segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CRESCIMENTO PROFISSIONAL 2




Cada empresa tem sua forma de administrar. Saiba como agir

Mauro Bernacchio

Abaixo temos a definição de alguns modelos de gestão. Muitas empresas utilizam uma mescla de mais de um deles.

1 – Hereditariocracia: nesse modelo quem cresce são os parentes do dono, mesmo que sejam incompetentes. Totalmente furado. A capacidade empresarial não é transmitida pelo sangue. Esse modelo ainda é amplamente utilizado nas empresas familiares. Aí acontece o velho ditado: “Pai rico, filho nobre, neto pobre”. Procure se aproximar do parente mais competente, pois ele tende a reconhecer a competência das outras pessoas;

2 – Puxasacocracia: em todas as empresas existem os puxa-saco e os “amigos do rei”. Nesse modelo são eles que recebem as melhores oportunidades de crescimento. Totalmente furado. Normalmente os puxa-saco são incompetentes e levarão a empresa para baixo. Não seja um puxa-saco. Faça o seu trabalho;

3 – Panelacracia: neste modelo a empresa é dividida em várias “panelinhas”, cada uma disputando o poder e tentando prejudicar as outras. Totalmente furado. Não participe de “panelas”. Se relacione bem com todas as pessoas;

4 – Democracia: todo mundo dá palpites, demora-se enorme tempo para tomar decisões e com grande tendência a virar uma bagunça. Totalmente furado. Excesso de democracia não funciona nas empresas. Faça acontecer independente da opinião dos outros;

5 – Autocracia: neste modelo uma pessoa detém o comando e centraliza todas as decisões. Normalmente não ouve a opinião de ninguém e se acha o dono da verdade. Totalmente furado. Procure influenciar o comandante, mas de forma sutil, sem que ele perceba;

6 – Meritocracia: é o modelo da moda. Funciona bem, desde que a definição do que é “mérito” esteja bem clara e seja seguida à risca. O perigo é confundir boas intenções com mérito. Conquiste os seus méritos;

7 – Resultadocracia: é meu modelo favorito. É baseado nos resultados que cada um atinge. Quem consegue atingir os melhores resultados deve receber as melhores oportunidades de crescimento. Para que funcione, deve haver metas e desafios claros a serem atingidos e não pode haver justificativas para quem não cumpriu as metas. Como contrapartida, deve haver um sistema de participação nos lucros, ou seja, quem atingiu ou superou as metas, deve ganhar mais GRANA. Conquiste seus resultados e metas.

Se você é ousada (o) e quer crescer profissionalmente, procure trabalhar em uma empresa que adote a Meritocracia ou Resultadocracia.

Fonte: Email: mauro.bernacchio@terra.com.br

CRESCIMENTO PROFISSIONAL 1



 
Perseverança e persistência no trabalho não são sinônimos

Mauro Bernacchio

No Brasil, em geral, as pessoas utilizam as palavras perseverante e persistente como sinônimo. Mas não são.
Já ouvi dizer que em outras línguas elas tem significado bem distintos.
Para mim, realmente, não tem o mesmo significado.
Persistente é aquele cara que insiste em uma coisa, mesmo não estando dando nada certo. Normalmente, é um chato e teimoso.
Perseverante é aquele cara que tem um objetivo, faz de tudo para atingi-lo e sabe trocar de estratégia ou caminho quando necessário.
Sem querer ser completo, citarei alguns exemplos, conforme abaixo.

1 – Uma pessoa dá uma ideia para mudar alguma coisa na empresa. Todos concordam, mas não dá certo. O persistente continua “batendo o pé” nessa mudança, até por questão de orgulho próprio. O perseverante avalia o que deu errado, as causas e faz as adaptações necessárias;

2 – O persistente tem um projeto novo para implantar na empresa, apresenta ao seu líder e este é contra. Ele insiste e “bate de frente” com o líder. O perseverante procura entender os argumentos do líder, faz adaptações, abre mão de algumas coisas, monta uma estratégia política de apoio e consegue que o projeto seja aprovado;

3 – O persistente quer sempre estar certo. O perseverante busca o que é certo, independente de quem teve a ideia;

4 – O persistente se acha injustiçado. O perseverante procura melhorar;

5 – O líder persistente cria as metas e impõe aos liderados. O perseverante constrói as metas junto com os liderados e tem a capacidade e modificá-las para mais ou para menos conforme as circunstâncias;

6 – O persistente desiste. O perseverante nunca desiste;

7 – O persistente busca a consagração. O perseverante busca o resultado;

8 – O persistente não muda de estratégia. O perseverante está sempre em busca de alternativas;

9 – O persistente não admite o “não”. O perseverante administra o “não”;

10 – Temos duas pessoas concorrendo para presidente do país. Uma pessoa é persistente e arrogante. A outra pessoa é perseverante.

Nas empresas, normalmente os perseverantes tem sucesso e os persistentes tendem ao fracasso.

Fonte: Email: mauro.bernacchio@terra.com.br

CRESCIMENTO PROFISSIONAL




A informação e o conhecimento são fundamentais. Veja algumas dicas
Mauro Bermacchio 

A informação e o conhecimento são fundamentais. Sem isso, grandes oportunidades podem ser perdidas.
Os profissionais precisam estar sempre atualizados para conseguirem crescer profissionalmente. Quem parar, dançará.
Segue abaixo algumas dicas.
1 ) Conhecer todas as novidades da sua área ou profissão;
2 ) Conhecer o mercado onde atua;
3 ) Conhecer os clientes e seus anseios;
4 ) Dominar os sistemas da empresa e saber como obter as informações;
5 ) Conhecer os principais processos e como eles transitam entre as áreas;
6 ) Pesquisar novas técnicas de gestão;
7 ) Fazer benchmarking (melhores práticas) com outras empresas, verificando o que pode ser melhorado na sua;
8 ) Entender as vantagens competitivas dos concorrentes e o que estão preparando de novidades;
9 ) Andar pela empresa verificando como está a operação e conversar com os funcionários do “chão de fábrica”. É lá que as coisas acontecem.
                     


Todos os itens acima são fundamentais para seu crescimento profissional. Quem não está bem informado, sempre estará em desvantagem.

Para descontrair, segue abaixo uma estória ilustrativa de como a falta de informação e conhecimento pode dar errado.
Uma pessoa está dirigindo por uma estrada quando vê outra pessoa no acostamento pedindo carona.
Ela estaciona e a outra aceita a carona.
A que está dirigindo não resiste e coloca a mão na perna da outra.
Ela olha e diz: “Lembre-se do Salmo 129”.
Sem graça, se desculpa: “Desculpe, a carne é fraca…”.
E tira a mão da perna.
Mais uma vez a pessoa diz: “Lembre-se do Salmo 129”.
Chegando ao seu destino a pessoa agradece a carona e com um sorriso enigmático, desce do carro e entra em casa.
Assim que chega em casa, a pessoa que deu a carona corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: “Vá em frente, persevere, mais acima encontrarás a glória do paraíso”.

Fonte: Email: mauro.bernacchio@terra.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VERBO MURICI



A CASA DO LADO
Eduardo Costa

Quando o país é tomado de um debate saudável – às vezes exagerado – sobre o segundo turno das eleições presidenciais, eis que somos despertos dos sonhos de dias melhores com mais uma canalhice no Congresso. Um deputado – cujo nome não vem ao caso porque não é de Minas – inclui no texto de Medida Provisória e aprova o parcelamento de dívidas daqueles que roubaram dinheiro público. As palavras lá são outras, mas, no fundo, querem dizer a mesma coisa: quem desviou, furtou, levou o nosso pode devolver – se devolver – em suaves prestações. Flagrado, ele diz que foi o Gim Argelo (um desses senadores que chegam lá sem dizer a que veio e saem sem deixar saudades) que pediu... Que ele, o relator, não percebeu a gravidade... Aquela conversa fiada que conhecemos de cor.
Nem Dilma, nem Aécio nem ninguém vai dar um jeito nesse país se continuarmos abrigando em nosso vocabulário a palavra governabilidade, que significa acordo de quem comanda o Executivo com o grande e o baixo clero do Congresso Nacional, transformado em grande balcão de negócios. É nojento, podre e indizível o comportamento da maioria dos que lá estão e reelegemos, sem saber direito o que estávamos fazendo no último dia 5. Eles só conjugam o verbo “Murici”, que se traduz em “cada um por si e quero continuar aqui”.
Imagina você se ficar devendo o Imposto de Renda, que já te leva quase 30% do seu salário, se a Receita vai parcelar em 15 anos. Imagina o aposentado... se algum dia vão mudar o fator previdenciário que retira do cidadão o direito a receber pelo que pagou a vida inteira. E esses abutres do Congresso vão aprovando, na calada da noite, no calor da eleição, os maiores absurdos. Eles não têm opinião alguma sobre coisa nenhuma, são capazes das mais variadas adaptações, prontos a trair a própria sombra se isto convier à satisfação dos seus mais mesquinhos interesses imediatos.
É preciso, mais uma vez, trazer a esse minifúndio a advertência de Montesquieu, 400 anos atrás: “Se Legislativo e Executivo estiverem juntos, não há liberdade”. Portanto, se a gente quer uma Nação melhor, o remédio é exigir do (a) eleito (a) domingo um compromisso com reforma política para valer que, a meu ver, só virá com assembleia exclusiva. É preciso acabar com a promíscua distribuição de favores, com as chantagens e com a desfaçatez dos que têm coragem de propor indecências do tipo parcelar a devolução do que foi roubado, ou, de acordo com o que aprendi em casa, na escola e na vida, roubar de novo o que já roubaram dos cofres públicos.
O pior é que, lá na frente, um bando de sem noção exigem e um ou uma chefe da Nação ainda sanciona um negócio desses sob argumento de que não pode perder apoio político no Congresso. Vou te falar, viu!

GOVERNO DEMITE O PRESIDENTE DA PETROBRAS JEAN PAUL PRATES

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