quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PÍLULAS ENERGÉTICAS DE CARNE HUMANA



Pílula humana

Quando a gente pensa que já viu tudo nesse mundo, surge esta notícia estarrecedora, também divulgada pela revista Galileu,  que coloca em xeque o que a raça humana é capaz de fazer, mesmo sabendo que o maior predador dos animais é o ser humano, continuamos com a esperança de que o homem possa ser civilizado.

Recentemente foi descoberta pela Coréia do Sul uma enorme quantidade de pílulas provenientes da China feitas de carne humana. Foi descoberto e comprovado que essas pílulas são de carne de bebês e fetos que, após serem picados, são desidratados e transformados em pó. Elas são vendidas como remédios para combater o envelhecimento e aumentar a virilidade. A análise mostrou acima de 99% de carne humana e uma grande quantidade de bactérias, inclusive algumas superbactérias comuns em alguns hospitais. É uma notícia chocante e asquerosa, mas que nos faz relembrar os casos de canibalismo ao longo da História. Os índios canibais eram considerados animais, fora do comportamento humano, e, dentro deste contexto, colonizadores como Cristóvão Colombo, podiam matá-los à vontade, sob o olhar complacente de todas as autoridades, inclusive religiosas, que faziam parte de suas conquistas no Novo Mundo. Curioso é que, durante esta mesma época, a prática de usar restos de cadáveres era muito difundida na Europa e, alguns reis, como os ingleses Charles I e Charles II, cientistas, médicos e uma grande parte da nobreza, faziam parte destes usuários, ou seja, o discurso era um e a prática era outra. O conferencista inglês Dr. Richard Sugg, da Universidade de Durham, publicou em 2011, um livro sobre canibalismo chamado A História da Medicina de Cadáveres da Renascença à Era Vitoriana, onde mostra que o canibalismo é encontrado nas culturas de qualquer parte do mundo, em especial na Europa, apoiada por inúmeros médicos e pesquisadores da época. Era prática comum usarem pó de ossos humanos, a gordura e mesmo o sangue fresco, para combater males tais como epilepsia, dores de cabeça e outros. Dentro da mitologia de diversos países também encontraremos a presença de canibais terríveis, como os Wendigos, que habitavam o norte dos Estados Unidos e o Canadá, os Aswangs, das Filipinas, que tinham uma forma feminina e se alimentavam de crianças e fetos. Sem dúvida, os mais famosos foram os lobisomens, que se transformavam em lobos e atacavam os humanos em geral, e os vampiros, que mantinham a eterna juventude graças a uma alimentação de sangue humano. Entre 1920 e 1924 temos o caso que ficou conhecido como o Vampiro de Hanover, onde o açougueiro Fritz Haarmann ficou famoso por fazer salsichas de carne humana. Foram encontradas mais de 30 ossadas de suas vítimas. No Brasil tivemos recentemente o caso de três pessoas que faziam bolinhos e pastéis de carne humana em Garanhuns, no estado de Pernambuco. Agora, em pleno ano de 2012, onde temos um alto índice de civilidade, tecnologia e produtos importados da China, vemos além das bugigangas costumeiras, pílulas de carne humana e consumidores ávidos pelos seus efeitos milagrosos. Quando a gente pensa que já viu de tudo, sempre aparece uma novidade. Algumas interessantes e outras decepcionantes.                (Fonte: Blog do Célio Pezza – Colaborador do Jornal Hoje em Dia).  

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Conheça os diversos tipos de água



Conheça os diversos tipo de água 

A água é um bem natural que deve ser cuidado e preservado para as futuras gerações. 






Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água há cerca de 3,5 bilhões de anos. Sem ela, acreditam os cientistas, não existiria vida. A água forma a maior parte do volume de uma célula. No ser humano, ela representa cerca de 70% de seu peso. Uma pessoa de 65 kg, por exemplo, tem 45 kg de água em seu corpo. Daí sua importância no funcionamento dos organismos vivos. O transporte dos sais minerais e de outras substâncias, para dentro ou para fora da célula, é feito por soluções aquosas. Mesmo a regulagem da temperatura do corpo depende da água - é pelo suor que "expulsamos" parte do calor interno.


Os Direitos da Água

A ONU redigiu um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água. Logo abaixo, você vai ler os seus principais tópicos:
  1. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é rara e dispendiosa e pode escassear em qualquer região do mundo.
  2. A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza.
  3. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
  4. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução.
  5. A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo a nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
  6. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável pela água da Terra.
  7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
  8. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Dela dependem a atmosfera, o clima, a vegetação e a agricultura.
  9. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
  10. A gestão da água impõe um equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social.

             
Fonte: ( http://www.webciencia.com/21_agua.htm#ixzz2JOYLfRIw)


Conheça a diferença entre os tipos de água presentes no nosso dia a dia

Sibele Soglia
Do UOL, em São Paulo

A água está presente em todo corpo humano e é fundamental para o seu bom funcionamento. Uma boa hidratação regula a temperatura e o pH do sangue, elimina toxinas, além de proporcionar outros benefícios.

Conheça, abaixo, alguns tipos de água, terapêuticas ou não, essenciais para a saúde, listadas pelo diretor de nutrição do Hospital do Coração, Daniel Magnoni e o PhD em engenharia sanitária e ambiental Frederico Lage Filho.
 

Água mineral: contém no mínimo 500 mg de minerais por litro e recomenda-se ingeri-la após intensa atividade física, quando o corpo perde minerais ao transpirar. É importante também ficar atento ao rótulo, verificando o índice de sódio (entre 1 e 2 mg por litro) e se o pH é neutro (entre 6,5 e 7,5)

Água potável: é a que recebe tratamento específico para abastecimento de residências. Para ser potabilizada, a água precisa ser incolor, inodora, conter alguns sais minerais naturais (atualmente, costuma-se acrescentar à água sais de flúor, o que impede o desenvolvimento de cáries) e ser estéril, isto é, isenta de micróbios causadores de doenças.
Água de filtragem caseira: geralmente a água potável passa por outro processo de filtragem, por meio de filtro de barro ou carvão ativo. Como a água da torneira chega tratada, os filtros domésticos garantem que a purificação fique ainda melhor. O importante é que esses filtros sejam devidamente validados com o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Água mineral: contém no mínimo 500 mg de minerais por litro e recomenda-se ingeri-la após intensa atividade física, quando o corpo perde minerais ao transpirar. É importante também ficar atento ao rótulo, verificando o índice de sódio (entre 1 e 2 mg por litro) e se o pH é neutro (entre 6,5 e 7,5).

Água natural: não sofre nenhuma modificação no conteúdo. Ela é retirada da fonte, desinfetada e engarrafada para consumo. Pode haver alterações no sabor ou odor, dependendo de sua fonte, o que não significa que a água esteja suja. O importante é que a fonte seja pura, isenta de resíduos químicos.
 

Água com gás: recebe artificialmente dióxido de carbono para ficar borbulhante, podendo ser acrescida de sais minerais. Existem fontes naturais de águas gaseificadas, mas parte do gás se dissipa rapidamente. Não é possível manter o gás ao engarrafa-la.

Águas termais: são as minerais não potáveis, mas podem ser ingeridas em pequenas quantidades, por serem consideradas medicinais. Também são usadas em banhos para tratamentos reumáticos.
Radioativa: indicada para o sistema respiratório. Inalar essa água ajuda no tratamento de asma, já que o radônio é um gás volátil e por isso não prejudica o organismo. Pode ser ingerida em pequena quantidade.

Água destilada: a água sofre um aquecimento instantâneo, o que separa os vapores dos seus minerais. Os vapores são em seguida resfriados e voltam ao estado líquido. Pode ser ingerida, mas, geralmente, é utilizada para fins medicinais.

ÁGUA HEXAGONAL: VOCÊ CONHECE?

Ela é pouco conhecida no Brasil e polêmica entre a comunidade científica, mas promete uma revolução no organismo. Trata-se da água hexagonal, famosa em outros países por suas propriedades curativas e, até mesmo, porque teria o poder de retardar o envelhecimento.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PROBLEMAS CRÔNICOS NACIONAIS



PROBLEMAS NACIONAIS CRÔNICOS
Relacionamos neste comentário vários problemas crônicos que atingem diretamente à população e que nos parecem insolúveis, pois, entra e sai governos e tudo continua como d’antes.
Não nos parece que tais problemas sejam resolvidos a curto-prazo, pois o objetivo dos políticos ou de quem detém o poder, atualmente, não é o de propriamente governar para o povo, ser um estadista, e sim o objetivo maior de quem está na política é o de  apropriar-se da coisa pública e encher os próprios bolsos, recuperando com juros e correção monetária o que foi gasto nas campanhas eleitorais.
Não me venham com o argumento que o financiamento dos gastos eleitorais feito pelo estado, como estão propondo, vai acabar com a corrupção generalizada em todos os níveis neste país, ao contrário, mais dinheiro público será desperdiçado com esta casta política podre que nos domina.
Creio que a falta de punição para quem comete os “mal feitos” estimula tais práticas ilícitas que tanto prejudicam a nação brasileira.
Vejamos o significado de política:
Política é a ciência de governar um Estado ou Nação e também uma arte de negociação,  para compatibilizar interesses diversos. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc.
O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista, enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.
Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.

CORRUPÇÃO

“O Dia Internacional contra a Corrupção, celebrado no dia 9 de dezembro, é uma referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, realizada em 2003, na cidade mexicana de Mérida. Por sugestão da Transparência Internacional, a proposta de definição da data foi apresentada pela delegação brasileira. Em 9 de dezembro de 2003, mais de 110 países assinaram a Convenção, entre eles o Brasil. A ideia é que nesse dia se promovam eventos para chamar a atenção para a necessidade de se exercer cidadania e cobrar a devida utilização das verbas públicas, fiscalizar desvios e auxiliar na implementação de controles de forma preventiva.

A frequência dos escândalos e o aumento dos casos envolvendo o desvio de recursos públicos levaram 64% dos brasileiros a acreditar que a corrupção aumentou nos últimos dez anos, ou seja, de cada 10 pessoas, seis acreditam que a corrupção cresceu. O índice mundial de percepção apontou que, neste ano, o Brasil ficou com a 73ª colocação no ranking divulgado pela ONG Transparência Internacional que mediu a percepção da corrupção em 2011 entre 183 nações avaliadas. O país melhorou ligeiramente sua nota em relação a 2010, quando ficou em 69º lugar, passando de 3,7 para 3,8. Quanto mais próximo do topo da lista e da nota dez, menor é a sensação de que o país é corrupto.

Enquanto isso, as denúncias no poder público não param de surgir. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tramitavam nos tribunais federais, em 2010, 2804 ações de crimes de corrupção, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, enquanto nos estaduais, 10104. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no ano passado, a corrupção teria causado a perda de recursos entre aproximadamente R$ 50,8 bilhões e R$ 84,5 bilhões. Considerando só o valor mínimo, seria suficiente a compra de 160 milhões de cestas básicas, ou a construção de 918 mil casas, ou ainda, 57 mil escolas”. (Fonte Estadão).
“O termo Corrupção vem do latim,  corruptus,” que significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”.
A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse, de um integrante da família ou amigo.

A corrupção é crime. Veja alguns itens que revelam práticas corruptas:

* Favorecer alguém prejudicando outros.
* Aceitar e solicitar recursos financeiros para obter um determinado serviço público, retirada de multas ou em licitações para favorecer determinada empresa.
* Desviar verbas públicas, dinheiro destinado para um fim público e canalizado para as pessoas responsáveis pela obra.
* Até mesmo desviar recursos de um condomínio.

A corrupção é presente (em maior evidência) em países não democráticos e de terceiro mundo. Essa prática infelizmente está presente nas três esferas do poder (legislativo, executivo e judiciário). O uso do cargo ou da posição para obter qualquer tipo de vantagem é denominado de tráfico de influência.

Toda sociedade corrupta sacrifica a camada pobre, que depende puramente dos serviços públicos, mas fica difícil suprir todas as necessidades sociais (infraestrutura, saúde, educação, previdência etc.) se os recursos são divididos com a área natural de atendimento público e com os traficantes de influência (os corruptos).

Quando o governo não tem transparência em sua administração é mais provável que haja ou que incentive essa prática, não existe país com corrupção zero, embora os países ricos democráticos tenham menos corrupção, porque sua população é mais esclarecida acerca dos seus direitos, sendo assim mais difíceis de enganar.

Atualmente existe uma organização internacional que tem como finalidade desenvolver pesquisas nos países para “medir” o nível de corrupção. A partir da pesquisa é feita uma classificação de acordo com a nota que vai de 0 a 10. Alguns dados revelam que o primeiro lugar com nota 9,7, que corresponde à margem de confiança, é a Finlândia; e o Brasil ocupa 54° com nota 3,9, margem de confiança 37-41%. (Eduardo de Freitas).
Temos que parar de achar que os fins justificam os meios! Temos que parar de achar que ele rouba,  mas faz! Temos que começar a questionar o custo e não o ganho! A política de hoje nada mais é que politicagem!
Eles desviam a sua atenção com o entretenimento e como larápios enfiam a mão em seus bolsos!
Não podemos aceitar a auto promoção desses canalhas que quando fazem alguma coisa não estão fazendo mais que sua obrigação.
Nós somos os patrões. Nós temos o poder.
O que falta é vontade!” (Rafael Frota Carvalho).
“Os efeitos nocivos da corrupção são muitos e óbvios. Olhando apenas o lado econômico, ela prejudica a eficiência do gasto público e desestimula investimentos, reduzindo o crescimento, a geração de empregos, os serviços como educação e saúde, e a renda da população.

Estimar seu custo não é fácil. Corrupto não passa recibo, pelo menos não na maioria das vezes. Ainda assim, várias tentativas foram feitas para mensurar quanto é desviado da atividade produtiva através de atos corruptos no Brasil e no mundo.

Ainda que muito imprecisas, as estimativas indicam que a corrupção reduz nosso PIB em até 2,3% desviando, em valores atuais, cerca de R$ 100 bilhões da economia brasileira todo santo ano. Se este dinheiro não fosse surrupiado seria possível ampliar em sete vezes o Bolsa Família. Outra opção seria dobrar os investimentos públicos em infraestrutura, melhorando estradas, ferrovias, portos, aeroportos. Outra ainda seria abolir o imposto de renda sobre rendimentos do trabalho, aumentando o poder de consumo de cada um dos brasileiros. Mais uma seria extinguir o IPI e o IOF, tornando produtos e financiamentos mais baratos no país.

Infelizmente, nada disso acontecerá. Pior, estas estimativas abrangem apenas custos mensuráveis. Além deles, há custos incomensuráveis significativos. Um deles é a perda de foco de outros problemas que limitam nosso crescimento. Enquanto o país acompanhava a novela do julgamento do mensalão e a CPI do Cachoeira, projetos de reformas fundamentais não são nem discutidos no Congresso.

Outro custo incalculável é a desconfiança que se lança sobre o lucro, o qual deve ser um dos principais motores de qualquer economia capitalista saudável. Quanto mais o governo se envolve em atividades econômicas, mais suspeitas – corretas ou não – recaem sobre sucessos empresariais, com menos incentivo ao empreendedorismo, e como consequência menos crescimento, riqueza e empregos.

Corrupção não é exclusividade brasileira. Estima-se que, neste ano, o mundo perderá R$ 2,5 trilhões, equivalentes à metade de tudo que será produzido no Brasil. Eliminá-la completamente é uma utopia, mas inúmeros casos de sucesso em reduzi-la, em outros países, mostram que combatê-la ferozmente vale muito a pena”. (Ricardo Amorim).

Saneamento básico

“Saneamento básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando a saúde das comunidades. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos superiores de Engenharia Sanitária, de Engenharia Ambiental, de Saúde Coletiva, de Saúde Ambiental de Tecnólogo em Saneamento, de Ciências Biológicas e de Tecnólogo em gestão ambiental.
Trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou, em regime de concessão, por empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais, tendo em vista a necessidade imperiosa desse por parte da população, além da importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente. A falta de saneamento básico aliada a fatores sócio-econômico-cultural são determinantes para o surgimento de infecções por enteroparasitoses, tendo as crianças o grupo que apresenta maior susceptibilidade às doenças infecto-contagiosas.
Nos países mais pobres ou em regiões mais carentes as doenças decorrentes da falta de saneamento ( viróticas, bacterianas e outras parasitoses) tendem a ocorrer de forma endêmica e no Brasil figuram entre os principais problemas de saúde pública e ambiental.
O saneamento básico é geralmente uma atividade econômica monopolista em todos os países do mundo, já que seu monopólio é um poder típico do Estado, sendo que este pode delegar à empresas o direito de explorar estes serviços através das chamadas concessões de serviços públicos. Tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água e/ou esgotos de empresas diferentes no equipamento urbano, geralmente, apenas uma empresa, seja pública ou privada, realiza e explora economicamente esse serviço.
O setor de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa maturação. Por este motivo e outros, a concessão dos serviços de saneamento a empresas privadas deve ser muito bem fiscalizada pelo Estado, uma vez que o objetivo de uma companhia privada é sempre o lucro máximo o que pode inviabilizar um bom serviço em certos casos de comunidades carentes.
Saneamento básico é um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes.
Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materiais (através da reciclagem).
Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente”. (Fonte Wikipédia). 

EDUCAÇÃO

A educação é o principal trunfo para o desenvolvimento da China, das Coreias e dos países Asiáticos nas últimas décadas, o que os tornou em potências econômicas  respeitáveis mundialmente.
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes”. (Fonte Wikipédia).
“Os dois primeiros anos do governo Dilma foram marcados por embates importantes na área da educação: a disputa pela porcentagem das riquezas produzidas pelo País que deveria financiar as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e a garantia de aplicação dos royalties do pré-sal na área. Se na primeira batalha a educação saiu ganhando com os inéditos 10% do PIB em investimento, na segunda amargou dolorosa derrota. Ambos os projetos de lei seguem agora para o Senado Federal. Com menos destaque, outros projetos como o piso nacional para o magistério, a criação de creches noturnas, a regulamentação do ensino domiciliar e a criação do prêmio “Leonel Brizola” para as melhores instituições de ensino públicas estiverem na pauta do Congresso Nacional. Quem são, porém, os parlamentares que pensam e desenvolvem projetos para a educação brasileira hoje?

Além de abrigar parlamentares cuja trajetória política está ligada ao tema, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal possuem comissões técnicas permanentes para discutir temas relacionados à educação: a Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara e a Comissão de Educação, Cultura e Desporto no Senado. A primeira possui 31 integrantes titulares e 31 suplentes, dos quais 25 titulares pertencem a partidos da base do governo Dilma (PT, PMDB, PP, PR, PSB, PDT, PTB, PSC, PCdoB, PRB e PSD), cinco à oposição (PSDB, DEM e PPS) e um se declara independente (PSOL). Sua principal função é analisar projetos de lei relacionados à educação e à cultura e seus membros são renovados todos os anos.

No Senado, a Comissão de Educação, Cultura e Desporto reúne 27 senadores titulares e igual número de suplentes. Os parlamentares se dividem em quatro grupos: o Bloco de Apoio ao Governo (PT, PDT, PSB, PCdoB e PRB), Bloco Parlamentar da Maioria (PV, PMDB e PP), Bloco Parlamentar da Minoria (PSDB e DEM), Bloco Parlamentar União e Força (PTB, PSC, PPL e PR). O PSOL e o PSD se declaram independentes.

Para a maioria dos políticos ouvidos pela reportagem, no dia a dia do Congresso a educação precisa dividir o espaço na lista de prioridades dos representantes e, muitas vezes, acaba perdendo terreno para as disputas internas entre oposição e governo, esbarrando na falta de articulação entre os parlamentares defensores da área e, no caso dos royalties do petróleo, nos interesses regionais dos deputados e senadores.

Para o ex-ministro da educação (2003-2004) e senador Cristovam Buarque (PDT-DF), não existe uma “bancada da educação”, um grupo de parlamentares engajados em melhorar a qualidade da educação, nem há, na sociedade, uma base de apoio que permita a existência de uma bancada eficiente. Na opinião de Buarque, existem parlamentares simpáticos ao tema, mas a articulação costuma acontecer apenas quando há assuntos de relevância, fenômeno mais comum na Câmara do que no Senado. “Nós somos representantes dos eleitores, e eles, incluindo quem paga e financia as eleições, não põem a educação como prioridade.

Os produtores agrícolas fazem um trabalho que leva a uma bancada rural, os pastores fazem um que leva à bancada evangélica. Pela educação, quem faria? Não tem. Porque criança não vota, inclusive”, afirmou.

Na Câmara dos Deputados, a CEC abriga a maioria dos representantes do setor educacional. O local foi palco das primeiras discussões das metas do PNE e, de forma geral, todos os projetos relacionados ao setor precisam passar pelo crivo dos deputados membros da comissão.

Em 2010, Daniel Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, reuniu dados e observou que metade dos deputados titulares da CEC não conseguiu a reeleição. Ele aponta duas razões para o fato: a educação não é um critério de vantagem eleitoral tão forte quanto no passado, quando havia uma bancada forte de ex-sindicalistas do setor. Outro motivo é que a educação não faz parte do conjunto de prioridades dos eleitores.

A não existência de uma bancada nos moldes da ruralista ou da saúde, na opinião de representantes dos movimentos sociais ligados à educação ouvidos pela reportagem, não é necessariamente ruim, uma vez que torna possível a negociação com um número maior de parlamentares. “É uma vantagem, pois conseguimos agregar mais gente e não fica dividindo a Câmara em segmentos”, opina Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Para o atual presidente da CEC, deputado Newton Lima, a bancada da educação não só existe como é suprapartidária, englobando todos os partidos da casa. A aprovação unânime do PNE e as leis criadoras do Piso Nacional do Magistério e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) são apontadas por Lima como exemplos do engajamento dos parlamentares no tema. “No interior dos partidos ainda não é um tema tão central quanto eu gostaria, mas estamos avançando”, analisa.

Em seu terceiro mandato consecutivo como deputada federal, Fátima Bezerra (PT-RN) concorda com o atual presidente. Para ela, esses parlamentares existem e estão reunidos, em sua maioria, na CEC. “Esse grupo, para além das diferenças partidárias, tem conseguido construir uma unidade política em defesa da educação”, defende. Apesar do discurso otimista, a deputada petista não escondeu a decepção com a derrota na votação do projeto que destinava os royalties do petróleo para a educação. “Infelizmente, nesse caso a bancada da educação não teve o desempenho que esperávamos. É uma matéria polêmica, mas o que nos deixa extremamente frustrados é o Parlamento Legislativo não compreender o caráter estratégico de 100% dos royalties para a educação”, afirma. “A Câmara acabou tendo uma visão conservadora e atrasada do tema.”

Já para a deputada federal Professora Dorinha Rezende (DEM-TO), a importância dada à educação no Legislativo ainda depende do perfil pessoal do parlamentar. “A educação não é um assunto central na política e muito menos para a sociedade”, afirma. Na opinião da parlamentar, quando há maior presença de pessoas ligadas à educação, o tema tende a aparecer com mais frequência, mas de forma geral o debate não costuma contaminar o restante da Casa. “Estamos há mais de um ano e meio discutindo o PNE e a Câmara passou ao largo do tema. Quem estava envolvido todos os dias eram pessoas da área, que tinham interesse”, opina.

O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) conta que, durante as discussões do PNE, chegou a ler discursos feitos por colegas no passado: “Nas últimas reuniões, eu tive oportunidade de pegar os discursos de dez anos atrás de alguns parlamentares e ler durante o processo de votação, porque as pessoas começam a esquecer o que falaram”.

Ao que tudo indica, 2013 será um ano agitado. Além da tramitação do PNE no Senado, cuja conclusão deve mesmo ficar para o próximo ano, a Câmara pretende votar ajustes na lei do piso do magistério e a Lei de Responsabilidade Educacional. Semelhante à Lei de Responsabilidade Fiscal,  a proposta visa punir gestores que administram mal os recursos da área ou não cumprem metas de melhorias”. (Fonte: Carta na Escola).


Críticas à educação brasileira

Uma reportagem da mundialmente famosa revista britânica The Economist, que foi divulgada nesta quinta, me chamou a atenção. Ela disse que: “o progresso recente meramente elevou o nível das escolas de desastroso para muito ruim”. O progresso mencionado se refere ao 4º Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mediu o nível da educação em 65 países. O Brasil ficou na 53º colocação, tendo obtido 412 pontos em leitura, 386 em matemática e 405 pontos em ciência. (A pior nota sempre fica com matemática, será que é só no Brasil?). Esse desempenho é  vinte pontos superior ao atingido anteriormente (2006) quando aconteceu o último teste. 

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que divulga os resultados afirmou que a elevação do resultado mostra lições encorajadoras. Ou seja, uma ou outra escola, em uma ou outra cidade,  decidem sair do padrão (atrasado) brasileiro de ensino e inovar na sala de aula, os alunos aprendem mais e acabam tirando notas melhores. Não fosse por esses poucos casos a nota brasileira poderia ter continuado a mesma ou então piorado. O CRA/MG (Conselho Regional dos Administradores) ressalta os programas implantados no Rio e São Paulo. No primeiro a falta de professores é combatida através de bônus às escolas que atingem certas metas, no segundo professores que se saem bem em testes ganham um plano de carreira.

Duas observações pessoais: essa história de criar metas e bonificar quem as atinge dá muito certo. Todo ser humano precisa de um horizonte à vista, uma meta, algo que o ponha pra frente e o faça fazer as coisas que precisa. É um exemplo a ser seguido em todo país. Quanto à falta de professores em São Paulo, não é exclusividade deles. Digo por experiência própria, estudei todo o primeiro e segundo grau em escola pública e apesar de ser considerada uma das melhores de Belo Horizonte e do estado, por várias vezes ficava sem aula. Na grande maioria das vezes o professor existia sim, mas tirava licença. Sei que isso vai criar polêmica e muitos podem não concordar, mas professor de escola pública tem benefícios que nunca vi nenhum outro ter. Qualquer dor de estômago eles podem tirar dias a fio de licença. E professor estressado? Quantas vezes não ouvi essa história? O professor não vem porque está com blá blá blá emocional. Não estou dizendo que é fácil dar aulas (ainda mais em escola pública que nem recursos têm), mas é muita mordomia, com o perdão da palavra. Nunca tinha experimentado uma realidade diferente da escola pública, só agora que fui pra faculdade (sim, porque quem pode pagar está na federal!) pude perceber a diferença, como a razão capitalista é imperiosa! Aqui, ai do professor que faltar ou for aquem no seu desempenho, os alunos reclamam, questionam, exigem seus direitos, afinal, estão pagando e o professor pode ser demitido. Professor de escola pública é demitido?

E a reportagem corrobora com o que estou falando ao afirmar que exceto em poucos locais, professores podem faltar em 40 dos 200 dias escolares sem ter o salário descontado. E mais: “Como os professores se aposentam com salários integrais após 25 anos para mulheres e 30 para homens, até a metade dos orçamentos da escola vai para as aposentadorias”. 

Reafirmo que não estou dizendo que a culpa das mazelas do ensino brasileiro é dos professores, eles são apenas mais uma parte da enferrujada engrenagem do nosso podre sistema público de ensino. Mas não pense que o ensino particular é tão melhor, a revista afirma que, "mesmo escolas privadas e pagas são medíocres. Seus pupilos vêm das casas mais ricas, mas eles se tornam jovens de 15 anos que não se saem melhor que um adolescente médio da OCDE".

Alguns avanços vêm acontecendo, segundo a Economist: "de um ponto de partida em que não havia nenhuma informação sobre o aprendizado do estudante, as duas (últimas) presidências construíram um dos sistemas de medição de resultados educacionais mais impressionantes do mundo". Pelo visto eles não ouviram falar da tão bem elaborada aplicação do ENEM nos últimos dois anos.

Por fim a revista diz que se o Brasil continuar no mesmo ritmo não vai conseguir bater a meta estabelecida de alcançar a média da OCDE na próxima década, mas se alcançar "será porque conseguiu espalhar essas práticas inovadoras por todos os cantos". É esperar e fazer pra ver.
(Fonte: Guilherme Ferreira)

SAÚDE

Um dos problemas básicos e prioritários de qualquer governante é cuidar e propiciar meios de melhorar a saúde da população. No entanto o que se vê e comprova é o descaso em que se encontram os equipamentos e o tratamento dos doentes mais pobres, sem recursos, sem falar de prevenção às doenças que não existe. Salvo as vacinas que a nosso ver funcionam,  o resto deixa muito a desejar e as filas do SUS só aumentam.
Enfatizamos que os problemas da saúde no Brasil são originados pela falta de verbas e investimentos públicos na prevenção e tratamento dos doentes e na falta de hospitais e creches para o uso da população.
O maior problema do Sistema Único de Saúde (SUS) é a falta de médicos, de acordo com a pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgada nesta quarta-feira (9)pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa questão foi apontada por 58,1% dos entrevistados. Em segundo lugar ficou a "demora para ser atendido nos centros de saúde ou nos hospitais da rede pública" (35,4%), seguido por "demora para conseguir uma consulta com especialista" (33,8%). Os dados, de acordo com o Ipea, indicam que a população quer acesso "mais fácil, rápido e oportuno" à rede pública de saúde.

A demora para o atendimento em serviços de urgência e o período de espera para uma consulta médica, além da necessidade de contratação de mais especialistas, foram os itens mais sugeridos pelos entrevistados para a qualificação do SUS. O levantamento revela que a rapidez no atendimento é citada como a maior motivação para a busca pelos planos de saúde.

Para três tipos de serviço específicos - atendimento por especialistas, de urgência e emergência e centros e/ou postos de saúde - "aumentar o número de médicos" foi a sugestão mais mencionada, seguida pela redução do tempo de espera para uma consulta. "O aumento do número de médicos pode ser entendido pela população como uma solução para os problemas que vivencia, quando, na busca de serviços no SUS, ocorre demora para atendimento ou existe a necessidade de se chegar muito cedo ao local para conseguir marcar uma consulta ou utilizar outro tipo de serviço de saúde", diz o estudo.

No caso dos serviços prestados por médicos especialistas, 37,3% sugerem aumentar o número de profissionais no SUS e 34,1% falam em reduzir o tempo de espera entre o agendamento e a consulta. Para serviços de urgência e emergência, 33% propõem aumentar o número de médicos e 32% mencionam a diminuição no tempo de atendimento. No caso dos centros e postos de saúde, aumentar número de especialistas foi citado por 47% e tempo de atendimento, por 15,5%.

Quem tenta driblar o tempo de espera e recorre aos planos de saúde se depara com o preço da mensalidade, que foi apontado por 39,8% dos usuários consultados como o principal problema da rede suplementar. (Fonte: Revista Época).

SEGURANÇA

Quando se fala em segurança, todos nós pensamos imediatamente em aumentar o número de policiais e guardas para nos proteger.
Falamos de segurança de modo geral em todos os aspectos da atividade humana.
Segurança ao dirigir, segurança dos veículos e de todos os meios de transporte, segurança dos edifícios e construções, segurança das “boates” como é o caso de Santa Maria – RS, onde 233 pessoas morreram asfixiadas, sufocadas e pisoteadas, devido a um incêndio criminoso intencional ou não.
“Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.
Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.
A amplitude dos temas e problemas afetos à segurança pública alerta para a necessidade de qualificação do debate sobre segurança e para a incorporação de novos atores, cenários e paradigmas às políticas públicas.
O problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área.
Em síntese, os novos gestores da segurança pública (não apenas policiais, promotores, juízes e burocratas da administração pública) devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e, mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
Trata-se na verdade de ampliar a sensibilidade de todo o complexo sistema da segurança aos influxos de novas idéias e energias provenientes da sociedade e de criar um novo referencial que veja na segurança,  espaço importante para a consolidação democrática e para o exercício de um controle social da segurança”.                                                            (Fonte: http://www.observatoriodeseguranca.org/seguranca).
A segurança é um conjunto de medidas assumidas para proteger-se de quaisquer atos de violência, como pode ser ataques, roubos, espionagens, sabotagens, etc. A segurança implica a qualidade ou o estado de estar seguro. Com a seguridade se tenta evitar as exposições a situações perigosas e a devida atuação para estar protegido diante de situações adversas.
O termo segurança vem do latim “securitas” e implica minimizar ou eliminar qualquer tipo de risco na vida. Implica os diversos agentes sociais nos processos de avaliação e prevenção de qualquer tipo de risco.
A qualidade do meio ambiente, a segurança no trabalho; são conceitos que devem ser abordados de forma relacionada entre si para poder chegar a um bom nível de segurança em todos os setores da sociedade.
A qualidade da segurança nos pode dizer que viver sem nenhum tipo de medo, despreocupados, sem temor algum.
Existe vários tipo de segurança e aqui se nomeará alguns conceitos que fazem referência ao que significa segurança:
Segurança integral: supõe uma aplicação globalizada da segurança, na qual se deve levar em conta vários aspectos como podem ser, os aspectos humanos, sociais, econômicos e técnicos de todos os riscos que podem afetar a todos os sujeitos ativos que participam na atividade de uma determinada entidade.
Segurança integral:
Neste caso se nota a implicação dos diversos agente sociais nos processos de avaliação e prevenção de riscos. Diz-se que o futuro da segurança é a integração. Qualidade, meio-ambiente, segurança no trabalho, são conceitos que devem ser abordados de forma tal que tenham relação entre eles. Como principal vantagem da gestão integral é que permite à direção uma visão globalizada que possibilita a formação de uma estratégia corporativa considera única, melhorando até chegar a uma qualidade ótima, o aproveitamento dos recursos do trabalho.
Segurança industrial:
Neste caso, a segurança é um conjunto de normas, leis e mecanismo que são usados na prevenção dos riscos que são inerentes do ambiente de trabalho, que podem gerar acidentes laborais, com seus conseguintes danos que podem ser destrutivos com respeito à integridade dos trabalhadores, dos equipamentos e instalações das diferentes empresas e o que estes acidentes compreendem.                                                                    (Fonte: http://queconceito.com.br/seguranca).
MEIO AMBIENTE

Podemos pensar em qualidade de vida quando falamos em meio ambiente. O homem, no seu desejo desenfreado de aniquilar a vida, está degradando o meio ambiente e dificultando cada vez mais as condições de vida de todos os seres que habitam a terra.

O meio ambiente[a], comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

São grandes os desafios a enfrentar quando se procura direcionar as ações para a
melhoria das condições de vida no mundo. Um deles é relativo à mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
Os alunos podem ter nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, pescar
peixes-fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem.
Como é possível, dentro das condições concretas da escola, contribuir para que os
jovens e adolescentes de hoje percebam e entendam as conseqüências ambientais de suas ações nos locais onde trabalham, jogam bola, enfim, onde vivem?
Como eles podem estar contribuindo para a reconstrução e gestão coletiva de
alternativas de produção da subsistência de maneira que minimize os impactos negativos no meio ambiente? Quais os espaços que possibilitam essa participação? Enfim, essas e outras questões estão cada vez mais presentes nas reflexões sobre o trabalho docente.
A problematização e o entendimento das conseqüências de alterações no ambiente
permitem compreendê-las como algo produzido pela mão humana, em determinados
contextos históricos, e comportam diferentes caminhos de superação. Dessa forma, o debate na escola pode incluir a dimensão política e a perspectiva da busca de soluções para situações como a sobrevivência de pescadores na época da desova dos peixes, a falta de saneamento básico adequado ou as enchentes que tantos danos trazem à população.
A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente
para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece entre
sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.
Essa consciência já chegou à escola e muitas iniciativas têm sido tomadas em torno
dessa questão, por educadores de todo o país. Por essas razões, vê-se a importância de incluir Meio Ambiente nos currículos escolares como tema transversal, permeando toda prática educacional. É fundamental, na sua abordagem, considerar os aspectos físicos e biológicos e, principalmente, os modo de interação do ser humano com a natureza, por meio de suas relações sociais, do trabalho, da ciência, da arte e da tecnologia.

A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se evidenciam
as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida.
À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para
satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos.
Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a concentração populacional nas cidades.
Tornaram-se hegemônicas na civilização ocidental as interações sociedade/natureza
adequadas às relações de mercado. A exploração dos recursos naturais se intensificou muito e adquiriu outras características, a partir das revoluções industriais e do desenvolvimento de novas tecnologias, associadas a um processo de formação de um mercado mundial que transforma desde a matéria-prima até os mais sofisticados produtos em demandas mundiais.
Quando se trata de discutir a questão ambiental, nem sempre se explicita o peso que
realmente têm essas relações de mercado, de grupos de interesses, na determinação das condições do meio ambiente, o que dá margem à interpretação dos principais danos ambientais como fruto de uma “maldade” intrínseca ao ser humano.
A demanda global dos recursos naturais deriva de uma formação econômica cuja
base é a produção e o consumo em larga escala. A lógica, associada a essa formação, que rege o processo de exploração da natureza hoje, é responsável por boa parte da destruição dos recursos naturais e é criadora de necessidades que exigem, para a sua própria manutenção, um crescimento sem fim das demandas quantitativas e qualitativas desses recursos.
As relações político-econômicas que permitem a continuidade dessa formação
econômica e sua expansão resultam na exploração desenfreada de recursos naturais,
especialmente pelas populações carentes de países subdesenvolvidos como o Brasil. É o caso, por exemplo, das populações que comercializam madeira da Amazônia, nem sempre de forma legal, ou dos indígenas do sul da Bahia que queimam suas matas para vender carvão vegetal.
Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de produção de bens com
conseqüências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos naturais passou a ser feita de forma demasiadamente intensa, a ponto de pôr em risco a sua renovabilidade. Sabe-se agora da necessidade de entender mais sobre os limites da renovabilidade de recursos tão básicos como a água, por exemplo.
Recursos não-renováveis, como o petróleo, ameaçam escassear. De onde se retirava
uma árvore, agora retiram-se centenas. Onde moravam algumas famílias, consumindo
escassa quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora moram milhões de famílias, exigindo a manutenção de imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia.
Essas diferenças são definitivas para a degradação do meio. Sistemas inteiros de vida
vegetal e animal são tirados de seu equilíbrio. E a riqueza, gerada num modelo econômico que propicia a concentração da renda, não impede o aumento da miséria e da fome. Algumas das conseqüências são, por exemplo, o esgotamento do solo, a contaminação da água e a crescente violência nos centros urbanos.
À medida que tal modelo de desenvolvimento provocou efeitos negativos mais graves,
surgiram manifestações e movimentos que refletiam a consciência de parcelas da população sobre o perigo que a humanidade corre ao afetar de forma tão violenta o seu meio ambiente.
Em vários países, a preocupação com a preservação de espécies surgiu há muitos anos. No final do século passado, iniciaram-se manifestações pela preservação de sistemas naturais que culminaram na criação de Parques Nacionais e em outras Unidades de Conservação1 .
Nas regiões mais industrializadas, passou-se a constatar uma deterioração na qualidade de vida, o que afeta tanto a saúde física quanto a saúde psicológica das pessoas, especialmente das que habitam as grandes cidades. Por outro lado, os estudos ecológicos começaram a tornar evidente que a destruição e até a simples alteração de um único elemento pode ser nociva e mesmo fatal para todo o ecossistema2 .
Grandes extensões de monocultura, por exemplo, podem determinar a extinção
regional de algumas espécies e a proliferação de outras. Vegetais e animais favorecidos pela plantação, ou cujos predadores foram exterminados, reproduzem-se de modo desequilibrado, prejudicando a própria plantação. Eles passam a ser considerados então uma “praga”!
A indústria química oferece como solução o uso de praguicidas que acabam, muitas
vezes, envenenando as plantas, o solo, a água e colocam em risco a saúde de trabalhadores rurais e consumidores.
Assim como em outros países, no Brasil, a preocupação com a exploração descontrolada e depredatória de recursos naturais passou a existir em função do rareamento do pau-brasil, há poucos séculos. Foi estabelecida uma regulamentação para a extração de alguns tipos de madeira, que passaram a ser tratadas como “madeiras de lei”. Hoje, além de ser um dos maiores países do mundo em extensão, o Brasil ainda possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância para todo o planeta: desde ecossistemas como as florestas tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues e restingas, até uma grande parte da água doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores biodiversidades3 do mundo, este país tem ainda uma riqueza cultural vinda da interação entre os diversos grupos étnicos — americanos, africanos, europeus, asiáticos etc. — que traz contribuições singulares para a relação sociedade/natureza. Parte desse patrimônio cultural consiste no
conhecimento importantíssimo, mas ainda pouco divulgado, dos ecossistemas locais: seu funcionamento, sua dinâmica e seus recursos.
É preocupante, no entanto, a forma como os recursos naturais e culturais brasileiros
vêm sendo tratados. Poucos produtores conhecem ou dão valor a esse conhecimento do ambiente em que atuam. Muitas vezes, para utilizar um recurso natural, perde-se outro de maior valor, como tem sido o caso da formação de pastos em certas áreas da Amazônia.
Com freqüência, também, a extração de um bem (minérios, por exemplo) traz lucros
somente para um pequeno grupo de pessoas, que muitas vezes não são habitantes da região e levam a riqueza para longe e até para fora do país. A falta de articulação entre ações sistemáticas de fiscalização, legislação e implantação de programas específicos que caracterizariam uma política ambiental adequada, além da falta de valorização por parte de todos, induz esses grupos a deixar essas áreas devastadas, o que custará caro à saúde da população e aos cofres públicos.
Além disso, a degradação dos ambientes intensamente urbanizados nos quais se
insere a maior parte da população brasileira também é razão de ser deste tema. A fome, a miséria, a injustiça social, a violência e a baixa qualidade de vida de grande parte da população brasileira são fatores fortemente relacionados ao modelo de desenvolvimento e suas implicações.
Problemas como esse vêm confirmar a hipótese, que já se levantava, da possibilidade
de sérios riscos em se manter um alto ritmo de ocupação, com invasão e destruição da natureza sem conhecimento das implicações para a vida no planeta.
Por volta da metade do século XX, ao conhecimento científico da Ecologia somou-se
um movimento ambientalista voltado, no início, principalmente para a preservação de
grandes áreas de ecossistemas “intocados” pelo ser humano, criando-se parques e reservas.
Isso foi visto muitas vezes como uma preocupação poética de visionários, uma vez que pregavam o afastamento do ser humano desses espaços, inviabilizando sua exploração econômica.
Após a Segunda Guerra Mundial, principalmente a partir da década de 60,
intensificou-se a percepção de a humanidade caminhar aceleradamente para o esgotamento ou a inviabilização de recursos indispensáveis à sua própria sobrevivência. Assim sendo, algo deveria ser feito para alterar as formas de ocupação do planeta estabelecidas pela cultura dominante. Esse tipo de constatação gerou o movimento em defesa do ambiente, que luta para diminuir o acelerado ritmo de destruição dos recursos naturais ainda existentes e busca alternativas que conciliem, na prática, a conservação da natureza com a qualidade de vida das populações que dependem dessa natureza.
Toda essa situação colocou em xeque a idéia desenvolvimentista de que a qualidade
de vida dependia unicamente do avanço da ciência e da tecnologia. Todos os problemas sociais e econômicos teriam, nessa visão, solução com a otimização da exploração dos recursos naturais. Diante dos problemas que emergiram desse sistema surgiu a necessidade de repensar o conceito de desenvolvimento.
Do confronto inevitável entre o modelo de desenvolvimento econômico vigente —
que valoriza o aumento de riqueza em detrimento da conservação dos recursos naturais — e a necessidade vital de conservação do meio ambiente, surge a discussão sobre como viabilizar o crescimento econômico das nações, explorando os recursos naturais de forma racional, e não predatória. Estabelece-se, então, uma discussão que está longe de chegar a um fim, a um consenso geral. Será necessário impor limites ao crescimento? Será possível o desenvolvimento sem o aumento da destruição? De que tipo de desenvolvimento se fala?
A interdependência mundial se dá também sob o ponto de vista ecológico: o que se
faz num local, num país, pode afetar amplas regiões e ultrapassar várias fronteiras. É o que acontece, por exemplo, com as armas atômicas. Se um país resolve fazer um experimento atômico, o mundo todo sofre, em maior ou menor grau, as conseqüências dessa ação. Um desastre numa usina nuclear atinge, num primeiro momento, apenas o que está mais próximo: pessoas, alimentos e todas as formas de vida. Num segundo momento, pelas correntes de água, pelos ventos e pelas teias alimentares, dentre outros processos, o desastre pode chegar a qualquer parte do mundo.
Com a constatação da inevitável interferência que uma nação exerce sobre outra por
meio das ações relacionadas ao meio ambiente, a questão ambiental — isto é, o conjunto de temáticas relativas não só à proteção da vida selvagem no planeta, mas também à melhoria do meio ambiente4 e da qualidade de vida das comunidades — passa a compor a lista dos temas de relevância internacional.
Em todos os espaços, os recursos naturais e o próprio meio ambiente tornam-se uma
prioridade, um dos componentes mais importantes para o planejamento político e econômico dos governos, passando então a ser analisados em seu potencial econômico e vistos como fatores estratégicos. O desnível econômico entre grupos sociais e países exerce importante pressão sobre as políticas econômicas e ambientais em cada parte do mundo. Além disso, o poderio dos grandes empreendimentos transnacionais torna os recursos naturais e o meio ambiente capazes de influir fortemente nas decisões ambientais que governos e comunidades deveriam tomar, especialmente quando envolvem o uso dos recursos naturais.
É nesse contexto que se iniciam as grandes reuniões mundiais sobre o tema. Ao
lado da chamada “globalização econômica”, assiste-se à globalização dos problemas
ambientais. Instituiu-se, assim, um fórum internacional em que os países, apesar de suas imensas divergências, se vêm politicamente obrigados a se posicionar quanto a decisões ambientais de alcance mundial, a negociar e a legislar, de forma que os direitos e os interesses de cada nação possam ser minimamente equacionados em função do interesse maior da humanidade e do planeta.
A ética entre as nações e os povos passa então a incorporar novas exigências com
base numa percepção de mundo em que as ações sejam consideradas em suas consequências mais amplas, tanto no espaço quanto no tempo. Não é só o crime ou a guerra que ameaça a vida, mas também a forma como se gera, se distribui e se usa a riqueza, a forma como se trata a natureza.
De qualquer forma, é fundamental a sociedade impor regras ao crescimento, à
exploração e à distribuição dos recursos de modo a garantir a qualidade de vida daqueles que deles dependam e dos que vivem no espaço do entorno em que são extraídos ou processados. Portanto, deve-se cuidar, para que o uso econômico dos bens da Terra pelos seres humanos tenha caráter de conservação, isto é, que gere o menor impacto possível e respeite as condições de máxima renovabilidade dos recursos. Nos documentos assinados pela grande maioria dos países do mundo, incluindo-se o Brasil, fala-se em garantir o acesso de todos aos bens econômicos e culturais necessários ao desenvolvimento pessoal e a uma boa qualidade de vida, relacionando-o com o conceito de sustentabilidade6 .
Sabe-se que o maior bem-estar das pessoas não é diretamente proporcional à maior
quantidade de bens consumidos. Entretanto, o atual modelo econômico estimula um
consumo crescente e irresponsável condenando a vida na Terra a uma rápida destruição.
Impõe-se, assim, a necessidade de estabelecer um limite a esse consumo.
De fato, o que se tem de questionar vai além da simples ação de reciclar, reaproveitar,
ou, ainda, reduzir o desperdício de recursos, estratégias que não fogem, por si, da lógica desenvolvimentista. É preciso apontar para outras relações sociais, outros modos de vida, ou seja, rediscutir os elementos que dão embasamento a essa lógica.
A forma de organização das sociedades modernas constitui-se no maior problema
para a busca da sustentabilidade (e estão embutidas aqui as profundas diferenças entre países centrais e periféricos do mundo). A crise ecológica — a primeira grande crise planetária da história da humanidade — tem dimensão tal que, a despeito das dificuldades, e até impossibilidade de promover o desenvolvimento sustentável, essas sociedades se veem forçadas a desenvolver pesquisas e efetivar ações, mesmo que em pequena escala, para garantir minimamente a qualidade de vida no planeta. No interior dessas relações mundiais, porém, somente ações atenuantes têm sido possíveis, pois a garantia efetiva da sustentabilidade exige uma profunda transformação da sociedade (e do sistema econômico do capitalismo industrial), substituindo radicalmente os modelos de produção da subsistência, do saber, de desenvolvimento tecnológico e da distribuição dos bens.
Sustentabilidade, assim, implica o uso dos recursos renováveis de forma
qualitativamente adequada e em quantidades compatíveis com sua capacidade de
renovação, em soluções economicamente viáveis de suprimento das necessidades, além de relações sociais que permitam qualidade adequada de vida para todos.
A própria perspectiva das necessidades do mercado mundial dificultam muitas
iniciativas nesse sentido. Um bom exemplo disso vem da II Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento — a Rio/92 — que estabeleceu uma série de diretrizes para um mundo ambientalmente mais saudável, incluindo metas e ações concretas.
Entre outros documentos, aprovou-se a “Agenda 21”, que reúne propostas de ação para os países e os povos em geral, bem como estratégias para que essas ações possam ser cumpridas.
Os países da América Latina e do Caribe apresentaram a “Nossa Agenda”, com suas
prioridades. E os governos locais apresentaram a “Agenda Local”.
Apesar da extrema importância desses documentos, ainda não foi posta em prática
boa parte dessas diretrizes e metas, principalmente as de grande escala, pois a competição no mercado internacional não permite.

Uma das principais conclusões e proposições assumidas em reuniões internacionais é a recomendação de investir em educação, numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos humanos da necessidade de adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos dilemas e das constatações feitas nessas reuniões”.                                                                                                         (Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf). 

Não abordamos nesses comentários, todos os problemas que afligem a humanidade, relatamos apenas alguns que julgamos mais importantes e prioritários para a reflexão e ação de todos nós.