sábado, 30 de março de 2019

BOLSONBARO VIAJA PARA ISRAEL NESSE DOMINGO DIA 31/03/2019


Próximo destino de Bolsonaro, Israel é país prioritário para o governo

Agência Brasil










Antes que março termine, o presidente Jair Bolsonaro – que esteve nos Estados Unidos e no Chile nos últimos dias – ainda tem pela frente uma viagem a Israel, onde desembarca no próximo domingo (31). A intensa agenda internacional cumprida ao longo deste mês reuniu em um curto intervalo destinos que já vinham sendo sinalizados, desde a campanha eleitoral, como prioritários para o governo.
Em Israel, Bolsonaro retribuirá a presença do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em sua posse, mas, principalmente, buscará negociar, ao lado do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, e outros integrantes de seu primeiro escalão – ainda não confirmados – ampliação de trocas na área comercial, em ciência e tecnologia e na cooperação em segurança pública e defesa.
Presença quase certa na comitiva, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, esteve no país do Oriente Médio no início do ano para conhecer projetos de inovação e tecnologias estratégicas que despertam interesse brasileiro como as instalações de dessalinização de água. Por mais de uma vez, a administração Bolsonaro destacou a expertise israelense nesta área, com sofisticados sistemas de irrigação e dessalinização e uso de sementes resistentes à seca. Medidas que poderiam ser replicadas como solução para o Semiárido brasileiro.
No campo comercial, as conversas devem se concentrar nas exportações brasileiras de carne bovina e soja. Os produtos integram uma carteira de vendas brasileiras para Israel, que, no ano passado, superaram a marca dos US$ 293 milhões, segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio do Brasil. Em contrapartida, o Brasil importou, em mercadorias do Oriente Médio, US$ 1,060 bilhão. O maior volume de importação se concentra em produtos como cloreto de potássio (28% do total), além de inseticidas e herbicidas, que respondem por 24% das exportações.
Cooperação
O Itamaraty classifica as relação entre os dois países de cordial e positiva. Israel chegou a enviar um equipe de militares e equipamentos para ajudar nas buscas de mortos na tragédia de Brumadinho, em janeiro.
Dados do governo brasileiro apontam presença de significativa comunidade judaica no Brasil, estimada em mais de 100 mil pessoas, considerada a décima maior do mundo. As realções diplomáticas entre Brasil e Israel foram estabelecidas em 1949 e, em 1951, foi criada a Legação do Brasil em Tel Aviv – elevada, em 1958, à categoria de Embaixada. Israel estabeleceu embaixada no Brasil em 1955.
O debate sobre a sede da embaixada brasileira em Israel foi uma das questões aventadas por Bolsonaro desde a campanha. O então candidato à presidência do Brasil defendeu a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo decisões semelhantes as adotadas pelos Estados Unidos e Guatemala. Mas, o governo decidiu amadurecer o tema.

IMPASSE NO BREXIT BRITÂNICO



Parlamento britânico rejeita acordo do Brexit pela terceira vez

Agência Brasil








Os parlamentares em Londres decidiram, mais uma vez, não aceitar o acordo feito entre a primeira-ministra Theresa May e a União Europeia (UE) para conduzir a saída britânica do bloco. É a terceira vez consecutiva que o Parlamento rejeita o acordo, deixando a data e os termos do Brexit incertos.
A votação na Câmara dos Comuns resultou em 344 votos contra e 286 a favor do acordo costurado entre a primeira-ministra Theresa May e a UE. Após a contagem, May disse que o resultado traz "graves" consequências e admitiu que teme que a Câmara tenha chegado ao "limite do processo" para a saída do bloco.
Agora, o Reino Unido tem até 12 de abril para informar a UE sobre seus próximos passos. As opções envolvem o cancelamento do Brexit, buscar um prazo maior ou sair do bloco sem um acordo.
Uma série de votações deve ocorrer na segunda-feira (1°) para que o Parlamento tente encontrar uma nova alternativa.
May havia pedido aos deputados que "deixassem de lado a si mesmos e seus partidos e aceitassem a responsabilidade dada pelo povo britânico". A primeira-ministra também havia oferecido sua renúncia caso os deputados aprovassem o acordo, permitindo a saída da UE em maio.
Mesmo assim, a Câmara dos Comuns permaneceu dividida. Alguns apoiadores do Brexit que mostravam resistência, como o ex-ministro do Exterior Boris Johnon, provável concorrente para substituir May como primeiro-ministro, disse que rejeitar o acordo apresentava o risco de o país ser "forçado a aceitar uma versão ainda pior do Brexit ou perder o Brexit inteiramente".
O Partido Democrático Unionista, da Irlanda do Norte, com dez assentos na Câmara dos Comuns, se recusou a apoiar o acordo porque o texto trata a Irlanda do Norte de maneira diferente do restante do Reino Unido.
May disse que, com o resultado, é quase certo que o Reino Unido tenha que participar das eleições europeias em maio.
Acordo de separação
O acordo votado nesta sexta previa um período de transição até o final de 2020, estabelecia os direitos dos cidadãos britânicos e da UE e o preço que o país pagaria por sua saída – cerca de 45 bilhões de euros. O acordo também tratava da polêmica salvaguarda irlandesa, cujo objetivo era garantir a livre circulação entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.
O Parlamento acabou não votando uma declaração sobre os futuros laços com a UE, o que também era um requisito do acordo de separação. May esperava que votar apenas o acordo de saída seria o suficiente para diminuir a oposição, embora não houvesse sinais claros de que isso ocorreria.
O porta-voz do Partido dos Trabalhadores, Keir Starmer, disse que remover a declaração política deixou o Brexit cego, "pois você não sabe para onde está indo".
Conselho Europeu
A data original para a saída da UE era esta sexta (29), mas diante do impasse na política britânica, o bloco concedeu uma extensão do prazo ao Reino Unido.
Após a rejeição do acordo, a Comissão Europeia afirmou que uma saída desordenada do Reino Unido do bloco em 12 de abril é agora "o cenário provável", indicando que a UE está "plenamente preparada" para um Brexit sem acordo.

Parlamento britânico rejeita acordo do Brexit pela terceira vez

Agência Brasil






Os parlamentares em Londres decidiram, mais uma vez, não aceitar o acordo feito entre a primeira-ministra Theresa May e a União Europeia (UE) para conduzir a saída britânica do bloco. É a terceira vez consecutiva que o Parlamento rejeita o acordo, deixando a data e os termos do Brexit incertos.
A votação na Câmara dos Comuns resultou em 344 votos contra e 286 a favor do acordo costurado entre a primeira-ministra Theresa May e a UE. Após a contagem, May disse que o resultado traz "graves" consequências e admitiu que teme que a Câmara tenha chegado ao "limite do processo" para a saída do bloco.
Agora, o Reino Unido tem até 12 de abril para informar a UE sobre seus próximos passos. As opções envolvem o cancelamento do Brexit, buscar um prazo maior ou sair do bloco sem um acordo.
Uma série de votações deve ocorrer na segunda-feira (1°) para que o Parlamento tente encontrar uma nova alternativa.
May havia pedido aos deputados que "deixassem de lado a si mesmos e seus partidos e aceitassem a responsabilidade dada pelo povo britânico". A primeira-ministra também havia oferecido sua renúncia caso os deputados aprovassem o acordo, permitindo a saída da UE em maio.
Mesmo assim, a Câmara dos Comuns permaneceu dividida. Alguns apoiadores do Brexit que mostravam resistência, como o ex-ministro do Exterior Boris Johnon, provável concorrente para substituir May como primeiro-ministro, disse que rejeitar o acordo apresentava o risco de o país ser "forçado a aceitar uma versão ainda pior do Brexit ou perder o Brexit inteiramente".
O Partido Democrático Unionista, da Irlanda do Norte, com dez assentos na Câmara dos Comuns, se recusou a apoiar o acordo porque o texto trata a Irlanda do Norte de maneira diferente do restante do Reino Unido.
May disse que, com o resultado, é quase certo que o Reino Unido tenha que participar das eleições europeias em maio.
Acordo de separação
O acordo votado nesta sexta previa um período de transição até o final de 2020, estabelecia os direitos dos cidadãos britânicos e da UE e o preço que o país pagaria por sua saída – cerca de 45 bilhões de euros. O acordo também tratava da polêmica salvaguarda irlandesa, cujo objetivo era garantir a livre circulação entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.
O Parlamento acabou não votando uma declaração sobre os futuros laços com a UE, o que também era um requisito do acordo de separação. May esperava que votar apenas o acordo de saída seria o suficiente para diminuir a oposição, embora não houvesse sinais claros de que isso ocorreria.
O porta-voz do Partido dos Trabalhadores, Keir Starmer, disse que remover a declaração política deixou o Brexit cego, "pois você não sabe para onde está indo".
Conselho Europeu
A data original para a saída da UE era esta sexta (29), mas diante do impasse na política britânica, o bloco concedeu uma extensão do prazo ao Reino Unido.
Após a rejeição do acordo, a Comissão Europeia afirmou que uma saída desordenada do Reino Unido do bloco em 12 de abril é agora "o cenário provável", indicando que a UE está "plenamente preparada" para um Brexit sem acordo.

EX-PRESIDENTE MICHEL TEMER É DENUNCIADO PELA SEGUNDA VEZ POR CORRUPÇÃO


MPF denuncia Temer e Moreira Franco por corrupção na Eletronuclear

Agência Brasil









Temer já é réu em processo por corrupção envolvendo a JBS. Se a Justiça Federal aceitar a nova denúncia, o ex-presidente também será réu em processo de origem na Operação "Lava Jato"



O ex-presidente da República, Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e mais sete pessoas foram denunciados nesta sexta-feira (29) pelo Ministério Público Federal (MPF) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio. Eles são acusados de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Eletronuclear, levantados na Operação Descontaminação.
Nas duas denúncias oferecidas hoje pelo MPF, o desvio calculado é de R$ 18 milhões das obras de Angra 3, além de pagamento de propina de R$ 1,1 milhão.
Temer já é réu em processo por corrupção envolvendo a JBS. Se a Justiça Federal aceitar a nova denúncia, o ex-presidente também será réu em processo de origem na Operação "Lava Jato".
No Rio, procuradores partiram da delação do empresário José Antunes Sobrinho, da construtora Engevix, para investigar Temer. A força-tarefa cruzou as informações com e-mails do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro, que também foi denunciado.
Também foram denunciadas suas filhas de Othon, Ana Cristina da Silva Toniolo e Ana Luiza Barbosa da Silva Bolognani, por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em razão da manutenção em contas no exterior de valores equivalentes a quase R$ 60 milhões com suspeita de atividades ilícitas.
Denúncias
Na primeira denúncia apresentada hoje, a Força-tarefa da "Lava Jato" no Rio de Janeiro sustentou que cometeram crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro o ex-presidente Temer, o coronel João Baptista Lima Filho, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva e, ainda, Maria Rita Fratezi, José Antunes Sobrinho, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale, Carlos Alberto Montenegro Gallo e Carlos Jorge Zimmermann.
Os crimes envolvem a contratação irregular da empresa finlandesa AF Consult Ltda, da Argeplan e da Engevix, para a execução de contrato de engenharia eletromecânico, da usina nuclear de Angra 3, apropriando-se de quase R$ 11 milhões dos cofres públicos.
Segundo o MP, os pagamentos ocorriam por meio de empresas como a Construbase Engenharia, que repassava valores para a PDA Projetos, pertencente ao coronel Lima, tendo como beneficiário final o ex-presidente Michel Temer.
“A peça é muito robusta e demonstra como era feito o esquema. Em um dos e-mails, o presidente da Eletronuclear pede ao coronel Lima a nomeação de um diretor. O fato demonstra que quem mandava na empresa era o Michel Temer, por meio do coronel Lima”, disse o procurador regional Eduardo El Hage, integrante da força-tarefa da "Lava Jato" no Rio, em coletiva na tarde de hoje.
Na segunda denúncia, Temer, Moreira, coronel Lima, almirante Othon, José Antunes Sobrinho, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho e Rodrigo Castro Alves Neves respondem pela contratação fictícia com a empresa Alumi Publicidades, como forma de dissimular o pagamento de propina de cerca de R$ 1,1 milhão.
“O colaborador disse que foi procurado para viabilizar o pagamento de propinas, foi cobrado por Lima a mando de Michel Temer. Eram do pleno conhecimento de Moreira Franco. Se buscou uma solução através da Secretaria de Aviação Civil [à época chefiada por Moreira]. O colaborador encontrou uma outra solução, dentro de um contrato. Coronel Lima solicita propina ao colaborador, que efetiva pagamentos através da Alumi, que prestava serviços ao Aeroporto de Brasília, e voltam a PDA, que era do coronel Lima. Foram firmados contratos fictícios entre a Alumi e o Aeroporto de Brasília para dar aparência de legalidade”, contou o procurador Stanley Valeriano.
As defesas dos acusados negam envolvimento em atividades criminosas.
Prisão
Temer foi preso preventivamente, por quatro dias, na Operação Descontaminação, deflagrada no dia 21 de março, com mais nove pessoas. Entre elas, Moreira Franco e João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do ex-presidente e apontado pelo MPF como operador de Temer nos esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro.
Temer, Moreira e Coronel Lima foram soltos por habeas corpus concedido provisoriamente pelo desembargador federal Antonio Ivan Athié. O Ministério Público recorrerá da soltura até a próxima segunda-feira (1).
A defesa de Temer nega os crimes e classifica a prisão preventiva como “abuso de direito”.

CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ SAI DAS SOMBRAS

  Ataque do Irã contra Israel ...