sábado, 27 de fevereiro de 2016

VERDADES DA VIDA E DO UNIVERSO



Do professor Pachecão

Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo... Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós. Com o tempo os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista. Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. (...)
A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites. Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Têm tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence. (...)
O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: “quem tem muito dentro, precisa ter pouco fora”. Esse é o segredo de uma boa vida.

A PRISÃO DO MARQUETEIRO DO PT SAIRÁ MUITO MAIS CARA


O PRÉ-SAL ATRAVESSOU O SAMBA DO PT



Atravessou o samba

Bernardo Mello Franco 




BRASÍLIA - Até o início da semana, Dilma Rousseff enfrentava a crise econômica, a Lava Jato, a oposição oficial e a ala pró-impeachment do PMDB. Agora ela está prestes a conquistar um quinto inimigo: o Partido dos Trabalhadores.
As relações entre a presidente e a própria legenda nunca foram tão ruins. Dilma já enfrentava forte bombardeio desde que prometeu mexer na Previdência. Nesta quarta, a tensão chegou ao limite. O estopim foi o acordo para aprovar, no Senado, um projeto que permite reduzir a participação da Petrobras no pré-sal.
O governo se dizia radicalmente contra a proposta, apresentada pelo tucano José Serra. Os senadores petistas passaram meses discursando a favor do modelo atual, que reserva uma cota mínima de 30% para a Petrobras em todos os consórcios.
Na noite da votação, o Planalto costurou um acordo que, na prática, permitirá que empresas estrangeiras participem sozinhas dos próximos leilões. A revolta no PT foi generalizada. Nem o novo líder do governo, Humberto Costa, aceitou apoiar o combinado. "Eu não poderia ficar contra o governo e não poderia ficar contra a minha bancada", disse, ao se abster de votar.
A reação do petismo foi feroz. O presidente do partido, Rui Falcão, classificou o texto avalizado por Dilma como um "ataque à soberania nacional". A CUT acusou o Planalto de traição. "O governo renunciou à política de Estado no setor de petróleo e permitiu um dos maiores ataques que a Petrobras já sofreu em sua história", atacou a central.
Ontem um ex-ministro da presidente definia o acordo como suicídio político. "Se a Dilma quer se matar, problema dela. Mas não pode exigir que a gente se mate junto."
O PT comemora o 36º aniversário amanhã, no Rio. Dilma está sendo aconselhada a não dar as caras na festa. O partido contratou o cantor Diogo Nogueira para tentar reanimar a militância, mas o acordo do pré-sal atravessou o samba.

DESEMPREGO



Brasil perde quase 100 mil postos de trabalho formal em janeiro

Agência Brasil 




O Brasil fechou 99.694 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2016. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número representa queda de 0,25 % no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior. O resultado de agora é o pior para meses de janeiro desde 2009.

O setor que mais fechou vagas foi o comércio, com retração de 69.750 posto de trabalho, seguido pelo setor de serviços (17.159) e pela indústria de transformação (16.533).

No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo foi 1,59 milhão de postos de trabalho. Em dezembro de 2015, o acumulado dos 12 meses anteriores registrava queda de 1,542 milhão.

O mês de janeiro deste ano também teve resultado pior que janeiro de 2015, quando foram fechados 81.774 postos de trabalho.

NO BRASIL TUDO É MARKETING ENGANADOR




Márcio Doti





O PT do marqueteiro João Santana já passou mais de uma década debochando dos eleitores brasileiros ao induzir seus asssessorados a manipulações escandalosamente mentirosas e, por isto mesmo, desrespeitosas. Quem ouviu o advogado do casal João Santana em suas declarações à imprensa, logo após os depoimentos de seus clientes, na Polícia Federal de Curitiba, teve a nítida sensação de que ali estava o porta-voz de dois grandes injustiçados, cujas prisões não tinham a menor razão de ser. Parecia o desempenho de alguém orientado por um marqueteiro que, durante as eleições de 2014, ajudou a candidata Dilma Rousseff a mentir sem o menor pudor e distorcer situações para fazer seu adversário parecer o carrasco em que ela própria se transformou, assim que assumiu o mandato conquistado dessa forma claramente condenável.
O próprio marqueteiro, assim que soube do ambiente que o esperava disse que seu país estava passando por momentos de muita perseguição. Nada diferente do que havia afirmado o presidente do partido, Rui Falcão, ao considerar exagerada a operação da Polícia Federal e dos promotores. Tudo na mesma direção de comentários feitos dias antes pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff. E os fatos revelados, incluindo o pagamento de U$7,5 milhões em offshores, foram desdenhados pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães. A tática vem de longa data e foi introduzida na política brasileira pelo PT desde o tempo do mensalão. Na verdade, o partido apenas trocou o lado da mentira. Antes, usava e abusava de inventar e distorcer ao exercer a oposição, sempre com muita contundência. Ao virar governo, foi só usar a tática na defensiva e sem o menor receio de enfurecer os brasileiros indignados com tanto absurdo.
Diante de ruas que parecem indiferentes a tudo que atinge a população de modo tão grave e crescente, o povo vai levando e isso faz parecer que a esses inquilinos do poder podem continuar mentindo, disfarçando, dissimulando, fazendo de contas que a imensa crise não é problema deles, não foi produzida por eles e nem precisa ser combatida. Acham que o impeachment é um produto do desespero do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, às voltas com o seu próprio “impeachment” depois de ser apanhado com contas na Suíça e tudo o mais.
Incapazes de dominar a imensa crise com componentes políticos, econômicos e morais, uns potencializando os outros, os ocupantes do poder se revezam em fazer parecer que tudo é intriga da oposição, no caso do PT, ou que o Brasil está precisando é de uma forte dose de otimismo, como é o caso do PMDB. Não lhes ocorre que o desemprego está crescendo, que o rebaixamento executado pela terceira das maiores agências de avaliação de risco do mundo, a Moody’s, acaba de cumprir a sua promessa e desclassificou o Brasil como fizeram as outras duas, a Standard & Poors e a Fitch. Isso parece algo distante, mas aumenta juros, faz crescer a desconfiança, espanta ainda mais os já assustados investidores. E o pior: tudo o que acontece tem prazo de duração e ele é no mínimo de dois anos num crescendo de dificuldades e sofrimento que vai bater nas mesas dos brasileiros, depois vai atingir os travesseiros. E ninguém tenha dúvidas de que aí tomará o caminho das ruas como algo inevitável.


A MELHOR SOLUÇÃO PARA O DESEMPREGADO É O ESTUDO




Jornal Hoje em Dia



Mais uma vez a consequência mais cruel da recessão mostra que continua se agravando. O desemprego vem aumentando no país e também em Minas. Os dados do Ministério do Trabalho mostram que em janeiro foram perdidos quase 100 mil postos de trabalho formais no território nacional. Em Minas, o saldo entre contratações e demissões foi de menos 16,4 mil vagas. Em todo o ano passado foram fechados no país 1,5 milhão de empregos.
Nos números de janeiro, quem mais demitiu foi o comércio, muito em função das rescisões de trabalhadores temporários que ocorrem no fim do ano. O setor de serviços, que costuma reagir bem às crises, o que não vem ocorrendo agora, foi o segundo em demissões, seguido por indústria de transformação (siderurgia, metalurgia, petroquímica e bens de consumo) e construção civil.
Só a agricultura, um oásis em meio à ruína, consegui gerar mais empregos.
Analistas dizem que esse quadro deve continuar neste ano. O desemprego é um período que provoca baixa na autoestima pelo impacto financeiro e perda da renda, além de a pessoa ficar, repentinamente, com uma grande quantidade de tempo disponível e sem ter o que fazer. Mas especialistas recomendam que, apesar do natural impacto psicológico, é a hora de se pensar em novas oportunidades.
Psicólogos do trabalho recomendam que o preferível é evitar ficar lamentando sobre o fato de se estar desempregado. O desemprego pode ser uma chance de melhorar a qualificação profissional e procurar a reciclagem dos conhecimentos. Para aqueles com menor formação educacional, talvez o caminho seja o do aprendizado em um curso técnico ou profissionalizante diferente daquela área em que o trabalhador atuava.
Para os que têm formação em nível superior, um curso de pós-graduação é uma boa alternativa para melhorar ou aperfeiçoar os conhecimentos em áreas de interesse. Minas Gerais tem inúmeras faculdades de bom nível que proporcionam alternativas em diversos setores. O dinheiro a ser despendido nesse projeto não será um gasto, mas um investimento.
A recessão não vai durar para sempre. O Brasil é maior do que essa situação de adversidade. Então, será melhor estar preparado para quando houver uma reversão desse quadro.