Bizarro tubarão capturado na Austrália assusta quem o viu
Há peixes, e peixes. Mas este, capturado na Austrália, assusta até os
mais avisados. Um tubarão bizarro, para lá de feio e estranho, saiu das
profundezas para as manchetes da mídia internacional. Especialistas em
tubarões não sabem exatamente a qual espécie pertence a criatura de
aparência assustadora, aumentando o mistério em torno desse espécime
incomum. Um pescador de alto-mar, que atende pelo nome online Trapman
Bermagui, capturou o misterioso tubarão de uma profundidade de cerca de
650 metros na costa de Nova Gales do Sul, na Austrália.
A ‘criatura’ estranha. Imagem, Trapman Bermagui/Facebook.
Sucesso nas redes sociais
Em 12 de setembro de 2022 Trapman Bermagui, um pescador australiano, compartilhou no Facebook a imagem da ‘criatura’ por ele pescada. Foi o que bastou para inundar as redes com as imagens. E não é para menos, convenhamos.
Segundo o www.livescience.com,
‘Um bizarro tubarão do fundo do mar com olhos esbugalhados e um
enervante sorriso humano foi recentemente arrastado das profundezas da
costa da Austrália. A imagem mostra a pele áspera como uma lixa, o
focinho grande e pontudo, os grandes olhos esbugalhados e os dentes
brancos perolados expostos.’
‘As características incomuns do tubarão rapidamente chamaram a
atenção de outros usuários do Facebook, que ficaram surpresos ou
aterrorizados com a criatura. Um comentarista escreveu que o espécime
era “o material dos pesadelos”, enquanto outro postou que o “sorriso
maligno” da criatura lhe deu “grandes arrepios”.’
Contudo, a revista Newsweekconseguiu
entrevistar Bermagui. ‘Definitivamente, não é um Tubarão-charuto, disse
ele. “É um tubarão de pele áspera, também conhecido como uma espécie de
tubarão-cão.’ E concluiu o pescador: “Esses tubarões são comuns em
profundidades superiores a 600 metros. Nós os pegamos normalmente no
inverno.”
Imagem, Instagram de Trapman Bermagui.
Dean Grubbs, diretor associado de pesquisa do Laboratório Costeiro e
Marinho da Universidade Estadual da Flórida, também comentou. Ele disse
à Newsweek que a espécie parece ser Centroscymnus owstoni.
Segundo Grubbs, que os pesquisou, eles também habitam o Golfo do
México e as águas das Bahamas. “Os nossos vieram de profundidades de 740
a 1160 metros, então um pouco mais profundos do que este. Eles estão na
família Somniosidae, os Sleeper Sharks, a mesma família do tubarão da Groenlândia, mas obviamente espécies muito menores”.
De acordo com uma descrição desta espécie no Smithsonian Tropical Research Institute,
o cação de pele áspera tem boca curta e lábios grossos, atinge um
tamanho de 120 centímetros e geralmente vive em profundidades de até
1.500 metros.
Dúvidas sobre a espécie da ‘criatura’
Contudo, há quem discorde. A Newsweek entrevistou
Christopher Lowe, professor e diretor do Laboratório de Tubarões da
Universidade Estadual da Califórnia em Long Beach. “Parece-me um
tubarão-gulper de águas profundas, que são conhecidos da Austrália”,
disse ele, embora tenha notado que não podia ver todo o corpo ou o
tamanho do tubarão pelas fotos publicadas.
A Live Science também foi atrás da identificação correta. E
entrevistou Brit Finucci, cientista de pesca do Instituto Nacional de
Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia, especializado em tubarões
de águas profundas.
Para Brit, “É um tubarão gulper.” A informação foi confirmada por
outro especialista. Desta vez, Charlie Huveneers, cientista da
Universidade Flinders, na Austrália.
“No passado, os tubarões gulper eram alvos de pescarias por seu óleo
de fígado, em Nova Gales do Sul”, disse Finucci. Os tubarões gulper em
sua maioria são “muito sensíveis à superexploração da pesca” e, como
resultado, “algumas espécies estão agora altamente ameaçadas e
protegidas na Austrália.”
O que nos mostra esta descoberta?
Entre outras, que ainda conhecemos muito pouco sobre os mares e seus
habitantes. Estimativas sugerem entre 700.000 e um milhão de espécies de
vida marinha – mas mais de 91% permanecem sem classificação até hoje.
As estratégias internas são uma boa alternativa para fortalecer a
imagem da empresa, tanto dentro quanto fora da organização; Gabriel
Kessler, CGO da startup Dialog.ci, destaca alguns pontos que impulsionam
esse processo
Com o passar do tempo, tem sido cada vez mais necessário desenvolver
ações que fortaleçam a imagem da empresa. De acordo com a plataforma de
recrutamento Talent Clue, 66% das pessoas que se candidatam a vagas
buscam informações sobre a cultura e os valores da organização. Uma
marca pode ser construída de diferentes formas, mas o principal recurso é
trabalhar o Employer Branding – uma estratégia de marketing e
comunicação que visa construir uma imagem positiva da empresa, tanto
para o público interno quanto externo.
Para o CGO da startup Dialog.ci, Gabriel Kessler, pensar em Employer
Branding é enxergar como uma marca é vista no mercado. “O bom
desenvolvimento dessa estratégia é fundamental para que a empresa
consiga atrair profissionais qualificados e, é claro, reter os atuais
talentos. O que acontece também é que, muitas vezes, as pessoas não
conseguem conectar as estratégias de Employer Branding e Comunicação
Interna dentro das empresas de forma correta. Mas o fato é que a
experiência do colaborador precisa ser contemplada pelo Employer
Branding. Afinal, não faz muito sentido construir um discurso incrível
para o público externo e não o enxergar aplicado no dia a dia da
empresa”, explica.
Dessa forma, a Comunicação Interna é fundamental no desenvolvimento
das estratégias porque auxilia os profissionais de marketing na
construção de uma narrativa que também faça sentido para quem está
dentro da organização. “Identificar o DNA da empresa é tão importante
quanto conhecer o perfil de quem ajuda a construí-la, ou seja, a
Comunicação Interna precisa ser vista como a base para qualquer
estratégia corporativa. Afinal, é papel dela fortalecer a conexão dos
colaboradores com a marca e, consequentemente, promover cada vez mais
engajamento. Para que isso seja possível, a comunicação precisa chegar a
todas as pessoas, do setor administrativo ao operacional. Ou seja,
investir em um canal de comunicação que facilite esse processo é
essencial”, complementa.
Para se aprofundar no assunto e descobrir como o Employer Branding e a
Comunicação Interna podem (e devem!) trabalhar em conjunto, confira a
seguir algumas ações interessantes que o CGO da Dialog listou.
1. Saiba que Employer Branding e Comunicação Interna se complementam
“Apesar de suas diferenças conceituais, no final, Employer Branding e
Comunicação Interna têm tudo a ver. Isso porque a melhor forma de
fortalecer a marca empregadora é por meio da perspectiva de quem está
dentro da organização. Essas pessoas, que vivem o dia a dia na empresa,
têm o poder de enaltecer – com credibilidade – a cultura
organizacional”, entende Gabriel.
2. Entenda a diferença entre as duas estratégias
“São duas estratégias que se complementam, mas as diferenças existem,
é claro. Podemos dizer que a Comunicação Interna dá suporte à empresa
em relação ao público interno, que são os colaboradores com os quais a
organização precisa se conectar. Já no caso do Employer Branding, embora
também haja um impacto dentro da empresa, a estratégia é mais
direcionada ao público externo, que são candidatos, consumidores e até
concorrentes”, diz.
3. Dê atenção a políticas de diversidade
“A Comunicação Interna precisa caminhar de mãos dadas com o Employer
Branding, principalmente quando a empresa for abordar alguns temas em
evidência no mercado. Destaco, por exemplo, as políticas de diversidade e
inclusão. A sua organização promove iniciativas que ampliam a
pluralidade no ambiente de trabalho ou apenas vende essa ideia?
Posicionamento é, acima de tudo, ação. Essa postura é o que traz
veracidade para a narrativa e impacta diretamente o engajamento dos
profissionais”, afirma Gabriel.
4. Conheça e pratique a cultura organizacional
“A cultura organizacional é um fator decisivo, tanto para a
construção do Employer Branding quanto para o fortalecimento da
Comunicação Interna. Afinal, é ela que define a forma como a empresa se
relaciona com as pessoas envolvidas nos processos. Por isso, tão
importante quanto conhecer as diretrizes que estão no papel é colocar em
prática esse discurso no dia a dia – possibilitando que essa narrativa
faça sentido na experiência de colaboradores, candidatos e clientes”,
completa.
5. Fortaleça a comunicação no ambiente corporativo
“Uma comunicação coerente e alinhada faz toda a diferença! O que é
falado precisa se conectar com o que é vivido, senão a estratégia se
perde. A construção de uma marca empregadora tem como base a forma como a
empresa se relaciona com os envolvidos – começando, é claro, pelo
ambiente de trabalho. O Employer Branding precisa encantar as pessoas!
Se a empresa não consegue se conectar com quem está dentro dela,
certamente não conhece bem a própria marca e, consequentemente,
enfrentará desafios na hora de apresentá-la ao mercado”, conclui Gabriel
Kessler.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais
rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar
diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo
para o seu comércio.
Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de
vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma
poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.
Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página
principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações
importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem
completo para a nossa região do Vale do Aço.
Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 165.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/
também tem sido visto por mais de 2.850.000 de pessoas, valores
significativos de audiência para uma iniciativa de apenas dois anos.
Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a
sua empresa.
Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser
inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a
Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da
região capaz de alavancar as suas vendas.
5 dicas para conectar as estratégias de Comunicação Interna e Employer Branding na sua empresa
Gabriel Kessler, CGO da startup Dialog.ci
As estratégias internas são uma boa alternativa para fortalecer a
imagem da empresa, tanto dentro quanto fora da organização; Gabriel
Kessler, CGO da startup Dialog.ci, destaca alguns pontos que impulsionam
esse processo
Com o passar do tempo, tem sido cada vez mais necessário desenvolver
ações que fortaleçam a imagem da empresa. De acordo com a plataforma de
recrutamento Talent Clue, 66% das pessoas que se candidatam a vagas
buscam informações sobre a cultura e os valores da organização. Uma
marca pode ser construída de diferentes formas, mas o principal recurso é
trabalhar o Employer Branding – uma estratégia de marketing e
comunicação que visa construir uma imagem positiva da empresa, tanto
para o público interno quanto externo.
Para o CGO da startup Dialog.ci, Gabriel Kessler, pensar em Employer
Branding é enxergar como uma marca é vista no mercado. “O bom
desenvolvimento dessa estratégia é fundamental para que a empresa
consiga atrair profissionais qualificados e, é claro, reter os atuais
talentos. O que acontece também é que, muitas vezes, as pessoas não
conseguem conectar as estratégias de Employer Branding e Comunicação
Interna dentro das empresas de forma correta. Mas o fato é que a
experiência do colaborador precisa ser contemplada pelo Employer
Branding. Afinal, não faz muito sentido construir um discurso incrível
para o público externo e não o enxergar aplicado no dia a dia da
empresa”, explica.
Dessa forma, a Comunicação Interna é fundamental no desenvolvimento
das estratégias porque auxilia os profissionais de marketing na
construção de uma narrativa que também faça sentido para quem está
dentro da organização. “Identificar o DNA da empresa é tão importante
quanto conhecer o perfil de quem ajuda a construí-la, ou seja, a
Comunicação Interna precisa ser vista como a base para qualquer
estratégia corporativa. Afinal, é papel dela fortalecer a conexão dos
colaboradores com a marca e, consequentemente, promover cada vez mais
engajamento. Para que isso seja possível, a comunicação precisa chegar a
todas as pessoas, do setor administrativo ao operacional. Ou seja,
investir em um canal de comunicação que facilite esse processo é
essencial”, complementa.
Para se aprofundar no assunto e descobrir como o Employer Branding e a
Comunicação Interna podem (e devem!) trabalhar em conjunto, confira a
seguir algumas ações interessantes que o CGO da Dialog listou.
1. Saiba que Employer Branding e Comunicação Interna se complementam
“Apesar de suas diferenças conceituais, no final, Employer Branding e
Comunicação Interna têm tudo a ver. Isso porque a melhor forma de
fortalecer a marca empregadora é por meio da perspectiva de quem está
dentro da organização. Essas pessoas, que vivem o dia a dia na empresa,
têm o poder de enaltecer – com credibilidade – a cultura
organizacional”, entende Gabriel.
2. Entenda a diferença entre as duas estratégias
“São duas estratégias que se complementam, mas as diferenças existem,
é claro. Podemos dizer que a Comunicação Interna dá suporte à empresa
em relação ao público interno, que são os colaboradores com os quais a
organização precisa se conectar. Já no caso do Employer Branding, embora
também haja um impacto dentro da empresa, a estratégia é mais
direcionada ao público externo, que são candidatos, consumidores e até
concorrentes”, diz.
3. Dê atenção a políticas de diversidade
“A Comunicação Interna precisa caminhar de mãos dadas com o Employer
Branding, principalmente quando a empresa for abordar alguns temas em
evidência no mercado. Destaco, por exemplo, as políticas de diversidade e
inclusão. A sua organização promove iniciativas que ampliam a
pluralidade no ambiente de trabalho ou apenas vende essa ideia?
Posicionamento é, acima de tudo, ação. Essa postura é o que traz
veracidade para a narrativa e impacta diretamente o engajamento dos
profissionais”, afirma Gabriel.
4. Conheça e pratique a cultura organizacional
“A cultura organizacional é um fator decisivo, tanto para a
construção do Employer Branding quanto para o fortalecimento da
Comunicação Interna. Afinal, é ela que define a forma como a empresa se
relaciona com as pessoas envolvidas nos processos. Por isso, tão
importante quanto conhecer as diretrizes que estão no papel é colocar em
prática esse discurso no dia a dia – possibilitando que essa narrativa
faça sentido na experiência de colaboradores, candidatos e clientes”,
completa.
5. Fortaleça a comunicação no ambiente corporativo
“Uma comunicação coerente e alinhada faz toda a diferença! O que é
falado precisa se conectar com o que é vivido, senão a estratégia se
perde. A construção de uma marca empregadora tem como base a forma como a
empresa se relaciona com os envolvidos – começando, é claro, pelo
ambiente de trabalho. O Employer Branding precisa encantar as pessoas!
Se a empresa não consegue se conectar com quem está dentro dela,
certamente não conhece bem a própria marca e, consequentemente,
enfrentará desafios na hora de apresentá-la ao mercado”, conclui Gabriel
Kessler.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
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reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
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das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais
rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar
diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo
para o seu comércio.
Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de
vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma
poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.
Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página
principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações
importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem
completo para a nossa região do Vale do Aço.
Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 165.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/
também tem sido visto por mais de 2.850.000 de pessoas, valores
significativos de audiência para uma iniciativa de apenas dois anos.
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sua empresa.
Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser
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região capaz de alavancar as suas vendas.
“Suprema Corte tem invadido contumazmente aquilo que são
atribuições do Poder Executivo, do Poder Legislativo e, algumas vezes,
rasgando aquilo que é o devido processo legal”, afirmou Mourão.| Foto:
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O vice-presidente e
senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), sugeriu nesta
sexta-feira (7) que a nova composição do Congresso Nacional deveria
debater uma série de mudanças no funcionamento do Supremo Tribunal
Federal (STF). Segundo eles, há vários assuntos sobre a Suprema Corte
que deveriam ser discutidos entre os parlamentares. As declarações foram
feitas durante entrevista ao GloboNews.
“O que eu deixo muito claro e vejo hoje, é que a nossa Suprema Corte
tem invadido contumazmente aquilo que são atribuições do Poder
Executivo, do Poder Legislativo e, algumas vezes, rasgando aquilo que é o
devido processo legal. Então, eu acho que essa é uma discussão que
precisa ser conduzida dentro do Congresso Nacional”, disse o
vice-presidente.
“Não é só uma questão de aumentar o número de cadeiras da Suprema
Corte. Eu vejo que a gente tem que trabalha em cima do que são as
decisões monocráticas, temos que trabalhar em cima do que vem a ser um
mandato para os mandatários da Suprema Corte. Eu acho que não pode ser
algo até os 75 anos, né? (idade atual de aposentadoria compulsória dos
ministros). Ou 10 ou 12 anos, tem que ser discutido. E outra discussão é
a quantidade de magistrados”, disse.
Mourão sugeriu ainda a discussão da possibilidade de impeachment de
ministros do STF. “E temos até a questão de crimes de responsabilidade,
que são deveres do Senado Federal de julgar. Então eu acho que nós temos
uma ampla gama de assuntos a serem tratados e que não podemos nos
omitir. Temos que discutir isso”, afirmou Mourão. “Mas obviamente sem
paixões ideológicas e sempre buscando aquilo que é melhor para o nosso
sistema democrático.”
Paralisia Infantil Ministério da Saúde descarta ocorrência de poliomielite em criança de 3 anos no Pará PorGazeta do Povo
Ministério da Saúde informou que caso ocorrido no município de Santo
Antônio do Tauá (PA) é de paralisia flácida aguda. | Foto:
Arquivo/Gazeta do Povo
O Ministério da Saúde informou não se
tratar de poliomielite o caso registrado no Pará em uma criança de 3
anos de idade. De acordo com a pasta, o caso ocorrido no município de
Santo Antônio do Tauá é de paralisia flácida aguda. Segundo as
autoridades de saúde, esse tipo de paralisia é, em geral, atribuído ao
uso da chamada vacina poliomielite oral (VOP) sem que, antes, tenha sido
aplicada a vacina inativada poliomielite (VIP).
“Em geral, a vacina poliomielite oral (VOP) é bem tolerada, e muito
raramente está associada a algum evento adverso grave. Destaca-se que o
risco de paralisia flácida aguda com a VOP é muito raro e que quando a
VOP é aplicada como reforço após o esquema básico com a vacina VIP esse
risco é praticamente nulo”, informou, em nota, o ministério.
Pela 5ª Vez Alexandre de Moraes prorroga por mais 90 dias inquérito das milícias digitais no STF PorGazeta do Povo
O ministro do STF Alexandre de Moraes. | Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
prorrogou nesta sexta-feira (7), por mais 90 dias, o inquérito nº 4.874,
que apura a existência de milícias digitais acusadas de fazer ataques à
democracia e as instituições democráticas. No despacho, Moraes disse
ter levado em consideração a necessidade de prosseguimento das
investigações e a existência de “diligências em andamento”.
A investigação foi iniciada em julho do ano passado, derivada do
inquérito dos atos antidemocráticos, e desde então vem sendo prorrogada –
esta é a quinta vez. De acordo com o STF, a apuração começou a partir
de indícios da existência de uma organização criminosa, com atuação
digital, que se articularia em diversos núcleos – político, de produção,
de publicação e de financiamento –, com a finalidade de atentar contra a
democracia e o Estado de Democrático de Direito.
Recursos STF começa a julgar ação sobre paralisação de repasses do Fundo Amazônia PorGazeta do Povo
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, relatora da ação, deve
marcar uma nova data para dar continuidade ao julgamento. | Foto:
Rosinei Coutinho/SCO/STF.
O Supremo Tribunal Federal (STF)
começou a julgar, nesta quinta-feira (6), a Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 59, com pedido de reconhecimento
da omissão da União em relação à paralisação do Fundo Amazônia. Durante
a sessão, somente as sustentações das partes foram ouvidas pela Corte. A
presidente do STF, ministra Rosa Weber, relatora da ação, deve marcar
uma nova data para dar continuidade ao julgamento.
A ação foi protocolada em junho de 2020 pelo PT, PSB, Psol, e
entidades ligadas à defesa do meio ambiente. Além dos partidos, a União e
a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentaram seus argumentos na
sessão desta tarde. Os partidos pedem que o Supremo reconheça a suposta
omissão do governo federal em implantar medidas para desbloqueio de
recursos do fundo.
Vacinação Pólio: Pará investiga suspeita de paralisia infantil em criança de 3 anos PorGazeta do Povo
SAO
JOSE DO PINHAIS /A vacinação contra a poliomielite (também conhecida
como paralisia infantil) está sendo feita em 156 pontos de Curitiba
neste sábado / FOTO:JONATHAN CAMPOS / AGENCIA DE NOTICIAS GAZETA DO
POVO
A paralisia infantil teve seu último caso reportado no país em 1989. | Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo
A
Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao
Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de poliomielite em um
menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no
nordeste do estado. Em comunicação de risco do Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras
hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain
Barré.
A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do
paciente, em exame realizado diante da apresentação de sintomas como
paralisia nos membros inferiores. A criança começou a apresentar os
sintomas em 21 de agosto, com febre, dores musculares, mialgia e um
quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos
da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e
foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no
dia 12 de setembro.
Violência Aluno atira contra três estudantes dentro de escola pública do Ceará PorGazeta do Povo
Dois jovens foram atingidos na cabeça e o terceiro foi alvejado na
perna. Em depoimento, o adolescente preso afirmou que era alvo de
bullying. | Foto: Reprodução/Twitter
Um estudante de 15 anos,
aluno de uma escola estadual de Sobral, no Ceará, entrou armado dento da
sala de aula e atirou contra outros três estudantes na manhã desta
quarta-feira (5). Dois jovens foram atingidos na cabeça e o terceiro foi
alvejado na perna. As vítimas foram socorridas pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas para a Santa Casa de
Sobral. Ainda não se sabe o estado de saúde.
De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa
Social, o revólver usado no crime pertence a um homem próximo à família
do jovem e que obteve a arma na condição de colecionador, atirador ou
caçador (CAC). Ainda de acordo com a pasta, policiais militares
apreenderam o autor dos disparos por tentativa de homicídio e o
conduziram à delegacia de Sobral. Em depoimento, o adolescente afirmou
que era alvo constante de bullying dentro da escola e que premeditou o
crime para se vingar dos três colegas baleados.
Principais Manchetes
O que pode levar o Brasil a crescer mais que a China pela primeira vez em 42 anos
O paradoxo do Legislativo: sites da Câmara e Senado são transparentes, mas Congresso não é
A ingenuidade dos “pais do real”
Ação sobre descriminalização do aborto no STF acumula 55 pedidos de amicus curiae
IBGE Censo 2022 é prorrogado até dezembro por falta de recenseadores PorGazeta do Povo
O IBGE conta atualmente com 95.448 recenseadores trabalhando em todo o
país, 52,2% do total de vagas disponíveis. | Foto: Divulgação/IBGE
O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou até o
início de dezembro o prazo de coleta de informações para o Censo 2022.
Inicialmente a previsão era de que o trabalho fosse encerrado até 31 de
outubro deste ano. Segundo o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar
Azeredo, apenas cerca de metade da população estimada do Brasil foi
recenseada – cerca de 104 milhões de pessoas – de 1º de agosto até
agora, por isso decidiu-se prorrogar o prazo dos trabalhos. A principal
dificuldade encontrada foi o recrutamento de recenseadores.
Em todo o país, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2%
do total de vagas disponíveis. “A grande dificuldade que se encontrou
foi de recrutamento de recenseadores, portanto o IBGE está tomando
decisões importantes para aumentar a possibilidade de recrutamento e
concluir, com isso, a operação do Censo Demográfico 2022”, afirmou
Azeredo, em vídeo divulgado na terça-feira (4) no site do IBGE.
Investigação Deputado coleta assinaturas para criação da CPI dos institutos de pesquisa PorGazeta do Povo Brasília
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ), aliado do presidente Jair Bolsonaro | Foto: Agência Câmara
O
deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) iniciou a coleta de assinaturas
para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que seria
instalada para a investigação da atuação dos institutos de pesquisa
durante as eleições. Para que a CPI seja efetivada, é necessário o apoio
de 171 deputados, o que corresponde a um terço da Câmara.
A meta da comissão, segundo a justificativa apresentada por Jordy, é
apurar o “uso político” dos institutos. A CPI, de acordo com a proposta
de Jordy, apuraria pesquisas desde 2014.
IBGE Censo 2022 é prorrogado até dezembro por falta de recenseadores PorGazeta do Povo
O IBGE conta atualmente com 95.448 recenseadores trabalhando em todo o
país, 52,2% do total de vagas disponíveis. | Foto: Divulgação/IBGE
O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou até o
início de dezembro o prazo de coleta de informações para o Censo 2022.
Inicialmente a previsão era de que o trabalho fosse encerrado até 31 de
outubro deste ano. Segundo o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar
Azeredo, apenas cerca de metade da população estimada do Brasil foi
recenseada – cerca de 104 milhões de pessoas – de 1º de agosto até
agora, por isso decidiu-se prorrogar o prazo dos trabalhos. A principal
dificuldade encontrada foi o recrutamento de recenseadores.
Em todo o país, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2%
do total de vagas disponíveis. “A grande dificuldade que se encontrou
foi de recrutamento de recenseadores, portanto o IBGE está tomando
decisões importantes para aumentar a possibilidade de recrutamento e
concluir, com isso, a operação do Censo Demográfico 2022”, afirmou
Azeredo, em vídeo divulgado na terça-feira (4) no site do IBGE.
Armínio Fraga foi um dos economistas responsáveis pelo Plano Real
e que declararam apoio a Lula no segundo turno da eleição
presidencial.| Foto: José Cruz/Agência Brasil
“Vai apenas congelar a miséria” – era essa a avaliação do candidato
Lula em 1994, às vésperas do lançamento do real, etapa final do plano
desenhado pela equipe do então ministro Fernando Henrique Cardoso para
conter a hiperinflação. O PT foi um poucos partidos que, no Congresso,
votaram contra os projetos de lei que instituíam o Plano Real,
considerando-o mera ferramenta eleitoreira. Não era: a inflação foi
efetivamente debelada, embora o Brasil viesse a sofrer efeitos de
choques externos como as crises do México, da Rússia e da Ásia, todas
entre 1995 e 1998 – ano em que Lula disputou novamente a Presidência,
ainda atacando o Plano Real, chamando-o de “fantasia” e afirmando que
Fernando Henrique havia jogado o Brasil em uma “enrascada”. A oposição
petista ao real foi apenas um dos vários desserviços prestados pelo
partido à nação antes mesmo de chegar ao poder – o PT também votou
contra leis como a de Responsabilidade Fiscal e até mesmo contra a
redação final da Constituição de 1988, não por considerá-la extensa
demais ou desproporcional na concessão de direitos, mas porque desejava
um texto bem mais radical à esquerda.
Agora, os pais do real resolveram se abraçar àquele que foi seu
crítico mais feroz. Em nota conjunta, os economistas Edmar Bacha, Pedro
Malan, Armínio Fraga e Persio Arida declararam voto em Lula neste
segundo turno da eleição presidencial. Isoladamente, eles justificam sua
decisão alegando o de sempre, os “riscos para a democracia brasileira”.
A nota conjunta do quarteto, no entanto, não menciona nenhum tipo de
ameaça. “Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é de condução
responsável da economia”, diz o brevíssimo texto. Uma expectativa que,
no entanto, beira a ingenuidade.
Apoiar o petismo incondicionalmente esperando que Lula adote a
responsabilidade fiscal sem ter prometido nada neste sentido deixará
Bacha, Malan, Fraga e Arida fazendo companhia aos personagens Estragon e
Vladimir, da célebre peça Esperando Godot
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes não terminaram esses quatro anos se
destacando pela responsabilidade fiscal. Descontando-se a explosão de
gastos causada pelas medidas de combate aos efeitos econômicos da
pandemia – despesas de centenas de bilhões de reais que, no entanto,
foram necessárias para evitar uma catástrofe ainda maior que a ocorrida
graças ao “fecha tudo” –, este fim de mandato se caracterizou por uma
série de gambiarras orçamentárias destinadas a contornar as limitações
impostas pelo teto de gastos, como a PEC dos Precatórios e a PEC dos
Benefícios. Se conseguir a reeleição, esta é uma das áreas em que
Bolsonaro terá de corrigir a rota, retomando urgentemente o rumo do
ajuste, até para não sofrer ele mesmo os efeitos das “bombas-relógio
fiscais” armadas pelas últimas medidas. Mas ainda assim não há
comparação entre o que ocorre agora e o que ocorreu na metade final da
passagem petista pelo Planalto, quando a gastança desenfreada da “nova
matriz econômica” levou o país à maior recessão de sua história, que não
foi superada nem pelo estrago da Covid-19.
Bacha, Malan, Fraga e Arida, ainda por cima, caem na esparrela do
“cheque em branco” pedido por Lula, que até agora não divulgou plano de
governo, e na verdade não deu nem mesmo algum sinal de que pretenda
realizar uma “condução responsável da economia” – todas as suas
declarações, especialmente aquelas sobre o teto de gastos, apontam para a
direção diametralmente oposta. Impossível que o quarteto de economistas
não tenha prestado atenção às palavras de Guilherme Boulos (PSol), que
vai para o Congresso como o deputado federal mais votado no estado de
São Paulo: “as posições econômicas que o Meirelles [Henrique Meirelles,
que também declarou apoio a Lula] defende são contrárias às posições
econômicas que estão no plano de governo de Lula. O plano de governo de
Lula é a revogação do teto. O Meirelles fez o teto. O plano do Lula é a
revogação da reforma trabalhista. O Meirelles fez a reforma
trabalhista”, disse o futuro deputado de extrema-esquerda no dia 3, em
entrevista.
Apoiar o petismo incondicionalmente esperando que Lula adote a
responsabilidade fiscal sem ter prometido nada neste sentido deixará
Bacha, Malan, Fraga e Arida fazendo companhia aos personagens Estragon e
Vladimir, da célebre peça Esperando Godot. A gastança está na essência
do modo petista de administrar; se algo diferente disso ocorrer, será
apenas por força das circunstâncias, como fez Lula no início de seu
mandato, quando tinha Antônio Palocci como ministro da Fazenda e
respeitou o tripé macroeconômico porque era preciso acalmar os mercados.
Mas, assim que o petismo se viu em condições de trocar o tripé pela
“nova matriz econômica”, o fez sem pestanejar. As lições do passado
recente estão frescas demais para serem ignoradas.
(Brasília – DF, 02/12/2020) 14ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
Foto: Marcos Corrêa/PR
Enquanto Bolsonaro assume os holofotes políticos, Guedes conversa
com empresários, investidores e banqueiros para transmitir a confiança
ao mercado e consolidar votos no segundo turno.| Foto: Marcos Correa/PR
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, tem adotado uma postura
complementar à atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo da
campanha eleitoral. Enquanto o candidato à reeleição assume naturalmente
para si os holofotes políticos, o chefe da equipe econômica conversa
com empresários, investidores e banqueiros para transmitir a confiança
ao mercado e consolidar votos.
Entre reuniões, palestras, audiências e entrevistas com empresários,
investidores, banqueiros, jornalistas e até youtubers, Guedes cumpriu
pelo menos 38 agendas desde o início oficial da campanha eleitoral, em
16 de agosto. No período, ele também esteve com embaixadores, ministros
do governo, além de presidentes de estatais e do Banco Central.
Em comum entre as agendas, Guedes procura sempre destacar as medidas
adotadas ao longo do governo que possibilitaram a retomada da confiança
dos empresários e investidores, bem como dos investimentos externos. Ele
também enaltece os sinais de recuperação da economia mesmo após os
impactos econômicos advindos da pandemia da Covid-19 e da guerra na
Ucrânia.
Além do discurso econômico ao mercado, ele também faz defesas de
Bolsonaro e do governo, a exemplo do bloqueio de R$ 2,4 bilhões do
Ministério da Educação. Em um grupo de empresários de WhatsApp que
Guedes participa, ele negou na manhã de quinta-feira (6) a ocorrência de
cortes nas verbas de universidades e institutos.
Segundo a mensagem enviada aos empresários, trata-se “apenas” de um
“limite temporário de empenhos no orçamento” até novembro. “A medida
ocorre para respeitarmos a Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz. Sobre
as críticas da oposição e de até alguns aliados ao bloqueio, Guedes as
atribui ao “uso político e distorcido das informações para tentar
defender o candidato de oposição ao governo”.
A Gazeta do Povo teve acesso ao texto enviado por Guedes aos
empresários. Nele, o ministro diz que, nos casos pontuais em que as
universidades precisem de recursos, seus reitores podem procurar
diretamente o MEC para uma solução. A mensagem também informa que a
equipe da pasta e o ministro da Educação, Victor Godoy, recebem todos os
reitores que solicitam reunião.
“O orçamento disponível para as unidades é maior que o orçamento de
2021. São R$ 930 milhões a mais neste para universidades e institutos
federais em relação a 2021. Houve aumento e não redução do orçamento
para as instituições federais de ensino”, apontam trechos da mensagem.
Segundo o texto, as universidades contam com R$ 537 milhões e os
institutos com R$ 393,8 milhões a mais. Também é dito que as
universidades receberam quase R$ 1 bilhão do Ministério da Ciência e
Tecnologia com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (FNDCT).
Quão importante é a atuação de Guedes para a campanha de Bolsonaro As
mensagens trocadas entre Guedes e os empresários sobre o orçamento do
MEC ilustram sua atuação no período eleitoral. Afinal, a polêmica
respingou na campanha de Bolsonaro, a ponto de aliados e coordenadores
eleitorais tentarem contornar as críticas internas da base governista e
da oposição. Ao rebater as acusações, empresários entendem que ele faz
bem ao zelar pela credibilidade da gestão.
Diretor da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) e
ex-presidente da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços
(Unecs), George Pinheiro enaltece a gestão de Guedes e sua atuação no
período eleitoral. Para o empresário, ele “vende confiança”.
“Ele passa a confiança econômica de que tudo que está programado ele
vai cumprir porque tem cumprido”, sustenta. Para Pinheiro, os
empresários absorveram bem a confiança que Guedes procura transmitir e
entendem que, se reeleito, Bolsonaro insistiria na agenda de
privatizações e reformas tributária e administrativa.
O relacionamento de Guedes com o empresariado e o mercado é
importante para a campanha de Bolsonaro principalmente pelo atual
momento eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
conquistou o apoio de economistas como Henrique Meirelles, Pedro Malan,
Edmar Bacha, Persio Arida e Armínio Fraga.
A campanha de Lula entende que o apoio dos cinco economistas ajuda a
melhorar a imagem do petista junto ao mercado e tranquilizar os agentes
econômicos. Meirelles foi ministro da Fazenda na gestão Michel Temer e
ex-presidente do BC no governo Lula. Malan foi presidente do BC e
ministro da Fazenda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Junto de
Arida e Bacha, participou da equipe econômica que criou o Plano Real.
Fraga, por sua vez, foi presidente do BC durante a gestão de FHC.
Guedes, por sua vez, usa do prestígio conquistado junto a
empresários, banqueiros e investidores para convencê-los de que a melhor
aposta é apoiar a continuidade da atual agenda e, consequentemente, a
reeleição de Bolsonaro, diz Pinheiro.
“Ele continua sendo o grande avalista e estrategista econômico do
governo. É ele quem deu o tom desse governo liberal e é homenageado no
mundo inteiro como um dos melhores ministros no mundo. Então, sua
participação nos eventos, grupos e atuação no período eleitoral não só
fortalece o presidente, como ele sempre termina pedindo votos ao
Bolsonaro”, diz o ex-presidente da Unecs.
O que Guedes disse ao longo da campanha eleitoral Na quinta-feira,
Guedes teve suas primeiras agendas no segundo turno. Recebeu o
presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes,
e à tarde comunicou a imprensa sobre o envio de um “memorando inicial”
para a ascensão do Brasil à Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O ministro da Economia aproveitou a ocasião para destacar os efeitos
da agenda econômica do governo. Segundo ele, o Brasil será a única
economia do mundo a compor a OCDE, o G-20 e os Brics, grupo que o país
integra junto à Rússia, Índia, China e África do Sul. “Nós criamos mais
empregos durante essa recuperação do fundo do poço até agora do que os
Estados Unidos, economia mais flexível do mundo, a Alemanha e o Reino
Unido juntos”, declarou.
Ao longo da próxima semana, Guedes viaja aos Estados Unidos, onde
participará das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e
do Banco Mundial, que ocorre entre 10 e 16 de outubro. Ele também
comparecerá à quarta reunião de ministros das finanças do G20. Os
encontros ocorrerão em 12 e 13 de outubro. As duas agendas serão em
Washington.
A expectativa de Guedes e sua equipe econômica é que as agendas
possam ser importantes para transmitir à campanha de Bolsonaro a imagem
de credibilidade e prestígio do governo no cenário externo. A meta do
ministro é reforçar a recuperação da economia brasileira acima de outras
potências, inclusive da China.
O ministro tem destacado que, pela primeira vez em 42 anos, o Brasil
vai crescer mais do que a China. Foi o que ele disse, por exemplo, em
entrevista ao Flow Podcast, na terça-feira da semana passada (27). A
participação de Guedes atendeu a um pedido da campanha de Bolsonaro para
fortalecer o discurso junto ao eleitorado jovem, um público-alvo da
candidatura.
Ao podcast, Guedes voltou a defender a agenda de privatizações em um
novo mandato, inclusive da Petrobras; criticou as acusações da oposição
sobre a condução do governo durante da pandemia, alegando que “as
pessoas subiram em cadáveres para fazer política”; defendeu Bolsonaro e
disse que, embora o presidente tenha “maus modos”, frisou que ele tem
“bons princípios” e “boas intenções”.
Em fala aos jovens investidores no Flow, que contempla uma parcela do
programa, ele também falou que a tecnologia blockchain terá um papel de
destaque na digitalização e que será a responsável por “acabar com esse
negócio de dinheiro de papel”. Em participação no programa Pânico, da
Jovem Pan, Guedes também rebateu os dados de que 33 milhões de pessoas
passam fome no país, assim como fazem Bolsonaro e aliados políticos.
O que a campanha de Bolsonaro pensa da atuação do ministro A
atuação de Guedes durante as eleições é reconhecida pela campanha de
Bolsonaro. A maioria entende que ele ajuda a complementar as estratégias
ao levar o discurso econômico e político do governo a empresários,
investidores e banqueiros. Também foi elogiado o fato de ele ter
concedido a entrevista ao Flow Podcast a pedido do presidente e de
estrategistas eleitorais.
Porém, uma parcela da campanha criticou o envio do projeto de Lei
Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 com verbas apenas para o Auxílio
Brasil de R$ 405, e não de R$ 600, como prometeu Bolsonaro, e com um
corte de 60% dos recursos do programa Farmácia Popular.
Em 14 de setembro, Guedes disse que Bolsonaro publicará uma mensagem
reelaborando o Orçamento, o que permitirá acomodar o programa da
Farmácia Popular. A resposta do ministro não aliviou o incômodo gerado
entre alguns na campanha.
Os críticos de Guedes entendem que o corte do programa Farmácia
Popular e o Auxílio Brasil inferior aos R$ 600 prometidos deram
“munição” para a oposição criticar Bolsonaro no primeiro turno. Para
essa ala, faltou “tato político” e melhor coordenação do ministro sobre a
elaboração do PLOA 2023.
A equipe econômica se defende e aponta que Bolsonaro sempre deu a
Guedes a autonomia para atuar de forma técnica. Interlocutores apontam
que a pasta enfrentou desafios para viabilizar no Orçamento de 2023
todas as promessas de campanha mesmo sem plano e previsão orçamentária
para todas as medidas encampadas, como o Auxílio Brasil de R$ 600.
Aliados da equipe econômica no Congresso admitem que a PLOA 2023 foi
mais técnica do que política, mas defendem a atuação de Guedes na
campanha eleitoral e pontuam que a discussão do Orçamento é uma
responsabilidade do Congresso. Para alguns, é injusto criar uma
narrativa eleitoral para apontar críticas ao ministro.
Ministro da Educação Victor Godoy afirmou que a nova decisão foi
tomada após um diálogo com o Ministério da Economia, que se mostrou
sensível às demandas das universidades.| Foto: Marcelo Camargo/Agência
Brasil
O Ministério da Educação (MEC) publicou uma nota nesta
sexta-feira (7) anunciando que serão restabelecidos os limites de
empenho das universidades, dos institutos federais e da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a pasta, a
mudança será publicada em breve no Diário Oficial da União (DOU).
Do total de quantias retidas em setembro no MEC, R$ 328,5 milhões
atingiam as universidades e institutos federais. O impacto desse
bloqueio nessas instituições é variável e não atinge as verbas de ensino
obrigatórias (pagamento de salários, em sua maioria).
O MEC afirma que a nova decisão foi tomada após um diálogo com o
Ministério da Economia, que se mostrou sensível às demandas de gestores e
reitores das universidades. De acordo com o ministério, o
contingenciamento foi tomado anteriormente respeitando o equilíbrio das
contas públicas, uma prioridade para o país.
“É importante destacar que a limitação temporária de empenhos não
impactaria as universidades e os institutos, uma vez que o MEC mantém a
comunicação aberta com todos os profissionais da área da Educação para
fortalecer o ensino superior do país”, diz a pasta.
Em um vídeo divulgado nesta tarde pelas redes sociais, o ministro da
Educação Victor Godoy afirmou ter conversado com o ministro da Economia,
Paulo Guedes, que aceitou desbloquear os recursos financeiros dessas
instituições.
“Estamos fazendo uma liberação para todo mundo, para facilitar e para
agilizar a vida dos reitores e gestores”, afirmou Godoy, sem explicar
se os valores inicialmente previstos serão liberados integral e
imediatamente. Na gravação, o ministro da Educação garante ainda que a
liberação do empenho de recursos observa a Lei de Responsabilidade
Fiscal, ao mesmo tempo em que demonstra a sensibilidade do governo
federal.
Na quinta-feira (6) Godoy afirmou que a medida foi apenas um atraso
nos repasses, lembrou que o reajuste é prática comum de todos os
governos passados e que, neste ano, estaria sendo distorcida por motivos
eleitorais.
O ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas foi um dos vários aliados
de Bolsonaro a ter votação expressiva no primeiro turno.| Foto: Douglas
Gomes/divulgação
O Sudeste e o Sul são têm uma grande classe
média, a classe média é tipicamente ideologizada, e por isso a gente vê
um monte de análise chinfrim que quer reduzir tudo a direita e esquerda,
ou a comunismo e conservadorismo. O exemplo mais constante disso é
dizer que o Nordeste é de esquerda, como se fosse minimamente factível
que camponeses analfabetos esposassem uma ideologia radical de gente
letrada. Ademais, recuando no tempo, é muito fácil ver que o Nordeste
durante o regime militar era “de direita”. Ele não era de direita, nem é
de esquerda hoje. Para entender o Nordeste, é preciso entender a
política local. Entender a política local, no caso do Nordeste, passa
por entender coronelismo.
No entanto, esse mesmo erro que se comete com o Nordeste – de
considerar tudo sob uma chave ideológica e ignorar a política local – é
generalizado. Não é porque São Paulo tem muita classe média que o
eleitor paulista vota por ideologia. Compreender o papel do tucanato na
política paulista é algo completamente diferente de pegar um manual de
social-democracia. Política não se faz só com ideologia; quem gosta de
ideologia é a classe média urbana. Como a quase totalidade dos
comentaristas políticos é de classe média e alta dos centros urbanos
mais ricos…
Só assim para entender que não tenham mencionado o elefante da sala
desta eleição, que é São Paulo. O comentarista ideologizado vai olhar
para Tarcísio e dizer: “Nenhuma novidade, pois São Paulo, o estado,
nunca elegeu a esquerda!” Ora bolas, pela primeira vez na História da
República o estado de São Paulo está em vias de eleger um outsider
indicado por Brasília. Pensem nas últimas eleições. Qual era a
relevância dos governadores de São Paulo e prefeitos da capital, e o que
aconteceu nesta eleição com todos eles?
Para dimensionar a mudança por que São Paulo passa, recuemos na história da República.
A República é estabelecida por São Paulo O peso da elite de
São Paulo na política nacional se confunde com a derrubada do Império,
sediado no Rio de Janeiro, e a instauração da República.
A presidência da República começou com dois militares alagoanos,
Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) e o sanguinário Floriano Peixoto (1891 –
1894). Nenhum dos dois foi eleito. O primeiro presidente eleito foi do
Brasil foi Prudente de Morais (1894 – 1898), civil, que era político do
interior de São Paulo desde os tempos do Império. Quando o Marechal
Deodoro deu o golpe, foram nomeadas juntas governativas para substituir
os governadores das “províncias” do Império, que passaram a se chamar
“estados”, como hoje. Pois bem: Prudente de Morais, o primeiro
presidente eleito do Brasil, foi o primeiro governador republicano de
São Paulo, apontado pelo Marechal Deodoro. Como é fato pouco disputado
que a elite cafeeira paulista e escravocrata era a principal força
econômica contrária ao Império, podemos ter uma ideia da dimensão
política que o grupo político de Prudente de Morais teve na fundação da
República.
Assim, temos que o primeiro presidente eleito do Brasil já era um
ex-governador de São Paulo. A Prudente de Morais seguiram-se (listo os
presidentes eleitos em ordem cronológica): Campos Sales, paulista,
Rodrigues Alves, paulista, e Afonso Pena, mineiro, que morre no cargo.
Todos esses paulistas pertenciam ao PRP, Partido Republicano Paulista, e
o mineiro pertencia ao Partido Republicano Mineiro. Todos eram
ex-governadores dos seus estados. Rodrigues Alves, inclusive, era um
ex-governador dos tempos do Império. Para os contemporâneos, deve ter
sido fácil enxergar a República como a tomada do poder pela elite
paulista.
Os demais políticos o período Tal como na época de Jânio/Jango, as
eleições para presidente e vice eram avulsas. Vale notar que os
primeiros vice-presidentes eleitos eram um baiano e um pernambucano. O
baiano, Manuel Vitorino era um opositor de Prudente de Morais que tomava
medidas opostas quando ocupava a presidência. Enturmado com o Marechal
de Ferro, enviou para Canudos o mesmo militar que ganhara em
Florianópolis o apelido de Treme-Terra, em função dos fuzilamentos.
Comprou o Palácio do Catete e decidiu que ali seria a sede da
presidência. Quando Prudente de Morais sofreu um atentado – um outro
homem de sobrenome Bispo tentara esfaqueá-lo –, a carreira de Manuel
Vitorino afundou.
A figura de Vitorino é interessante por ser exemplar de um certo
civil de mão de ferro que apoiava os militares. Esta era a real oposição
à política do Café com Leite puxada por São Paulo. Outros segundos
colocados nessas eleições presidenciais foram Lauro Sodré, militar
paraense que ficou em segundo lugar duas vezes (contra Campos Sales e
Afonso Pena), e Quintino Bocaiuva, um civil fluminense muito próximo dos
militares. A única exceção a esse perfil entre os segundos colocados
até aqui é Afonso Pena: o primeiro pleito no Brasil fora entre ele e
Prudente. Ao cabo, ambos tornaram-se aliados.
Além de segundo colocado em 1894, Afonso Pena foi eleito
vice-presidente junto com o veterano Rodrigues Alves em 1902. Terminado o
mandato deste, o próprio Afonso enfim se elege em 1906. Mas morre – e
aí a ordem centrada em São Paulo leva uma sacudida, pois o seu vice era
um político do Rio de Janeiro.
Uma primeira sacudida Morre o mineiro Rodrigues Alves, entra o
primeiro presidente do Rio. Nilo Peçanha, do Partido Republicano
Fluminense, um advogado mulato natural de Campos, fez um governo muito
popular e apoiou para a sua sucessão um militar: Hermes da Fonseca,
sobrinho de Deodoro, natural do Rio Grande do Sul (seu pai alagoano fora
para lá por causa da Guerra do Paraguai). Seu partido era o PRC,
Partido Republicano Conservador. Diferentemente do PRP ou do PRM, era um
partido de pretensões nacionais. Tinha expressão no Rio Grande do Sul e
em Pernambuco. O próprio Hermes estudara na Praia Vermelha, no Rio.
Hermes da Fonseca contou com o apoio amplo, mas com a oposição de São
Paulo. Desta vez, a oligarquia não tentara eleger um membro seu.
Associara-se ao baiano Ruy Barbosa e tentara emplacar o intelectual
civil contra o marechal. A eleição de 1910 foi a primeira com uma
disputa real. Em meio a muitas acusações de fraude, e contra a vontade
do Café com Leite, elegeu-se Hermes da Fonseca.
A presidência de Hermes da Fonseca (1910 – 1914) foi bastante
centralizadora e entrou em conflito com as oligarquias estaduais (na
Bahia, o Forte São Marcelo chegou a bombardear o palácio do Governo,
onde estava a Biblioteca Pública, e o aliado de Ruy Barbosa transferiu a
capital para Jequié, no sertão).
Depois de Hermes da Fonseca, porém, o Brasil voltou à política do
Café com Leite. Elegeu, nesta ordem: um presidente do PRM (Venceslau
Brás), um do PRP (Rodrigues Alves, morto antes de assumir), dois do PRM
(Epitácio Pessoa e Arthur Bernardes) e dois do PRP (Washington Luís e
Júlio Prestes). Todos eram ex-governadores de São Paulo ou de Minas,
exceto Epitácio Pessoa, que era paraibano e tinha boas relações com
ambas as oligarquias. Sua carreira política prévia incluía a chefia da
delegação brasileira no Tratado de Versalhes.
Júlio Prestes, como se sabe, não chegou a assumir porque Getúlio
Vargas saiu do Rio Grande do Sul e deu um golpe de Estado. Entre o fim
da presidência de Hermes e o golpe de Getúlio passaram-se 26 anos. Foram
anos conturbados, com as revoltas militares do Tenentismo (sendo as
mais famosas a Revolta dos Dezoito do Forte de Copacabana e a Coluna
Prestes), bem como com muito sangue derramado pelo Cangaço e com muito
temor de uma revolução comunista. Ainda assim, foi um período em que São
Paulo esteve no coração do poder no Brasil.
Fiéis evangélicos realizam “culto pela pátria” no centro de Curitiba, em 7 de setembro de 2022.| Foto: Fernando de Jesus
Eu
sempre gostei de acompanhar canais de notícias, como Globo News e CBN,
mas nos últimos anos quase abandonei essas mídias, em parte por falta de
tempo, em parte como método – a internet nos permite obter mais em
menos tempo. Claro, o mérito de um grande jornal é a curadoria da
informação e a qualidade da opinião, mas no segundo quesito a coisa anda
triste.
Foi um amigo próximo, o escritor Rodolfo Amorim, quem me alertou
sobre o comentário de Octávio Guedes – e eu gosto do sujeito – sobre os
primeiros resultados da eleição de domingo passado na Central das
Eleições. Pouco depois das 21h52, o jornalista lamentou “o derretimento
do mundo político”. A análise é muito boa, e o trecho merece ser lido na
íntegra:
“O que a gente viu agora, neste primeiro turno de 2022, é um
derretimento total do mundo político. O Lula (PT), com 76 anos, é uma
ilha cercada num oceano de extrema-direita e do conservadorismo. Tira o
Lula da cena para combater Jair Bolsonaro (PL), a extrema-direita do
bolsonarismo, o que sobra?”
Afirma-se o tempo todo a defesa da democracia, e o fato é que a
democracia entrega na porta do jornalismo brasileiro um mundo que ele
não quer aceitar
Perfeito; é exatamente isso. O progressismo, incluindo a
extrema-esquerda, o lulopetismo e a social-democracia, se tornou uma
ilha. Há algo de escatológico nisso, um sentimento de fim-do-mundo ou,
ao menos, de um mundo. É o “derretimento total do mundo político”. E o
jornalista observa que há um oceano à direita, no qual ele mistura sem
qualificações a “extrema-direita” e o “conservadorismo”, quase como se
fossem dois lados da mesma moeda.
Eu me sinto chocado, mas não com o resultado das eleições, e sim com o
choque – chocado com o choque – do jornalista. Eu tentei, meus amigos,
assistir com meus próprios olhos aos comentários globais sobre as
eleições no dia seguinte, até que veio a gota d’água, no Em Pauta, da
Globo News: dessa vez, da boca de Eliane Cantanhêde, que já havia falado
em 2018 dos “ventos conservadores que assolam o Brasil”:
“O Brasil é maior do que essas ondas conservadoras. Elas vêm, elas vão, e o Brasil fica.”
De certo modo eu concordo; o Brasil é maior mesmo. Mas o problema
dessa declaração também é maior; trata-se de um modo de imaginar o
Brasil que vem sendo repetidamente falsificado nesse grande altar de
validação dos sonhos políticos, que é a urna. Afirma-se o tempo todo a
defesa da democracia, e o fato é que a democracia entrega na porta do
jornalismo brasileiro um mundo que ele não quer aceitar. Esse mundo é um
“oceano”, uma “tempestade”, uma “ventania” uma “onda”, mas nunca é
admitido como o que é: uma estrutura constitutiva da nação.
VEJA TAMBÉM: A esquerda ama as igrejas evangélicas – desde que elas fiquem caladinhas Quem quiser empoderar a sua alma perdê-la-á O que as igrejas deveriam fazer com seus membros progressistas? O
que é “o Brasil”? Penso ser essa uma das maiores interrogações
implícitas na discussão contemporânea. Penso no importante trabalho
publicado por Antônio Risério, Em Busca da Nação, que denuncia com
erudição o domínio hegemônico de uma construção distorcida da história
nacional, obra de uma esquerda programática, incapaz de pensar de modo
genuninamente pluralista. Os ressentimentos cultivados pelo espírito do
lulopetismo e, agora, pelo identitarismo abortam os processos de
acomodação e fusão das diferenças nacionais, e corrompem a própria
imaginação nacional. A prova está aí: o jornalismo brasileiro, dominado
pela mentalidade de esquerda, não consegue imaginar um Brasil
conservador.
Mas o problema vai ainda mais fundo: a ascensão de Bolsonaro
dependeu, inegavelmente, do movimento evangélico brasileiro, em si mesmo
extremamente diverso, mas majoritariamente conservador na compreensão
da identidade, do sexo, do corpo e da família. Em termos de psicologia
moral, esse grupo é vetor de uma mentalidade conservadora-moderada,
diferente dos valores W.E.I.R.D., do progressismo liberal urbano,
criativo, individualista e hedonista. Seu crescimento vinha sendo
observado e tutelado havia décadas pela inteligência sociológica e
política nacional, quase como um corpo estranho na formação nacional.
Pois o fato, óbvio ao olho atento, é que as grandes teorias de
interpretação nacional nunca consideraram a possibilidade de um fenômeno
como o evangelismo moderno. O mundo de Gilberto Freyre, de Sérgio
Buarque de Holanda e de Caio Prado Jr. era aquela versão antiga do
problema brasileiro, da dialética entre uma mente conservadora,
católica, antimoderna, retrógrada, detentora da simbologia nacional, e o
progressismo social, cultural e político que floresce na onda da
urbanização e da industrialização. Depois disso o país viu se
desenvolver, entre a ditadura e a redemocratização, uma segunda versão
dessa dialética, de um conservadorismo neoliberal autoritário e uma
esquerda renovada, democrática, jovem e mais defensora dos direitos
humanos do que das “massas operárias”. Mas essas eram as cartas no jogo
até poucos anos atrás. Quando Darcy Ribeiro lançou O Povo Brasileiro, em
1995, o jogo ainda era esse.
Se agora a universidade, o jornalismo, a produção cultural nacional e
a política progressista se veem ilhados, é em parte por sua própria
arrogância
E então chegaram os evangélicos. É verdade que o début evangélico
como protagonista nacional foi profundamente desajeitado; deixou a ala
progressista de cabelo em pé, e os católicos conservadores se mantêm em
uma compreensível celebração desconfiada. Afinal, o espírito do
evangelismo nacional é muito moderno, e não corresponde bem ao velho
modelo “TFP”. Trata-se de um elemento estranho, por vezes conservador –
diante dos identitarismos da esquerda – e por vezes progressista, como
no lugar de importância dado à mulher e em seu poderoso impulso à
liberdade individual e ao empreendedorismo. Pessoalmente, acho seu
alinhamento quase incondicional com o bolsonarismo algo desastroso, mas
não penso que o movimento inteiro possa ser julgado apenas por isso.
Mas vamos ao meu ponto principal: a ascensão dos evangélicos
conservadores não é uma “onda”, ou uma “ventania”. Não se trata apenas
de um “conservadorismo” – um recorte político-ideológico verossímil, mas
insuficiente de um fenômeno muito mais espesso. Trata-se de um outro
modo de imaginar a vida, a partir da fé, que reconfigura o que significa
ser brasileiro. É outro Brasil, que nunca esteve nos livros, e acabou
de chegar. Um Brasil cheio de pecados, assim como o Brasil freyereano e o
Brasil de Florestan Fernandes; só que diferente.
A recusa teimosa de aceitar a existência desse Brasil está por trás
da perda da comunicação política. A ilha liberal-progressista fingiu,
para si mesma, que esse Brasil não existia, e o ignorou. E acabou
acontecendo aqui o mesmo que se deu em outros países ocidentais: uma
nova “luta de classes” que, por aqui, ainda não foi adequadamente
analisada, com a ascensão de um novo proletariado cultural, aliado
(ocasionalmente ou permanentemente? Não sei dizer) do antigo
conservadorismo católico. Os grandes grupos jornalísticos nacionais não
conseguem se comunicar com esse grupo; nem a antiga classe política. Por
isso ela “derreteu”; ela vinha derretendo desde 2013. Se agora a
universidade, o jornalismo, a produção cultural nacional e a política
progressista se veem ilhados, é em parte por sua própria arrogância.
Mas há uma interrogação muito pertinente, que poderia ser levantada
nesse momento: o quanto o espírito evangélico processa e adapta o antigo
conservadorismo nacional? Será ele simplesmente isso, uma versão do
conservadorismo católico, ou está em curso uma transformação dele? Será o
evangelicismo brasileiro capaz, em algum momento, de amadurecer e
contribuir substancialmente para a nação? Saberemos nos próximos anos se
tudo foi mesmo apenas uma “onda”, uma “ventania” ou, para o bem ou para
o mal, o nascimento de uma coisa nova.
Bridge sobrevive ao tempo e atrai novos jogadores por desenvolver estratégia e habilidades nos negócios
Modalidade de cartas para quatro pessoas é a preferida de alguns dos
homens mais ricos do mundo, como Bill Gates e Warren Buffett
Você já jogou bridge? O jogo de cartas jogado com um baralho
convencional é tradição entre várias gerações. Amado por personalidades e
grandes magnatas, como Bill Gates, fundador da Microsoft e Warren
Buffett, diretor executivo da Berkshire Hathaway, ambos com fortunas
superiores a US$ 100 bilhões, o jogo é incentivado como uma ferramenta
importante para treinar a estratégia e habilidades nos negócios. Mas,
como um simples jogo pode fazer a diferença nesses aspectos?
Famosa por incentivar a cultura do baralho no Brasil, a Copag é
pioneira na fabricação 100% nacional das cartas e mantém a tradição,
mesmo com mais de 114 anos de história. A empresa fez parte, ainda, da
popularização do jogo no país.
“O bridge é tradição que passa de pai para filho. Os quase 500 anos
de história mundo afora mostram que é algo permanente. Por isso, o vemos
não apenas como uma modalidade de jogos de baralho, mas como a
manutenção da história. A criação de estratégias que o jogo exige é uma
excelente ferramenta para treinar e desenvolver habilidades desde
criança. Hoje, algumas das mentes mais brilhantes e empresários mais bem
sucedidos têm um histórico ou alguma vivência com o jogo, o que nos
motiva a apostar cada vez mais no incentivo a novos adeptos, mesmo na
era da tecnologia”, explica Mariana Dall’Acqua, VP de Marketing da
Copag.
Mas, afinal, o que é o bridge, conhecido como “o jogo dos
bilionários”? Feito para jogar em quatro pessoas, divididas em dois
pares, cada mão de bridge inicia com 13 cartas. Após todas as cartas
serem distribuídas, quem as distribuiu começa um leilão, que marca o
início da partida. O jogador que deu as cartas escolhe um naipe. Então,
cada um deve jogar uma carta desse naipe, começando pela mais alta.
Depois dos descartes, quem jogou a mais alta recolhe todas da mesa, e
assim por diante, até algum dos jogadores ficar sem cartas. Vence a
primeira equipe a fazer 100 ou mais pontos.
A história de bridge atravessa séculos. Os primeiros sinais da
modalidade datam de 1529, na Inglaterra. Desde então, conquista o mundo.
Hoje, existem campeonatos profissionais por todo o planeta, inclusive
um torneio mundial. No Brasil, o próximo campeonato nacional está
marcado para outubro.
Por aqui, o bridge surge após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, em
São Paulo, pelas mãos de imigrantes italianos. Em 1931, aconteceu o
primeiro torneio de Bridge da cidade. Desde então, a modalidade cresceu e
passou por várias gerações. A tradição do país com o jogo já motivou
até mesmo uma edição do torneio mundial, em 2009. “Continuar a escrever a
história do bridge no Brasil é uma das nossas missões. Acreditamos na
força e na tradição dos jogos em cards e convidamos os mais jovens a
viver com a gente essa incrível cultura”, conclui Andrea Junqueira,
presidente da Associação Paulistana de Brigde.
Sobre a Copag
Nossa expertise com baralho ultrapassa os 100 anos de existência, e
competência, arrojo e tecnologia, bem como a preocupação com o elemento
humano, sempre foram nosso maior bem. Modernidade, inovação e
criatividade fizeram da Copag um destaque mundial. É por isso que em
2005 a empresa foi incorporada ao grupo internacional Cartamundi e hoje
tem seus baralhos distribuídos nos cinco continentes do mundo.
Voltada à preocupação com as pessoas, a Copag desenvolve projetos
junto ao seu comitê de Diversidade, o qual busca proporcionar ambientes
que promovam a pluralidade cultural e social.
FANS TOKENS DA VALEON
Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de
campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais
especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).
A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o
qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e
que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização
desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.
Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens
também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de
forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor,
ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital
para poder consumi-lo.
Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa
fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder
de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é
simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que
compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações
sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver
multiplataformas e muito mais.
Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas
as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais
variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de
quem trabalha com comportamento do consumidor.
Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os
comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor,
principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa
para atingir seus objetivos individuais e sociais.
Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um
estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do
contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de
atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca.
E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores
engajados fornecem referências e recomendações para produtos
específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas
estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos
produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da
monetização.
A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar
uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais,
que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem
realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial
Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de
como o nosso produto funciona.
As Fans Tokens são para aqueles que não querem
apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais
ativo na comunidade das redes sociais.
A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de
classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais,
abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de
receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.
Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na
possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece
a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando
ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o
direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do
Site.
Valor do Fan Token Valeon = R$ 1,00
Solicitamos a colaboração dos consumidores do Vale do Aço
para as oportunidades de influenciarem em algumas decisões do nosso
dia-a-dia e quanto maior o peso de suas opiniões, mais Fan Tokens irá
ganhar.
1 – Você pode auxiliar no desenvolvimento do nosso Site Valeon verificando alguma possibilidade de melhoria nele.
Prêmio: 50 Fan Token Valeon
2 – As Empresas, Serviços e Profissionais que desejarem
participar aderindo suas Publicidades e Propagandas ao Site Valeon terão
descontos.
Prêmio: 30% na mensalidade
3 – Sugestões de Internautas que queiram incluir ÁLBUNS DE MÚSICAS de até 150 MB NA COLEÇÃO DE MÚSICAS do Site Valeon.