quinta-feira, 13 de julho de 2023

EMPRESAS TÊM A NECESSIDADE DE TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS PARA O SEU CRESCIMENTO

 

Desafios de um ano incerto

Orlando Ovigli, VP de Digital Solutions da FCamara

Em um período desafiador, empresas implementam estratégias holísticas para se manterem competitivas, adaptáveis e em constante crescimento

Diante das transformações econômicas e tecnológicas, as empresas se deparam com a necessidade de tomar decisões estratégicas para mitigar os impactos negativos e assegurar a sustentabilidade do crescimento a longo prazo. Uma pesquisa realizada pela Harvard Business School revela que 84% dos executivos entrevistados concordam que novas oportunidades estão emergindo à medida que sua organização se transforma digitalmente, mas a mudança de cultura organizacional é o maior empecilho para 63% dos respondentes.

É nesse contexto desafiador que os conceitos de melhoria contínua, business transformation e jornada de inovação emergem como pilares fundamentais para superar obstáculos e alcançar resultados sólidos. Embora, teoricamente, esses conceitos possam parecer distintos, na prática fica evidente que estão intrinsecamente interligados, formando uma base sólida para a adaptação e crescimento regular.

“A partir desses três pilares fundamentais, surge a Evolução Estratégica, uma abordagem holística e abrangente que permite às organizações se ajustarem de forma ágil às mudanças. Elas se tornam capazes de progredir em direção a uma transformação constante, envolvendo a capacidade de identificar oportunidades disruptivas e investir em tecnologias e processos inovadores, se preparando para os desafios e, consequentemente, prosperando em um ambiente de transformação”, destaca Orlando Ovigli, VP de Digital Solutions da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

A implementação dos três métodos resulta no sucesso dos negócios, além de gerar sustentabilidade para a companhia. A seguir, o executivo discorre sobre os pilares que constituem essa Evolução Estratégica.

1) Melhoria Contínua

A melhoria contínua desempenha um papel fundamental no aumento da eficiência operacional das organizações. Ao adotar uma mentalidade de aperfeiçoamento diário, as empresas podem identificar oportunidades de desenvolvimento e implementar mudanças graduais para eliminar desperdícios, reduzir falhas e impulsionar a produtividade.

“Como pilar principal deste conceito, a busca pela agilidade e flexibilidade permite que as instituições se adaptem rapidamente às mudanças do ambiente, analisem continuamente os processos e identifiquem gargalos para promover melhorias. Como consequência, passam a fortalecer sua capacidade de resposta às demandas”, pontua Orlando.

2) Business Transformation

O conceito de business transformation envolve uma abrangente e estratégica mudança na organização, com o objetivo de reinventar seu modelo de negócio, cultura e forma de operar. Ele permite atender demandas do mercado em movimento, garantindo a relevância e o sucesso no longo prazo.

“Essa transformação dos negócios geralmente é uma resposta a mudanças disruptivas no mercado, avanços tecnológicos, preferências dos clientes ou outros fatores que demandam uma adaptação fundamental. Além disso, ela abarca a reestruturação de processos, a mudança de mentalidade e a reinvenção da companhia como um todo”, complementa Ovigli.

3) Jornada de Inovação

A chamada Jornada de Inovação é um processo estruturado no qual uma organização busca explorar novas ideias, conceitos e tecnologias para impulsionar a inovação em seus produtos, serviços ou processos internos, promovendo a criatividade, experimentação e implementação de soluções inovadoras para enfrentar desafios e buscar oportunidades de crescimento.

Com isso, se diferenciam da concorrência e conquistam vantagens competitivas, além de se conectarem de forma mais significativa com seus clientes.

No fim, são as pessoas

Para Orlando, no entanto, nada disso pode ser alcançado sem o envolvimento e capacitação dos colaboradores. “Ao fornecer às equipes ferramentas e conhecimento necessários, as empresas passam a promover um ambiente colaborativo, criando uma base para a disseminação de uma nova cultura de inovação que impulsiona resultados de sucesso a longo prazo. Em vez de a mudança de cultura se tornar um obstáculo, como muitos executivos apontaram na pesquisa a Harvard, é justamente ela que alavanca a expansão”, conclui o executivo.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quarta-feira, 12 de julho de 2023

LULA FAZ NEGÓCIOS COM O CENTRÃO SOBRE MINISTÉRIOS E CAIXA ECÔNOMICA FEDERAL

 

História por JULIA CHAIB, THIAGO RESENDE E VICTORIA AZEVEDO • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Após a pressão de integrantes do centrão por mais espaços no governo, o presidente Lula (PT) deu aval para que aliados negociem cargos ao PP e Republicanos no primeiro escalão e também órgãos como Caixa Econômica Federal e Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

A ideia do presidente, segundo integrantes do Palácio do Planalto, é articular as funções com os parlamentares em bloco, isto é, de forma conjunta, para que uma indicação possa contemplar um grupo político, e não apenas um partido.

A avaliação de membros do governo e do centrão é a de que uma negociação ampla de cargos terá mais efeito para a formação da base parlamentar de Lula do que trocas pontuais na Esplanada.

A única certeza que há por ora entre auxiliares próximos do petista é que deputados do PP e Republicanos pediram e o presidente está disposto a oferecer dois ministérios a eles, mas os cargos que serão ofertados não estão fechados.

Se Lula arrastar a negociação, isso deverá frustrar uma ala do centrão. Deputados aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), esperavam que as trocas ministeriais começassem a ser feitas entre esta e a próxima semana, quando os principais líderes do bloco parlamentar devem retornar a Brasília. Mas integrantes do governo sinalizam que Lula não pretende resolver a questão com essa celeridade.

Em live nesta terça-feira (11), Lula inclusive citou nominalmente os dois partidos ao tratar das negociações com partidos e ao mencionar legendas com quem mantém diálogo.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a sinalização de que esses partidos poderão ocupar o primeiro escalão do governo foi dada no final da semana passada a líderes do centrão e foi crucial para destravar a votação do projeto do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fazendários), considerado matéria prioritária da pauta econômica do governo. Lira havia ameaçado deixar essa votação para agosto.

Os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) são os nomes apontados para ocuparem ministérios –dois parlamentares próximos a Lira. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o centrão mira o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente chefiado por Wellington Dias (PT), e o Ministério do Esporte, chefiado por Ana Moser.

Além disso, também almeja o comando de estatais como Caixa, Funasa, Embratur e Correios. Ministros próximos de Lula, porém, afirmam que o martelo sobre os cargos a serem ofertados não está batido e que o presidente não tomará decisão açodada. A expectativa é que ele use o recesso parlamentar para negociar as trocas. No caso da Funasa, por exemplo, ainda é preciso definir como será a estrutura do órgão.

Em meio à pressão do centrão, aliados de Lula e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, têm dado recados para que o Planalto blinde o Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do Bolsa Família. O presidente avalia que Wellington Dias tem um desempenho ruim como ministro, mas tem resistido a ceder a pasta responsável pela principal vitrine social do PT.

Dois ministros consideram difícil que o presidente ceda a pasta, ainda mais para o PP, comandado por Ciro Nogueira (PP-PI), adversário de Wellington no estado.

Há entre governistas a percepção de que será preciso cortar cargos do próprio PT e entre as possibilidades de arranjos, aliados de Lula não descartam nem que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) possa ser remanejado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Questionado sobre a pressão por uma reforma ministerial ampla, Lula afirmou na quinta (6) que “não é a pessoa que quer vir para o governo que escolhe o cargo, quem escolhe o cargo é o governo”.

O governo também resiste a ceder a Embratur, atrelada ao Ministério do Turismo, que passará a ser comandado pelo deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), no lugar da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), que pediu para se desfiliar do partido. A estatal é comandada por Marcelo Freixo (PT), aliado próximo de Lula.

No lugar da Embratur, Lula deu aval a negociar outras estatais. No caso da Caixa, a própria presidente da instituição, Rita Serrano, tem sido alvo de críticas no governo e do próprio PT, e por isso aliados do mandatário avaliam que deve ser mais fácil ceder o comando do banco.

O nome mais citado para substituí-la é o de Gilberto Occhi (PP), que foi ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff (PT) e ex-presidente da Caixa. O banco é o responsável por realizar os pagamentos das parcelas do Bolsa Família e também por liberar financiamentos para o Minha Casa, Minha Vida.

Embora citado por aliados, o governo ainda não procurou o ex-ministro para conversar.

No caso da Funasa, ainda há discussão sobre o que será feito do órgão, mas no Palácio do Planalto já é dado como certo que o comando dela será fruto de indicação política.

A fundação, que atua em obras de saneamento básico em cidades pequenas, historicamente serviu para acomodações políticas. O governo planejava extingui-la, mas o Congresso Nacional decidiu recriá-la durante votação da MP (medida provisória) que organizou a Esplanada dos Ministérios.

Com isso, o governo precisa regulamentá-la e planeja enxugar o espaço que antes tinha a estatal.

A Funasa teve orçamento de R$ 3,4 bilhões em 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL), com estruturas distribuídas pelas 27 unidades da Federação.

Parlamentares do centrão que estão familiarizados com as negociações admitem ser difícil conseguir o comando das três estatais, mas indicam que podem encontrar um meio-termo. A expectativa é que haja compensações. Por exemplo, a União Brasil almeja a Embratur, mas pode ficar com a Funasa no lugar, já que o governo não quer abrir mão de Freixo no órgão.

Segundo relatos, Lula espera gestos dos parlamentares para consolidar a articulação política. Por mais que o chefe do Executivo ceda os ministérios, nem PP nem Republicanos entrarão oficialmente no governo. Ciro Nogueira já disse que não deixará de ser oposição.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, também diz que não vai aderir à base e tem afirmado que, se Silvio Costa Filho se tornar ministro, será na cota pessoal de Lula. Ambos os partidos, porém, têm alas governistas e que têm dado votos ao governo em matérias importantes –por isso, Lula deu aval à entrada deles no governo.

A ministra do Esporte, Ana Moser, se reuniu com Lula por cerca de meia hora no Planalto, nesta terça. Questionada sobre a pressão por sua pasta, ela disse que “faz parte”, mas que o presidente lhe deu bastante trabalho e algum tempo para cumpri-lo.

Moser também saiu do encontro com a missão de oficializar na Copa do Mundo feminina a candidatura do Brasil para sediar o próximo torneio. Ela embarca na próxima segunda-feira (17).

RISCO DE TERCEIRA GUERRA MUNDIAL COM A AJUDA MILITAR DA OTAN À UCRÂNIA

 

Diz Medvedev

História por Reuters 

Dmitry Medvedev, vice-secretário do poderoso Conselho de Segurança da Rússia© Thomson Reuters

(Reuters) – Dmitry Medvedev, vice-secretário do poderoso Conselho de Segurança da Rússia, presidido pelo presidente Vladimir Putin, disse na noite desta terça-feira que o aumento da assistência militar à Ucrânia pela Otan faz o mundo chegar mais perto da Terceira Guerra Mundial.

Comentando sobre o primeiro dia da cúpula da aliança militar liderada pelos Estados Unidos na Lituânia, onde vários países prometeram mais armamento e apoio financeiro, Medvedev disse que a ajuda não impediria a Rússia de atingir seus objetivos na Ucrânia.

“O Ocidente completamente louco não conseguiu pensar em mais nada… Na verdade, é um beco sem saída. A Terceira Guerra Mundial está se aproximando”, escreveu Medvedev no aplicativo de mensagens Telegram.

“O que tudo isso significa para nós? É tudo óbvio. A operação militar especial continuará com os mesmos objetivos.”

A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação militar especial”, enquanto Kiev e seus aliados dizem que Moscou está travando uma guerra não provocada para tomar territórios e dominar o país vizinho.

O Ocidente diz que quer ajudar a Ucrânia a vencer a guerra, e as potências ocidentais já forneceram grandes quantidades de armas modernas e munições a Kiev.

Medvedev, que se apresentou como um modernizador liberal quando foi presidente entre 2008 e 2012, agora se apresenta como uma crítico feroz do Ocidente no Kremlin. Diplomatas dizem que suas opiniões dão uma indicação do pensamento nos níveis mais altos da elite do governo russo.

(Reportagem de Lidia Kelly em Melbourne)

CORONEL DEPOENTE NA CPI FICOU DE CALADO O TEMPO TODO E NÃO RESPONDEU ÀS PERGUNTAS CAPCIOSAS

 

Veja as perguntas sem resposta

Ex-ajudante de ordens do governo Jair Bolsonaro adotou o silêncio como estratégia de defesa e se recusou a responder a todos os questionamentos feitos na CPMI

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Por Weslley Galzo – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O tenente-coronel Mauro Cid se valeu do direito ao silêncio de maneira radical ao depor nesta terça-feira, 11, à Comissão Parlamentar Mista de Inquértio (CPMI) do 8 de janeiro. Ao todo, 41 parlamentares se inscreveram para fazer perguntas ao depoente, que, em seis horas de inquirição, se negou a responder a cada uma delas, inclusive as mais triviais como a sua idade, quantos filhos tem e se possuia dois celulares.

Cid conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus para se manter em silêncio ao ser abordado por perguntas que pudessem incriminá-lo. A decisão dada pela ministra Cármen Lúcia, no entanto, previa a obrigação de o depoente responder outros questionamentos por ter sido convocado na condição de testemunha, cuja exigência é que seja declarada a verdade.

BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 - Tenente-coronel Mauro Cid presta depoimento à CPMI do 8 de Janeiro sobre ligação com atos golpistas. FOTO Geraldo Magela/Agencia Senado
BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 – Tenente-coronel Mauro Cid presta depoimento à CPMI do 8 de Janeiro sobre ligação com atos golpistas. FOTO Geraldo Magela/Agencia Senado Foto: DIV

Apesar da ordem expressa da ministra, Cid decidiu ficar em silêncio ao ser perguntado sobre as conversas de teor golpista que teve com o coronel de Exército Jean Lawand. O militar também se recusou a responder quem o ordenou a pagar as contas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e fazer uso do cartão corporativo da Presidência para fazer saques. Até mesmo a pergunta feita pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) para saber se Cid tinha conhecimento do motivo que o levou à CPMI ficou sem resposta.

O militar deu o mesmo tratamento a parlamentares governistas e oposicionistas. Nenhum deputado ou senador teve suas perguntas respondidas.

“Com todo respeito à Vossa Excelência, mas, dentro do escopo das investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal, sigo as orientações da minha defesa técnica e, com base em Habeas Corpus, vou me manter no direito de ficar em silêncio”, disse Cid repetidas vezes a cada pergunta feita pelos parlamentares.

O presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil- BA), se queixou da postura de Cid de se manter em silêncio em todas as perguntas, inclusive naquelas que não o incriminam. Maia disse ter conversado com os advogados do militar para dizer que a posição por eles adotada prejudica o andamento da sessão.

O parlamentar ainda afirmou que o colegiado deverá apresentar denúncia contra Cid por descumprir a ordem do STF que o obrigou a se manifestar na condição de testemunha em questionamento que não o incriminem.

Diante do silêncio de Cid, os parlamentares governistas discutem a possibilidade de fazê-lo assinar um documento para “transpor” à CPMI os depoimentos prestados por ele à PF. A relatora da CPMI defendeu a incorporação das informações aos trabalhos do grupo.

O único momento em que Cid se manifestou foi em seu discurso de 15 minutos no início da sessão. Ele usou a fala inicial para se defender das acusações que enfrenta na Justiça por ter recebido pedidos de oficiais militares para fazer chegar a Bolsonaro apelos pela aplicação de um golpe de Estado.

“Não estava na minha esfera de atribuições analisar propostas e decretos trazidos por ministros, autoridades e apoiadores. Não participava do processo de decisão pública”, afirmou. “Na prática, a função de ajudante de ordens consistia nas funções de secretariado executivo do presidente”, argumentou.

Cid ainda usou o discurso para se descolar de Bolsonaro e afastar do ex-presidente a responsabilidade por seus atos. O militar afirmou que o seu vinculo empregatício era com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e que a sua nomeação ao cargo de ajudante de ordens não passou por “indicação política” porque a função é tradicionalmente exercida por pessoas indicadas pelas Forças Armadas, conforme definido por decreto presidencial. “O ajudante de ordens é a única função pessoal do presidente que não é de sua escolha”, disse Cid.

Confira abaixo as principais perguntas feitas a Mauro Cid

O senhor se sente abandonado pela família Bolsonaro?

Relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) sobre ausência de visitas da família Bolsonaro a Cid

Por qual motivo os senhores queriam afastar os ministros do Supremo Tribunal Federal do TSE?

Deputado Rafael Brito (MDB-AL) sobre roteiro golpista encontrado no celular de Mauro Cid

O senhor sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco? –

Senador Rogério Carvalho (PT-SE) sobre as mensagens enviadas por Ailton Lucas a Mauro Cid alegando saber quem foi o mandante do crime que matou a parlamentar cariosa

O presidente Jair Bolsonaro já tinha deixado assinado a GLO ou se lá constava o nome dele?

Deputado Rogério Correia (PT-MG) sobre plano golpista traçado por militares para decretar Estado Sitio no País

Qual é o preceito da ética militar?

Deputado Duarte (PSB-MA)

O secretário executivo dá consultoria política para o seu chefe maior?

Deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) sobre relação de Mauro Cid com o ex-presidente Jair Bolsonaro

SEGURO DE VIDA NÃO FAZ PARTE DA HERANÇA

 

Entenda

Planejamento sucessório tem sido pauta recorrente devido ao caso Gugu

Seguro de vida faz parte da herança? Entenda
Um dos benefícios de um seguro de vida é a velocidade em que os dependentes escolhidos pelo titular para receber os valores recebem a indenização. (Foto: Freepik)
  • Ao contrário do que alguns podem pensar, seguro de vida não possui relação direta com inventário ou herança
  • O valor do seguro de vida nem sempre cobre apenas os dependentes do segurado após a sua morte, mas pode também servir para abater gastos da pessoa ainda viva, em casos de acidentes ou doenças graves.

Os recentes conflitos em relação ao planejamento sucessório envolvendo o caso do apresentador Gugu, morto em 2019, têm movimentado a discussão sobre os direitos de herdeiros e as formas de planejar a sucessão do patrimônio ainda em vida. Uma das perguntas que surgem é como o seguro de vida entra na história.

Porém, quando se fala em seguro de vida, não há vínculo direto com a herança ou com o inventário de uma pessoa. O valor nem sempre cobre apenas os dependentes do segurado após a sua morte, mas pode também servir para abater gastos da pessoa ainda viva, em casos de acidentes ou doenças graves.

Gugu Liberato - Foto: Reprodução / Instagram

Gugu Liberato: saiba qual é a herança deixada pelo apresentador

Essa cobertura depende sempre do plano contratado. No entanto, ter um seguro de vida pode garantir um certo nível de estabilidade financeira para contratantes e seus dependentes, reduzindo o impacto que um imprevisto grave pode trazer.

Seguro de vida e herança: qual a diferença?

“Um contrato de seguro de vida estabelece que alguma pessoa, bem material ou outro objeto — chamado de segurado — possuem cobertura contra determinados riscos. Herança é o conjunto de bens, direitos e obrigações, que uma pessoa falecida deixa aos seus sucessores. Acúmulo de bens durante a vida. Seguro é um contrato estipulado entre o cliente e a seguradora”, explica Eduardo Ramirez, diretor da WIT Insurance.

Como explica Alberto Junior, CEO do Grupo Life Brasil, holding de seguros de vida, o seguro é uma opção para que, entre outras coisas, os herdeiros possam suprir custos estruturais relacionados ao inventário, por exemplo. Segundo Junior, esses gastos podem ser equivalentes a até 20% do patrimônio do falecido.

Seguro garante recursos financeiros mais rapidamente

Um dos benefícios de um seguro de vida é a velocidade em que os dependentes escolhidos pelo titular para receber os valores recebem a indenização. Segundo Alberto Junior, após o envio de documentação e a análise da seguradora sobre o caso — ela avalia se o caso se enquadra no risco contratado pelo titular — normalmente em até 30 dias os seguros são pagos.

Já a herança depende do inventário, um processo de levantamento de todos os bens de determinada pessoa após sua morte. “Através deste processo são avaliados, enumerados e divididos os bens deste para os seus sucessores” explica Eduardo Ramirez.

Quanto custa um seguro de vida

Além da própria abrangência do seguro, que pode incluir apenas cobertura para morte, mas também para acidentes e invalidez, por exemplo, os planos tem uma variável fundamental: a idade. Normalmente, o valor é maior para faixas etárias mais altas.

Entram também na conta fatores como o capital contratado e a exposição da pessoa a atividades de risco. “Se você é um esportista de esportes radicais, você terá o seu seguro agravado”, explica Alberto Junior. Nesse caso, pode ser que o valor pago à seguradora seja o mesmo que o de pessoas não expostas ao risco, mas há possibilidade de que o valor recebido seja menor.

DEPOENTE NA CPI DISSE QUE ATUALMENTE A AMAZÔNIA DIVIDE EM EM 3 ESTADOS PARALELOS

 

História por PODER360 

O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo afirmou nesta 3ª feira (11.jul.2023) que “se surpreendeu negativamente” com a situação de organizações não governamentais na Amazônia. Deu a declaração ao prestar depoimento na CPI das ONGs, que investiga atividades de ONGs financiadas com dinheiro público no bioma.

Aldo Rebelo falou na condição de convidado, atendendo aos requerimentos apresentados pelos senadores Marcio Bittar (União-AC) e Nelsinho Trad (PSD-MS). Os congressistas consideram importante o depoimento, porque Aldo tem conhecimento em questões relacionadas ao meio ambiente e foi relator do Código Florestal.

Aldo Rebelo disse que, atualmente, a Amazônia, se divide em 3 Estados paralelos:

  • 1º Estado: “O oficial, das prefeituras, Estados e União, com suas agências e órgãos. Ele é anêmico, débil e deficitário em tudo”. 
  • 2º Estado: “Do crime organizado e narcotráfico, espalhando seus tentáculos pela Amazônia inteira, dominando os rios como vias de acesso para o tráfico nacional e internacional e ampliando seu poder social e econômico”. 
  • 3º Estado: “O mais importante e dominador. É o estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato, governando com o auxílio do Estado formal brasileiro, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Ibama, da Funai, desse ministério que criaram agora dos povos indígenas, esse consórcio de agências do Estado brasileiro”.

Segundo Aldo, o cerne das organizações é garantir interesses de outros países na floresta. “Essas ONGs são apenas um instrumento, os interesses que elas representam estão lá fora. Se alguém perguntar se isso não é teoria da conspiração, a história da Amazônia é de conspiração, a Amazônia é cobiçada antes de ser conhecida”.

Sobre a CPI

A CPI das ONGs foi instalada em 14 de junho e investiga a atuação de organizações não governamentais na Amazônia. O foco é o financiamento dos grupos, incluindo recursos públicos, como do Fundo Amazônia, e verbas recebidas do exterior.

O colegiado tem como presidente o senador Plínio Valério (PSDB-AM). Segundo afirmou o senador ao Poder360, a CPI não busca “demonizar” as organizações. “A gente quer ir atrás das [ONGs] investigadas”, disse.

GLOBOPLAY ULTRAPSSOU A NETFLIX NA PREFERÊNCIA BRASILEIRA

 

Junior Borneli – Founder da StartSe

Globo (Fonte: divulgação)

A produção de conteúdo exclusivo para o streaming permite que a Globo se destaque e atraia assinantes, aumentando sua base de usuários e assinantes. Entenda!

Sim, é isso mesmo que você leu. No Brasil, o GloboPlay, serviço de streaming da Globo, tem quase o dobro do tamanho da Netflix. Mas antes que você questione a informação, vou dar mais dados:

    Numero de usuários do GloboPlay: 30 milhões

    Número de usuários da Netflix: 15 milhões

Repare que eu usei a palavra “usuários” e não assinantes. Fiz isso propositalmente, porque existe uma diferença na forma com que as duas plataformas captam seus novos clientes.

MODELO DE NEGÓCIO DA GLOBO VERSUS NETFLIX

A Globo utiliza sua plataforma para atrair assinantes para o GloboPlay. Ao lançar uma nova série, ela coloca o primeiro episódio gratuito na tv ou no próprio streaming. Quem gostar e quiser ver o resto, tem que assinar.

É quase um modelo freemium. E, por este motivo, o número de usuários é maior do que o número de assinantes. Dito isso, a diferença entre GloboPlay e Netflix fica menor, mas ainda assim a Globo fica na frente:

    Numero de assinantes do GloboPlay: 22 milhões

    Número de assinantes da Netflix: 15 milhões

Isso não significa que a Netflix seja menos relevante que o GloboPlay. Quando o assunto é audiência no streaming, a empresa americana tem 4x mais do que o serviço de streaming da empresa brasileira.

POR QUE IMPORTA?

A produção de conteúdo exclusivo para o streaming permite que a Globo se destaque e atraia assinantes, aumentando sua base de usuários e assinantes. Essa abordagem híbrida, combinando conteúdo gratuito e conteúdo pago, no modelo freemium, possibilita que a Globo conquiste um número significativo de usuários, mesmo que nem todos se convertam em assinantes pagantes.

Essa estratégia é relevante para os negócios, pois demonstra a importância de adaptar-se ao mercado em constante evolução e explorar diferentes modelos de monetização.

LEITURA RECOMENDADA

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CHEGA DE MONTADORA CHINESA VAI BARATEAR OS CARROS ELÉTRICOS

 

Fabrizio Romanzini, CEO da Rinno Energy

Chegada da BYD ao Brasil pode impulsionar redução de preços nos carros elétricos, segundo especialista

Desembarque de novos players traz perspectivas promissoras para o mercado automotivo brasileiro

A chegada da BYD ao Brasil tem despertado grandes expectativas e abre perspectivas promissoras para o mercado de carros elétricos no país. Especialistas acreditam que essa entrada pode impulsionar a redução dos preços e aumentar a competitividade nesse segmento, tornando os veículos elétricos mais acessíveis para os consumidores brasileiros.

De acordo com Fabrizio Romanzini, CEO da Rinno Energy, empresa especializada em soluções para o mercado de mobilidade eletrificada, diversos fatores indicam um cenário favorável para a redução dos preços dos carros elétricos. Um dos principais aspectos é a economia de escala proporcionada pela BYD, uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo.

“Com a produção em larga escala, a empresa tem a capacidade de aproveitar as vantagens econômicas desse modelo, reduzindo os custos de fabricação e, consequentemente, os preços dos veículos.”

Além disso, a produção local é outro ponto destacado pelo especialista. “Com a instalação de uma fábrica no Brasil, a BYD poderá reduzir os custos de importação e tarifas, tornando os carros elétricos ainda mais competitivos em termos de preço. Essa estratégia possibilita que a empresa ofereça modelos com preços mais acessíveis aos consumidores brasileiros, impulsionando a demanda e tornando os veículos elétricos uma opção viável”, comenta.

Romanzini explica que a tecnologia oferecida pela BYD também é um diferencial importante. “Reconhecida mundialmente por sua expertise em baterias e veículos elétricos, a empresa tem a capacidade de fornecer tecnologia de ponta a preços competitivos. Essa combinação entre qualidade e acessibilidade pode atrair uma nova geração de consumidores brasileiros e gerar uma competição saudável para o setor.”

Estímulo governamental também está no radar

Para Romanzini, a chegada de uma nova montadora ao Brasil pode incentivar o governo a adotar políticas públicas mais favoráveis à mobilidade elétrica. “A implementação de incentivos fiscais, subsídios e benefícios adicionais pode acelerar a transição para um transporte mais sustentável. A chegada da BYD ao mercado brasileiro representa uma oportunidade para impulsionar a indústria de carros elétricos no país”, comenta o especialista. “Com a combinação de produção local, economia de escala e tecnologia avançada, há uma grande possibilidade de ampliar a competição e, consequentemente, uma redução dos preços dos veículos elétricos no Brasil”, completa.

Um mercado em plena expansão

Dados recentes indicam um crescimento expressivo na demanda por veículos elétricos no país, impulsionado pela conscientização ambiental, melhoria da infraestrutura de recarga e novas opções de veículos elétricos. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), desde 2019, os veículos leves 100% elétricos (BEV) têm aumentado sua participação no mercado brasileiro. Em 2022, este segmento alcançou a marca de 8.458 unidades emplacadas, o representa um aumento de 197% em relação a 2021 (2.851 unidades).

Apesar do crescimento, os altos preços têm sido um dos principais obstáculos para a popularização dos carros elétricos no país. No entanto, há indícios de que essa realidade possa mudar.

“Com o aumento da demanda e chegada de novas opções, espera-se que a concorrência no mercado se intensifique, levando a uma queda nos preços dos veículos elétricos. Além disso, a expectativa é que a produção local e a economia de escala tenham um impacto positivo nos preços. À medida que mais fabricantes estabelecem operações de produção no Brasil e aumentam a oferta de modelos elétricos, a tendência é que os custos de fabricação se reduzam, refletindo em preços mais competitivos para os consumidores”, afirma Romanzini.

A melhoria da infraestrutura de recarga também desempenha um papel fundamental. Com um número crescente de postos de recarga espalhados pelo país, a preocupação com a autonomia dos veículos elétricos diminui, o que pode impulsionar ainda mais a demanda e estimular a redução dos preços. “Embora a transição para uma frota majoritariamente elétrica ainda demande tempo, as perspectivas são promissoras para o mercado brasileiro de carros elétricos”, diz.

Redução dos preços passa pela diminuição do custo de produção das baterias

Romanzini comenta que a redução do custo das baterias é um fator-chave para impulsionar a adoção em massa dos carros elétricos no Brasil. “A diminuição dos custos de produção das baterias é fundamental não apenas para tornar os veículos elétricos mais acessíveis, mas também para melhorar a experiência dos usuários em termos de recarga e autonomia. Atualmente, as baterias representam uma parcela significativa do custo total de um veículo elétrico. No entanto, a indústria vem investindo em pesquisa e desenvolvimento para aumentar a eficiência e reduzir os custos de produção das baterias.”

Como citado pelo especialista, a redução do custo das baterias não apenas impacta o preço de compra dos carros elétricos, mas também melhora a experiência dos usuários em relação à recarga e à autonomia. Com baterias mais acessíveis, os proprietários de veículos elétricos terão a oportunidade de adquirir baterias extras ou de maior capacidade, ampliando a autonomia e reduzindo a dependência de pontos de recarga.

“Além disso, a diminuição dos custos das baterias estimula o investimento em infraestrutura de recarga. Com preços mais baixos, torna-se mais viável para empresas e governos expandir a rede de estações de recarga, aumentando a conveniência e a disponibilidade para os proprietários de veículos elétricos”, finaliza.

O CUIDADO COM DADOS CONTRIBUI PARA O SUCESSO DE UMA MARCA

 

Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem

Se atentar aos elementos usados e formas de proteção é crucial para o desenvolvimento de um negócio

Após tempos tão turbulentos com crises políticas e econômicas, pandemia da Covid-19, guerras e a volta à normalidade, diversos fatores são vistos como o foco das companhias em 2023, sendo um deles a busca por soluções tecnológicas e modernizações. Principalmente o isolamento social e a expansão do coronavírus resultaram em uma movimentação ainda maior e mais acelerada nesse meio tech, aprimorando-o cada vez mais. Com isso, ele já faz parte do cotidiano de grande parcela da população, mas alguns cuidados ainda precisam ser tomados.

A realidade da LGPD no Brasil

Conforme estudo publicado no final do 2022, pelo Grupo Daryus, o cenário no Brasil é preocupante quando o assunto é a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), pois: 80% das empresas ainda não concluíram seus projetos de adequação à norma; 67% não foram acionadas de qualquer forma, com base na legislação; e apenas 69% já definiram um encarregado pelo tratamento de dados pessoais. No entanto, 83% consideram a proteção e privacidade desses elementos relevantes.

Sobre as multas, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) ainda não impõe tais punições em casos de violações, devido à falta de regras relativas à dosimetria da pena. Contudo, a expectativa é, para este ano, haver uma maior fiscalização e regulamentação, incluindo a aplicação de penas, um dos principais temas da agenda regulatória do órgão para 2023.

Justamente por essa razão, se espera também um grande aumento na demanda de DPO, tendo em vista o fato de, desde março de 2022, o Ministério do Trabalho e Previdência já reconheceu esta como uma profissão (Oficial de proteção de dados pessoais). Além disso, a nomeação de um encarregado nesse sentido é obrigatória e definida pela lei, se estabelecendo à maioria das firmas. “Logo, apontar um responsável pelo tratamento é fundamental para garantir a conformidade com a LGPD e avançar com a marca de forma efetiva e próspera”, comenta Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem.

A engenharia de dados nesse cenário

Segundo pesquisa global da IBM, 78% das lideranças corporativas realizarão investimentos em tecnologia nos próximos 12 meses – o percentual é ainda maior comparando-o com países como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão. Por conta da transformação digital, as companhias têm passado por um processo de adaptação de antiguidades para algo mais prático, moderno e com valor. É nesse contexto onde elas enxergam a necessidade de garantir a engenharia de dados em suas estratégias.

Essa é a área responsável por desenvolver, implementar e manter esse ambiente tech, chamado de Pipeline. Lá, são criadas todas as etapas relacionadas ao fluxo de informações, desde a extração, passando pelo armazenamento, até a distribuição para consumo.

Em suma, o procedimento cuida de toda a arquitetura dos conceitos em análise, desde a ingestão, processamento, armazenamento, governança, até chegar no dashboard. O seu intuito é fazer ligação entre os sistemas de dados para gerar inteligência a partir do cruzamento de conhecimento. Dentre as áreas com mais utilização, se encontram os âmbitos lidando com relatórios, reports, serviços internos ou externos de API’s, e cientistas ou analistas usando esse mecanismo para obter um projeto mais avançado.

A inovação no centro dos negócios

Uma pesquisa do IDC, realizada com 333 companhias, em oito países da América Latina indica como 86% das entidades já adotaram o uso de soluções de dados, analytics e IA. Fica claro, então, o fato de muitas instituições, seguindo uma cultura data driven, têm buscado se adaptar às novidades do mercado.

Os últimos anos foram desafiadores quando o assunto é aprimorar estratégias e entender bem o uso da Inteligência Artificial, especialmente em relação a tópicos como a mudança de cultura, processos e a criação de novos modelos de negócio. “Já está claro como é uma necessidade geral das organizações mudar a mentalidade do seu próprio funcionamento, visando colocar a modernização como um pilar primordial em suas táticas lucrativas”, explica o executivo.

Nesse sentido, chamamos a atenção para a forma convencional como grande parte das organizações lidam com seus documentos. A necessidade de impressão por si só, além de ferir o meio ambiente com o corte de árvores para obter a matéria prima, causando desmatamento e danos ecológicos enormes, já é um ponto a ser questionado. Ademais, com tanta papelada, é imprescindível para a entidade destinar um local de armazenamento adequado, ocupando espaço no escritório e risco de perda, extravio, ação do tempo, etc.

Além disso, esse meio tradicional também apresenta limitações, como a precisão de um encontro físico para lidar com tais burocracias, necessitando de uma entrega por malote, portador, serviços terceirizados, ou a marcação de reuniões presenciais. Tudo isso é facilmente resolvido com a adoção de uma única ferramenta: a assinatura digital.

A assinatura digital moderniza e dinamiza uma marca

Com a comodidade de lidar com pendências contratuais estando a qualquer lugar do mundo com acesso à Internet, independentemente do horário e a segurança de contar com uma plataforma gerida por criptografia de ponta e data center, a Assine Bem avança no mercado como um destaque nas rubricas virtuais. O sistema, além de possuir validade jurídica, dispõe da possibilidade de solicitação de visto, templates e modelos pré prontos para não ter de refazer tudo do início sempre, uma gestão facilitada para localizar tudo sem a necessidade exata do título, mais defesa e flexibilidade.

Outra vantagem é o fato do site ser responsivo, adequando-se a todo dispositivo escolhido para navegar nele, seja smartphone, tablet, notebook, computador, etc. Dessa maneira, alinhar-se à diretriz, oferecer bons resultados e, acima de tudo, seguridade aos usuários, é simples, com o auxílio da Assine Bem.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

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terça-feira, 11 de julho de 2023

QUEM AVISA AMIGO É! - VENDA DE BLINDADOS PARA A ARGENTINA

 

Quem avisa amigo é!

Ministério da Defesa e Exército insistem em negócio que beneficia indústria bélica nacional

Por Eliane Cantanhêde

Às voltas com o Centrão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também está sob dois fogos cruzados dentro do próprio governo. De um lado, a Defesa insiste no financiamento da venda de 156 blindados Guarani para a Argentina. De outro, a Fazenda pondera que é temerário (bota temerário nisso) financiar qualquer coisa para um país mergulhado numa crise tão aguda.

Cada Guarani produzido pela Iveco Defesa, uma empresa privada, custa em torno de R$ 10 milhões, pouco mais, pouco menos, dependendo do dólar. Façam a conta. A Defesa e particularmente o Exército, porém, consideram o negócio importante para estimular a indústria de defesa nacional, que traz tecnologia, qualificação e novos negócios mundo afora.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se opõe à venda de blindados brasileiros para a Argentina
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se opõe à venda de blindados brasileiros para a Argentina  Foto: André Borges / EFE

Já a Fazenda contra-argumenta que a Argentina faz água por todo lado, nas áreas política, econômica e social, e como terá condições para pagar uma bolada dessas, se não consegue nem cumprir seus compromissos internos mais elementares? Nosotros, os leigos brasileiros e argentinos, poderíamos acrescentar: com tantos problemas, por que, raios, o presidente Alberto Fernandez vai querer jogar essa fortuna em blindados?!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Argentina Alberto Fernández durante visita da autoridade argentina ao Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Argentina Alberto Fernández durante visita da autoridade argentina ao Brasil Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO CONTEUDO

Lula e Fernandez assinaram uma carta de intenções, em janeiro, o comandante do Exército, Tomás Paiva, foi ao país em junho e o presidente argentino já veio aqui quatro vezes, mas não há quem convença a Fazenda. Lula e José Múcio, da Defesa, já ligaram para Fernando Haddad, o Itamaraty se move e até Geraldo Alckmin, vice e ministro da Indústria, e Celso Amorim, assessor internacional, entraram na história. E as “intenções” continuam só intenções.

Um pacotaço de US$ 17 bilhões para projetos de ajuda à Argentina, 40% deles para financiamento de exportações chegou ao BNDES e ao Banco dos Brics, presidido por Dilma Rousseff, e à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), empresa pública vinculada à Fazenda, que avaliza “operações diluídas em áreas de grande interesse econômico e social”.

Venda de blindados para a Argentina é de grande interesse econômico e social? O que o Brasil e os brasileiros ganham com isso? E o que podem perder? Os argentinos atribuem sua crise a quatro anos seguidos de seca e juram que, daqui para frente, tudo será diferente. Vem chuva por aí e vão chover também recursos para os problemas internos e pagar as dívidas externas. Mas há controvérsias, até porque o El Niño não promete moleza.

Se é difícil convencer a área econômica, mais ainda será convencer a opinião pública brasileira. Haddad, aliás, alertou Lula para o risco: “Estou falando tudo isso para lhe preservar. A gritaria vai ser grande”. Quem avisa amigo é.

Observação:

Não venderam esses mesmos blindados para a Ucrânia que pagaria à vista e agora querem vendê-los para a Argentina que sabidamente não tem dinheiro para pagá-los. Haddad está muito certo de não concordar com essa venda.