terça-feira, 22 de abril de 2014

O MUNDO VÊ E NÕS NÃO VEMOS



O MUNDO VÊ E NÓS NÃO VEMOS

JORNAL FINANCIAL TIMES: 

Aponta problemas no Brasil e analisa o futuro político da preside Dilma, caso a organização da Copa do Mundo não seja um sucesso.
“Se o Brasil falhar na organização da Copa, Dilma talvez tenha que procurar outro emprego, e só poderá culpar a si mesma. A mensagem dos protestos do ano passado não poderia ter sido mais clara. O Brasil precisa acabar com a corrupção e focar em saúde, educação e transporte. Se não fizer isso, o governo será punido”. 

PRESIDENTE DA FIFA SUIÇO JOSEPH BLATTER: 

A organização da Copa do Mundo no Brasil está sendo “mais complicada do que na África do Sul” em 2010. Um dos motivos apontados por Blatter é o clima social tenso, com manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas desde junho do ano passado, para pedir melhoria nos serviços públicos e protestar contra os gastos públicos nos preparativos para o Mundial.
Na África do Sul, o povo inteiro queria a Copa do Mundo.
No Brasil, tem 200 milhões de habitantes e economicamente é uma nação,  mas,  isso não quer dizer que todas as pessoas são felizes. O que importa é a divisão de riquezas. A diferença entre o Brasil e a Suiça é que no Brasil 100 milhões fazem mais barulho do que 50 pessoas na Suiça e todos acham que é uma forte oposição. 

PREVISÕES FUTURAS: 

Preocupação de quem governa e dos que precisam de votos em outubro próximo, se referem às manifestações de rua que não deverão se repetir mais na dimensão histórica de junho passado. Por conta dos riscos de violência e de repressão, os atos deverão ceder lugar à apatia de eleitor que, apesar de insatisfeito, não identificou a vontade de mudanças com as opções políticas apresentadas até o momento.
A expectativa de especialistas é de que haverá aumento extraordinário dos votos brancos e nulos e de abstenção. Este fenômeno não é recente, é crescente.
Apesar da antecipação das campanhas, o eleitor se mostra desinteressado, até mesmo pela falta de debate de alto nível que o encoraje a participar e a se identificar com as propostas em gestão ou de novas.
O ciclo eleitoral também é muito influenciado pelo dispositivo da reeleição pelo qual quem está no comando tem mais chances de sair vencedor e manter o quadro atual.
Temos também um sistema eleitoral falido que não garante a representatividade do voto e no qual um bom “puxador” de votos elege consigo outros desconhecidos ou oportunistas. Não é a toa que os partidos políticos procuram fazer “coligações” e pedem pelo amor de Deus que os pequenos partidos e também os grandes façam parte da mesma, para garantirem um maior número de votos para obterem a maioria nas casas legislativas. 

Fonte: Jornal Hoje em Dia do dia 22/04/2012.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

POLÍTICA

CONGRESSO NACIONAL – DISTANTE DO POVO

Rafael Moia Filho

Você leitor e eleitor já se perguntaram qual foi, até o momento, a produtividade desse Congresso Nacional eleito pelo voto popular e democrático dos eleitores desse país? Em quase quatro anos de mandato nem a chamada base governista nem a oposição inerte conseguiram formular alguma coisa boa para que pudéssemos considerar como um bom trabalho.

Na realidade, não fizeram nada de útil nesses quatro anos, não aprovaram nada significativo, não terminaram a CPI do caso Cachoeira, não discutiram as reformas tão desejadas pela sociedade como as reformas Política, Tributária e Fiscal. Não fizeram nada para alterar ou minimizar a crescente corrupção no país nem tampouco tiveram a coragem de discutir as leis e o sistema penitenciário e também a segurança pública.

Ser Senador ou Deputado Federal, nesse país, é a maior moleza do mundo, dão expediente às vezes entre terça e quinta-feira. Recebem verbas obscenas de gabinete, compactuam com o nepotismo, corrupção passiva ou ativa, burlam leis e regulamentos da própria casa (Câmara e Senado) e procuram ficar após as eleições bem distantes do povo ao mesmo tempo que ficam bem perto dos bicheiros, doleiros, lobistas, financiadores de campanha e demais tranqueiras desse imenso país que se apequenou nos últimos anos.


Será que vão constituir a CPI da Petrobrás e investigar a fundo os podres e mal feitos cometidos pelos dirigentes dessa estatal e punir todos eles? Quem viver verá! 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

PROVÉRBIO CHINÊS

PROVÉRBIO CHINÊS:


“QUANDO O RATO CRESCE ATÉ FICAR DO TAMANHO DO GATO, JÁ ESTÁ PASSANDO DA HORA DE EMPUNHAR A VASSOURA”.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

SALÁRIO MÍNIMO AQUI E LÁ



Suíça votará maior salário mínimo do mundo; veja quanto

Piso salarial no país pode chegar a 4.000 francos (R$ 10 mil)

A Suíça organiza um referendo para o dia 18 de maio que deve decidir se o país terá o maior salário mínimo do mundo. Os suíços vão votar se estabelecem ou não um salário mínimo de 4.000 francos (R$ 10 mil) mensal, de acordo com informações publicadas pela Bloomberg.
O piso salarial, se aprovado, será 13,8 vezes maior do que o mínimo brasileiro, atualmente em R$ 724.
Embora 90% dos trabalhadores do país ganhem mais do que isso, empregadores dizem que o primeiro piso salarial aumentaria os rendimentos em toda a economia. Os principais apoiadores da proposta são os sindicatos suíços, que argumentam que os níveis de remuneração precisam refletir os preços praticados no país.
Uma pesquisa divulgada nos últimos dias aponta que 52% dos eleitores estão propensos a rejeitar a proposta. No mês passado, um outro instituto de pesquisa do país divulgou que o mesmo percentual apoiava a medida.
Cerca de 10% da força de trabalho em tempo integral da Suíça recebem um salário antes de impostos menor do que 4.000 francos, segundo estatísticas de 2010.

ENQUANTO ISSO NO BRASIL -  O SALÁRIO É DESSE TAMANINHO! UM ABSURDO! ATÉ QUANDO VAI DURAR ISSO?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

RELAÇÕES NO TRABALHO




Saiba responder a sete perguntas embaraçosas que os chefes fazem

Rita Trevisan e Suzel Tunes
Do UOL, em São Paulo
·         Getty Images


Se você nunca teve que enfrentar uma saia justa por conta de uma pergunta vinda do seu chefe, espere mais um pouco, é uma questão de tempo. Questões inesperadas, às vezes constrangedoras, são mais comuns do que deveriam e podem provocar situações incômodas no trabalho --especialmente se quem as faz é o seu superior hierárquico.
Diante de uma pergunta embaraçosa, feita à queima-roupa, a tentação de mentir é grande: um estudo publicado em 2012, na revista científica Psychological Science, revela que, sob pressão, as pessoas mentem mais. "Quando a situação exige uma resposta rápida, instintivamente, as pessoas tendem a se proteger, ainda que, para isso, abram mão da postura ética e mintam", diz o psicólogo Shaul Shalvi, da Universidade de Amsterdam, em sua pesquisa.
Porém, esse é, sem dúvida alguma, o pior desfecho para o episódio, segundo afirmam os especialistas em gestão de recursos humanos e comunicação no ambiente de trabalho. Afinal, mais cedo ou mais tarde, a verdade aparece. "É mais complicado ainda se o gestor for surpreendido por uma informação que ele já deveria ter", diz o psicólogo Rafael Chiuzi, especialista em psicologia do trabalho e coordenador do curso de Gestão de RH da Universidade Metodista de São Paulo.
Mas é claro que a verdade precisa ser dita com bom senso. "Sempre que possível, seja objetivo na resposta, apresentando dados e fatos em vez de opiniões ou julgamentos pessoais", diz a jornalista Karen Gimenez, especialista em comunicação empresarial da CCS Consultoria - Coaching, Comunicação e Sustentabilidade.
A seguir, confira algumas orientações que poderão ajudá-lo a responder às perguntas incômodas do seu superior. Assim, se for pego de surpresa por ele, você saberá sair da situação numa boa, sem arranhar sua imagem com o chefe ou com o restante da equipe.
1. Sobre a competência de um colega: a relações-públicas Cristina Camargo, professora da escola de negócios BSP (Business School São Paulo), aconselha a responder apenas se o trabalho do colega tiver vínculo direto com o seu. Nesse caso, mencione as qualidades e, caso haja algum aspecto da atuação do colega que esteja atrapalhando o seu próprio desempenho, comente que existem alguns pontos nos quais ele poderia se desenvolver mais. "Se não houver interação, diga simplesmente que não tem elementos para avaliá-lo", diz a professora.
2. Sobre um assunto do qual você nunca ouviu falar: é mais seguro dizer a verdade do que fazer um comentário inapropriado sobre o que não sabe. Mas evite se expor, conforme aconselha o psicólogo e professor Rafael Chiuzi: "Em vez de dizer que não sabe nada sobre o assunto, diga que não conhece o tema em profundidade, mas que está interessado em aprender. Você pode sugerir, ainda, que voltem a conversar novamente sobre o assunto, depois que se informar melhor".
3. Sobre a sua disponibilidade para trabalhar até mais tarde quando tem um compromisso inadiável (seu aniversário, por exemplo): mesmo que o seu motivo para dizer "não" seja justo, é bom saber que uma recusa pura e simples poderá ser vista como falta de comprometimento. Assim, é importante não apenas se justificar –sem entrar em muitos detalhes–, mas, principalmente, sugerir outra data ou horário para resolverem o que está pendente. "Diga que tem um compromisso envolvendo outras pessoas e busque uma alternativa para atender à demanda de trabalho. Negocie, seu chefe dificilmente se mostrará resistente se você souber expor os fatos", diz Cristina.

4. Sobre a pontualidade de um colega: "Esse é o tipo de pergunta que demonstra falhas na gestão da empresa", afirma Karen Gimenez. Para quem responde, o risco é cometer uma injustiça contra o colega que pode, eventualmente, ter enfrentado algum problema para chegar no horário, em um determinado dia da semana. E, na dúvida, o melhor é desconversar. "Responda que pode dizer ao certo a hora em que você foi procurado pelo colega para falar sobre alguma questão de trabalho, mas que não tem como saber a hora em que a pessoa chegou à empresa", sugere Cristina.

5. Sobre o seu relacionamento com um colega de trabalho: algumas empresas não aprovam o namoro entre colegas. Mas como nem sempre é possível ter controle sobre esse tipo de situação, é preferível dizer logo a verdade. E o quanto antes, para que o superior não fique sabendo da história por terceiros. No caso de um relacionamento que ainda está no início, vale dizer que é cedo para responder à pergunta com exatidão. E mais: tão importante quanto manter a transparência é adotar uma atitude profissional, sempre. Isso significa que o seu relacionamento pessoal não deve ser omitido, mas também não precisa ser exposto nem interferir na rotina do trabalho.

6. Sobre a sua satisfação com o salário: não diga que está feliz se não estiver. Por outro lado, resista à tentação de pedir um aumento só por pedir. Procure demonstrar, com fatos, que o seu trabalho tem qualidade e, por isso, merece ser bem remunerado. "Se você sabe que a empresa tem uma política de corte aos salários mais altos, o seu discurso deve justificar o seu salário", afirma Chiuzi.

7. Sobre a sua empresa anterior: você pode citar alguns exemplos de experiências vividas no antigo emprego, até mesmo para justificar algumas das decisões que está tomando hoje. Porém, não se sinta obrigado a dar informações sigilosas, ainda mais se as empresas forem concorrentes. E acredite: insistir nessa postura ética não o fará perder pontos. Ao contrário, ela demonstrará ao seu gestor que você é uma pessoa de confiança que, no futuro, também não passará adiante os dados estratégicos da companhia atual. "Com delicadeza, diga apenas que não se sente à vontade para fazer comentários sobre o seu antigo emprego", diz Cristina. Para bom entendedor, isso bastará para evitar futuras especulações.

PROBLEMA DA EDUCAÇÃO



No Brasil, 52% dos professores do ensino médio não têm formação adequada
·         Adriano Vizoni/Folhapress

maioria dos professores do ensino médio no Brasil (51,7%) não tem licenciatura na disciplina em que dá aulas. Outros 22,1% dos docentes que estão nas salas do ensino médio não têm nenhuma licenciatura. Os dados do Censo Escolar 2013 foram compilados pela ONG Todos Pela Educação. 
Nordeste é a região em que faltam mais professores licenciados nas áreas específicas das disciplinas - 66% não são formados na área em que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 60,5%. Na região Norte, o percentual é de 55%. As regiões Sul (41,9%) e Sudeste (42%) são as com as menores carências de professor.

Na sua opinião, por que faltam professores com formação adequada?
·         Faltam cursos de ensino superior
·         Os salários são muito baixos
·         A carreira não é valorizada
·         A rede pública não exige formação adequada

A disciplina com maior deficiência é artes em que apenas 14,9% dos professores são licenciados. Língua portuguesa é a disciplina com mais professores dentro da sala de aula que se formaram na área (73,2%). Em física, 80,8% dos docentes não são formados na área; na disciplina de química, o índice é de 66,3%. 

Nos anos finais do ensino fundamental, 21,5% não tem qualquer formação no ensino superior e 35,4% dos professores não cursaram licenciatura. 

Há também 67,2% dos docentes não são habilitados nas disciplinas que lecionam. Mais uma vez é o Nordeste a região com maior deficiência (82,4%). No Norte, 81,9% dos professores dos anos finais do ensino fundamental não são formados nas áreas que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 64,3%. 
Nessa etapa de ensino, apenas 28,1% dos professores de geografia são formados na área. Em história, o índice é de 31,6%, e em ciências, o percentual é de apenas 34,2%.

Deficiência na formação

Em março, uma auditoria do Tribunal de Contas da União, feita em parceria com tribunais de Contas dos Estados, já tinha indicado a carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do nível médio. 
Com salários baixos, um dos problemas é que a docência não atrai os jovens no ensino superior. Neste ano, o piso nacional do professor foi fixado em R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas. 
Mesmo entre os que decidiram seguir carreira na sala de aula, a evasão da educação básica é cada vez maior. Insatisfação no trabalho e desprestígio profissional são alguns dos motivos apontados por quem prefere abandonar a sala de aula.
Em outubro do ano passado, uma pesquisa internacional mostrou que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar em relação ao respeito e à valorização dos seus professores.
A formação e a valorização do professor é uma das metas do PNE (Plano Nacional de Educação), que está em discussão na Câmara dos Deputados e deve ser votado no dia 22 de abril

NAVE ESPACIAL BLUE ORIGIN VOLTOU A FAZER UM VOO DE TURISMO ESPACIAL

  Brasil e Mundo ...