quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

TRUMP ACABA COM A CENSURA NOS ESTADOS UNIDOS

 

História de João Pedro Adania – Jornal Estadão

O presidente Donald Trump assinou na segunda-feira, dia 20, uma ordem executiva com a intenção de “parar imediatamente toda a censura governamental”. A ação deve abafar os esforços de combate a proliferação de informação falsa online.

Agora, oficiais do governo federal americano estão proibidos de adotar qualquer conduta – que em tese – “infrinja de forma inconstitucional a liberdade de expressão de qualquer cidadão americano”. O decreto também veta o uso de recursos dos contribuintes para os mesmos motivos.

President Donald Trump signs an executive order on TikTok in the Oval Office of the White House, Monday, Jan. 20, 2025, in Washington. (AP Photo/Evan Vucci) Foto: Evan Vucci/AP

President Donald Trump signs an executive order on TikTok in the Oval Office of the White House, Monday, Jan. 20, 2025, in Washington. (AP Photo/Evan Vucci) Foto: Evan Vucci/AP

A medida deve agradar os donos das redes sociais. Ainda na cerimonia de posse, Mark Zuckerberg (Meta) e Elon Musk (X) – além de outros representantes de big techs – estavam na primeira fileira quando ouviram de Trump que o governo apoiará ações a fim de “restaurar” a liberdade de expressão.

Conservadores justificam a decisão com a tese de que esforços para limitar a disseminação de informação falsa ou enganosa, mesmo que sobre saúde pública e o processo eleitoral, sejam censura ilegal. No entanto, a ordem, na verdade, deve criar incerteza legal para os oficiais do governo que se comunicam com as empresas de tecnologia.

“Sob o disfarce de combater a ‘desinformação’ e ‘informação enganosa’, o governo federal infringiu os direitos de expressão, que são protegidos pela constituição, a todos os cidadãos americanos por todo os Estados Unidos de uma forma que avançou a narrativa preferida do governo sobre assuntos importantes do debate público”, diz a ordem.

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O decreto também obriga o procurador-geral, Merrick Garland, a investigar o possível envolvimento de Joe Biden na suposta censura dos americanos. Portanto, a orientação é que o Departamento de Justiça faça um relatório a respeito de suas descobertas e os seus desdobramentos.

Mesmo antes do começo do segundo mandato do republicano, big techs, como Meta e Amazon já tinham cancelado os programas de checagem de informação falsa. Além disso, a dona do Facebook e Instagram, em especial, mudou seu quadro de executivos para se aproximar do novo governo.

Por meio de um documento enviado a seu board, a Apple foi a única companhia a se manifestar publicamente contra o fim das ações de diversidade e inclusão. Entretanto, Tim Cook também estava na cerimônia de posse. O CEO da fabricante do iPhone deve se aproximar da Casa Branca para fazer lobby em defesa de políticas que dificultem a entrada de concorrentes chinesas no seu ramo.

Durante anos, a principal queixa dos conservadores era a de as redes sociais boicotavam seus posts e citam como exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Também alegam que as iniciativas da administração Biden pressionaram as big techs a remover desinformação sobre vacinas durante a pandemia de covid-19. Essa tese, na visão republicana significa que o governo interferiu de forma ilegal na liberdade de expressão dos americanos.

Vários republicanos – inclusive o escolhido por Trump para secretário de saúde e serviços humanos, Robert F Kennedy Jr. – moveram um processo contra a Casa Branca de Biden e agências governamentais sob esse pretexto. Em uma decisão recente, a Suprema Corte rejeitou o esforço para limitar os oficiais federais a pressionar empresas de mídia social a remover conteúdo online. O tribunal concluiu que os estados e as pessoas não provaram que foram prejudicados pela comunicação oficial do governo com as empresas de mídia.

A principal queixa dos conservadores é que essas empresas boicotam seus posts nas redes sociais e citam de exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Foto: Erin Schaff/NYT

A principal queixa dos conservadores é que essas empresas boicotam seus posts nas redes sociais e citam de exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Foto: Erin Schaff/NYT

O Departamento de Justiça de Biden argumentou que sem os limites impostos às publicações com teor falso o governo reduzira sua capacidade de executar medidas que visem a segurança pública, como em desastres climáticos ou emergências de saúde.

Ao mesmo tempo que Trump assinou essas medidas, acena às empresas de tecnologia. O chefe do executivo já prometeu também demitir qualquer funcionário público federal que estiver envolvido em casos de censura

Ele afirmou que vai “desmantelar toda a indústria tóxica de censura”, e disse que o governo federal vai parar o financiamento de organizações sem fins lucrativos e universidades que se sinalizarem e pedirem a retirada de qualquer publicação nas redes sociais.

GOVERNO LULA VAI GASTAR R$ 50 MILHÕES EM PROPAGANDA DO PIX DESNECESSARIAMENTE

 

História de Sofia Aguiar – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara uma campanha a ser divulgada em emissoras de rádio e televisão para combater fake news envolvendo transações de Pix e restabelecer a confiança da população no meio de pagamento. A previsão, segundo apurou o Estadão/Broadcast, é a de que as peças publicitárias vão ao ar até o final de semana. O orçamento para a ação ainda não está fechado, mas pode chegar até R$ 50 milhões,

afirmaram integrantes do governo.

A ideia é encabeçada pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, que tomou posse na semana passada. Segundo fontes, o objetivo da campanha é ser um complemento às ações anunciadas nos últimos dias pelo governo após a divulgação de notícias falsas sobre a taxação do Pix.

O presidente Lula em reunião ministerial na segunda-feira, 20 Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

O presidente Lula em reunião ministerial na segunda-feira, 20 Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Na semana passada, após a divulgação de fake news sobre o tema, o governo Lula revogou medida da Receita Federal que ampliava o monitoramento sobre transações financeiras, incluindo o Pix. Também enviou uma Medida Provisória (MP) ao Congresso para reforçar a gratuidade e sigilo do meio de pagamento.

A avaliação de interlocutores é que o governo já tomou decisões importantes para diminuir a divulgação de fake news sobre o assunto, mas parte da população, como grupos menores, ainda pode não ter sido alcançada. Dessa forma, a campanha seria uma espécie de “segunda parte”, num tom mais popular, da ação de comunicação sobre o episódio do Pix com objetivo de reforçar a segurança dele.

Segundo integrantes do governo, a ideia é que as peças reforcem que o meio de pagamento é seguro e que não será taxado. O objetivo é mostrar que o Pix já faz parte do cotidiano das pessoas e está protegido.

Uma instrução normativa da Receita que entrou em vigor no dia 1º de janeiro obrigava instituições financeiras a informar movimentações, incluindo via Pix, acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e de R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Porém, diante da onda de circulação de informações falsas e distorcidas sobre o tema – entre elas, a de que o meio de pagamento seria taxado -, Lula pediu para revogar a decisão.

Na segunda-feira, 20, na primeira reunião ministerial do ano, o chefe do Executivo disse que, “daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República através da Casa Civil”.

“Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, e daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República”, disse Lula a seus ministros. O enquadro de Lula reafirmou o poder do chefe da Casa Civil, Rui Costa, sobre atos normativos dos ministérios contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

COMENTÁRIO:

Nos EUA o Presidente Donald Trump acaba com a CENSURA em todos os seus aspectos, por aqui no Brasil a CENSURA é intensificada e ainda se gasta milhões para combater as “pseudas” Fack News, segundo o governo.

JADER BARBALHO PROMOVED A COP30 EM DAVOS

 

História de Aline Bronzati – Jornal Estadão

DAVOS – O governador do Estado do ParáHelder Barbalho, disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já está convidado para a COP 30 , que acontecerá em novembro deste ano na cidade de Belém, no Pará.

“Os Estados Unidos como economia que lidera o Planeta, como líderes nas emissões com a China, não podem de maneira alguma estar fora desse debate”, disse ele, em painel da Brazil House, às margens do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em Davos, na Suíça.

De acordo com ele, os EUA precisam participar não só dos debates, mas também do financiamento de iniciativas que contribuam para reduzir as emissões de CO2. “Precisamos a partir do financiamento climático, encontrar soluções para a natureza, para o desenvolvimento econômico sustentável e, acima de tudo, compreendendo que esta é uma agenda necessária para cuidar das pessoas e salvar a humanidade”, disse.

Helder Barbalho, governador do Pará Foto: Pedro Kirilos/Estadão - 15/08/2024

Helder Barbalho, governador do Pará Foto: Pedro Kirilos/Estadão – 15/08/2024

Segundo ele, as expectativas para a COP 30 são “enormes” e deve se olhar para o ângulo da oportunidade, a despeito dos poucos avanços nas edições recentes. Durante painel na Brazil House, em Davos, o governador disse que espera que o Brasil deixe um legado ambiental após o evento.

Barbalho destacou ainda a importância de os setores privado e público atuarem de forma coordenada na agenda de desenvolvimento sustentável. Quando à ausência do governo federal em Davos, reforçou o papel das empresas e de uma maior conscientização na esfera pública.

“Cada vez mais a iniciativa privada terá papel decisivo para a entrega da redução das emissões no Brasil e no mundo”, disse. “Os governos devem ter capacidade de compreender que as urgências climáticas estão muito além da agenda ambiental, estão na agenda econômica, na agenda humanitária”, acrescentou.

Legado ambiental

Barbalho disse que espera que a COP 30 deixe um legado ambiental no Brasil. Na sua visão, o País tem condições econômicas e ambientais para liderar a agenda global de sustentabilidade, e não pode perder essa oportunidade.

“Pela visão ambiental, teremos um Brasil antes da COP-30 e outro Brasil depois da COP 30. A sociedade brasileira deve aproveitar essa oportunidade para criar consciência ambiental”, disse o governador do Pará.

De acordo com ele, o legado de infraestrutura da cidade de Belém como cidade anfitriã do evento está dado. “Não teríamos outra chance não fosse essa agenda”, avaliou Barbalho.

Mas, do lado ambiental, o governador do Pará defendeu a necessidade de avançar na proteção florestal para a vida real. Como exemplo, mencionou o pagamento de serviços ambientais, desenvolvimento do mercado de crédito de carbono e uma estratégia efetiva, com metas por parte do governo e da iniciativa privada.

“Precisamos de um legado ambiental para implementar ações que vão fazer que a proteção da floresta tenha um valor não utópico, sentimental, porque esse todos nós sabemos, precisamos transformar para a vida real”, disse o governador do Pará.

Ele também destacou o potencial do Brasil de liderar a agenda sustentável no mundo. “O Brasil tem oportunidade de liderar a agenda da sustentabilidade global pelo seu perfil econômico, pela qualidade e quantidade de biomas em território nacional. Espero que a COP 30 possa deixar um legado”, disse. “O Brasil não pode perder essa oportunidade”, concluiu.

TRUMP ANUNCIA AJUDA MILIONÁRIA PARA INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA DE IA

 

História de Por Steve Holland – Reuters

Trump fala ao lado de Larry Ellison, Masayoshi Son e Sam Altman na Casa Branca 21/01/2025 REUTERS/Carlos Barria

Trump fala ao lado de Larry Ellison, Masayoshi Son e Sam Altman na Casa Branca 21/01/2025 REUTERS/Carlos Barria© Thomson Reuters

Por Steve Holland

(Reuters) – O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira um investimento do setor privado de até 500 bilhões de dólares para financiar a infraestrutura de inteligência artificial.

A OpenAI, o SoftBank e a Oracle planejam uma joint venture com sede no Texas chamada Stargate, e se comprometeram a investir 100 bilhões de dólares inicialmente e depois até 500 bilhões de dólares na Stargate nos próximos quatro anos.

O presidente-executivo do SoftBank, Masayoshi Son, Sam Altman, da OpenAI, e Larry Ellison, da Oracle, juntaram-se a Trump na Casa Branca para o lançamento.

O anúncio no segundo dia de mandato de Trump ocorre após a reversão da decreto do ex-presidente Joe Biden sobre IA, que tinha como objetivo reduzir os riscos que a inteligência artificial representa para os consumidores, trabalhadores e segurança nacional.

A IA exige um enorme poder de computação, aumentando a demanda por data centers especializados que permitam que as empresas de tecnologia conectem milhares de chips em clusters.

“Eles precisam produzir muita eletricidade, e nós possibilitaremos que eles façam essa produção com muita facilidade em suas próprias fábricas, se quiserem”, disse Trump.

À medida que o consumo de energia dos EUA aumenta devido aos data centers de IA e à eletrificação de edifícios e transportes, cerca de metade do país corre um risco maior de sofrer déficit no fornecimento de energia na próxima década, informou a North American Electric Reliability Corporation em dezembro.

Como candidato em 2016, Trump prometeu aprovar uma lei de infraestrutura de 1 trilhão de dólares no Congresso, mas não o fez. Ele falou sobre o assunto com frequência durante seu primeiro mandato como presidente, de 2017 a 2021, mas nunca realizou um grande investimento.

As ações da Oracle subiram 7% com a notícia inicial do projeto mais cedo. As ações da Nvidia, Arm Holdings e Dell também subiram.

Não ficou imediatamente claro se o anúncio era uma atualização de um empreendimento divulgado anteriormente.

Em março de 2024, o The Information, um site de notícias sobre tecnologia, informou que a OpenAI e a Microsoft estavam trabalhando em planos para um projeto de data center de 100 bilhões de dólares que incluiria um supercomputador de inteligência artificial também chamado de “Stargate”, com lançamento previsto para 2028.

O investimento em IA aumentou desde que a OpenAI lançou o ChatGPT em 2022, à medida que empresas de todos os setores buscam integrar a inteligência artificial em seus produtos e serviços.

(Reportagem de Steve Holland, Costas Pitas e Anna Tong)

POLÍTICA AMBIENTAL DE TRUMP PODE ATRAPALHAR A COP30NO BRASIL

 

História de Leonardo Rodrigues – IstoÉ

Presidente dos Estados Unidos desde segunda-feira, 20Donald Trump cumpriu uma promessa feita na campanha eleitoral e deixou o Acordo de Parisalinhando o segundo maior emissor de gases do efeito estufa no mundo a um pequeno grupo de nações que não se comprometem a combater o aumento da temperatura global.

Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vê chegar mais perto sua principal aposta para colocar o Brasil à frente da chamada agenda verde: em novembro de 2025, Belém sediará a COP30, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as mudanças climáticas.

Neste texto, o site IstoÉ explica como a política ambiental de Trump poderá impactar os planos brasileiros.

O ‘cavalo de pau’ de Trump

Assinado em 2015 e encarado por especialistas como um dos principais tratados multilaterais da história recente, o Acordo de Paris prevê que os signatários atuem para limitar o aumento da temperatura global a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais e perseguirem esforços para manter as temperaturas abaixo de 1,5 ºC.

Uma década depois, a COP30 é encarada — inclusive pelo governo federal — como um evento em que novos pactos pelo combate ao aquecimento global poderão ser firmados. Ou, ao menos, era.

Nos quatro anos à frente da Casa Branca, Joe Biden não apenas recolocou os EUA no Acordo de Paris — que Trump já havia abandonado em seu primeiro mandato –, como direcionou US$ 11 bilhões ao financiamento climático internacional em 2024 e, neste mesmo ano, endossou o acordo de US$ 300 bilhões firmado na conferência da COP29, no Azerbaijão.

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Donald Trump discursa, no Capitólio, pela primeira vez como o 47º presidente dos Estados Unidos | Chip Somodevilla/Reuters

Trump, por sua vez, aproveitou o discurso de posse para deslocar os EUA do caminho da transição energética, uma das principais pautas da agenda climática. “A América voltará a ser um país industrial. Nós temos algo que nenhuma outra nação tem: a maior reserva de petróleo e gás da Terra. Nós iremos usar esse arsenal e, com isso, diminuir os preços e exportar energia americana para todo o mundo. Seremos, novamente, uma nação rica, e esse ouro líquido que está sob nossos pés será a causa disso”, afirmou.

Uma agenda ameaçada

Para Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, a postura de Biden se alinhava à de Lula na “agenda global do meio ambiente, da transição energética e da importância atribuída à democracia e aos direitos humanos”, o que não se repete sob a gestão republicana.

A mudança de rota foi reconhecida por André Corrêa do Lago, diplomata escolhido pelo petista para presidir a COP30: “Não há a menor dúvida que [a saída dos EUA] terá um impacto significativo na preparação da COP e na maneira como nós vamos ter que lidar com o fato de que um pais tão importante está se desligando desse processo”.

Lago classificou os EUA como “um ator essencial” na luta contra as mudanças climáticas, mas disse confiar na possibilidade de que as convenções possam “contornar a ausência” dos americanos.

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Joe Biden, ex-presidente dos EUA, e o presidente Lula (PT), durante encontro em 2023 | Ricardo Stuckert/Presidência da República

Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, disse que uma eventual ausência de Trump na COP30 — que ainda não foi sinalizada pelo republicano — pode “não gerar efeitos práticos ou impedir a celebração de acordos, mas enfraquece o regime de combate às mudanças climáticas em um contexto de ampla desconfiança no multilateralismo”.

Para a especialista, um dos maiores riscos da debandada do americano das agendas climáticas é que ele “sirva de exemplo” para outros líderes globais. “No primeiro mandato de Trump, a saída do Acordo de Paris foi mitigada pelo compromisso de governadores e empresários em enfrentar a crise climática. Hoje, setor privado e política estão mais alinhados ao discurso dele”, disse Herschmann ao site IstoÉ.

Neste sentido, os planos brasileiros são diretamente impactados. “A geopolítica ambiental é uma das poucas áreas em que o Brasil tem condição de exercer um papel de liderança global. Sem a adesão dos EUA a essa agenda, pode-se esperar um esvaziamento”, afirmou ao site IstoÉ Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense) e pesquisador da Universidade de Harvard.

“A participação americana na COP29, que inclusive foi criticada por Trump, gerou expectativa por novas decisões importantes para a COP30. A eventual saída de um dos países mais relevantes em termos econômicos e de poluição altera o cenário”, concluiu o pesquisador.

Na avaliação de Herschmann, porém, o governo brasileiro pode encontrar espaço político com a nova linha adotada pelo governo americano. “Sem os EUA e sua influência na tomada de decisões multilaterais, outra nação pode liderar a corrida pela economia de baixa emissão de carbono. O Brasil está bem posicionado — não só para ser um facilitador do processo, como para ocupar parte desse vácuo”, afirmou.

DIA DO SENADO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quarta-feira (22), é celebrado o Dia do Senado, é o permanente guardião da unidade, da integração e da soberania do povo brasileiro, com a responsabilidade de preservar a Federação, a harmonia entre os estados e a união de todos os brasileiros.

O Senado brasileiro derivou inicialmente do sistema municipal português. Cidades como São Luís e Olinda já dispunham de seus Senados, com bastante autonomia para deliberarem sobre assuntos locais ou mesmo para levantarem revoltas contra a Coroa. Assim, eram frequentes as desavenças entre os senadores de câmara, representantes da aristocracia rural e do povo, e os governadores das capitanias, representantes da Coroa portuguesa.

Foi em Roma que o Senado, ou “Senatus”, se constituiu assembleia permanente, tornando-se a mais alta autoridade do Estado. Nesse período, o Senado romano assessorava e fiscalizava as autoridades executivas, controlava o Judiciário, as finanças públicas, as questões religiosas e, sobretudo, dirigia a política externa, até militarmente.

A Constituição brasileira determina que cada estado e o Distrito Federal elejam três senadores, com mandato de oito anos. Cada um será eleito com dois suplentes. Atualmente, eles são eleitos por voto direto, tornando-se legítimos representantes do povo.

O Poder legislativo é exercido efetivamente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Ao Senado, compete, entre outras atribuições, processar e julgar o presidente, vice-presidente e os ministros de Estado nos crimes de responsabilidade, bem como ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República e o Advogado-Geral da União.

Fonte: Karla neto
Foto: Reprodução

CURIOSIDADES – KARLA NETO

Você sabe como diminuir o colesterol ruim com hábitos eficazes?

O colesterol LDL, conhecido como colesterol “ruim”, é o mais temido. Isso porque é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e crônicas. Por isso, os cardiologistas aconselham passar longe de alimentos específicos.

O controle do colesterol está entre os principais interesses de quem busca uma alimentação mais saudável para evitar doenças cardiovasculares. Muitos especialistas dão dicas de alimentos benéficos e alertam sobre os maiores inimigos do coração.

Alguns hábitos combinados à alimentação equilibrada são necessários para o controle lipídico.
Prevenir o aumento do LDL e, principalmente, reduzir os seus níveis quando estão elevados, é essencial para a saúde do coração. Mas não basta se preocupar apenas com a dieta.

Para quem convive com os níveis de colesterol LDL alto, sabe que alguns hábitos precisam ser melhorados. Em alguns casos, o uso de medicamentos com orientação médica é necessário, mas mesmo assim os profissionais de saúde alertam sobre os cuidados que devem ser tomados paralelamente.

Quais alimentos comer para reduzir o colestero l
Sua dieta precisa ser rica em nutrientes que atuam na redução dos níveis de colesterol LDL. Isso significa alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais; os alimentos que contêm gorduras boas, como nos peixes gordurosos, abacates, azeite de oliva extravirgem e nozes, dentre outros.

Pratique exercícios físicos para controlar o colesterol ruim
A prática de atividades físicas regularmente é outro importante aliado no controle do colesterol ruim. Desde exercícios como como caminhada, corrida, ciclismo a natação, os treinos aeróbicos são realmente eficazes para regular os níveis de colesterol.

Controle do tabagismo e do consumo de bebidas alcoólicas
O cigarro também é responsável por aumentar o colesterol LDL, além de diminuir o colesterol bom (HDL). Isso porque ele causa danos nos vasos sanguíneos, causando estreitamento das artérias, inflamação e até placas de gordura. O consumo elevado de bebidas alcoólicas também contribui para o aumento do colesterol ruim.

Excesso do peso é um dos principais fatores do aumento do colesterol
Pessoas com sobrepeso e obesidade devem ter mais urgência na perda do excesso de peso porque esse é um dos principais responsáveis pelo aumento do colesterol ruim. Buscar uma dieta equilibrada e incluir o hábito de exercícios físicos, vai contricuir para o alcance de um peso saudável.

Saiba qual variedade de batata-doce tem mais benefícios para a saúde: Veja

A batata-doce também possui vitamina C, fortalecendo o sistema imunológico, reduzindo a inflamação e defendendo o corpo contra doenças crônicas e infecções.
Disponível em variedades como a de casca roxa e interior branco, branca e laranja, a batata-doce é rica em beta-caroteno, que se converte em vitamina A, protegendo as células contra danos oxidativos. Esse antioxidante melhora a saúde da pele, retardando o envelhecimento e protegendo contra danos solares, além de ser crucial para a saúde ocular, prevenindo degeneração macular e catarata.
A batata-doce, popular em dietas equilibradas, é especialmente recomendada para quem pratica atividades físicas devido ao seu alto teor de antioxidantes e fibras.
Batata-doce assada na brasa com manteiga
Você pode incorporar à polpa o açúcar, a manteiga, o sal e a pimenta-do-reino para dar um sabor especial para esta batata-doce assada, que ganha uma casca torrada e um interior suculento, aspectos ideais para se tornar um complemento do churrasco.
Gratinado de batata-doce
Batata doce, creme de leite, manteiga, um pouco de alho, queijo parmesão ralado e sálvia fresca estão entre os ingredientes desta receita. Ao final, dê um toque especial para o gratinado deixando a batata dourar durante o seu tempo de forno, que é de aproximadamente 30 minutos.
Purê de batata-doce com limão

O segredo para conseguir um purê lisinho é amassar bem todos os ingredientes, podendo até mesmo colocá-los no processador, para que essa textura agradável seja alcançada. Este purê é uma ótima combinação para acompanhar um bife à milanesa ou lombo de porco assado.

Você sabia que comer abacate ajudar a ficar com menos fome e prolonga a saciedade?

O abacate é uma excelente fonte de gorduras saudáveis, fibras e outros nutrientes que contribuem para a sensação de saciedade. “Por ser rico em gorduras saudáveis, fibras e nutrientes, ele ajuda a prolongar a sensação de satisfação entre as refeições, evitando beliscos e exageros”.

O que você come no lanche da tarde pode ser determinante para evitar a fome excessiva entre as refeições e prevenir os famosos “beliscos”. Se você está em busca de uma opção saudável e eficaz para prolongar a saciedade, temos uma escolha excelente!

Essa fruta é rica em nutrientes e gorduras saudáveis e tem se destacado como uma aliada no controle da fome e na promoção de uma alimentação equilibrada. Vem ver qual é a fruta, por que ela é tão benéfica para o lanche da tarde e como incorporá-la em sua dieta!

Essa sensação de saciedade prolongada pode ser especialmente útil entre o almoço e o jantar, quando o corpo naturalmente começa a sentir mais fome. A escolha do abacate como lanche da tarde ajuda a evitar que você caia em tentações, mantendo o apetite sob controle.

“O abacate ainda é uma excelente fonte de vitamina E, rica em glutationa, que é o antioxidante mais potente, e que a gente precisa muito num processo de emagrecimento”. Outra vantagem é que o abacate não estimula a insulina, o que ajuda a manter a saciedade por mais tempo.

Além disso, o abacate oferece benefícios para a saúde do coração, ajudando a reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o HDL (bom), o que o torna um alimento ainda mais completo.

ECONMIA BRASILEIRA PODE SOFRER COM TXAÇÃO DE PRODUTOS NOS EUA

 

História de Da CNN

Análise: Economia brasileira pode sofrer impactos com novo governo de Trump

Análise: Economia brasileira pode sofrer impactos com novo governo de Trump

A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos traz preocupações para a economia mundial, especialmente em relação à política comercial que será adotada. O republicano sinalizou durante sua posse que pretende estabelecer tarifas e impostos sobre outros países, com o objetivo de “enriquecer os cidadãos americanos”. Gabriel Monteiro, analista de Economia da CNN, avalia que os impactos econômicos do governo Trump podem se estender por diversos setores. Embora ainda não tenha sido assinado um decreto estabelecendo tarifas indiscriminadas, como era esperado, a pauta tem destaque na agenda do novo governo. Tarifas e exportações O analista destaca que, se houver uma tarifa indiscriminada para todos os países, os efeitos para o Brasil podem ser limitados, já que a concorrência permaneceria equilibrada. No entanto, já há indicação de taxas específicas para Canadá e México a partir de 1º de fevereiro, o que pode ser um prenúncio de medidas mais amplas. Setores como petróleo e siderurgia estão em alerta. O Brasil exporta significativamente estes produtos para os EUA, e eventuais restrições ou aumento na produção americana podem impactar negativamente as vendas brasileiras. Inflação e juros Outro ponto de atenção é o possível aumento da inflação nos Estados Unidos como consequência das tarifas. Produtos importados mais caros podem elevar o custo de vida, pressionando os juros. Esse cenário poderia fortalecer o dólar e obrigar o Brasil a oferecer taxas de juros ainda mais altas para atrair investimentos. “Donald Trump falando muito e fazendo pouco é bom para as economias mundiais”, pondera Monteiro, indicando que o mercado ainda não precificou o pior cenário possível, que incluiria taxas altas e deportações em massa. O analista conclui que, apesar do discurso radical, as ações efetivas de Trump podem ser mais moderadas, considerando os possíveis impactos negativos na popularidade do presidente e na economia americana. O mercado financeiro, por ora, parece apostar em um cenário intermediário, com medidas menos drásticas do que as anunciadas durante a campanha eleitoral.

MILENNIALS E GERAÇÃO Z QUEREM TRABALHAR, RESPIRAR, CRIAR E EXPLORAR , QUEREM VIVER

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria  
Você já ouviu falar em microaposentadoria? Pode soar estranho, quase como pedir férias antes de começar a trabalhar. Mas a ideia é simples: em vez de esperar pelos 60, 65 ou até mais para “parar e curtir a vida”, muitos jovens estão planejando tirar períodos sabáticos ainda na casa dos 30, aproveitando para viver experiências que sempre pareceram coisa de “um dia, quem sabe.”   Essa tendência vem ganhando força entre os millennials e a geração Z. Eles não querem só sobreviver até o dia do descanso oficial. Querem trabalhar, mas também respirar, criar, explorar. Querem viver, antes que seja tarde. E o mais curioso? Isso não é irresponsabilidade ou fuga do trabalho — é planejamento.   De onde veio essa ideia? A microaposentadoria não nasceu do nada. Ela é filha legítima de três movimentos:   1- A geração do “trabalhe para viver”: se os pais e avós acreditavam que viver era trabalhar duro para garantir o futuro, millennials e gen Z inverteram a equação: trabalhar, sim, mas para viver o presente também. Esses jovens cresceram vendo histórias de quem trabalhou sem parar e, quando finalmente chegou o descanso, não tinha mais energia, saúde ou tempo para aproveitar;   2- Minimalismo e o “viver com menos”: os novos profissionais entendem que felicidade não está em acumular bens, mas em experiências. Um apartamento menor, um carro usado ou nenhum na garagem, porque o transporte público e uma bicicleta resolvem. Economizam hoje para pagar aventuras amanhã;   3- A internet como janela para o mundo: as redes sociais abriram os olhos para destinos, possibilidades e estilos de vida que antes pareciam inacessíveis. Se uma pessoa pode trabalhar na praia na Tailândia ou tirar um ano para viajar de mochila pela América Latina, por que não tentar?   É mais simples do que parece. Envolve trabalhar intensamente por um período (geralmente 5 a 10 anos); economizar de forma agressiva, cortando gastos desnecessários e investindo com inteligência; e fazer um planejamento financeiro para bancar um período sabático de 6 meses, 1 ano ou até mais.   Parece coisa de gente rica? Não necessariamente. O segredo está no planejamento. Muitos jovens, mesmo com rendas medianas, estão conseguindo. O truque está em priorizar: menos consumo, mais propósito.   Por exemplo: Ana, 29 anos, analista de marketing, mora em uma kitnet e raramente compra roupas novas. Com o dinheiro que economiza, investe todo mês em um fundo simples de renda fixa. Dessa forma, já tem uma reserva suficiente para passar um ano viajando pela Europa e estudando fotografia — seu sonho de infância.   Enfim, este movimento pode ser um sinal de que os valores no mercado de trabalho estão mudando. Quem atua na área de Recursos Humanos (RH), liderando equipes ou empreendendo, precisa entender que reter talentos dessas gerações não será só uma questão de oferecer bons salários. Será sobre propósito, flexibilidade e reconhecimento de que o trabalho é apenas parte da vida.   Para os próprios jovens, é um lembrete poderoso de que é possível fugir da roda-viva do consumo desenfreado e buscar algo maior, percebendo que tempo é um recurso tão valioso quanto dinheiro — ou até mais.   O conceito nos desafia a pensar no que realmente importa. Talvez seja aquele curso que você sempre quis fazer, mas nunca encontrou tempo. Ou passar mais tempo com sua família, explorar aquele hobby que ficou esquecido na gaveta.   Se planejar para uma microaposentadoria não significa largar tudo amanhã, mas se organizar hoje para ter a liberdade de escolher o que fazer com seu tempo no futuro. Começa com passos simples, como reduzir gastos com coisas que não trazem felicidade real; guardar e investir uma parte do salário todo mês, mesmo que seja pouco; e, sobretudo, ter um objetivo claro: para onde você quer ir e o que quer fazer nesse tempo sabático?   O futuro está na escolha Se a geração dos nossos avós lutava por estabilidade e a dos nossos pais por crescimento, a geração de hoje está buscando algo mais: equilíbrio. A microaposentadoria, portanto, não se configura como uma fuga, mas uma escolha consciente de como usar o tempo da melhor forma possível.   E aqui está a verdade: talvez você não precise esperar até os 30 para começar e nem para tirar um período tão longo. Que tal se permitir um pouco de microaposentadoria no seu dia a dia? Uns minutos a mais para um café sem pressa, um fim de semana offline ou um tempo para revisitar o que realmente faz seus olhos brilharem.   Porque, no final das contas, o que importa não é só chegar lá. É como você aproveita a jornada.  Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. TEDx Speaker, foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT – Founder da Valeon

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CHEFÕES DA TECNOLOGIA FICAM JUNTOS NA POSSE DE TRUMP

 

História de João Pedro Adania – Jornal Estadão

Lada a lado: os CEOs de big techs Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) e Tim Cook (Apple) foram destaque no palco de cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

As lideranças do Vale do Silício ficaram na primeira fileira, inclusive à frente de integrantes importantes do governo, como ministros e secretários. O por quê desse destaque todo? Desde a eleição de Donald Trump, os principais representantes das grandes empresas de tecnologia iniciaram um processo de rápida aproximação com o republicano, que inicia o segundo mandato nesta segunda, 20. Cada um desses chefões tem motivos diferentes que passam pela redução de processos antitruste, maior liberdade para fusões e aquisições, sobretudo as que envolvem startups, e uma abordagem mais permissiva em relação à inteligência artificial (IA) e criptomoedas.

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Cada um dos líderes já registrou alguma conquista mesmo antes da posse. Inclusive, o mais vocal deles, Elon Musk, ganhou o Departamento de Eficiência Governamental. Suas empresas, Tesla e SpaceX também já venceram contratos públicos de peso. Durante a posse, Trump citou missões espaciais quando disse que vai “crescer o território e colocar nossa bandeira ao planeta Marte”. Nesse momento, Elon Musk sorriu e fez sinal de positivo para as câmeras

O antes detrator Mark Zuckerberg virou aliado. As duas principais ações do dono do Facebook que sinalizam o apoio foram a trocar Nick Clegg, presidente de assuntos globais da companhia, por Joe Kaplan, um republicano conhecido por intermediar a relação da empresa com os conservadores, e acabar com a moderação de conteúdo e checagem de informações de suas redes – duas iniciativas consideradas “inimigas do povo” por Trump.

No discurso, Trump endossou a ideia de que políticas de regulação impediam a liberdade de expressão e disse que vai apoiar medidas para “restaurar” a liberdade de expressão — argumento usado pela extrema direita contra regulação nas redes sociais — e a extinção de programas de diversidade;

O mais vocal deles, Elon Musk, ganhou o Departamento de Eficiência Governamental. Suas empresas, Tesla e SpaceX também já venceram contratos públicos de peso. Foto: Chip Somodevilla/AP

O mais vocal deles, Elon Musk, ganhou o Departamento de Eficiência Governamental. Suas empresas, Tesla e SpaceX também já venceram contratos públicos de peso. Foto: Chip Somodevilla/AP

Jeff Bezos, da Amazon e Blue Origin, igualmente conciliou apoio político e ganho empresarial. Enquanto a Amazon cresceu em lucratividade no primeiro mandato Trump, a Blue Origin busca espaço nos contratos para exploração espacial. Por isso o interesse.

As empresas de Bezos e Zuckerberg fizeram doações para a posse de Trump. Cada uma doou US$ 1 milhão. Antes disso, o colega CEO de big tech, Musk gastou mais de US$ 250 milhões para ajudar a eleger o

presidente.Jeff Bezos (Amazon) e Sundar Pichai (Google) na posse de Trump. Foto: Ricky Carioti/RICKY CARIOTI

Jeff Bezos (Amazon) e Sundar Pichai (Google) na posse de Trump. Foto: Ricky Carioti/RICKY CARIOTI

O poder e o dinheiro nunca estiveram tão ligados como no início desse mandato. Dos 80 escolhidos pelo presidente para compor o governo, dez são bilionários e ao menos cinco são multimilionários.

Outro que compareceu – e bancou por meio de uma doação de US$ 1 milhão – à posse foi Sam Altman, da OpenAI, dona do ChatGPT. O CEO sustenta que os EUA precisam manter a liderança no setor de IA e que, para isso, o país não pode ter regulações restritivas como na Europa.

o CEO da empresa que lidera a corrida do desenvolvimento de IA generativa, a OpenAI, sustenta que os EUA precisam manter a liderança no setor de IA e que, para isso, o país não pode ter regulações restritivas como na Europa. Foto: Al Drago/AP

o CEO da empresa que lidera a corrida do desenvolvimento de IA generativa, a OpenAI, sustenta que os EUA precisam manter a liderança no setor de IA e que, para isso, o país não pode ter regulações restritivas como na Europa. Foto: Al Drago/AP

Expoentes democratas também sinalizaram à Trump e por isso foram convidados para a posse. Caso de Sundar Pichai e Tim Cook. O CEO da Apple está preocupado com a concorrência chinesa e mesmo discreto e explicitamente apoiador de políticas progressistas, o executivo se mantém pragmático quando o assunto é política protecionista.

O CEO da Apple durante a posse de Donald Trump. Foto: Kevin Lamarque/AP

O CEO da Apple durante a posse de Donald Trump. Foto: Kevin Lamarque/AP

INCERTEZA MUNDIAL COM A VOLTA DE TRUMP

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Como lidar com uma pessoa que não só tem um temperamento instável, mas cultiva a imprevisibilidade como sua principal qualidade? A maioria das pessoas pode nunca encontrar alguém assim ou, se encontrar, pode se esquivar sem maiores consequências. Mas a partir de hoje, quando Donald Trump assume pela segunda vez a presidência dos EUA, o cargo mais poderoso do planeta, a questão se impõe literalmente a todo o mundo.

Tanto pior quando o próprio mundo vive sua maior instabilidade desde os anos 1930. As populações estão envelhecendo, algumas já diminuem. A Inteligência Artificial ameaça trabalhadores com a obsolescência. As sequelas econômicas da pandemia ainda se fazem sentir, e outra é provável nesta geração. O mundo esquenta literalmente a cada ano. A ordem unipolar pós-guerra fria acabou, mas está longe de ser suplantada por uma ordem multipolar. Por ora, só desordem. As instituições multilaterais estão em frangalhos. A guerra voltou à Europa. O Oriente Médio vive seu momento mais volátil em décadas, assim como a relação bilateral mais importante do mundo, entre EUA e China.

“Há uma certa imprevisibilidade sobre Trump que é ótima”, disse o próprio Trump, citando um empresário, na sua primeira campanha à presidência dos EUA. “Devemos enquanto nação ser mais imprevisíveis”, disse pouco depois.

Mas há dois traços inabaláveis e onipresentes em toda a vida privada e pública do 47.º presidente americano. Um é constitutivo: Trump é um narcisista. O outro é constituído: Trump é um homem de negócios. Combinados, conferem alguma previsibilidade. Já se sabe que, internamente, Trump será implacável com seus adversários e com os imigrantes, e externamente pretende erguer barreiras protecionistas e pressionar governos, mesmo de antigos aliados, para arrancar concessões aos EUA.

Os EUA mantêm fundamentos democráticos e econômicos robustos, mas eles serão testados por Trump. O eleitorado concedeu ao republicano maioria nas duas Casas do Congresso, e ele já dispunha de maioria conservadora na Suprema Corte. Para o mandato que se inicia hoje, forrou seu gabinete com “guerreiros culturais” para se vingar dos democratas, da imprensa e de quem mais se interpuser em seu caminho. Mas isso é um problema sobretudo dos americanos.

Para o resto do mundo, porém, anuncia-se um tempo sombrio, em que a ordem internacional constituída após a guerra fria sob a liderança americana, marcada principalmente pela globalização, simplesmente se desfez, sem que se saiba muito bem o que entrará no lugar. Trump já deixou claro que não tem aliados, apenas interesses, e que pode abandonar ou até mesmo agredir alguns dos mais tradicionais amigos dos EUA se achar necessário. Num mundo assim, em que a maior potência ocidental é dirigida por um presidente orgulhosamente errático, nada é garantido.

Os instintos de Trump deteriorarão as arquiteturas multilaterais, que serão substituídas por um grande balcão de negócios. Isso não significa necessariamente que Ucrânia, Taiwan, Europa e outros aliados serão abandonados. É tudo uma questão do que têm a oferecer. Mas, quando alianças são sustentadas só na base do toma lá da cá, e não em valores compartilhados, a tendência é de enfraquecimento e desconfiança. Rússia e China sonham em desgastar esses laços, e Trump fará o trabalho para elas. De resto, ambas oferecerão suas barganhas, o que pode significar o abandono de aliados.

Nem por isso as tensões com a China diminuirão. Provavelmente aumentarão. Mas não por uma disputa por princípios, e sim por vantagens materiais. O robustecimento da mãe de todas as guerras comerciais vai acelerar a pulverização econômica e geopolítica, o que dificultará resoluções de conflitos e a recuperação econômica global.

Dentre todas as incertezas, é certo que o governo Trump envenenará as relações internacionais, recriando o cenário descrito por Tucídides na guerra fratricida que dilacerou a Grécia antiga: “Os fortes fazem o que podem, os fracos sofrem o que devem”. Se isso soa cínico, não culpe o mensageiro, mas o homem mais poderoso do mundo.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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