de altura até os seus
ombros e sua massa pode chegar a 7 toneladas. Os machos são maiores que
as fêmeas e também mais largos.
Os elefantes se destacam por apresentarem tromba comprida e duas
longas presas. Elefantes são mamíferos herbívoros que se alimentam de
abundância de vegetais.
Tem o cérebro maior do que qualquer animal terrestre, fazendo parte
da lista de animais mais inteligentes do mundo. Estes mamíferos são
seres muito sociáveis e com grandes laços de união entre os membros da
manada.
Os elefantes também não economizam nas refeições e passam 16 horas
por dia se alimentando de acácias, as folhagens e frutas favoritas da
espécie. Gramíneas, juncus, arbustos, frutas, bulbos, caules e raízes
também entram na dieta de 150 quilos de alimento consumidos por dia.
São ativos durante o dia e comunicam-se por sons de baixa frequência.
Esses animais são herbívoros e comem de 70 a 150 kg de comida
diariamente. Seu alimento favorito são as acácias, plantas que se
destacam pela presença de grandes espinhos.
Os elefantes usam a sua tromba para tarefas que exigem força, como
quebrar um galho, mas também sensibilidade, como apanhar uma folha. A
tromba é o resultado da evolução do lábio superior e do nariz deste
animal tão simpático e tão poderoso, e é constituída por milhares de
músculos.
A tromba é um tubo longo e flexível, parecido com uma mangueira, que
serve para respirar, beber, catar coisas e tem uma importante função
social: ela é usada pelo animal para cheirar e acariciar outros membros
do grupo. Os elefantes ainda usam sua tromba para jogar areia ou terra
nas costas, afastando moscas e outros insetos que pousam em cima dele.
Quando comparados a outros mamíferos, os elefantes se destacam por
apresentarem um longo período de gestação. Os
elefantes-africanos-de-savana apresentam uma gestação de cerca de 22
meses, entretanto, esse período pode variar de acordo com fatores
ambientais.
Você sabe por que a barriga faz barulho mesmo após comer?
Mais do que um sinal de fome, o barulho no estômago está normalmente associado ao processo natural de digestão. Essa
condição não necessariamente é um sinal de alerta. Muitas vezes, são
ruídos comuns do funcionamento dos órgãos, como a digestão, gases ou
reações a alimentos específicos.
Contudo, em outras situações, podem indicar algo a mais – não
necessariamente grave, mas condições que, às vezes, precisam de uma
investigação médica para um melhor tratamento. Se você está se
perguntando “por que minha barriga faz tanto barulho”, então, este
conteúdo é para você? Dos casos normais às ocorrências menos naturais,
veremos as prováveis causas desses ruídos.
Intolerâncias alimentares, colite ulcerativa ou doença de Crohn são
alguns distúrbios gastrointestinais que formam gases em excesso. Por
isso, ter barriga fazendo muito barulho e diarreia são sintomas
perceptíveis
Beber mais água. Consumir água ajuda a melhorar a digestão e a diminuir os sinais de fome.
Comer devagar e regularmente. Ingerir os alimentos sem pressa ajuda na digestão e reduz o ruído no estômago.
Caminhar depois das refeições.
Ficar de olho no que coloca no prato.
Se tudo o que está acontecendo são alguns sons, não há necessidade de
preocupação, pois indica uma atividade intestinal normal. Então, por
que a barriga faz barulho mesmo após comer? Porque esse é o processo
digestivo normal.
Você sabia que o orégano ajuda na proteção contra doenças respiratórias?
O orégano possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas,
anti-inflamatórias e anticancerígena, de forma que pode ser utilizada
para combater fungos, vírus e bactérias, prevenir o desenvolvimento de
algumas doenças crônicas e favorecer a perda de peso.
Uma erva muito utilizada na culinária, é mais do que apenas um
tempero para realçar o sabor das receitas. De origem europeia,
principalmente da região do Mediterrâneo, essa planta aromática é
conhecida por sua versatilidade e propriedades medicinais. Isso porque
ela é rica em nutrientes e compostos bioativos.
Contém compostos com propriedades anti-inflamatórias que ajudam a
reduzir a inflamação no corpo. Isso o torna útil no alívio de condições
crônicas, como artrite, e pode também auxiliar na recuperação de lesões e
inflamações musculares.
Também desempenha um papel importante na saúde digestiva. Ele ajuda
na produção de bile, facilitando a digestão de gorduras e promovendo o
bom funcionamento do estômago. Além disso, a planta tem propriedades
carminativas, ou seja, ajuda a reduzir gases e inchaço, sendo ideal para
pessoas que sofrem de problemas gastrointestinais leves, como a
indigestão.
Graças às suas propriedades expectorantes e anti-inflamatórias, o
orégano é benéfico para a saúde respiratória. Ele ajuda a aliviar
sintomas de resfriados, asma e bronquite, facilitando a respiração ao
reduzir o muco e a inflamação das vias aéreas. O chá desta planta, por
exemplo, é frequentemente usado como um remédio natural para aliviar
tosses e dores de garganta.
Pode contribuir para a saúde cardiovascular, graças à presença de
antioxidantes e ácidos graxos essenciais que ajudam a reduzir o
colesterol LDL (ruim) e melhorar o colesterol HDL (bom). Além disso, a
planta tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a proteger as
artérias contra a inflamação, contribuindo para um coração mais
saudável.
Formas de consumo O orégano pode ser incluído na alimentação de
diversas maneiras, realçando o sabor dos pratos e fornecendo seus
benefícios à saúde. Veja algumas formas de consumo: • Em saladas frescas ou molhos; • Como tempero para massas e pizzas; • No preparo de chás ou infusões; • Adicionado a carnes, aves e peixes; • Em omeletes e tortas; • Incorporado em óleos aromatizados.
Com suas propriedades nutritivas e terapêuticas, ele se torna um
excelente aliado para quem busca uma vida mais saudável e equilibrada.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pagamento da contribuição à
Previdência Social é obrigatório a todo cidadão que exerce atividade
remunerada. Quem tem carteira assinada pelo regime da CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho) conta com o desconto do INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) direto na folha de pagamento, mas os autônomos
precisam realizar esse recolhimento por conta própria.
A contribuição é paga por meio da GPS (Guia da Previdência Social),
conforme o plano de Previdência escolhido pelo profissional que exerce
atividade por conta própria, o valor da renda e as datas de recolhimento
estipuladas por lei. O pagamento da GPS pode ser mensal ou trimestral.
O autônomo é chamado de contribuinte individual, categoria com um
número vasto de profissionais, que envolve os que trabalham por conta
própria ou prestam serviços a empresas. Ao exercer atividade remunerada,
ele é considerado um contribuinte obrigatório. Quando está
desempregado, pode pagar o INSS de forma facultativa.
As contribuições garantem direitos a benefícios previdenciários como
aposentadoria, pensão por morte e benefício por incapacidade permanente
ou temporária, como aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, quando
o cidadão não está apto para exercer suas funções.
Segundo a advogada Adriane Bramante, presidente da Comissão de
Direito Previdenciário da OAB-SP e conselheira do IBDP (Instituto
Brasileiro de Direito Previdenciário), há três planos básicos de
contribuição, com alíquotas de 20%, chamado de Plano Normal, de 11%, que
é o Plano Simplificado, e de 5%, para donas de casa de baixa renda ou
MEIs (Microempreendedores Individuais).
Os MEIs não são ligados diretamente ao INSS e devem se inscrever em
sistema próprio. Eles pagam, além da contribuição de 5% sobre o salário
mínimo, percentual conforme o tipo de atividade na qual está
enquadrados.
O Plano Normal é o que deve ser pago pelo autônomo que pretende se
aposentar por tempo de contribuição ou que queira transferir as
contribuições entre um regime e outro de Previdência, ou seja, se
pretende levar o tempo de contribuição ao INSS para o regime próprio de
servidores públicos ou vice-versa.
Neste caso, o profissional paga 20% sobre valores entre o salário
mínimo, de R$ 1.412 neste ano, e o teto da Previdência, hoje em R$
7.786,02. Outra vantagem deste plano é que o trabalhador terá renda
maior ao se aposentar e poderá deixar pensão maior a seus herdeiros.
Os autônomos podem ainda contribuir no Plano Simplificado de 11%
sobre o salário mínimo, mas, neste caso, não há direito à aposentadoria
por tempo de contribuição, somente ao benefício por idade. Também não é
possível se aposentar com o benefício especial da pessoa com
deficiência, se for o caso.
O pagamento da contribuição do segurado obrigatório pode ser mensal
ou trimestral. Os códigos são diferentes e é preciso ficar atento ao
valor. Ao se escolher a contribuição trimestral, o total deve ser
multiplicado por três.
Quem fica desempregado e não tem renda todos os meses por se tratar
de atividade que pode ser instável, pode contribuir ao INSS como
segurado facultativo, que também é uma opção a estudantes a partir de 16
anos.
As donas de casa de baixa renda podem contribuir à Previdência no
regime de 5% sobre o salário mínimo. É preciso, no entanto, estar
inscrita no CadÚnico (Cadastro Único dos Benefícios Sociais). Neste
caso, só há direito à aposentadoria por idade, hoje concedida a mulheres
com 62 anos.
O pagamento como segurado facultativo também requer planejamento para
que o trabalhador que fica desempregado não perca a qualidade de
segurado, que é quando o cidadão está protegido pelo direito a
benefícios do INSS.
Este é o caso da dona de casa Marilin Rainet de Medeiros, 53, que tem
feito pagamentos mensais como segurada facultativa após perder o
emprego em uma rede de lojas. Marilin exerceu atividade de vendedora com
carteira assinada, e teve períodos em que ficou afastada por estar
incapacitada para o trabalho.
A vendedora contribui hoje com 20% sobre o salário mínimo, mas, com a
reforma da Previdência de 2019, está longe da aposentadoria e só
conseguirá o benefício aos 62 anos e pensa em mudar de plano de
Previdência.
A segurada tem pouco mais de 27 anos de contribuições ao INSS. Pela
regra antiga, ela conseguiria se aposentar por tempo de contribuição com
30 anos de pagamentos ao INSS, mas não consegue mais essa opção.
Neste caso, ela não precisaria fazer pagamentos mensais ao INSS,
conforme explica Adriane, já que está desempregada e contribui como
segurada facultativa.
“Se ela não exerce atividade remunerada, e só vai conseguir se
aposentar por idade, que exige um tempo mínimo de contribuição de 15
anos, ela pode pagar uma contribuição a cada quatro, cinco meses para
manter o vínculo e não perder a qualidade de segurada”, diz Adriane.
A especialista alerta, no entanto, que é preciso estar atento para
manter esse vínculo previdenciário, especialmente para quem é obrigado a
contribuir, e fala que esse pagamento não deve ser substituído por
previdência privada e outros investimentos.
“Escolha um plano, que seja de 5%, 11% ou 20%, mas contribua com a
Previdência para que você possa garantir o futuro, ter uma renda no
futuro e proteger você e sua família. Porque há riscos sociais. E nada
impede de pagar uma previdência privada também, ter um plano B.”
Como funciona a contribuição do MEI
As contribuições do MEI são fixas, de 5% ao mês sobre o salário
mínimo para atividades de comércio, serviços e indústria, o que dá R$
70,60 neste ano. Elas não mudam conforme o faturamento da empresa MEIs
caminhoneiros pagam alíquota maior, de 12% sobre o mínimo, o que dá R$
169,44 neste ano
A guia de pagamento do MEI vence todo dia 20 de cada mês. Se a data
cair em fim de semana ou feriado, quando não há funcionamento bancário, a
DAS-MEI pode ser quitada no dia seguinte, sem nenhum acréscimo de juros
e multa.
O pagamento do tributo é sobre o mês de competência, ou seja, o mês anterior ao que se está quitando o imposto.
No Ghost Interview de hoje trouxemos Daniel Kahneman como
personalidade, mostrando a sua visão de mundo e suas contribuições para a
economia e psicologia
Daniel Kahneman | Morse
O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria
narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do
mundo dos negócios, tecnologia e inovação.
Daniel Kahneman foi uma verdadeira lenda no mundo da
psicologia e da economia, tendo bagunçado um pouco as nossas cabeças
com suas ideias revolucionárias.
Ele não só ganhou um Prêmio Nobel de Economia em 2002, sacudindo o
mundo ao mostrar que a economia pode aprender muito com a psicologia,
mas também publicou alguns livros que viraram verdadeiros marcos.
Seu best-seller “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”
é praticamente uma bíblia para quem quer entender os cantos ocultos da
mente humana. Nesse livro, ele nos leva numa viagem pela mente,
explicando como nossos dois sistemas de pensamento — o rápido,
intuitivo, e o lento, mais deliberativo — moldam nossas decisões, muitas
vezes sem que a gente se dê conta.
Mas Kahneman não parou por aí. Ele também foi coautor de “Ruído: Um Flaw no Julgamento Humano“,
onde mergulha na ideia de que as inconsistências nas decisões humanas —
o “ruído” — são um problema grande e subestimado. Em sua homenagem, no
Ghost Interview de hoje trouxemos Daniel Kahneman como personalidade,
mostrando a sua visão de mundo e suas contribuições para a economia e
psicologia.
Você poderia definir o que você quer dizer com “ruído” no
livro, em termos leigos – como isso difere de coisas como subjetividade
ou erro?
Nosso assunto principal é realmente o ruído do sistema. O ruído do
sistema não é um fenômeno dentro do indivíduo, é um fenômeno dentro de
uma organização ou dentro de um sistema que supostamente toma decisões
uniformes. É realmente uma coisa muito diferente de subjetividade ou
preconceito. Você tem que olhar estatisticamente para um grande número
de casos.
Em quais sistemas você e seus coautores encontraram altos níveis de ruído? Onde você acha que o ruído apareceu da pior maneira?
Bem, encontramos ruído onde quer que o procurássemos. O que
pessoalmente achei mais chocante foi no sistema judicial. E esse é um
caso extraordinariamente interessante porque existe uma enorme
variabilidade entre os juízes em termos das sentenças que impõem pelos
mesmos crimes. E, no entanto, os juízes realmente não querem ser
uniformizados. Parece atingir profundamente a possibilidade de impor ou
mesmo sugerir que a uniformidade é desejável já é bastante ameaçadora.
Quais são alguns exemplos de práticas que as organizações podem usar para reduzir o ruído?
Acho que o livro é, num aspecto importante, prematuro. Ou seja, em
geral com uma ideia desse porte, deveria demorar pelo menos 20 anos até
você publicar um livro, porque há muita pesquisa a ser feita. Acontece
que eu tinha 80 anos quando tive essa ideia e, portanto, não tinha 20
anos. Quando falamos do que chamamos de “higiene de decisão”, que são
procedimentos que, esperamos, reduzirão o ruído, grande parte disso é
especulativo – ou seja, não foi testado através de pesquisas. É apoiado
indiretamente – não inventamos as coisas completamente da nossa cabeça –
mas há muito trabalho que precisa ser feito para estabelecer essas
coisas. Então, isso é uma espécie de confissão.
Diante disso, temos ideias sobre procedimentos melhores que outras, e
o principal exemplo em minha mente foi o contraste entre entrevistas de
contratação estruturadas e não estruturadas. Entrevistas não
estruturadas ocorrem quando os entrevistadores fazem o que vem
naturalmente. A entrevista estruturada divide os problemas em dimensões,
obtém julgamentos separados sobre cada dimensão e atrasa a avaliação
global até ao final do processo, quando toda a informação disponível
pode ser considerada de uma só vez.
Sabemos que nem as entrevistas estruturadas nem as não estruturadas
são bons preditores de sucesso no trabalho, o que é extremamente difícil
de prever. Mas dentro desses limites, a entrevista estruturada é
claramente melhor que a não estruturada.
Se você pensar em decisões, então as decisões envolvem opções. Isso
significa que cada opção possui atributos e você deseja avaliar esses
atributos separadamente. E esperamos que essa abordagem tenha o mesmo
tipo de vantagens que as entrevistas estruturadas têm sobre as
entrevistas não estruturadas.
Portanto, a recomendação mais importante da higiene de
decisão é a estruturação. Tente criar uma abordagem para fazer um
julgamento ou resolver um problema, e não confie apenas na sua intuição
para lhe dar a resposta certa.
No seu livro você menciona que por mais que indivíduos e
organizações professem o desejo de serem eficientes e racionais, há uma
parte fundamental de nós que está entediada com a previsibilidade e só
quer jogar os dados. Qual a sua visão?
Existem muitos domínios onde você realmente deseja diversidade e
criatividade. Mas há também necessidade de uniformidade em tarefas bem
definidas. Se o esforço para alcançar a uniformidade desmotivar as
pessoas ou se tornar excessivamente burocrático, isso por si só pode ser
um problema. Isso é algo que as organizações terão que negociar.
Você acha que há perigos maiores no uso de dados e IA para aumentar ou substituir o julgamento humano?
Haverá consequências enormes dessa mudança que já está começando a
acontecer. Algumas especialidades médicas correm claramente o risco de
serem substituídas, certamente em termos de diagnóstico. E há cenários
bastante assustadores quando se fala em liderança. Quando for
comprovadamente verdade que é possível ter uma IA com um julgamento
empresarial muito melhor, digamos, o que isso afetará a liderança
humana?
Pode explicar para a gente o que são os dois sistemas que são apresentados em “Rápido e Devagar: Duas formas de pensar”?
No livro abordo diversos aspectos do pensamento humano, destacando
como a mente opera em dois sistemas distintos. O primeiro sistema é
rápido, intuitivo e emocional, responsável por tarefas como detectar a
localização de uma fonte sonora, procurar uma pessoa em uma multidão ou
dirigir em uma estrada vazia. Já o segundo sistema é mais lento,
deliberativo e lógico, encarregado de atividades que exigem atenção e
esforço consciente, como checar a validade lógica de um argumento
complexo ou comparar preços antes de fazer uma compra.
Embora muitas de nossas ações e decisões diárias sejam guiadas pelo
Sistema 1, de forma rápida e muitas vezes acurada, é o Sistema 2 que nos
permite avaliar e, quando necessário, corrigir ou controlar as
impressões e intuições do Sistema 1. Este equilíbrio entre os dois
sistemas nos ajuda a navegar tanto por situações cotidianas quanto por
decisões mais complexas, embora não estejamos imunes a erros de
julgamento em ambos os casos
Em ‘Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar’, você escreveu
que geralmente não estava otimista sobre o potencial dos indivíduos para
controlar os preconceitos cognitivos que desviam nosso pensamento. Na
década desde que este foi publicado, você viu alguma evidência ou
intervenção que o convenceu do contrário?
Não, na verdade não. Quero dizer, houve alguns sucessos publicados,
mas foram bem menores. Nem tudo isso aconteceu. Mais uma vez, o meu
otimismo no que diz respeito à capacidade dos indivíduos para melhorar o
seu pensamento é limitado. Tal como penso ter dito no livro tenho mais
confiança na capacidade das instituições para melhorarem o seu
pensamento do que na capacidade dos indivíduos para melhorarem o seu
pensamento.
Então, como são aplicados os princípios da economia comportamental no mundo real?
O principal impacto da economia comportamental tem sido na política, e
tem sido através das atividades de Richard Thaler e do seu livro Nudge
. Esse impacto tem sido bastante substancial, principalmente através de
todo o movimento de “empurrões” que criou, que pode mudar a natureza da
interação entre governos e cidadãos. A ideia dos “nudges” é mudar a
forma como são estruturadas as escolhas que os cidadãos enfrentam, o que
Richard Thaler chama de “arquitetura de escolha”. A ideia é apresentar
as escolhas de uma forma que permita a liberdade individual, mas ao
mesmo tempo incentive as pessoas a tomarem uma decisão que seja
realmente bastante vantajosa. Os nudges têm sido bastante populares e
influentes, e moderadamente úteis.
Então, quais foram seus pensamentos quando todas essas ideias foram introduzidas na economia?
Em primeiro lugar, não estávamos principalmente interessados em
influenciar a economia. Éramos psicólogos. Publicamos nosso artigo
principal, o mais importante, na Econometrica, que é uma revista de
economia. A razão pela qual o publicamos não foi para influenciar a
economia, mas porque na altura esta era a revista de maior prestígio em
teoria da decisão. Tínhamos um artigo sobre teoria da decisão, então o
enviamos para a melhor revista disponível. Isso tornou o nosso trabalho
visível para economistas respeitáveis. Fez uma grande diferença porque
se tivéssemos publicado exatamente o mesmo artigo numa revista de
psicologia, não teria tido quase a mesma influência que teve na
economia.
O impacto foi imediato ou foi um crescimento mais gradual?
Foi um processo bastante lento. Houve alguns pontos de referência ao
longo do caminho que eu poderia mencionar. Uma figura inicial importante
foi Eric Wanner. Em 1983, ele trabalhava na Fundação Alfred P. Sloan e
estava interessado em unir psicologia e economia. A primeira bolsa que
ele deu foi para Richard Thaler passar um ano comigo em Vancouver. Esse
ano foi muito importante, penso eu, para o desenvolvimento da economia
comportamental. Colaborei com Richard e com outro economista. Aprendi
muito sobre economia e nossas publicações naquele ano foram em revistas
de economia. Publicamos sobre o efeito dotação , que se tornou muito importante, e publicamos sobre justiça. Estes eventualmente tiveram um impacto significativo.
Então penso que a coisa mais importante, e que poucas pessoas
conhecem, foi o papel do Prémio Nobel Joseph Stiglitz – ele não era
Prémio Nobel na altura. Na década de 1990, foi editor do Journal of
Economic Perspectives , que todos os membros da American Economic
Association recebem como parte de seu pacote de assinatura. Joe Stiglitz
convidou Richard Thaler para escrever uma coluna regular.
Apresentavam-se sob o título “Anomalias” e eram todos desafios à teoria
económica estabelecida – Richard Thaler escreveu-os de forma brilhante.
Ele sempre teve um coautor que era uma pessoa respeitada na área, e os
artigos eram altamente legíveis e quase invariavelmente engraçados
porque Richard tinha um excelente senso de humor. Eles foram lidos por
todos. Penso que foram principalmente essas colunas que conscientizaram
as pessoas da economia sobre a economia comportamental, sobre Richard
Thaler e que algo útil estava acontecendo e que era um desafio para a
economia padrão.
A tecnologia pode ser uma solução para melhores decisões?
Se compararmos o uso de algoritmos com o julgamento humano, o
algoritmo sempre será mais eficiente por conta da ausência de ruído. Mas
enquanto não há ruído no algoritmo, há o viés inserido nele pelo
criador de dados. Existe ainda outro problema. Os algoritmos incentivam a
polarização política. Se você defende a pena de morte será exposto a
mensagens acirradas e extremas porque o Google quer que você fique mais
tempo em sua plataforma. É um efeito negativo para a sociedade. O
algoritmo é uma solução parcial: me dá o que gosto, mas deveria incluir
também um efeito aleatório, outras coisas para me deixar tentado a fazer
e pensar diferente.
Leitura recomendada
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Um chuveiro com saídas de água entupidas pode transformar um banho relaxante em uma experiência frustrante.
No entanto, a boa notícia é que a limpeza do chuveiro é um processo simples que pode ser feito regularmente para evitar problemas.
Como limpar meu chuveiro?
Antes de iniciar o processo de limpeza, é fundamental desligar a
energia elétrica do chuveiro. Essa medida é importante para garantir a
sua segurança.
Caso você more em um prédio e não tenha uma chave geral em seu
apartamento, consulte o síndico para saber se é possível desligar a
energia. Com a energia desligada, siga os seguintes passos:
Limpeza externa: utilize uma esponja e detergente
neutro para limpar a parte externa do chuveiro. Essa tarefa, embora
simples, muitas vezes é esquecida e deve ser realizada a cada três
meses.
Limpeza do espalhador: para limpar os furinhos do
espalhador, recomenda-se o uso de uma escova, como uma escova de dentes.
Essa escovação ajuda a remover a sujeira acumulada nos orifícios,
permitindo que a água flua adequadamente.
Teste: após a limpeza, aguarde um tempo antes de
ligá-lo novamente, permitindo que a água encha adequadamente para evitar
danos à resistência.
O que fazer se o chuveiro estiver entupido?
O entupimento das saídas de água é um problema comum que muitos
enfrentam. É comum encontrar dicas na internet, como submergir o
espalhador em água e vinagre. No entanto, essa prática não é recomendada por especialistas.
O uso de vinagre pode causar corrosão nas partes metálicas do objeto, devido à presença de ácido acético.
A melhor maneira de desobstruir os furos é, de fato, escovar o
espalhador com uma escova de cerdas firmes. Para chuveiros com bicos de
borracha, você pode apertar os bicos para empurrar a sujeira para fora.
E se o problema persistir?
Caso continue entupido mesmo após a limpeza, o problema pode não
estar no chuveiro em si, mas sim na caixa d’água. A sujeira acumulada
nessa parte pode ser a responsável por obstruir as saídas de água.
Para evitar essa situação, recomenda-se realizar a limpeza da caixa
d’água pelo menos duas vezes ao ano. Isso não apenas melhora a qualidade
da água, mas também prolonga a vida útil do produto.
História de LETYCIA BOND – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL – Newsrondonia
BNDES oferece mais de R$ 9 bilhões em crédito a pequenos negócios
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Aloizio Mercadante, informou neste sexta-feira (18) que a
instituição, mediante acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), irá disponibilizar R$ 9,4 bilhões a
negócios de menor porte. Os recursos deverão ser repassados através de
fundo garantidor de créditos.
O anúncio foi feito na capital paulista, durante o evento Acredite no
Seu Negócio, organizado no âmbito do programa Acredita, por quatro
ministérios, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex Brasil) e o Sebrae. A cerimônia contou com a
presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente
Geraldo Alckmin e de uma comitiva composta por representantes do
primeiro escalão do governo.
O Programa Acredita facilita o acesso ao crédito a diversos segmentos
econômicos, sobretudo à parcela mais vulnerável da população. O
programa foi lançado pelo governo federal em 22 de abril deste ano, com
três eixos de ação: capacitação, empreendedorismo e emprego.
Mercadante adiantou também que o BNDES deve firmar acordo com a Apex
Brasil para apoiar a exportação de produtos comercializados por pequenos
negócios. “92% do mercado está fora do país e, hoje, com as plataformas
digitais, você vende”, disse, acrescentando que, após a instituição
constatar que o nível de inadimplência de pequenas e médias empresas
ficou abaixo do esperado, irá liberar mais R$ 112 bilhões.
Governo Amplia Prazo Para 6 Meses Reclamarem Dinheiro Esquecido Em Bancos
O presidente do Sebrae, Décio Lima, elogiou a criação de um programa
com esse propósito, argumentando que preencheu uma lacuna há muito
existente e que populariza o crédito. “O crédito deixa de ser algo de
luxo”, afirmou. “Os pequenos crescendo, todos nós crescemos.”
Programa
A linha Acredita no Primeiro Passo foi pensada para trabalhadores sem
carteira assinada, ou seja, informais, famílias de baixa renda e
mulheres empreendedoras, que já representam 73% do público atendido, que
já movimentou 30 mil operações. Nesse caso, o valor médio concedido é
de R$ 6 mil. Estima-se que se atinja um montante de R$ 1,25 milhão de
transações de microcrédito até 2026 e que a aplicação se converta em R$
7,5 bilhões no mesmo período.
O programa Acredita também leva em conta uma dimensão que tem se
tornado cada vez mais importante, a de sustentabilidade. Através da
vertente Eco Invest Brasil, busca impulsionar, com proteção cambial,
investimentos em projetos verdes.
Outra possibilidade desenhada para micro empresas e
Microempreendedores Individuais destacada no evento foi o ProCred 360,
que beneficia negócios que têm faturamento de até R$ 360 mil. As taxas
pagas por quem adere a este programa chegam a corresponder a metade das
praticadas no mercado em geral.
Negócios desse porte também contam com o Desenrola Pequenos Negócios,
que abarca também pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8
milhões por ano. O objetivo é auxiliá-los na quitação de pendências,
resolvendo situações de inadimplência. O desconto que incide sobre as
dívidas pode chegar a 95%.