sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A CRIMINALIDADE NO BRASIL ESTÁ AUMENTANDO


Na pista da criminalidade

Manoel Hygino 











Não mais causam espanto ou susto, porque as notícias estão inseridas no regular noticiário de todos os veículos de comunicação. São referentes à onda de violência que invadiu o Brasil e se propagou pelos estados, pelas favelas – transformadas em comunidades, pelos conjuntos habitacionais, até mansões e palacetes. Mata-se muito, contrariando a nossa pretensa tradição de gente pacífica e cordial. Transformamo-nos ou a eficiência da imprensa é maior do que antes e dissemina mais amplamente informações sobre as maldades cotidianas?
Há dezenas e dezenas de especialistas em criminalidade se manifestando sobre causas do fenômeno, suas consequências sociais e penais, o clima de temor que as pessoas têm na intimidade do lar ou na simples locomoção pelas ruas, no cumprimento das jornadas de trabalho, em qualquer atividade e horário. O brasileiro mata e o brasileiro tem medo. Sua vida pode estar por um fio.
Pelo rádio do táxi, é ainda manhã, tomo conhecimento dos últimos episódios, os da madrugada, quando mais vidas foram ceifadas, mais sangue se derramou por motivos fúteis ou torpes, pelo extremo etílico dos autores (como costumam dizer os soldados da PM), pela fúria dos namorados ou maridos, diante muitas vezes de fuxicos ou pela canalhice dos que querem cobrar à bala os débitos contraídos por vítimas dos usuários de drogas.
Os dados são horripilantes. Pelo menos 38.436 pessoas foram assassinadas nos nove primeiros meses deste ano no Brasil – o tempo normal para gestação de uma vida humana. A cifra, porém, é ainda maior. Maranhão e Paraná não divulgaram os dados referentes ao nono mês. No entanto, o cômputo contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidos de morte, que compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Embora muito se comente sobre a violência no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Norte, nas regiões fronteiriças de Roraima, Paraguai e Bolívia, a verdade é que nenhum rincão deste país (grande e bobo, como diz o escritor Eduardo Almeida Reis) escapa do quadro de letalidade. Márcia Alves, diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública da Prefeitura da capital, considera que o homicídio é “apenas a consequência final” de um contexto de desvantagens sociais. O problema é muito maior.
Enquanto isso, a despeito de esforços do poder público, continuamos matando e morrendo, mais do que no tempo das diligências no velho Oeste americano. O município quer expandir a rede de cuidados e proteção para adolescentes vítimas de agressão. É medida muito correta em consonância com nossa realidade. Mas alguma área deve também expandir a ação contra os jovens autores de agressão e de violência, de modo geral.

OS ESTADOS UNIDOS E A CHINA PODEM FAZER NOVOS ACORDOS COMERCIAIS


EUA e China podem suspender mais tarifas por diálogo sobre políticas de Pequim

Estadão Conteúdo










Os Estados Unidos e a China estão explorando um acordo comercial em que Washington suspenderia novas tarifas até o fim da primavera (no Hemisfério Norte) em troca de diálogos renovados com vistas a grandes mudanças na política econômica de Pequim, disseram autoridades de ambos os lados do Pacífico.

As conversas vêm sendo conduzidas por telefone há várias semanas e estão chegando ao ápice pouco antes de o presidente americano, Donald Trump, e o presidente do país asiático, Xi Jinping, se reunirem para um jantar no próximo sábado (1) ao fim da cúpula de líderes do G-20, em Buenos Aires. Mas ainda está longe de ser claro se as discussões produzirão qualquer acordo.

As novas conversas focariam no que ambos os lados estão chamando de "arquitetura" comercial, um termo amplo que poderia englobar muitos assuntos que os EUA querem ver Pequim abordar, incluindo proteção de propriedade intelectual, transferências forçadas de tecnologia, subsídios a estatais e até questões não comerciais como espionagem cibernética.

AS PRIVATIZAÇÕES SÃO PRIORIDADES DO GOVERNO BOLSONARO


Caixa e BB não estão no radar das privatizações, diz Bolsonaro

Agência Brasil










"Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa não estão no nosso radar”, afirmou Jair Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (29) que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não estão no radar das privatizações do próximo governo. “Qualquer privatização tem que ser responsável. Não é jogar pra cima e ficar livre. Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa não estão no nosso radar”, afirmou.
O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais é realizado em dois anos. Passam por oficiais do exército que se formaram na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e tenham atingido o posto de capitão. Oficiais médicos também realizam uma pequena fase presencial na EsAO. O próprio Jair Bolsonaro já realizou esse curso quando estava na ativa do Exército e disse que as recordações o emocionam.
O presidente eleito informou ainda que pretende propor uma outra Reforma da Previdência no próximo ano e avaliou que a proposta apresentada pelo governo atual é muita agressiva com o trabalhador.
Ele também comentou a Operação Boca de Lobo, que foi deflagrada hoje como mais um dos desdobramentos da Operação "Lava Jato", levando à prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Bolsonaro parabenizou a "Lava Jato" e disse que o respaldo que ele dá ao combate à corrupção está simbolizado na nomeação do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. “O compromisso que eu tive com ele é carta branca para o combate à corrupção”.
As declarações ocorreram após solenidade de diplomação do Curso de Aperfeiçoamento de oficiais, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). O evento na Vila Militar, no Rio de Janeiro, reuniu militares e familiares. Foram diplomados 420 capitães da linha bélica, 15 oficiais das chamadas Nações Amigas, seis oficiais fuzileiros navais e 29 oficiais médicos.

Mourão reitera necessidade de intensificar privatizações no país

Agência Brasil









Segundo Hamilton Mourão, a intenção é buscar na iniciativa privada o que não é possível no setor público

O vice-presidente da República eleito, Hamilton Mourão, reiterou nesta quinta-feira (29) que o futuro governo está determinado a intensificar os processos de privatização no país. Segundo ele, a intenção é buscar na iniciativa privada o que não é possível no setor público. A afirmação foi feita para um grupo de empresários e engenheiros no auditório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.
“Se eu não tenho condições de fazer a manutenção de uma rodovia, basta um contrato decente. Temos que romper a discussão ideológica [sobre cobrança de pedágio] e [que] a gente trafegue sem risco em estradas bem mantidas”, disse Mourão.
O vice-presidente não detalhou áreas nem empresas, mas citou a necessidade de incrementar as parcerias entre as iniciativas públicas e privadas. Ele defendeu a construção de uma espécie de “centro do governo” para reunir e controlar os principais projetos, políticas e definição de índices e metas fixadas pelo Executivo.
Obras
Segundo Mourão, as obras de maior porte e mais recentes ocorreram no final do período militar, e o Brasil acumulou equívocos como a decisão de investir em apenas um modal de transporte – o rodoviário. “Somos reféns de uma classe [rodoviária]. Temos que nos voltar para todos os modais e precisamos da nossa engenharia.”
Mourão afirmou que empreiteiras brasileiras cometeram “erros” no passado, mas precisam voltar a atuar no país. “Vamos apagar o que ficou e recuperar nossas empresas”, disse. “Vamos voltar a ter orgulho de sermos brasileiros. Deixar de ser o país do futuro e entrar nesse futuro.”
Desafios
De acordo com o vice-presidente, os desafios dos primeiros meses de administração incluem o leilão de 12 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos próximos 30 anos e o da Ferrovia Norte-Sul – ambos marcados para ocorrer em março do próximo ano –, além das obras públicas federais que estão paradas.
O Ministério da Infraestrutura, no governo Jair Bolsonaro, será comandado pelo atual diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (Dnit), Tarcísio Gomes de Freitas.
Confirmado por Bolsonaro, Gomes de Freitas vai concentrar decisões sobre os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Ele já havia antecipado que sua missão será destravar projetos de melhoria da logística do país.
Estratégias
O vice-presidente eleito sugeriu ainda a adoção do que chamou de “dólar médio”, para atrair investimentos e retomar as obras paradas no país. Segundo ele, seria fixado um valor médio para o dólar. Se houvesse variação para cima do preço, o governo garantiria a segurança para o investidor.
“Esse é um exemplo de garantia para contratos de obras de grande porte”, disse Mourão na palestra na ANTT. Porém, o general ressaltou que a palavra final será dada por Tarcísio Gomes de Freitas, que assumirá o Ministério de Infraestrutura.
Ao final de sua palestra, Mourão destacou a necessidade de os órgãos de controle do governo serem mais “proativos”. “Precisam ser mais proativos e se adiantar aos problemas.”


COLUNA ESPLANADA DO DIA 30/11/2018


MDB no Governo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 











A Coluna cantou a bola e o MDB entrou no Governo. Mas não é o MDB fisiológico, promete o novo Governo. Osmar Terra, futuro ministro do Desenvolvimento Social, é médico e bom técnico, a despeito de mandato de deputado federal. Porém leva com ele alguns parlamentares de bancada suprapartidária. Conota o nascimento de um ‘Centrão’ a la presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na Câmara, o MDB vai ser neutro em relação ao novo Governo, liberando a bancada nas votações. O que não quer dizer oposição.

Em tempo..
.. Bolsonaro não divulga, mas já alcançou a governabilidade de que precisa na Câmara. A preocupação é o Senado.
Reciprocidade 
A indicação de Terra com a carona de deputados de diferentes partidos é recompensa à Frente de mais de 110 federais que anunciaram apoio a Bolsonaro ainda na campanha.
Olho na facção
A consultora de segurança americana Vanessa Neumann realizou uma investigação no Paraguai para verificar a penetração do PCC na região de fronteira. Ela descobriu que a facção, após o cinematográfico assalto a uma empresa de transporte de valores em Ciudad del Este, vem ampliando sua atuação e já domina o crime em cidades paraguaias como Salto del Guairá e Pedro Juan Caballero.
Lucros de Sangue
Atualmente, centenas de membros de quadrilhas brasileiras vivem livremente ou estão sob custódia em prisões do país vizinho. Essa informação faz parte do livro ‘Lucros de Sangue’, de Vanessa Neumann, que está sendo lançado no Brasil.
Poder da OAB
Para o leitor entender um pouco do porquê da acirrada – e em alguns casos milionária – disputa pelo comando das seccionais da OAB nos Estados: a Ordem tem direito , no Quinto Constitucional, a indicar candidatos para vagas em Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal, Superior Tribunal de Justiça. E o escritório do presidente sempre é muito demandado com novos (e poderosos) clientes.
É Natal!
Em meio a ameaças de novas paralisações de caminhoneiros, a ANTT não perde o clima festivo. Promove para servidores um concurso de decoração natalina.
País dos bananas
Mais de 60 mil, entre pessoas e empresas, devem R$ 1,05 bilhão em multas lavradas pela ANTT. O portal Jota pediu nomes, o órgão negou por questão de ‘sigilo’.
Brasiiiilll !
Está preso o prefeito de Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), mas com glamour: terá “licença remunerada”, decidiram os vereadores da Câmara do Município do Grande Recife. Lula (esse outro) foi preso acusado de desvios de R$ 92 milhões do Instituto de Previdência.
Sem ou com?
Entidades sindicais vão lançar dia 6 de dezembro o manifesto ‘Contra a Lei da Mordaça’, em protesto contra o projeto de lei Escola sem Partido. Quem garante é o presidente do sindicato dos professores do ABC (SINPRO), Jô Miyagui. “A escola sem partido é partidária, pois é do partido deles”, afirma o professor.
Irmandade lusa
Nuno Barroso, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT), de Portugal, reuniu-se em Brasília com o presidente da Febrafite, Juracy Soares. Na pauta, o 4º Congresso Luso-Brasileiro de Auditores Fiscais e Aduaneiros. O evento, sediado em São Paulo, será nos dias 16 a 19 de junho de 2019.
ESPLANADEIRA
. O médico Cid Pitombo realizou a cirurgia 2.500 no Programa de Bariátrica do Estado do Rio de Janeiro
. É o único serviço do SUS a atingir a marca com 100% das cirurgias por videolaparoscopia 
.  O ator João Campany participa da peça Sujeito a reboque, que estreia hoje no Teatro Cesgranrio.

STM CONDECORA AUTORIDADES

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