quinta-feira, 29 de agosto de 2013

COISAS DE BRASIL



COISAS DE BRASIL

O Governo Brasileiro prevê o aumento do salário mínimo de R$ 722,90 para 2014, um reajuste de 6,62% em relação aos atuais R$ 678,00. O impacto do aumento do salário nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em 2014. O aumento será de R$ 44,9 reais mensais.
Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).

ENQUANTO ISSO...

Joaquim Barbosa pede aumento salarial para o STF
BRASÍLIA — O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, quer ir além do reajuste de 5,2% no salário dos ministros daquele corte previsto para o ano que vem. Por isso, encaminhou hoje projeto de lei à Câmara dos Deputados propondo que, em cima deste percentual estimado, seja aplicado mais 4,06%, totalizando um aumento de 9,26%. Com isso, o valor atingiria R$ 30.658,42 a partir de 1º de janeiro de 2014. Se aprovada, essa remuneração passa a ser o teto salarial do funcionalismo público e tem efeito cascata para a magistratura.
Atualmente, os ministros recebem R$ 28.059,29 e a previsão era de que, a partir do ano que vem, fosse para R$ 29.462,25. Isso porque, no final do ano passado, o Congresso aprovou aumento de 15,8% escalonado em três anos. Na justificativa do projeto, Barbosa afirma que a proposta busca compensar as perdas sofridas com a inflação de janeiro de 2012 a dezembro de 2013. O impacto do aumento seria de R$ 598.121 no âmbito do STF e de R$ 149 milhões no Poder Judiciário da União. O aumento será de R$ 2.599,13 mensais. 

Pagando 175 bilhões de juros em 2010, o Poder só existe para adular poderosos e dar migalhas aos que trabalham?
175 BILHÕES DE JUROS...PAGOS AO CREDORES,...SÓ EM 2010!!!

E QUANTO foi gasto em SAÚDE, EDUCAÇÃO e SANEAMENTO?

AOS PODEROSOS TUDO E PARA OS POBRES AS MIGALHAS

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MINISTRA DA CULTURA OU DA COSTURA



MARTA É MINISTRA DA CULTURA OU DA COSTURA!

A MINISTRA MARTA SUPLICÍ OU SUPLÍCIO, LIBEROU 2,8 MILHÕES DA LEI ROUANET PARA DESFILE DE BRASILEIROS EM PARIS.
É A BOLSA MERCI BEAUCOUP

FONTE: JOSÉ SIMÃO – JORNAL HOJE EM DIA

sábado, 24 de agosto de 2013

REDES DE INDIGNAÇÃO E ESPERANÇA



REDES DE INDIGNAÇÃO E ESPERANÇA

Reflexão sobre os movimentos sociais que eclodem no mundo todo, inclusive no Brasil, como os movimentos de junho/2013
Autor apresenta análise sobre movimentos sociais na era da internet; leia trecho

"Redes de Indignação e Esperança" apresenta a análise do sociólogo espanhol Manuel Castells sobre os movimentos sociais e a onda mundial de protestos que nasceram e se desenvolveram por meio da internet.
Castells avalia e descreve uma nova forma de organização que se fundamentada em diálogos horizontais, na ocupação do espaço público urbano e na ausência de lideranças e de programas. Da Primavera Árabe ao Occupy nos Estados Unidos, segundo o autor, o modelo é indissociável da internet.
Especializado na era da informação e das sociedades conectadas em rede, Manuel Castells é professor emérito da Universidade do Sul da Califórnia, Los Angeles, e da Universidade da Califórnia, Berkeley. .

Articular mentes, criar significado, contestar o poder




NINGUÉM ESPERAVA. Num mundo turvado por aflição econômica, cinismo político, vazio cultural e desesperança pessoal, aquilo apenas aconteceu. Subitamente, ditaduras podiam ser derrubadas pelas mãos desarmadas do povo, mesmo que essas mãos estivessem ensanguentadas pelo sacrifício dos que tombaram. Os mágicos das finanças passaram de objetos de inveja pública a alvos do desprezo universal. Políticos viram-se expostos como corruptos e mentirosos. Governos foram denunciados. A mídia se tornou suspeita. A confiança desvaneceu-se. E a confiança é o que aglutina a sociedade, o mercado e as instituições.
Sem confiança nada funciona. Sem confiança o contrato social se dissolve, e as pessoas desaparecem, ao se transformarem em indivíduos defensivos lutando pela sobrevivência. Entretanto, nas bordas de um mundo que havia chegado ao limite de sua capacidade de propiciar aos seres humanos a faculdade de viver juntos e compartilhar sua vida com a natureza, mais uma vez os indivíduos realmente se uniram para encontrar novas formas de sermos nós, o povo.
De início, eram uns poucos, aos quais se juntaram centenas, depois formaram-se redes de milhares, depois ganharam o apoio de milhões, com suas vozes e sua busca interna de esperança, confusas como eram, ultrapassando as ideologias e a publicidade para se conectar com as preocupações reais de pessoas reais na experiência humana real que fora reivindicada. Começou nas redes sociais da internet, já que estas são espaços de autonomia, muito além do controle de governos e empresas, que, ao longo da história, haviam monopolizado os canais de comunicação como alicerces de seu poder. Compartilhando dores e esperanças no livre espaço público da internet, conectando-se entre si e concebendo projetos a partir de múltiplas fontes do ser, indivíduos formaram redes, a despeito de suas opiniões pessoais ou filiações organizacionais. Uniram-se. E sua união os ajudou a superar o medo, essa emoção paralisante em que os poderes constituídos se sustentam para prosperar e se reproduzir, por intimidação ou desestímulo - e quando necessário pela violência pura e simples, seja ela disfarçada ou institucionalmente aplicada. Da segurança do ciberespaço, pessoas de todas as idades e condições passaram a ocupar o espaço público, num encontro às cegas entre si e com o destino que desejavam forjar, ao reivindicar seu direito de fazer história - sua história -, numa manifestação da autoconsciência que sempre caracterizou os grandes movimentos sociais.
Os movimentos espalharam-se por contágio num mundo ligado pela internet sem fio e caracterizado pela difusão rápida, viral, de imagens e ideias. Começaram no sul e no norte, na Tunísia e na Islândia, e de lá a centelha acendeu o fogo numa paisagem social diversificada e devastada pela ambição e manipulação em todos os recantos deste planeta azul. Não foram apenas a pobreza, a crise econômica ou a falta de democracia que causaram essa rebelião multifacetada. Evidentemente, todas essas dolorosas manifestações de uma sociedade injusta e de uma comunidade política não democrática estavam presentes nos protestos. Mas foi basicamente a humilhação provocada pelo cinismo e pela arrogância das pessoas no poder, seja ele financeiro, político ou cultural, que uniram aqueles que transformaram medo em indignação, e indignação em esperança de uma humanidade melhor. Uma humanidade que tinha de ser reconstruída a partir do zero, escapando das múltiplas armadilhas ideológicas e institucionais que tinham levado inúmeras vezes a becos sem saída, forjando um novo caminho, à medida que o percorria. Era a busca de dignidade em meio ao sofrimento da humilhação - temas recorrentes na maioria dos movimentos.
Movimentos sociais conectados em rede espalharam-se primeiro no mundo árabe e foram confrontados com violência assassina pelas ditaduras locais. Vivenciaram destinos diversos, incluindo vitórias, concessões, massacres repetidos e guerras civis. Outros movimentos ergueram-se contra o gerenciamento equivocado da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, por governos que se colocavam ao lado das elites financeiras responsáveis pela crise à custa de seus cidadãos: Espanha, Grécia, Portugal, Itália (onde mobilizações de mulheres contribuíram para pôr fim à bufa commedia dell'arte de Berlusconi), Grã-Bretanha (onde a ocupação de praças e a defesa do setor público por sindicatos e estudantes se deram as mãos) e, com menos intensidade, mas simbolismo semelhante, na maioria dos outros países europeus. Em Israel, um movimento espontâneo com múltiplas demandas tornou-se a maior mobilização de base da história do país, obtendo a satisfação de muitas de suas reivindicações.
Nos Estados Unidos, o movimento Occupy Wall Street, tão espontâneo quanto os outros e igualmente conectado em redes no ciberespaço e no espaço urbano, tornou-se o evento do ano e afetou a maior parte do país, a ponto de a revista Time atribuir ao "Manifestante" o título de personalidade do ano. E o lema dos 99%, cujo bem-estar fora sacrificado em benefício do 1% que controla 23% das riquezas do país, tornou-se tema regular na vida política americana. Em 15 de outubro de 2011, uma rede global de movimentos Occupy, sob a bandeira "Unidos pela Mudança Global", mobilizou centenas de milhares de pessoas em 951 cidades de 82 países, reivindicando justiça social e democracia verdadeira. Em todos os casos, os movimentos ignoraram partidos políticos, desconfiaram da mídia, não reconheceram nenhuma liderança e rejeitaram toda organização formal, sustentando-se na internet e em assembleias locais para o debate coletivo e a tomada de decisões.
Parto da premissa de que as relações de poder são constitutivas da sociedade porque os que detêm o poder constroem as instituições segundo seus valores e interesses. O poder é exercido por meio da coerção (o monopólio da violência, legítima ou não, pelo controle do Estado) e/ou pela construção de significado na mente das pessoas, mediante mecanismos de manipulação simbólica. As relações de poder estão embutidas nas instituições da sociedade, particularmente nas do Estado. Entretanto, uma vez que as sociedades são contraditórias e conflitivas, onde há poder há também contrapoder, que considero a capacidade de os atores sociais desafiarem o poder embutido nas instituições da sociedade com o objetivo de reivindicar a representação de seus próprios valores e interesses. Todos os sistemas institucionais refletem as relações de poder e seus limites tal como negociados por um interminável processo histórico de conflito e barganha. A verdadeira configuração do Estado e de outras instituições que regulam a vida das pessoas depende dessa constante interação de poder e contrapoder.
Coerção e intimidação, baseadas no monopólio estatal da capacidade de exercer a violência, são mecanismos essenciais de imposição da vontade dos que controlam as instituições da sociedade. Entretanto, a construção de significado na mente das pessoas é uma fonte de poder mais decisiva e estável. A forma como as pessoas pensam determina o destino de instituições, normas e valores sobre os quais a sociedade é organizada. Poucos sistemas institucionais podem perdurar baseados unicamente na coerção. Torturar corpos é menos eficaz que moldar mentalidades. Se a maioria das pessoas pensa de forma contraditória em relação aos valores e normas institucionalizados em leis e regulamentos aplicados pelo Estado, o sistema vai mudar, embora não necessariamente para concretizar as esperanças dos agentes da mudança social. É por isso que a luta fundamental pelo poder é a batalha pela construção de significado na mente das pessoas. 

FONTE: LIVRARIA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

POUCA VERGONHA



POUCA VERGONHA
SENADO COMPRA TOALHA POR R$ 670 E GUARDANAPO DE PANO A R$ 420 CADA
O SENADO TERÁ MAIS UMA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO QUE JÁ CONSUMIU R$ 176, 6 MIL, SENDO R$ 77,9 MIL PARA UM FREEZER E R$ 39,4 MIL PARA UMA EMBALADORA A VÁCUO

FONTE: AGÊNCIA O GLOBO DO RIO E JORNAL HOJE EM DIA DO DIA 20/08/2013

Os gastos do Senado Federal com eletrodomésticos para equipar a nova praça de alimentação da Casa, que inclui dois restaurantes, já chegam a cerca de R$ 176,6 mil. Os restaurantes Escola dos Senadores e Escola de Massas e Risotos, que serão administrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/DF), receberão, por exemplo, guardanapos de pano que custaram o valor de R$ 420 cada.
De acordo com o site “Contas Abertas”, entre os eletrodomésticos comprados para os dois restaurantes estão um freezer de R$ 77,9 mil, uma máquina embaladora a vácuo da marca JETVAC, por 39,4 mil – o aparelho é de aço inox, tem painel digital, 15 tipos de programação e uma bomba de vácuo que opera de 100 a 360 m3/h – duas máquinas lava louças que, somadas, custaram a bagatela de R$ 20,6 mil e dois mixers, ou misturadores de alimentos, por R$ 1,9 mil cada.
Além disso, constam ainda na lista de compras feita pelo Senado dois processadores de alimentos CUTTER com dupla função, que saem por R$ 19,8 mil, uma centrífuga automática com potência de 700W por R$ 3,5 mil, duas máquinas de gelo por R$ 10 mil. O mais curioso é a aquisição de dois guardanapos de pano no valor de R$ 420 cada e três toalhas de mesa que somam 2 mil.
Além disso, mais um contrato de locação de veículos foi fechado para este ano. Dessa vez o Senado empenhou R$ 548,1 mil somente para veículos – sem motorista e sem combustível – a serem utilizados no deslocamento dos parlamentares no Distrito Federal no período de 19 de setembro a 31 de dezembro deste ano. É o terceiro contrato do ano com empresas que prestam esse tipo de serviço. Com o valor contratado, o Senado poderia adquirir 18 carros populares de R$ 30 mil.
Questionado sobre as novas aquisições, o Senado não deu explicações sobre os gastos com eletrodomésticos, guardanapos e toalhas de mesa. 

SILÊNCIO – Renan Calheiros, presidente do Senado, não se pronunciou sobre os gastos. 

SAIBA MAIS:

A Câmara dos Deputados, preocupada com o paisagismo da residência oficial, empenhou R$ 4,2 mil em plantas. Foram cinco mudas de bougainvillea glabra com o valor de R$ 80 cada e 150 unidades da espécie fícus benjamina a R$ 25,00 cada.
Denúncia faz Cid Gomes tirar caviar e lagosta do cardápio. O Governador do Ceará diz que Buffet era apenas para visitas importantes, como de presidente e ministros.
As denúncias de corrupção e gastos exagerados e desnecessários, nos meios governamentais,  são comuns e corriqueiras nos meios de comunicação em geral e nenhuma providência para evitá-las são tomadas. Aonde vamos com tantos desmandos. 

O Papa Francisco, na sua visita ao Brasil, nos ensinou e ele mesmo deu exemplos de humildade ao se deslocar em carro popular. A humildade tem mais virtudes que a luxúria, mas, os nossos parlamentares não podem se deslocar em carros populares, pois esse procedimento indica pobreza e logo eles que se consideram superiores a todos nós. 

POR QUE AS COMPRAS DO GOVERNO SÃO SEMPRE MAIS CARAS QUE AS NOSSAS?


terça-feira, 20 de agosto de 2013

A GRANDE CONTRADIÇÃO DO AMOR





"A GRANDE CONTRADIÇÃO DO AMOR

"Quem não ama faz tudo certo. Oferece tempo de sobra, respeita o espaço do outro, deixa sair com os amigos quantas vezes quiser, não pressiona, pode ficar tranquilamente uma semana sem ver, não telefona a toda hora, não cobra, não discute, não incomoda com perguntas. É perfeito no namoro justamente porque não tem nenhum interesse.

Já quem ama faz tudo errado. Atropela a relação, apressa, pretende ver sempre, sofrerá com a ansiedade do próximo encontro, tem ciúme, saudade do ciúme, fica em cima controlando as saídas, é desajeitado para dizer o que pensa, trocará os pés pelas mãos, vai buscar entender e analisar cada palavra, cada silêncio, não esquece nada do que foi dito, não dormirá sem saber que não está sozinho no próprio arrebatamento.

Quem ama não seduz. Se seduz, não ama. Não dá para amar e seduzir ao mesmo tempo."

(Fabrício Carpinejar)"