quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

ELON MUSK QUESTIONA FALTA DE VERBA PARA O PROJETO STARGATE DE IA

 

História de Pedro Lima – Jornal Estadão

Um dia depois do anúncio de Donald Trump de um projeto com empresas privadas que prevê investimentos de até US$ 500 bilhões em infraestrutura para a inteligência artificial (IA) nos próximos quatro anos, Elon Musk questionou a viabilidade da iniciativa em seu perfil no X. “Elas não têm realmente o dinheiro”, escreveu o CEO da Tesla, em referência às companhias envolvidas na joint venture. Em outro post, Musk afirmou que “o SoftBank tem bem menos de US$ 10 bilhões garantidos. Tenho isso de uma fonte confiável”.

O projeto, denominado Stargate, envolve a OpenAI, a Oracle e o SoftBank. Ele atende a uma demanda de líderes de IA, que vêm há meses soando o alarme da necessidade de mais data centers — bem como chips, eletricidade e recursos hídricos para operá-los — para alimentar suas ambições de inteligência artificial nos próximos anos.

No entanto, as empresas ainda não detalharam quanto cada uma contribuirá financeiramente ou como os recursos serão levantados.

Musk critica decisões de Trump pela primeira vez Foto: Matt Rourke/AP

Musk critica decisões de Trump pela primeira vez Foto: Matt Rourke/AP

Segundo o Wall Street Journal, o SoftBank planeja captar dívidas de terceiros para financiar a iniciativa, enquanto a OpenAI e a Oracle enfrentam dificuldades financeiras. A OpenAI, apesar de ter arrecadado bilhões de dólares, ainda registra prejuízo. A Oracle possui cerca de US$ 11 bilhões em caixa, mas também acumula dívidas significativas. Já o SoftBank dispõe de aproximadamente US$ 30 bilhões em dinheiro.

De acordo com o The New York Times, o projeto Stargate já possui US$ 10 bilhões em mãos. O SoftBank, a OpenAI, a Oracle e a MGX, um grupo de investimentos dos Emirados Árabes Unidos de IA, forneceram o financiamento.

Os comentários de Musk destacam a rivalidade histórica com Sam Altman, CEO da OpenAI, a quem Musk já descreveu como líder de uma “górgona que paralisa o mercado”. O chefe da Tesla ajudou a fundar a maior startup de inteligência artificial líder no mundo, mas, após tentar tomar o controle de Altman e ver seu plano fracassar, ele se retirou em 2018. Musk e Altman estão envolvidos em uma forte disputa desde então e o bilionário apresentou várias ações contra a empresa criadora do ChatGPT – a principal reclamação dele é de que a OpenAI teria mudado sua estrutura como empresa não lucrativa para uma que visa o lucro.

As críticas também representam a primeira vez que Musk questiona publicamente um projeto liderado por Trump desde que assumiu o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DoGE), órgão responsável por cortes no orçamento federal.

Altman também respondeu no X às críticas de Musk. “Errado, como você certamente sabe. Quer visitar o primeiro site que já está em andamento? Isso é ótimo para o país. Sei que o que é ótimo para o país nem sempre é o melhor para suas empresas, mas em sua nova função, espero que você coloque os EUA em primeiro lugar”, afirmou o chefe da OpenAI.

Enquanto a OpenAI domina o mercado de IA, Musk tenta fazer emplacar a sua própria empresa no setor a xAI, que recebeu em dezembro um investimento de US$ 6 bilhões e foi avaliada em US$ 50 bilhões. Em abril de 2023, Musk encabeçou um abaixo assinado que pedia uma pausa global do desenvolvimento de IA, um projeto que não foi para frente. Críticos dizem que Musk só estava tentando ganhar tempo para desenvolver sua própria startup, o que, de fato era um processo em andamento. A xAI foi criada em março de 2023

EUA PODEM LIMITAR IMPORTAÇÃO DE CARNES E SUCOS DO BRASIL

 

História de afonsobenites – CNN Brasil

EUA podem limitar compra de carnes e sucos do Brasil, diz FGV/Icomex

EUA podem limitar compra de carnes e sucos do Brasil, diz FGV/Icomex

A promessa de elevação de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve aumentar as restrições para as exportações brasileiras não apenas de produtos siderúrgicos, mas possivelmente também de sucos e de carnes. A avaliação é do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). “Nesse cenário, além de produtos de siderurgia, lobbies protecionistas podem demandar restrições para sucos e carne”. “No caso de petróleo, não é claro se a promessa de aumentar a exploração do petróleo no território dos Estados Unidos será acompanhada de restrições, pois o preço aumentaria. A imprevisibilidade de Trump cria um cenário desfavorável para as transações comerciais”, apontou a FGV. No ano passado, as principais commodities brasileiras exportadas para os Estados Unidos foram: O petróleo bruto (participação de 14% no total das exportações brasileiras para o país); Semimanufaturados de ferro ou aço (8,8%); Café (4,7%); Oleos combustíveis (4,3%); Celulose (4,2%); Ferro gusa (4,4%); Sucos (3%) e carne (2,3%). A FGV lembra que o governo Trump ainda não anunciou o pacote de tarifas de importações, mas uma elevação tem potencial para pressionar a inflação e valorizar o dólar. Para o Brasil, um eventual tarifaço americano poderia “trazer mais dificuldades” para o controle da inflação e da desvalorização do real ante o dólar. “Ademais, como já mencionado, a imprevisibilidade do presidente Trump em relação à questão do pacote tarifário traz custos para o comércio internacional. Quanto à China, é preciso esperar para observar quais serão as medidas protecionistas que além de tarifas devem incluir restrições às empresas”, observou a FGV. https://www.youtube.com/watch?v=YGwmNCO_Et0 A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2024 com um superávit de US$ 74,6 bilhões, ante um saldo positivo de US$ 98,9 bilhões em 2023. O superávit mais brando foi resultado de um recuo de 0,8% no valor exportado acompanhado de um aumento de 9,0% no valor importado. O volume exportado cresceu 2,8% em 2024 ante 2023, enquanto os preços caíram 3,4%. Já o volume importado aumentou 15,8% em 2024 ante 2023, enquanto os preços encolheram 5,8%. Na passagem de 2023 para 2024, o volume exportado pela indústria extrativa cresceu 6,8%, o da indústria da transformação avançou 3,2%, e o da agropecuária caiu 1,4%. O volume importado da agropecuária cresceu 31,6% em 2024, o da indústria de transformação aumentou 16,3%, e o das extrativas expandiu 5,9%. “O aumento no volume importado de máquinas e equipamentos e de bens intermediários na indústria de transformação comparado com os resultados para a agropecuária atesta a melhora do desempenho da indústria, em 2024”, ressaltou a FGV.

VÍCIO EM SEXO

 

Famosas confessam que já foram viciadas em sexo; especialista explica como diferenciar o vício pela busca constante pela prática

João Borzino

João Borzino também esclarece que celebridades que revelam suas aventuras sexuais intensas não necessariamente têm o transtorno

Diversas famosas, como Pocah, Madonna e Gracyanne, já confessaram que foram viciadas em sexo. Por outro lado, existem celebridades que falam abertamente sobre o assunto, expondo suas aventuras, como Anitta. Mas existem diferenças entre quem tem uma vida sexual muito ativa de quem realmente tem um comportamento compulsivo.

“O vício em sexo, ou hipersexualidade, é caracterizado por uma compulsão irresistível por atos sexuais, que ocorre de maneira descontrolada e persistente. Ao contrário de um desejo sexual saudável e equilibrado, que pode ser explorado de maneira consensual e prazerosa, o vício em sexo pode interferir na vida pessoal, social e profissional do indivíduo”, explica o médico sexologista e terapeuta sexual João Borzino.

Ele acrescenta: “Anitta, em algumas entrevistas e publicações, já fez referências abertas sobre sua relação com o sexo, o que foi interpretado por muitos como uma busca por prazer constante e uma superexposição de sua vida íntima. Porém, o fato de uma pessoa falar abertamente sobre sua vida sexual não significa que ela seja, necessariamente, viciada em sexo”.

O médico diz que a ninfomania é um transtorno e, como qualquer vício, envolve uma série de aspectos negativos que vão além do prazer e da busca por satisfação. Mas como diferenciar o comportamento sexual frequente e o vício?

“Muitas pessoas confundem o gosto por uma vida sexual ativa e frequente com o vício. A linha entre gostar de ter sexo frequentemente e ser viciado em sexo pode ser tênue, mas existem algumas diferenças cruciais”. Ele detalha elas:

1. Controle sobre o comportamento: Uma pessoa que gosta de ter sexo frequentemente o faz de forma consensual e consciente, com controle sobre suas ações. Já quem é viciado em sexo perde esse controle, agindo de maneira compulsiva, sem considerar as consequências.

2. Impacto na vida diária: O vício em sexo interfere negativamente em várias áreas da vida, como relacionamentos, trabalho e saúde mental. Quem gosta de sexo, mas de maneira saudável, pode equilibrar sua vida sexual com suas responsabilidades cotidianas.

3. Culpa e angústia: Muitas pessoas com compulsão sexual sentem vergonha e arrependimento após o ato, um sentimento que não está presente em pessoas que apenas têm uma vida sexual ativa e satisfatória.

Segundo Borzino, o diagnóstico do vício em sexo não é uma tarefa simples, pois envolve uma avaliação detalhada da história clínica, comportamental e emocional do indivíduo.

“Para determinar se uma pessoa é viciada em sexo, deve-se observar:

• Comportamento repetitivo e descontrolado: A pessoa continua a buscar sexo, mesmo quando isso causa danos a sua vida pessoal e emocional.

• Perda de interesse em outras atividades: A obsessão por sexo acaba deixando de lado outras áreas importantes da vida, como relacionamentos e trabalho.

• Tentativas fracassadas de controle: A pessoa tenta, mas não consegue, controlar o impulso sexual.

• Comprometimento psicológico: A compulsão sexual está frequentemente ligada a sintomas de ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos.

A ninfomania é considerada um transtorno do controle dos impulsos e é diagnosticada por profissionais de saúde qualificados, com base em entrevistas clínicas e, em alguns casos, testes específicos”

De acordo com João Borzino, diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da compulsão sexual. Ele citou os mais comuns:

1. Traumas emocionais ou abuso sexual: Mulheres que sofreram abusos ou tiveram experiências traumáticas na infância ou adolescência podem desenvolver a compulsão sexual como uma forma de lidar com a dor emocional.

2. Desequilíbrios hormonais e neurotransmissores: A disfunção nos sistemas de dopamina e serotonina, por exemplo, pode levar a comportamentos compulsivos. A dopamina, em particular, está ligada ao prazer, e seu desequilíbrio pode resultar em uma busca incessante por gratificação sexual.

3. Transtornos de personalidade ou ansiedade: Transtornos psicológicos, como transtorno de personalidade borderline ou transtornos de ansiedade, frequentemente coexistem com o vício sexual. A compulsão por sexo pode ser uma maneira de reduzir sentimentos de ansiedade ou vazio emocional.

4. Cultura de hiperexposição sexual: Com a popularização da pornografia e a constante exposição ao sexo nas redes sociais, algumas pessoas acabam normalizando comportamentos sexuais excessivos.

O tratamento para o vício em sexo é multifacetado e deve envolver uma abordagem personalizada, aponta João Borzino. Ele elencou alguns dos tratamentos mais eficazes:

1. Psicoterapia: A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes no tratamento da compulsão sexual. Ela ajuda a pessoa a identificar os gatilhos de seus comportamentos e a desenvolver estratégias para controlá-los.

2. Tratamento farmacológico: Em casos onde há um desequilíbrio químico no cérebro, o uso de medicamentos que regulam a dopamina e a serotonina pode ser indicado para ajudar a controlar a compulsão.

3. Grupos de apoio: Como qualquer outro vício, a compulsão sexual pode ser tratada com a ajuda de grupos de apoio, onde indivíduos compartilham experiências e oferecem suporte mútuo.

4. Terapias de casal: Quando o vício sexual afeta um relacionamento, terapias de casal podem ajudar a restaurar a confiança e a intimidade entre os parceiros.

Borzino diz que quando não tratada, a compulsão sexual pode causar sérios danos à vida da mulher. “Relacionamentos podem ser destruídos, e a autoestima pode ser gravemente afetada. “A longo prazo, o vício em sexo pode levar a sérios problemas psicológicos, como depressão, ansiedade crônica, e até questões de saúde física, como infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), devido a comportamentos de risco.

Além disso, a compulsão sexual não tratada pode levar a um ciclo de autossabotagem, onde a mulher busca incessantemente o prazer sexual para aliviar um vazio emocional, sem conseguir encontrar uma verdadeira satisfação ou cura”.

Ele diz que o vício em sexo, ou ninfomania, é uma condição séria que afeta muitas mulheres, inclusive algumas celebridades que, ao compartilharem suas experiências, abrem portas para o entendimento do transtorno. “No caso de Anitta, por exemplo, sua abordagem franca sobre sua sexualidade pode ser vista como uma tentativa de lidar com uma pressão externa sobre a imagem da mulher sexualmente ativa, mas é importante que a sociedade compreenda a diferença entre um comportamento sexual saudável e a compulsão sexual, que deve ser tratada com cuidado e profissionalismo.

A compreensão do vício em sexo exige empatia e conhecimento. Por isso, é fundamental que a sociedade rompa os estigmas e ajude as mulheres a buscar ajuda profissional para tratar essa condição de forma adequada. A saúde sexual é, sem dúvida, um pilar da saúde mental e emocional de todos nós”, finaliza.

DIA DE SANTO ILDEFONSO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quinta-feira (23), é celebrado o Dia de Santo Ildefonso, foi um bispo espanhol que viveu no século VII e é venerado pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa. 

  • Nasceu em Toledo, Espanha, em 606
  • Foi educado em Sevilha por Santo Isidoro
  • Optou pela vida monástica e foi eleito Abade de Agalia
  • Em 657, foi eleito arcebispo de Toledo
  • Escreveu muitas obras sobre a Virgem Maria
  • Morreu em Toledo em 23 de janeiro de 667
  • Foi sepultado na igreja de Santa Leocádia

Nessa época, Ildefonso escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu importante influência na Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos

Santo Ildefonso é considerado um dos últimos Padres do Ocidente, título dado aos grandes homens da Igreja.

Fonte: Karla neto
Foto: Reprodução

CURIOSIDADES – KARLA NETO

Saiba qual a quantidade ideal de amendoim por dia?

Esses componentes do amendoim podem contribuir para aumentar a sensação de saciedade, ajudar a controlar os níveis de colesterol, auxiliar a ação antioxidante no corpo e proporcionar outros benefícios.

No entanto, as gorduras presentes na composição dessa oleaginosa, apesar de serem boas, carregam calorias. Por isso, é recomendado consumir amendoim com moderação, considerando cerca de 30 a 40 gramas por dia -uma porção também conhecida como um punhado.

Amendoim torrado e salgado
Além de estar entre os ingredientes de receitas, o amendoim puro, apenas com alguns toques especiais, também é uma ótima pedida. Teste essa receita fácil de amendoim torrado e salgado.

Lula com amendoim
Que tal um prato que funciona como uma refeição completa? Além da lula, o amendoim também é protagonista dessa receita. Jogue um pouco de amendoim por cima do prato para finalizá-lo.

Salada de pêssego e amendoim
Ao final dessa receita simples -mas muito saborosa- a indicação é distribuir duas ou três colheradas de molho sobre a salada e servir o molho restante à parte

Você sabia que o suco da babosa ajuda a combate à prisão de ventre?

Rica em vitamina A, vitamina C e minerais, a babosa possui propriedades antioxidantes, prebióticas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, ajudando a limpar o intestino. Sua composição apoia o funcionamento adequado do sistema digestivo, promovendo a eliminação de toxinas acumuladas.

O gel retirado de dentro das folhas dela é composto por nutrientes que conferem uma série de benefícios diferentes. São eles: água, açúcares, vitaminas A, C, E, B1, B2, B3, B6, B12, e os minerais cálcio, magnésio e zinco.
É possível encontrar na natureza uma série de plantas medicinais, que têm o poder de beneficiar e transformar nossa saúde de várias formas diferentes. Entre elas, uma das mais populares é a Aloe Vera, mais conhecida como babosa.
Araujo destaca que a ação prebiótica da babosa é um bálsamo para o sistema digestivo, combatendo eficazmente a prisão de ventre. O gel da planta age suavemente no intestino, estimulando o peristaltismo e promovendo uma digestão saudável.

Regulação dos níveis de colesterol e triglicerídeos
Estudos indicam que a babosa pode contribuir para a redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos, favorecendo a saúde cardiovascular.

Fortalecimento do sistema imunológico
A presença de nutrientes imunomoduladores na Aloe vera fortalece as defesas do corpo, auxiliando na prevenção de doenças e infecções.

Auxílio no controle da diabetes
Algumas evidências sugerem que a Aloe vera pode ser benéfica para pessoas com diabetes, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue.

Você sabia que a folha de louro ajuda a controle do açúcar no sangue e diabetes?

Na cozinha, as folhas de louro são frequentemente utilizadas na forma seca, pois essa apresenta um aroma mais intenso. Elas são indispensáveis no preparo de pratos como sopas, risotos e o tradicional feijão brasileiro. Seu sabor característico agrega um toque especial às receitas, além de fornecer benefícios à saúde.
Estudos sugerem que as folhas de louro podem ser eficazes no controle do diabetes tipo 2. Elas ajudam a reduzir os níveis de glicose no sangue, devido à presença de antioxidantes que melhoram a produção e a eficiência da insulina. Embora também haja indícios de que o louro contribui para a redução do colesterol e dos triglicérides.
Graças a compostos como o cineol (ou eucaliptol), as folhas de louro possuem propriedades expectorantes. Elas são úteis no alívio de sintomas respiratórios, como tosse, congestão e acúmulo de secreção nos pulmões. Esses compostos ajudam a afrouxar o muco, facilitando sua eliminação e trazendo maior conforto respiratório.
O consumo de louro em forma de chá ou infusão é excelente para melhorar a digestão. A planta estimula a produção de sucos digestivos, ajudando na quebra de alimentos ricos em gordura. Além disso, suas propriedades carminativas contribuem para a redução de gases intestinais, aliviando o desconforto abdominal.
Outro benefício significativo é a proteção do fígado contra danos causados por toxinas, dietas desequilibradas e uso prolongado de medicamentos. A água de louro, rica em antioxidantes, auxilia na redução do estresse oxidativo, prevenindo a inflamação e o acúmulo de gordura no fígado, também conhecido como esteatose hepática.
Incorporar as folhas de louro à rotina pode trazer diversos benefícios à saúde. Seja como tempero, seja em forma de chá, o louro destaca-se como um aliado natural para o bem-estar, oferecendo soluções simples para problemas comuns como diabetes, dificuldades respiratórias e transtornos digestivos.

AS SOFT SKILLS SÃO UM CONJUNTO DE HABILIDADES RELACIONADAS AO COMPORTAMENTO E À INTERAÇÃO HUMANA

 

Você sabe o que são soft skills?

SSEBRAE

Aprenda a usar o autoconhecimento para realçar suas soft skills e as de seus colaboradores para a sua empresa alcançar melhores resultados

Uma expressão muito comum usada no ambiente organizacional, as soft skills representam a evolução do conceito de competência dentro do trabalho de gestão de pessoas. Neste artigo, vamos explicar o termo e te ajudar a desenvolver suas próprias competências e a do seu time, para garantir a prosperidade do seu negócio.

As soft skills nada mais são do que um conjunto de habilidades relacionadas ao comportamento e à interação humana. Reúnem as características necessárias que um profissional possua ou desenvolva que não estão diretamente relacionadas com seu trabalho na empresa ou com a posição que ocupam. Elas são úteis em qualquer área de atuação e costumam ser um diferencial na carreira de qualquer um.

O melhor exemplo de soft skill talvez seja a inteligência emocional: capacidade de lidar bem com as próprias emoções. É uma habilidade que aparece na entrevista de emprego, na prova de um concurso público, ao lidar com imprevistos no trabalho, ao gerenciar pessoas e em várias situações de rotina no ambiente corporativo.

Outros exemplos de soft skills são empatia, ética, liderança, resolução de conflitos, flexibilidade e gestão de equipes: todas trazem benefícios pessoais e favorecem o bom relacionamento com os colegas de trabalho.

Enquanto as soft skills têm foco no comportamento do indivíduo, as hard skills são as habilidades técnicas, representadas pelos saberes formais e informais obtidos em cursos, treinamentos, graduação e pós-graduação. São as informações que você coloca no currículo, no seu perfil do LinkedIn ou destaca num processo seletivo.

As hard skills são concretas, quantificáveis e de aprendizado técnico. Alguns exemplos são a operação de sistemas (word, excel, etc.) conhecimento técnico da sua formação (engenharia, finanças, etc) e ligadas a certificações específicas. Já as soft skills refletem aprendizados subjetivos, como o pensamento crítico, a positividade e a capacidade de tomada de decisão.

Na prática, a análise curricular pode não responder tudo o que uma empresa precisa saber sobre determinado candidato: as hard skills estão no currículo, mas a equipe de recursos humanos deve analisar o comportamento do candidato para determinar se ele está ou não alinhado às expectativas da empresa.

A importância das soft skills na gestão

Duas variáveis contribuem diretamente para uma gestão de qualidade: tempo e equipe. E é aí que as soft skills podem ajudar.

O tempo vai se traduzir em uma série de soft skills diferentes, como saber trabalhar sob pressão e tomar decisões eficientes de maneira rápida, ser flexível com o cronograma e saber negociar prazos. Já o trabalho em equipe envolve saber lidar com diferentes perfis de colaboradores e uma variedade de processos de trabalho. Por isso, soft skills como empatia, paciência, boa comunicação, liderança e persuasão são importantes no gerenciamento de conflitos e para o engajamento da equipe.

As soft skills não dependem de diplomas ou certificados e são cada vez mais valorizadas pelos profissionais de recursos humanos, que desejam construir um ambiente de trabalho no qual os funcionários têm as características comportamentais alinhadas aos objetivos da empresa.

Outro fator que pesa a favor das soft skills no mercado de trabalho é a produtividade, pois as habilidades comportamentais tornam o profissional mais focado, assertivo e motivado, o que pode culminar em retorno financeiro para a empresa.

Essas são as 10 soft skills que não podem faltar a qualquer profissional:

Comunicação.

Liderança.

Flexibilidade e resiliência.

Saber trabalhar em equipe.

Criatividade.

Proatividade.

Empatia.

Ética no trabalho.

Pensamento crítico.

Atitude Positiva.

Como desenvolver suas soft skills

O ponto de partida para desenvolver as soft skills está no autoconhecimento. Como são características comportamentais, desenvolver essas habilidades fica a cargo do indivíduo. É preciso estar atento às próprias características de personalidade, à melhoria contínua e à reflexão sobre as suas próprias atitudes.

Depois disso é buscar bastante feedback. De novo, por serem características sutis, você só conseguirá perceber seu efeito, se está indo bem ou mal em relação a elas, com bastante feedback. Busque feedback constante dos seus pares, líderes e liderados e faça uma autocrítica, buscando analisar o que no seu comportamento causa os efeitos e como melhorar.

Por fim estude, aprenda e procure ativamente aprimorar essas habilidades. Tenha uma atenção ativa focada em perceber seu comportamento e seu efeito nas pessoas e como melhorar suas soft skills. 

Ainda que você não demonstre alguma das soft skills citadas acima no seu dia a dia, você pode desenvolvê-las durante sua jornada corporativa para se tornar o melhor profissional que você pode ser. Que tal começar já?

PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

TRUMP ACABA COM A CENSURA NOS ESTADOS UNIDOS

 

História de João Pedro Adania – Jornal Estadão

O presidente Donald Trump assinou na segunda-feira, dia 20, uma ordem executiva com a intenção de “parar imediatamente toda a censura governamental”. A ação deve abafar os esforços de combate a proliferação de informação falsa online.

Agora, oficiais do governo federal americano estão proibidos de adotar qualquer conduta – que em tese – “infrinja de forma inconstitucional a liberdade de expressão de qualquer cidadão americano”. O decreto também veta o uso de recursos dos contribuintes para os mesmos motivos.

President Donald Trump signs an executive order on TikTok in the Oval Office of the White House, Monday, Jan. 20, 2025, in Washington. (AP Photo/Evan Vucci) Foto: Evan Vucci/AP

President Donald Trump signs an executive order on TikTok in the Oval Office of the White House, Monday, Jan. 20, 2025, in Washington. (AP Photo/Evan Vucci) Foto: Evan Vucci/AP

A medida deve agradar os donos das redes sociais. Ainda na cerimonia de posse, Mark Zuckerberg (Meta) e Elon Musk (X) – além de outros representantes de big techs – estavam na primeira fileira quando ouviram de Trump que o governo apoiará ações a fim de “restaurar” a liberdade de expressão.

Conservadores justificam a decisão com a tese de que esforços para limitar a disseminação de informação falsa ou enganosa, mesmo que sobre saúde pública e o processo eleitoral, sejam censura ilegal. No entanto, a ordem, na verdade, deve criar incerteza legal para os oficiais do governo que se comunicam com as empresas de tecnologia.

“Sob o disfarce de combater a ‘desinformação’ e ‘informação enganosa’, o governo federal infringiu os direitos de expressão, que são protegidos pela constituição, a todos os cidadãos americanos por todo os Estados Unidos de uma forma que avançou a narrativa preferida do governo sobre assuntos importantes do debate público”, diz a ordem.

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Da esquerda para a direita Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) na posse de Trump. Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O decreto também obriga o procurador-geral, Merrick Garland, a investigar o possível envolvimento de Joe Biden na suposta censura dos americanos. Portanto, a orientação é que o Departamento de Justiça faça um relatório a respeito de suas descobertas e os seus desdobramentos.

Mesmo antes do começo do segundo mandato do republicano, big techs, como Meta e Amazon já tinham cancelado os programas de checagem de informação falsa. Além disso, a dona do Facebook e Instagram, em especial, mudou seu quadro de executivos para se aproximar do novo governo.

Por meio de um documento enviado a seu board, a Apple foi a única companhia a se manifestar publicamente contra o fim das ações de diversidade e inclusão. Entretanto, Tim Cook também estava na cerimônia de posse. O CEO da fabricante do iPhone deve se aproximar da Casa Branca para fazer lobby em defesa de políticas que dificultem a entrada de concorrentes chinesas no seu ramo.

Durante anos, a principal queixa dos conservadores era a de as redes sociais boicotavam seus posts e citam como exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Também alegam que as iniciativas da administração Biden pressionaram as big techs a remover desinformação sobre vacinas durante a pandemia de covid-19. Essa tese, na visão republicana significa que o governo interferiu de forma ilegal na liberdade de expressão dos americanos.

Vários republicanos – inclusive o escolhido por Trump para secretário de saúde e serviços humanos, Robert F Kennedy Jr. – moveram um processo contra a Casa Branca de Biden e agências governamentais sob esse pretexto. Em uma decisão recente, a Suprema Corte rejeitou o esforço para limitar os oficiais federais a pressionar empresas de mídia social a remover conteúdo online. O tribunal concluiu que os estados e as pessoas não provaram que foram prejudicados pela comunicação oficial do governo com as empresas de mídia.

A principal queixa dos conservadores é que essas empresas boicotam seus posts nas redes sociais e citam de exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Foto: Erin Schaff/NYT

A principal queixa dos conservadores é que essas empresas boicotam seus posts nas redes sociais e citam de exemplo a exclusão de Trump no X e no Facebook após os ataques ao Capitólio em seis de janeiro de 2021. Foto: Erin Schaff/NYT

O Departamento de Justiça de Biden argumentou que sem os limites impostos às publicações com teor falso o governo reduzira sua capacidade de executar medidas que visem a segurança pública, como em desastres climáticos ou emergências de saúde.

Ao mesmo tempo que Trump assinou essas medidas, acena às empresas de tecnologia. O chefe do executivo já prometeu também demitir qualquer funcionário público federal que estiver envolvido em casos de censura

Ele afirmou que vai “desmantelar toda a indústria tóxica de censura”, e disse que o governo federal vai parar o financiamento de organizações sem fins lucrativos e universidades que se sinalizarem e pedirem a retirada de qualquer publicação nas redes sociais.

GOVERNO LULA VAI GASTAR R$ 50 MILHÕES EM PROPAGANDA DO PIX DESNECESSARIAMENTE

 

História de Sofia Aguiar – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara uma campanha a ser divulgada em emissoras de rádio e televisão para combater fake news envolvendo transações de Pix e restabelecer a confiança da população no meio de pagamento. A previsão, segundo apurou o Estadão/Broadcast, é a de que as peças publicitárias vão ao ar até o final de semana. O orçamento para a ação ainda não está fechado, mas pode chegar até R$ 50 milhões,

afirmaram integrantes do governo.

A ideia é encabeçada pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, que tomou posse na semana passada. Segundo fontes, o objetivo da campanha é ser um complemento às ações anunciadas nos últimos dias pelo governo após a divulgação de notícias falsas sobre a taxação do Pix.

O presidente Lula em reunião ministerial na segunda-feira, 20 Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

O presidente Lula em reunião ministerial na segunda-feira, 20 Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Na semana passada, após a divulgação de fake news sobre o tema, o governo Lula revogou medida da Receita Federal que ampliava o monitoramento sobre transações financeiras, incluindo o Pix. Também enviou uma Medida Provisória (MP) ao Congresso para reforçar a gratuidade e sigilo do meio de pagamento.

A avaliação de interlocutores é que o governo já tomou decisões importantes para diminuir a divulgação de fake news sobre o assunto, mas parte da população, como grupos menores, ainda pode não ter sido alcançada. Dessa forma, a campanha seria uma espécie de “segunda parte”, num tom mais popular, da ação de comunicação sobre o episódio do Pix com objetivo de reforçar a segurança dele.

Segundo integrantes do governo, a ideia é que as peças reforcem que o meio de pagamento é seguro e que não será taxado. O objetivo é mostrar que o Pix já faz parte do cotidiano das pessoas e está protegido.

Uma instrução normativa da Receita que entrou em vigor no dia 1º de janeiro obrigava instituições financeiras a informar movimentações, incluindo via Pix, acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e de R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Porém, diante da onda de circulação de informações falsas e distorcidas sobre o tema – entre elas, a de que o meio de pagamento seria taxado -, Lula pediu para revogar a decisão.

Na segunda-feira, 20, na primeira reunião ministerial do ano, o chefe do Executivo disse que, “daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República através da Casa Civil”.

“Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, e daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República”, disse Lula a seus ministros. O enquadro de Lula reafirmou o poder do chefe da Casa Civil, Rui Costa, sobre atos normativos dos ministérios contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

COMENTÁRIO:

Nos EUA o Presidente Donald Trump acaba com a CENSURA em todos os seus aspectos, por aqui no Brasil a CENSURA é intensificada e ainda se gasta milhões para combater as “pseudas” Fack News, segundo o governo.

JADER BARBALHO PROMOVED A COP30 EM DAVOS

 

História de Aline Bronzati – Jornal Estadão

DAVOS – O governador do Estado do ParáHelder Barbalho, disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já está convidado para a COP 30 , que acontecerá em novembro deste ano na cidade de Belém, no Pará.

“Os Estados Unidos como economia que lidera o Planeta, como líderes nas emissões com a China, não podem de maneira alguma estar fora desse debate”, disse ele, em painel da Brazil House, às margens do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em Davos, na Suíça.

De acordo com ele, os EUA precisam participar não só dos debates, mas também do financiamento de iniciativas que contribuam para reduzir as emissões de CO2. “Precisamos a partir do financiamento climático, encontrar soluções para a natureza, para o desenvolvimento econômico sustentável e, acima de tudo, compreendendo que esta é uma agenda necessária para cuidar das pessoas e salvar a humanidade”, disse.

Helder Barbalho, governador do Pará Foto: Pedro Kirilos/Estadão - 15/08/2024

Helder Barbalho, governador do Pará Foto: Pedro Kirilos/Estadão – 15/08/2024

Segundo ele, as expectativas para a COP 30 são “enormes” e deve se olhar para o ângulo da oportunidade, a despeito dos poucos avanços nas edições recentes. Durante painel na Brazil House, em Davos, o governador disse que espera que o Brasil deixe um legado ambiental após o evento.

Barbalho destacou ainda a importância de os setores privado e público atuarem de forma coordenada na agenda de desenvolvimento sustentável. Quando à ausência do governo federal em Davos, reforçou o papel das empresas e de uma maior conscientização na esfera pública.

“Cada vez mais a iniciativa privada terá papel decisivo para a entrega da redução das emissões no Brasil e no mundo”, disse. “Os governos devem ter capacidade de compreender que as urgências climáticas estão muito além da agenda ambiental, estão na agenda econômica, na agenda humanitária”, acrescentou.

Legado ambiental

Barbalho disse que espera que a COP 30 deixe um legado ambiental no Brasil. Na sua visão, o País tem condições econômicas e ambientais para liderar a agenda global de sustentabilidade, e não pode perder essa oportunidade.

“Pela visão ambiental, teremos um Brasil antes da COP-30 e outro Brasil depois da COP 30. A sociedade brasileira deve aproveitar essa oportunidade para criar consciência ambiental”, disse o governador do Pará.

De acordo com ele, o legado de infraestrutura da cidade de Belém como cidade anfitriã do evento está dado. “Não teríamos outra chance não fosse essa agenda”, avaliou Barbalho.

Mas, do lado ambiental, o governador do Pará defendeu a necessidade de avançar na proteção florestal para a vida real. Como exemplo, mencionou o pagamento de serviços ambientais, desenvolvimento do mercado de crédito de carbono e uma estratégia efetiva, com metas por parte do governo e da iniciativa privada.

“Precisamos de um legado ambiental para implementar ações que vão fazer que a proteção da floresta tenha um valor não utópico, sentimental, porque esse todos nós sabemos, precisamos transformar para a vida real”, disse o governador do Pará.

Ele também destacou o potencial do Brasil de liderar a agenda sustentável no mundo. “O Brasil tem oportunidade de liderar a agenda da sustentabilidade global pelo seu perfil econômico, pela qualidade e quantidade de biomas em território nacional. Espero que a COP 30 possa deixar um legado”, disse. “O Brasil não pode perder essa oportunidade”, concluiu.

TRUMP ANUNCIA AJUDA MILIONÁRIA PARA INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA DE IA

 

História de Por Steve Holland – Reuters

Trump fala ao lado de Larry Ellison, Masayoshi Son e Sam Altman na Casa Branca 21/01/2025 REUTERS/Carlos Barria

Trump fala ao lado de Larry Ellison, Masayoshi Son e Sam Altman na Casa Branca 21/01/2025 REUTERS/Carlos Barria© Thomson Reuters

Por Steve Holland

(Reuters) – O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira um investimento do setor privado de até 500 bilhões de dólares para financiar a infraestrutura de inteligência artificial.

A OpenAI, o SoftBank e a Oracle planejam uma joint venture com sede no Texas chamada Stargate, e se comprometeram a investir 100 bilhões de dólares inicialmente e depois até 500 bilhões de dólares na Stargate nos próximos quatro anos.

O presidente-executivo do SoftBank, Masayoshi Son, Sam Altman, da OpenAI, e Larry Ellison, da Oracle, juntaram-se a Trump na Casa Branca para o lançamento.

O anúncio no segundo dia de mandato de Trump ocorre após a reversão da decreto do ex-presidente Joe Biden sobre IA, que tinha como objetivo reduzir os riscos que a inteligência artificial representa para os consumidores, trabalhadores e segurança nacional.

A IA exige um enorme poder de computação, aumentando a demanda por data centers especializados que permitam que as empresas de tecnologia conectem milhares de chips em clusters.

“Eles precisam produzir muita eletricidade, e nós possibilitaremos que eles façam essa produção com muita facilidade em suas próprias fábricas, se quiserem”, disse Trump.

À medida que o consumo de energia dos EUA aumenta devido aos data centers de IA e à eletrificação de edifícios e transportes, cerca de metade do país corre um risco maior de sofrer déficit no fornecimento de energia na próxima década, informou a North American Electric Reliability Corporation em dezembro.

Como candidato em 2016, Trump prometeu aprovar uma lei de infraestrutura de 1 trilhão de dólares no Congresso, mas não o fez. Ele falou sobre o assunto com frequência durante seu primeiro mandato como presidente, de 2017 a 2021, mas nunca realizou um grande investimento.

As ações da Oracle subiram 7% com a notícia inicial do projeto mais cedo. As ações da Nvidia, Arm Holdings e Dell também subiram.

Não ficou imediatamente claro se o anúncio era uma atualização de um empreendimento divulgado anteriormente.

Em março de 2024, o The Information, um site de notícias sobre tecnologia, informou que a OpenAI e a Microsoft estavam trabalhando em planos para um projeto de data center de 100 bilhões de dólares que incluiria um supercomputador de inteligência artificial também chamado de “Stargate”, com lançamento previsto para 2028.

O investimento em IA aumentou desde que a OpenAI lançou o ChatGPT em 2022, à medida que empresas de todos os setores buscam integrar a inteligência artificial em seus produtos e serviços.

(Reportagem de Steve Holland, Costas Pitas e Anna Tong)

POLÍTICA AMBIENTAL DE TRUMP PODE ATRAPALHAR A COP30NO BRASIL

 

História de Leonardo Rodrigues – IstoÉ

Presidente dos Estados Unidos desde segunda-feira, 20Donald Trump cumpriu uma promessa feita na campanha eleitoral e deixou o Acordo de Parisalinhando o segundo maior emissor de gases do efeito estufa no mundo a um pequeno grupo de nações que não se comprometem a combater o aumento da temperatura global.

Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vê chegar mais perto sua principal aposta para colocar o Brasil à frente da chamada agenda verde: em novembro de 2025, Belém sediará a COP30, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as mudanças climáticas.

Neste texto, o site IstoÉ explica como a política ambiental de Trump poderá impactar os planos brasileiros.

O ‘cavalo de pau’ de Trump

Assinado em 2015 e encarado por especialistas como um dos principais tratados multilaterais da história recente, o Acordo de Paris prevê que os signatários atuem para limitar o aumento da temperatura global a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais e perseguirem esforços para manter as temperaturas abaixo de 1,5 ºC.

Uma década depois, a COP30 é encarada — inclusive pelo governo federal — como um evento em que novos pactos pelo combate ao aquecimento global poderão ser firmados. Ou, ao menos, era.

Nos quatro anos à frente da Casa Branca, Joe Biden não apenas recolocou os EUA no Acordo de Paris — que Trump já havia abandonado em seu primeiro mandato –, como direcionou US$ 11 bilhões ao financiamento climático internacional em 2024 e, neste mesmo ano, endossou o acordo de US$ 300 bilhões firmado na conferência da COP29, no Azerbaijão.

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Donald Trump discursa, no Capitólio, pela primeira vez como o 47º presidente dos Estados Unidos | Chip Somodevilla/Reuters

Trump, por sua vez, aproveitou o discurso de posse para deslocar os EUA do caminho da transição energética, uma das principais pautas da agenda climática. “A América voltará a ser um país industrial. Nós temos algo que nenhuma outra nação tem: a maior reserva de petróleo e gás da Terra. Nós iremos usar esse arsenal e, com isso, diminuir os preços e exportar energia americana para todo o mundo. Seremos, novamente, uma nação rica, e esse ouro líquido que está sob nossos pés será a causa disso”, afirmou.

Uma agenda ameaçada

Para Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, a postura de Biden se alinhava à de Lula na “agenda global do meio ambiente, da transição energética e da importância atribuída à democracia e aos direitos humanos”, o que não se repete sob a gestão republicana.

A mudança de rota foi reconhecida por André Corrêa do Lago, diplomata escolhido pelo petista para presidir a COP30: “Não há a menor dúvida que [a saída dos EUA] terá um impacto significativo na preparação da COP e na maneira como nós vamos ter que lidar com o fato de que um pais tão importante está se desligando desse processo”.

Lago classificou os EUA como “um ator essencial” na luta contra as mudanças climáticas, mas disse confiar na possibilidade de que as convenções possam “contornar a ausência” dos americanos.

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Como a política ambiental de Trump pode atrapalhar a COP30 no Brasil

Joe Biden, ex-presidente dos EUA, e o presidente Lula (PT), durante encontro em 2023 | Ricardo Stuckert/Presidência da República

Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, disse que uma eventual ausência de Trump na COP30 — que ainda não foi sinalizada pelo republicano — pode “não gerar efeitos práticos ou impedir a celebração de acordos, mas enfraquece o regime de combate às mudanças climáticas em um contexto de ampla desconfiança no multilateralismo”.

Para a especialista, um dos maiores riscos da debandada do americano das agendas climáticas é que ele “sirva de exemplo” para outros líderes globais. “No primeiro mandato de Trump, a saída do Acordo de Paris foi mitigada pelo compromisso de governadores e empresários em enfrentar a crise climática. Hoje, setor privado e política estão mais alinhados ao discurso dele”, disse Herschmann ao site IstoÉ.

Neste sentido, os planos brasileiros são diretamente impactados. “A geopolítica ambiental é uma das poucas áreas em que o Brasil tem condição de exercer um papel de liderança global. Sem a adesão dos EUA a essa agenda, pode-se esperar um esvaziamento”, afirmou ao site IstoÉ Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense) e pesquisador da Universidade de Harvard.

“A participação americana na COP29, que inclusive foi criticada por Trump, gerou expectativa por novas decisões importantes para a COP30. A eventual saída de um dos países mais relevantes em termos econômicos e de poluição altera o cenário”, concluiu o pesquisador.

Na avaliação de Herschmann, porém, o governo brasileiro pode encontrar espaço político com a nova linha adotada pelo governo americano. “Sem os EUA e sua influência na tomada de decisões multilaterais, outra nação pode liderar a corrida pela economia de baixa emissão de carbono. O Brasil está bem posicionado — não só para ser um facilitador do processo, como para ocupar parte desse vácuo”, afirmou.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...