sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DADOS ECONÔMICOS



A ELEIÇÃO ESTÁ AI – SÓ DEPENDE DE NÓS PARA SALVAR O PAÍS DO PIOR

 
Thais Herédia 

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre divulgado pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o Brasil está em recessão “técnica” – ou seja, tivemos crescimento negativo por dois trimestres seguidos. Entre janeiro e março, a queda foi de 0,2% e entre abril e junho, foi de 0,6%.
O termo recessão pode provocar calafrios, mas nem devemos dar bola para ele agora. A atenção precisa se voltar para a engrenagem da economia brasileira e não para os termos “técnicos” da macroeconomia. E a pergunta do momento é: esse resultado do segundo trimestre foi já o fundo do poço ou ainda estamos descendo?
Ainda está cedo para saber qual será o número do terceiro trimestre, quiçá o do quarto – vem aí mais uma saga pela espera dos resultados –, mas com os dados disponíveis até agora as previsões apontam que pode haver recuperação. O problema é que a intensidade não parece ser animadora. Todos os indicadores que compõem os fundamentos da economia sinalizam que o país está fragilizado e estagnado. Cito apenas três deles: confiança, investimento e o desempenho do setor de serviços.
A confiança dos agentes da economia (comércio, serviços, indústria, consumidores e construção) está caindo há meses seguidos, chegando ao menor nível dos últimos cinco anos. O segundo indicador é o desempenho do setor de serviços que teve queda de 0,5% entre abril junho. Serviços não passavam para o vermelho desde o final de 2008, ápice da crise mundial. Este é o setor de maior peso na economia, quase 70% do PIB, e foi um dos grandes responsáveis pelos momentos positivos que tivemos nos últimos anos.
“É muito difícil isso acontecer porque esse é um setor muito dinâmico. Está claro que houve um efeito mais forte da Copa do Mundo, mesmo assim, ninguém esperava um desempenho negativo dos serviços”, disso ao G1 o economista da Autonomy Capital, Marcelo Fonseca.
O terceiro indicador é o de investimento... Este é desalentador. Segundo dados do IBGE, ele caiu 5,3% no segundo trimestre e a queda em comparação com mesmo período do ano passado é de 11%. Esse desempenho levou a taxa de investimento da economia para o pior patamar desde 2006: 16,5% do PIB. As contas dos especialistas indicam que precisamos de uma taxa de 22% do PIB em investimentos para conseguirmos crescer 3% ao ano, sem gerar distorções, como a inflação alta.  
“Mesmo depois das eleições, a recuperação do investimento será lenta e gradual. Nós ainda estamos recebendo os efeitos da elevação dos juros, o crédito no setor privado já está no terreno negativo. E temos uma crise hídrica e de abastecimento energético que são uma espada na cabeça do empresário”, ressalva Marcelo Fonseca.
As previsões para o PIB de 2014 já começam a sofrer ajustes e os economistas nos veem muito mais perto de zero do que do 0,70% do último levantamento de expectativas. O poço, então, parece mais fundo. E quanto antes a gente alcançar o final, mais cedo podemos olhar para cima e trilhar o caminho de volta. Parte do processo de recuperação passa por assumir que o poço existe e que ele é “nacional”. Só depende de nós. 

DICAS ELEITORAIS



MAIS UMA VEZ DIVULGAMOS ARTIGO DO EXCELENTE JORNALISTA EDUARDO COSTA SOBRE O PROCEDIMENTO DOS POLÍTICOS E ELEITORES.

Parece que foi ontem
Eduardo Costa (Jornalista)
Leia estas “dicas eleitorais” que, depois, te conto quem as escreveu e quando:

“Trate de se apresentar muito bem preparado ao discursar. Em campanha eleitoral, você precisa obter o apoio dos amigos e o apreço do povo. Faça amizades de todo tipo: para ter uma boa imagem, com homens de carreira e nomes ilustres (os quais, mesmo se não têm interesse em declarar seu voto, ainda assim conferem prestígio ao candidato). Três coisas levam os homens a dar apoio eleitoral: favor, esperança ou simpatia espontânea. Graças aos mais insignificantes favores, as pessoas são levadas a julgar que há motivo suficiente para declarar seu apoio. Quanto aos que são atraídos pela esperança, aja de modo a parecer disposto a prestar ajuda, e também de forma a perceberem que você é um observador cuidadoso das tarefas executadas por eles. O terceiro tipo é o apoio espontâneo, que será preciso consolidar expressando agradecimentos, adaptando os discursos aos argumentos que parecem sacudir cada adepto isoladamente, dando mostras de retribuir-lhes a mesma simpatia, sugerindo que a amizade pode transformar-se em íntima e habitual. Volte sua atenção para a cidade inteira, todas as associações, todos os distritos e bairros. Se atrair seus líderes à amizade, facilmente terá nas mãos, graças a eles, a multidão restante. Habitantes de cidades pequenas e da zona rural, se os conhecemos pelo nome, acham que privam de nossa amizade. Agora, cuidado com o seguinte: se alguém lhe prometeu fidelidade e você descobrir que tem duas caras, finja que não ouviu ou percebeu, se alguém, julgando que você suspeita dele, quiser atestar inocência, garanta com firmeza que nunca desconfiou do apoio que recebe nem tem por que desconfiar. Você deve ensaiar, até que pareça agir naturalmente; é preciso certa bajulação, a qual mesmo sendo viciosa e torpe no restante da vida, é imprescindível na campanha eleitoral. Outro conselho diz respeito a um pedido ao qual não seja capaz de atender: nesse caso, negue de modo simpático ou não, então, não negue de jeito nenhum; a primeira atitude é de um bom homem; a segunda, de um bom candidato. Todas as pessoas, no íntimo, preferem uma mentira a uma recusa. Cuide para que sua campanha seja brilhante, esplêndida e popular, que tenha uma imagem e um prestígio insuperáveis”.
O texto acima foi escrito por Cícero, em Roma, há 2077 anos, para seu irmão, Marco Cícero, candidato, em 63 a.C., ao mais alto cargo da República, o de cônsul, equivalente, atualmente, ao de presidente.
Então, amigos, podemos nos relaxar: enquanto o mundo for habitado por nós, humanos, vai ser esse faz de conta em que a gente tem dificuldades para identificar o que é pior: o candidato mentiroso ou o eleitor cínico, muitas vezes preocupado apenas com o próprio umbigo. O problema desse último é que posa de honesto, fala mal dos políticos e ainda estufa o peito para dizer que odeia a política. É o analfabeto político. Ufa!

PREVISÃO DE AUMENTOS SALARIAIS



PREVISÃO DE AUMENTO DE SALÁRIOS PARA 2015

SALÁRIO MÍNIMO

O salário mínimo deve ficar em R$ 788,06 no ano que vem. Isso é o que estima o governo no Projeto de Lei Orçamentária de 2015, enviado ao Congresso Nacional. O número representa um crescimento de R$ 64,06 ou 8,84% de aumento em relação a 2014. O mínimo hoje é de R$ 724,00. 

SALÁRIO DOS JUIZES DO STF 

O Presidente do STF também está enviando para o Congresso Nacional um projeto prevendo um aumento de 22% nos salários dos ministros do STF para 2015. Isto representa um aumento de R$ 6.000,00 mensais para cada ministro. Hoje o salário mensal dos ministros do STF é de R$ 30.000,00 e passará para R$ 36.000,00.
O aumento dos salários dos ministros do STF representa um aumento em cascata para vários órgãos como: Legislativo, Judiciário e Executivo. 

COMENTÁRIOS

O governo alega que não pode dar um aumento maior para o salário mínimo porque tem muitos aposentados que recebem salário mínimo e este aumento poderia quebrar a previdência.
Segundo o DIEESE, o salário mínimo teria que ser de R$ 3.079,31, isto é, 4,2 vezes maior que o atual, para suprir as necessidades básicas do trabalhador.
Pela Constituição, os salários dos ministros do Supremo são os mais altos do Poder Público e representam o teto que cada servidor pode receber mensalmente. Pelo texto, o aumento vale a partir de 1º de janeiro de 2015 e, se sancionado, provocará um efeito cascata tanto no Poder Judiciário como no Ministério Público, uma vez que os salários de juízes e procuradores são vinculados aos dos ministros do STF.
A elevação do teto do funcionalismo público pode abrir margem para que os próprios congressistas aumentem os respectivos contracheques e por cascata nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
A diferença entre o rendimento atual e o futuro será de 22%. Como no Brasil o teto salarial do funcionalismo público é a remuneração dos ministros do STF, se a proposta for aprovada, haverá um efeito cascata, garantindo aumentos nos rendimentos de integrantes de toda a Magistratura e dos outros Poderes. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, recebem salário correspondente a 95% da remuneração do STF.
Os demais magistrados do País recebem remuneração escalonada, de acordo com as categorias no judiciário, não podendo a diferença entre elas superar 10% ou ser inferior a 5%. Só no Supremo, a estimativa é de que o impacto anual do reajuste chegue a R$ 2.569.396,00. No Judiciário, o montante será de R$ R$ 646.341.314,00 por ano.
Esses e outros gastos com altos salários fazem diminuir os investimentos em educação, saúde, mobilidade urbana e segurança.

EMPREGABILIDADE



Quer ser um líder? Veja 7 características que precisam ser desenvolvidas

Existem profissionais que se esforçam constantemente para se transformar em líderes. Apesar disso, alguns não obtêm êxito nesse processo e acabam "patinando" por muito tempo sem saber o real motivo do fracasso. 
De acordo com o diretor executivo da Innovia Training e Consulting, Ricardo Barbosa, na maioria das vezes essas pessoas buscam apenas uma fórmula pronta e a seguem sem nenhuma reflexão sobre sua postura e qualificações.
"O grande segredo para liderar pessoas é conhecer a fundo sua personalidade e o que você faz, além de aprimorar a capacidade de ser convincente e motivador."
Segundo o executivo, existem 7 características essenciais que um bom líder precisa desenvolver antes de assumir um posto de comando na empresa.
Características para se tornar um líder
  • 1
Qualificação
O verdadeiro líder precisa dominar os processos de sua área de atuação e passar convicção disso. Busque o aprimoramento constante, seja por meio de leitura ou cursos de capacitação
  • 2
Autoconfiança
O profissional que quer tomar a frente de uma equipe precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores. Acredite em você
  • 3
Iniciativa
Ter iniciativa proporciona destaque e mostra o quanto você é engajado e quer crescer. Agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem
  • 4
Controle
Um líder não pode esquecer que está no comando e que é possível delegar funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, assuma o controle e crie métodos que possibilitem a visibilidade de todos os projetos em andamento
  • 5
Relacionamento
É importante saber interagir e passar nossas ideias para as pessoas. Quanto mais bem relacionado é o profissional, mais ele mostrará que é confiável e influenciará os que estão ao seu redor. Estabeleça bons contatos e proporcione um processo contínuo de troca de informações
  • 6
Adaptação
A capacidade de se adequar às novas realidades é uma qualidade buscada por muitos, porém alguns profissionais são resistentes e isso prejudica o seu crescimento. Procure entender as novas situações e se adapte. Isso influenciará os demais colaboradores a agir da mesma forma
  • 7
Solução de conflitos
É importante saber ouvir e mediar conflitos, mas não se deve tomar partido. Mantenha uma postura racional e evite reações que prejudiquem o clima. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser evitadas

CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ SAI DAS SOMBRAS

  Ataque do Irã contra Israel ...