sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

O CLIENTE QUER SER CONVENCIDO À FAZER A COMPRA

 

WIF Partners

SAIBA COM LIDAR E COMPREENDER OS VÁRIOS TIPOS DE NÃO DO SEU CLIENTE

Embora nunca se torne fácil, a rejeição é uma realidade inevitável. Pode ter feito todo o trabalho de base necessário, ter colocado o seu coração e alma na proposta, ter feito o que parecia ser uma apresentação extraordinária e o resultado ser simplesmente “obrigado, mas não, obrigado.”

Muito embora não possa eliminar todas as rejeições – muitas vezes está completamente fora do seu controle – pode tomar medidas para minimizar o número de “nãos” recebidos. Confira os conselhos de Matthew Kane (para o Agency Post), quando o cliente diz não.

Compreendendo os tipos de “Não”

Muitas vezes, um não, não significa realmente não. Segundo uma pesquisa do marketing Wizdom, 80% dos potenciais clientes recusa quatro vezes uma proposta, antes de finalmente dizer “sim”. Isto significa que a grande maioria dos clientes não está a dizer “não, obrigado.” Em vez disso, está a dizer “não, convença-me” ou “não, eu preciso de mais tempo.”

Discernir a diferença passa, simplesmente, por mudar o fio da conversa. Se tem uma inclinação forte para pensar que um potencial cliente está interessado e mesmo assim ouviu “não”, reequacione o tom original de fazer as perguntas. Por exemplo: “O que o está impedindo de dizer” sim “?” Ou, “O que acontece se não fizer nada para corrigir o problema Y?”

Geralmente, se um potencial cliente é receptivo à nova abordagem, é sinal de que continua a ter interesse nos seus serviços. A partir daí, tudo que é necessário é um pouco de calibração.

Claro que, às vezes um não é apenas um não, mas chegaremos a isso mais tarde.

Quando “Não” na verdade significa “Convença-me”

Assumindo que está confiante de que o seu potencial cliente se enquadra no campo do “não, convença-me”, há uma série de táticas a considerar para ganhar um “sim”.

1) Peça feedback

Planeie perguntas e marque uma curta reunião com o potencial cliente para pedir a sua opinião sobre o porquê da sua proposta não ser ajustada. Às vezes, a rejeição de um cliente pode ser resultado de uma falha de comunicação simples, no qual ele (erroneamente) acredita que a diferença entre os seus objetivos e a forma como você o pode ajudar a alcançá-los é muito grande. A conversa mais informal, menos pressionada pode facilitar o caminho para a correção desses equívocos que o ajudará a aumentar a confiança e mover o cliente para mais perto de um “sim”.

Tenha em mente, porém, que estas sessões de feedback devem ser casuais e incisivas. Deve realmente estar à procura de informações que podem ajudá-lo a determinar o que inicialmente colocou o cliente de fora e não usar o pretexto de uma sessão de seguimento para pressionar. No mínimo, mesmo que não possa transformar o “não” num “sim”, qualquer crítica construtiva daí resultante pode ser usada para redefinir o seu processo de vendas e futuras propostas.

2) Desafiá-los

Os clientes poderão mostrar-se renitentes, por uma variedade de razões diferentes. Talvez se sintam sobrecarregados com o tamanho e âmbito do projeto. Ou acreditem que custa muito dinheiro. Talvez não reconheçam o valor do mesmo. Seja qual for a razão, deverá desafiar essa suposição com muito tato. Lembre-se: a proposta deve ser simplesmente a versão escrita de conversas anteriores – nada nela deve ser uma surpresa. Transmita que compreende as preocupações do cliente, mas explique como as suas hesitações podem ser infundadas. Por exemplo, se um cliente determina que o tamanho de um projeto de web design vai colocar demasiado stress na sua equipa, demonstre como pode ajudá-la a ultrapassar os seus objetivos no longo prazo. Ou se o cliente sofre de “trauma da etiqueta” – uma hesitação sobre preços que podem exceder o seu orçamento – realce um retorno sobre o investimento que supere em muito o custo. Os clientes acreditam que o preço é justo quando o ganho é maior do que o investimento.

E falando de preços …

3) Seja flexível com os seus preços

Se verificar que um cliente não está a usar preocupações orçamentais como desculpa e as suas tentativas de articular a relação valor/preço falham, considere reavaliar o que está a cobrar. Isso não significa que deva abater os preços drasticamente. Tal não é benéfico e pode sair-lhe o tiro pela culatra, pois pode parecer um ato desesperado. Mas se puder trabalhar com o potencial cliente de forma a desfazer-se de certos serviços para chegar a uma proposta de preço mais agradável, poderá transformar um “não” num “sim”.

4) Construa a confiança

Se continuar incapaz de obter a aprovação num projeto maior, considere vender ao cliente um projeto menor, na área do marketing digital tal poderá ser uma auditoria de conteúdo, desenvolvimento de personas, ou a pesquisa de palavras-chave. O objetivo final é ajudar a construir a confiança entre a sua empresa e o cliente. A capacidade de fornecer um grande serviço ao cliente e o seu alto padrão de entrega – mesmo num projeto menor – vai mostrar ao cliente que é o parceiro certo para resolver os seus problemas de marketing.

Quando “Não” significa “Não” …

….. é hora de reavaliar algumas coisas.

1) Faça um balanço de como Qualificar Leads

É possível que o seu potencial cliente não fosse um bom “alvo” desde o início e nada que pudesse ter incluído no discurso ou proposta teria alterado o desfecho. Talvez o interlocutor não fosse a pessoa certa para tomar decisões. Talvez ele nunca tenha sido muito sincero. Talvez não houvesse maneira de conciliar os custos. Seja qual for a razão, reserve um momento para analisar porque perdeu o projeto e como poderia ter evitado o tempo e recursos perdidos. Pergunte a si mesmo estas perguntas:

O cliente alinha-se com um dos meus perfis de cliente ideal?

Será que qualifiquei adequadamente o seu potencial, abordando orçamento, autoridade, necessidade e cronograma?

Será que transmitimos a nossa experiência e construímos a confiança no processo através da partilha de case studies relevantes?

2) Avalie o seu discurso de vendas

Com demasiada frequência, uma empresa recente enfatiza as suas capacidades sem demonstrar a solução que especificamente oferece. No entanto, para trazer valor para o potencial cliente (e, portanto, para fazer uma venda), deverá compreender a sua dor única e ajustar o seu discurso nesse sentido.

Não é nenhuma ciência. Essencialmente, adaptar o seu discurso de vendas pressupõe algumas estratégias-chave:

Faça perguntas abertas para pôr o cliente a falar sobre as suas preocupações específicas, em vez de fazer perguntas fechadas que podem ser respondidas apenas com “sim” ou “não”.

Use uma linguagem corporal aberta e mantenha contato visual para demonstrar que você está realmente interessado no que o seu interlocutor tem a dizer. Os clientes que percepcionam o seu interesse são mais propensos a divulgar informações.

Certifique-se da precisão das mesmas, repetindo as preocupações dos seus potenciais clientes, mostrando-lhes que compreende os seus pontos críticos. Em seguida, explique como os seus serviços podem ajudar.

3) Reconsidere a sua vantagem competitiva

Se perder um negócio for uma experiência muito comum, considere reavaliar a sua vantagem competitiva. É possível que esteja posicionando a sua empresa de uma forma que a coloca em desvantagem ao competir com as empresas mais estabelecidos. Faça um balanço dos seus talentos para determinar o que a faz posicionar-se de forma única para resolver o problema de um potencial cliente.

Estas diferenças devem ser constituídas por dois componentes principais. Um deles, deve abranger algo que sua empresa prevê que seja diferente dos concorrentes, tais como talento, expertise no assunto, etc., e dois, devem ser associados a benefícios. Assim, por exemplo, se a sua empresa tem uma equipa de especialistas de web designers que têm mais experiência do que a maioria, a sua vantagem competitiva seria como esses especialistas podem executar melhor e de forma mais eficiente do que a concorrência.

Superar o medo da rejeição

Ser rejeitado é inevitável. Mas através da compreensão dos diferentes significados da palavra “não” e do ajuste da sua estratégia nesse sentido, poderá aprender a transformar um “não” num “sim”.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

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Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por 68.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por 539.000 pessoas , valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas dois anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

MARCO TEMPORAL INDISPÕE GOVERNO E STF

 

 Reuters

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro ameaçou nesta quarta-feira tomar uma providência se o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar a adoção do chamado marco temporal de terras indígenas, embora não tenha detalhado que medida poderia tomar.Presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto© Reuters/ADRIANO MACHADO Presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto

Em discurso durante evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro afirmou que, se o novo marco temporal for rejeitado, centenas de novas terras serão demarcadas. Para ele, isso vai inviabilizar o agronegócio.

“Se perdermos, vou ter que tomar uma decisão porque eu entendo que esse novo marco temporal enterra o Brasil”, criticou.

O julgamento no STF, que está empatado em um voto a um, foi suspenso em meados de setembro após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Por ora, não há previsão de retomada da análise do caso.

De maneira geral, a tese do marco temporal, se vencedora, introduziria uma espécie de linha de corte para as demarcações. Somente seriam passíveis de demarcação se ficar comprovado que os índios estavam em determinada terra até a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Do contrário, não haveria esse direito.

A tese do marco temporal é defendida por Bolsonaro e por ruralistas, e enfrenta a oposição de ambientalistas e indígenas, que afirmam que a quantidade de áreas indígenas passíveis de demarcação caso o STF rejeite o marco temporal é bem inferior à apontada por Bolsonaro.

Além disso, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Sergio De Zen, desmentiu a tese de Bolsonaro de que a rejeição do marco temporal teria forte impacto no agronegócio.

Segundo De Zen, uma eventual decisão do STF neste sentido não deve afetar a expansão de produção agropecuária prevista para o Brasil, pois o agronegócio deve crescer com foco em produtividade e não somente por meio da expansão de áreas.

ATLÉTICO MG CAMPEÃO E HULK MÁGICO

 

Como o atacante foi determinante para os títulos do Atlético-MG

 Marcellus Madureira-Valinor – Lance

O Atlético-MG conquistou tudo em 2021. E um dos personagens mais importantes deste impressionante capítulo da história do clube é Hulk. O atacante foi o jogador mais importante do Galo na temporada. E o início não foi tão fácil quanto se esperava.

Hulk foi um dos destaques do Brasileiro (Pedro Souza/Atlético-MG)© Hulk foi um dos destaques do Brasileiro (Pedro Souza/Atlético-MG) Hulk foi um dos destaques do Brasileiro (Pedro Souza/Atlético-MG)

Hulk foi anunciado pelo Atlético em janeiro de 2021. Com pompa e muito marketing, o atleta chegou recheado de expectativa. As comparações com Ronaldinho Gaúcho eram comuns, devido a grandeza do atleta contratado.

O início de Hulk não foi fácil em Belo Horizonte. Os primeiros dias, quando Cuca ainda não era o treinador, foram de titularidade no Campeonato Mineiro. No entanto, após a chegada do comandante alvinegro, Hulk passou a não ter vida fácil. Conviveu com a reserva e poucos minutos em campo.E MAIS:

Isso durou até o jogo contra o Athletic, pelo Campeonato Mineiro, quando Hulk foi aos microfones dos repórteres e disse que precisava de mais minutos em campo. Ele foi atendido no jogo seguinte, pela Copa Libertadores, e deu resultado.

Galeria: Campeão pelo Atlético-MG, Hulk tenta entrar no TOP-3 de lista histórica do clube no Brasileirão. Saiba qual! (LANCE!)

  • Slide 1 de 15: Símbolo do Atlético-MG no bicampeonato brasileiro, Hulk tem uma motivação a mais para almejar a artilharia do Brasileirão. Ele pode fazer parte do TOP-3 da galeria de goleadores do Galo em edições do Brasileirão.
  • Slide 2 de 15: O atacante marcou 18 gols até agora. O LANCE! traz a lista dos demais atacantes do Atlético-MG que terminaram edições do Brasileirão com o posto de artilheiros.
  • Slide 3 de 15: REINALDO marcou 28 gols em apenas 18 partidas no Campeonato Brasileiro de 1977.
  • Slide 4 de 15: O grande feito só foi ultrapassado em 1997 (por Edmundo, do Vasco, que fez 29 gols). Mas, mesmo com o grande rendimento do atacante atleticano, o Galo perdeu o título nos pênaltis para o São Paulo.

  • Slide 5 de 15: GUILHERME chegou aos mesmos 28 gols de Reinaldo no Brasileirão de 1999.
  • Slide 6 de 15: O artilheiro formou boa dupla com Marques, mas o Galo perdeu o título para o Corinthians na decisão.
  • Slide 7 de 15: Em 2009, DIEGO TARDELLI fez 19 gols e foi um dos artilheiros do Brasileirão.
  • Slide 8 de 15: Tardelli teve como companheiro de artilharia o atacante Adriano, campeão brasileiro pelo Flamengo. O Galo foi sétimo.
  • Slide 9 de 15: DADÁ MARAVILHA fez 17 gols e foi artilheiro em 1972. Mas o Galo foi eliminado na segunda fase.

  • Slide 10 de 15: Destaque atleticano em 1996, RENALDO marcou 16 gols e foi o goleador do Brasileirão.
  • Slide 11 de 15: O ímpeto do atacante fez o Atlético chegar à semifinal, mas a equipe foi eliminada pela Portuguesa.
  • Slide 12 de 15: Os 15 gols de DADÁ MARAVILHA levaram o Atlético-MG ao título brasileiro de 1971.
  • Slide 13 de 15: O gol decisivo veio no Maracanã, quando garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre o Botafogo, no jogo do título.
  • Slide 14 de 15: FRED balançou as redes 14 vezes no Brasileiro de 2016. Destas, 12 foram pelo Galo e duas pelo Fluminense.

  • Slide 15 de 15: O atacante foi artilheiro da competição ao lado de William Pottker, do Internacional, e Diego Souza, do Sport. Os atleticanos ficaram na quarta colocação.

Slide 1 de 15: Símbolo do Atlético-MG no bicampeonato brasileiro, Hulk tem uma motivação a mais para almejar a artilharia do Brasileirão. Ele pode fazer parte do TOP-3 da galeria de goleadores do Galo em edições do Brasileirão.Próxima TelaGaleria automática Tela cheia1/15 SLIDES © Yuri EDMUNDO/AFPSímbolo do Atlético-MG no bicampeonato brasileiro, Hulk tem uma motivação a mais para almejar a artilharia do Brasileirão. Ele pode fazer parte do TOP-3 da galeria de goleadores do Galo em edições do Brasileirão.

Desde então a fase do atacante foi apenas de crescimento. Hulk virou o principal jogador do Atlético em qualquer competição, cresceu, ganhou prestígio com os torcedores e se transformou no homem-gol atleticano.

Na temporada que finaliza agora, com o título da Copa do Brasil, Hulk tem 68 jogos e 36 gols. São oito tentos pela Copa do Brasil, sete pela Copa Libertadores e 19 pelo Brasileirão.Publicidadex

O momento ímpar faz o jogador terminar ainda com a artilharia dos torneios nacionais: na Copa do Brasil sendo o principal goleador e no Brasileirão sendo o líder de gols marcados com 19 tentos. Vale ressaltar ainda que Hulk terminou a Libertadores sendo o vice-artilheiro com sete gols anotados.

STF IMPÕE DURO RETROCESSO NO COMBATE À CORRUPÇÃO

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Estátua da Justiça Supremo Ttribunal Federal A Justiça é uma escultura localizada em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, feita em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti. Publicado em 21/11/2019 –

Símbolo da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Que os tribunais superiores têm imposto inúmeros retrocessos no bom combate à corrupção já é algo amplamente conhecido, especialmente neste 2021 repleto de decisões que vêm desconstruindo praticamente tudo que um diligente trabalho dos órgãos de investigação e as instâncias inferiores do Judiciário construíram. Mas agora é possível ter uma noção do tamanho do estrago: levantamento do jornal O Estado de S.Paulo concluiu que tribunais superiores anularam incríveis 277 anos e 9 meses em penas de prisão apenas neste ano – do total, 78 anos e 8 meses se referem a condenações de políticos. A maior parte das anulações (221 anos e 11 meses) é de processos da Lava Jato e seus desdobramentos, mas outros 13 casos tiveram investigações e processos anulados, como a Operação Greenfield.

Como o jornal paulista não publicou a lista completa de anulações, seus beneficiados, os tribunais responsáveis pelas decisões e quais eram as operações ou investigações que levaram às condenações anuladas, seria precipitado afirmar categoricamente que todas as anulações estão equivocadas. Há de se reconhecer que pode, sim, ocorrer irregularidades durante a investigação ou o julgamento, e que levam a anulações; a história brasileira recente tem exemplos de operações de combate à corrupção que acabaram naufragando porque, em algum momento, aqueles que a conduziam desrespeitaram as regras processuais (o que, é preciso lembrar, jamais foi o caso da Lava Jato). No entanto, ainda assim é possível dizer com toda a certeza que grande parte desses 277 anos de penas anuladas se deve não a irregularidades, mas a erros graves de tribunais superiores, especialmente o Supremo Tribunal Federal.

Se 2019 foi o ano de criar precedentes equivocados, 2021 foi o ano em que o Supremo desconstruiu competências e inventou suspeições, levando a mais anulações de processos e sentenças

Podemos lembrar, por exemplo, o estabelecimento de dois precedentes que ajudaram a desmontar várias condenações, não apenas em 2021. Em março de 2019, o Supremo decidiu que crimes comuns conexos a crimes eleitorais precisam ser julgados pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça comum. Esta interpretação, embora possível pela letra da lei, tinha sérios problemas conceituais que a Gazeta do Povo expôs tanto antes quando após a conclusão do julgamento. Àquela época, já prevíamos uma enxurrada de confissões de caixa-dois e consequentes anulações, exatamente como está ocorrendo agora; entre os mais recentes beneficiados por esse entendimento estão os ex-parlamentares Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, e o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo – todos eles tiveram condenações anuladas em 2021.

O segundo precedente equivocado foi estabelecido em agosto de 2019, quando a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine foi anulada sob o argumento de que deixar corréus que fizeram delação premiada entregarem suas alegações finais ao mesmo tempo que os corréus delatados seria uma espécie de cerceamento de defesa – na sequência, outras condenações foram anuladas pelos mesmos motivos. A Segunda Turma apegou-se a um formalismo – pois em nenhum caso ficou provado que o delatado havia sido prejudicado pela igualdade de prazos, aliás prevista no Código de Processo Penal – e criou um problema que o Supremo até hoje se recusa a resolver, pois o plenário jamais votou a modulação prometida e que estabeleceria as regras para a análise futura de casos semelhantes que chegassem à corte.


E, se 2019 foi o ano de criar precedentes equivocados, 2021 foi o ano em que o Supremo desconstruiu competências e inventou suspeições, levando a mais anulações de processos e sentenças. Tivemos o mensis horribilis em que Edson Fachin contrariou até mesmo decisões anteriores do próprio Supremo para resolver que a 13.ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os processos do ex-presidente Lula, e que terminou com a declaração de suspeição de Sergio Moro, levando à anulação de todos os atos do ex-juiz federal. Este episódio entra para a história do Supremo como um dos mais vergonhosos da história da corte, tanto pelo absurdo em si da tese de parcialidade de Moro quanto pelas circunstâncias do julgamento – com direito a destempero de Gilmar Mendes e uma inexplicável mudança de voto de Cármen Lúcia – e pela criação do “habeas corpus zumbi”, aquele que segue existindo apesar de o processo principal ter perdido seu objeto. Mais recentemente, nova decisão da Segunda Turma sobre competências tirou do juiz Marcelo Bretas os processos de uma operação no Rio de Janeiro, anulando uma condenação do ex-governador Sérgio Cabral.

O caso de Cabral é emblemático. As duas interpretações (pela manutenção ou pela rejeição da competência do juiz Bretas) eram possíveis, mas os ministros optaram pela que ajudava o ex-governador, na demonstração completa do “garantismo” penal à brasileira: não o mero respeito ao devido processo legal ou aos direitos do réu, mas, como já explicamos neste espaço, “a prática de, havendo uma interpretação possível da lei em benefício do réu, contra outra interpretação igualmente possível e que penda para o lado do bem público, escolher sempre aquela em detrimento desta”. E ainda acrescentamos: esta postura “tem uma série de implicações no combate à corrupção e na segurança pública”, como o Brasil inteiro está descobrindo na forma de centenas de anos de condenações desfeitas, mostrando que o crime de corrupção ainda compensa, e muito.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/um-retrocesso-de-277-anos/
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LULA E ALCKMIN JÁ FORAM RIVAIS?

 

Adeus ao PSDB

Por
Alexandre Garcia

BRA32 – RIO DE JANEIRO (BRASIL), 27/10/06.- El presidente de Brasil y candidato a reelección, Luiz Inácio Lula da Silva (dcha.) junto al candidato de la oposición Geraldo Alckmin, durante un debate en la TV Globo celebrado hoy, viernes 27 de octubre, en la ciudad de Río de Janeiro, Brasil. EFE/Marcelo Sayao

Alckmin e Lula em debate na eleição presidencial de 2006: de rivais a possíveis aliados em 2022.| Foto: Marcelo Sayão/EFE

Mais um caso de jovem com parada cardíaca. Desta vez é o cantor sertanejo Maurílio Ribeiro, que faz dupla com Luiza. Ele estava gravando um vídeo em Goiânia na terça-feira (14) à noite quando passou mal e teve três paradas cardíacas. Está agora internado em uma UTI com um quadro de tromboembolismo pulmonar.

A gente está vendo cada vez mais episódios como esse, envolvendo inclusive meninos que estão na escola ou andando de bicicleta e, de repente, têm uma parada cardíaca. Eu não sei o que está acontecendo.

Vacinação contra Covid em crianças

A Anvisa anunciou que está considerando a possibilidade de aplicar a vacina da Pfizer em crianças de 5 anos em diante. É um assunto de alta responsabilidade e imagino que a agência deve ter avaliado muito isso. Esse também foi um assunto muito discutido nos EUA. É uma forma de tentar conter essa pandemia, principalmente agora que tem uma nova variante por aí. Como ninguém se sabe exatamente o que fazer, o jeito é acrescentar mais doses de vacina.

Passaporte da vacina
Enquanto isso o Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria de votos, que para entrar no Brasil tem que estar vacinado e apresentar o comprovante. Mas é preciso também continuar tomando os cuidados. É uma coisa meio estranha, mas enfim é o jeito, já que não se conhece exatamente o que está acontecendo.

Alckmin não é mais tucano

O ex-candidato à Presidência da República e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin está deixando o PSDB, partido em que ele se encontrava há 33 anos, desde a fundação. Tudo indica que é para compor chapa com Lula. Vai ser difícil o eleitorado entender que dois antigos rivais de repente estão juntos na mesma chapa. Ou vai ver que na verdade eles nunca foram rivais porque representavam a mesma corrente ideológica.

Anastasia no TCU
O ex-governador de Minas Gerais e atual senador Antonio Anastasia (PSD) foi eleito entre três candidatos do Senado para ser ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), que é um órgão do Legislativo e não do Judiciário, para fiscalizar as contas públicas.

O tribunal tem nove membros: são três indicados pela Câmara; três indicados pelo Senado; e três indicados pelo presidente da República. Um ministro do TCU pode exercer sua atividade até os 75 anos. Como Anastasia tem 60, isso significa que vai ficar 15 anos no tribunal.

O senador exerceu vários cargos públicos e agora pretende encerrar a carreira como fiscal de contas. Faz alguns dias que eu jantei com ele e o que me surpreendeu foi o conhecimento dele sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas, certamente, ele deve ter conhecimento de contas também, senão não ia correr esse risco.

PEC dos precatórios aprovada na Câmara
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (15), em segundo turno, a emenda constitucional que permite ao governo parcelar o pagamento de R$ 89 bilhões em precatórios que o STF havia mandado pagar no ano que vem. Agora o governo poderá quitar isso em prestações pelos próximos dez anos, de modo que sobre dinheiro para o Auxílio Brasil.

É um trunfo do governo, em ano eleitoral, poder manter as pessoas necessitadas com um auxílio que foi renovado, aumentado e aperfeiçoado para ter porta de saída, com oferecimento de formação às pessoas para que aprendam a pescar e não apenas recebam o peixe.


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PESQUISAS ELEITORAIS CONFUNDEM MAIS DO QUE ESCLARECEM

 

Por
Luciano Trigo – Gazeta do Povo

| Foto: Reprodução Instagram


Eleição após eleição, os institutos de pesquisa brasileiros vêm falhando miseravelmente em diversas previsões, muito além de qualquer margem de erro: candidatos apontados como favoritos que não chegam nem ao segundo turno, candidatos apontados como zebras chegando em primeiro lugar etc. Em novembro de 2020, no artigo “O Ibope deve uma satisfação aos eleitores”, listei uma série de erros crassos que sugeriam, na melhor das hipóteses, que a metodologia das pesquisas precisava ser aprimorada. Mas, como era previsível, o Ibope não deu satisfação nenhuma.

(Parênteses: vi, aliás, que o Ibope mudou de nome, para Ipec, o que é muito sugestivo. Só se abandona uma marca construída ao longo de décadas quando ela perde totalmente a credibilidade – que é o principal capital dos institutos de pesquisa. Esse capital vem sendo dilapidado a olhos vistos: um eleitor pode torcer e fazer campanha para o candidato que quiser; empresas comprometidas com a isenção e a neutralidade, não. Fecho parênteses.)

Mas a melhor das hipóteses não parece a mais provável. Como perguntei no artigo citado, “será apenas uma coincidência que os erros favoreçam sempre os candidatos de esquerda? Torço para que seja coincidência, mas, convenhamos, para muita gente será difícil acreditar nisso”.

E continuei: “Há uma questão ética envolvida aqui. É aceitável que institutos de pesquisa cometam erros absurdos em série, sem sofrer qualquer tipo de advertência ou sanção por parte da Justiça Eleitoral? Porque parece evidente que falhas dessa proporção podem prejudicar (ou beneficiar) candidatos de forma decisiva. Uma pesquisa que na véspera da eleição aponta um candidato com 10 pontos de desvantagem pode enterrar as chances desse candidato; depois que a votação acontece e mostra uma diferença real de 1%, é tarde para reparar o dano”.

Pois bem, o Ipec (antigo Ibope) e outros institutos de pesquisa vêm se empenhando visivelmente para martelar na cabeça dos eleitores que – apesar de tudo que aconteceu em um passado recente, e não foi pouco – Lula é o favorito disparado para a eleição do ano que vem. Algumas pesquisas chegam a cravar que ele vencerá no primeiro turno.

Como, no Brasil, até o passado é imprevisível, não dá para descartar nenhum resultado, até porque ainda estamos a quase 1 ano da eleição, e muita coisa pode e vai acontecer. Mas até mesmo eleitores do PT sentem que essas pesquisas estão forçando a barra. O perigo é espanarem a rosca, isto é, os Ipecs e que tais da vida perderem completamente a relevância junto à sociedade, já que exageram tanto na torcida e no esforço de criar um fato consumado que, simplesmente, não influenciam mais ninguém, e ninguém os leva mais a sério.

A vantagem da vitória de um candidato da terceira via seria deixarmos de viver em um país no qual metade dos brasileiros odeia a outra metade

No segundo turno da eleição de 2018, Jair Bolsonaro teve 55,13% dos votos, e Fernando Haddad teve 44,87%. Esses números refletiram a força do bolsonarismo e do lulopetismo no Brasil, e são dois fenômenos persistentes. Na minha percepção, tanto Lula quanto Bolsonaro contam com uma base incondicional de cerca de um terço do eleitorado, isso é, gente que continuará votando neles aconteça o que acontecer.

Como todo presidente surpreendido pela pandemia de Covid-19, começando por Donald Trump, Bolsonaro deu o azar danado de ter que lidar com uma tragédia inédita que ceifou centenas de milhares de vidas, o que por si só reduzi o potencial favoritismo de qualquer candidato à reeleição (como foi o caso de Trump, que acabou sendo derrotado por um candidato medíocre em uma eleição que parecia estar no papo, antes da pandemia).

Mas não é crível que eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018 votem em Lula em 2022: com certeza existem eleitores que votaram e Bolsonaro e, decepcionados com seu governo, não votarão nele em 2022. Mas esses eleitores jamais votarão em Lula, pelo simples fato de que Lula, para 99% dos eleitores de Bolsonaro, é algo semelhante ao Anticristo (e vice-versa).

Nesse contexto, a vantagem da vitória de um candidato da terceira via seria deixarmos de viver em um país no qual metade dos brasileiros odeia a outra metade, o que é muito cansativo. Tenho saudade da época em que amizades não eram rompidas, nem parentes rompiam relações por causa de políticos (os mais jovens podem não acreditar, mas houve uma época assim).

Mas, no frigir dos ovos, o que parece provável – neste momento – é que, no primeiro turno, Ciro Gomes tire votos de Lula, e que Sérgio Moro tire votos de Bolsonaro (o PSDB, coitado, está tão perdido que nem sei de quem ele vai tirar votos); e que o segundo turno seja marcado, mais uma vez, pelo voto contra, não pelo voto a favor, com Lula recuperando os votos que perdeu para Ciro, e Bolsonaro recuperando os votos que perdeu para Moro. Ou seja: a repetição da polarização raivosa de 2018, na qual muitos eleitores votarão em Bolsonaro (e votariam até no Capeta) para evitar a volta de Lula ao poder. E vice-versa.

Como interpretar, nesse cenário, as pesquisas que apontam o favoritismo absoluto de Lula, apesar de ele mal poder sair às ruas? É possível que institutos como o Ipec (antigo Ibope) tenham entrado na onda do Metaverso. A ideia das pesquisas talvez não seja mais refletir as tendências de voto reais na sociedade brasileira, mas produzir uma realidade paralela, um mundo virtual no qual os fatos são recriados de forma a atender a determinados interesses.


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GOVERNO NÃO QUER ESCRITÓRIO DO FMI NO BRASIL

  1. Economia 

Fundo Monetário Internacional confirma acordo com o governo para encerrar atividades no País no ano que vem; projeções para o PIB desagradaram a Paulo Guedes, e ministro também criticou falas de Ilan Goldfajn, nomeado para o FMI

Filipe Serrano, O Estado de S.Paulo

Fundo Monetário Internacional (FMI) vai fechar o escritório de representação no Brasil, sediado em Brasília, após um acordo com o governo Bolsonaro. O fechamento foi confirmado pelo órgão internacional em nota enviada em resposta a um pedido do Estadão.

Segundo o FMI, o escritório vai encerrar as suas atividades em 30 de junho de 2022, quando vence o prazo da atual representação no País, definido em acordo prévio com o Brasil. O escritório de representação funciona como uma espécie de embaixada do FMI no País.

“Esperamos que a alta qualidade do envolvimento do corpo técnico do Fundo com as autoridades brasileiras continue, à medida que trabalhamos de perto para apoiar o Brasil no fortalecimento de sua política econômica e de suas configurações institucionais”, afirmou o FMI em nota.PUBLICIDADE

A decisão de fechar o escritório do FMI no País confirma a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o governo pediu ao órgão internacional para dispensar a sua missão no País

“Estamos dispensando a missão do FMI […] Dissemos para eles fazerem previsão em outro lugar”, declarou Guedes durante encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Paulo Guedes
Paulo Guedes: ‘Estamos dispensando a missão do FMI. Dissemos para eles fazerem previsão em outro lugar’. Foto: Amanda Perobelli/Reuters – 15/12/2021

Guedes também fez críticas diretas ao ex-presidente do Banco Central, o economista Ilan Goldfajnnomeado pelo FMI para o cargo de diretor do Hemisfério Ocidental a partir do ano que vem, uma das posições mais importantes do órgão. 

“Ele (Ilan) é um amigo, mas em época de política todo mundo critica, e o Ilan também tem o direito de criticar. Mas já que tem um brasileiro que critica o Brasil indo para o FMI, ele não precisa mais ficar aqui”, afirmou Guedes.

O ministro disse que o FMI já fez o que tinha que fazer no Brasil e que já poderia ter ido embora. E emendou que “só não foi embora porque talvez gostem do futebol, da feijoada e de bom papo”.

Ele lembrou das previsões do fundo de retração próxima a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, o primeiro da pandemia. No fim, a queda foi de 3,9%.

Após repetir que o Brasil “surpreendeu o mundo” ao cair menos da metade do que era esperado, a “desgraça” agora está sendo prevista para o ano que vem. “Eles vão errar de novo.”

Histórico

Criado em 1945 após um acordo entre os países aliados que venceram a Segunda Guerra, o Fundo Monetário Internacional é o organismo financeiro mais importante do mundo, e reúne 190 países membros. 

Seu principal objetivo é manter a estabilidade financeira e evitar que crises econômicas tenham efeitos disseminados e duradouros na economia mundial.

O Fundo mantém reservas em moeda estrangeira que podem ser usadas para socorrer países em dificuldades financeiras e sem condições de acessar o mercado financeiro tradicional para levantar recursos. O FMI oferece empréstimos com juros generosos e, em troca cobra dos países um plano de recuperação econômica que, em geral, exige reformas e ajustes fiscais para restaurar a estabilidade e a confiança.

O Brasil é um dos membros mais antigos. O País aderiu ao Fundo em 1946 e já precisou recorrer a empréstimos do FMI em diversas ocasiões. 

O economista, diplomata e ex-ministro Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez parte da delegação brasileira da Conferência de Bretton Woods, em 1944, que criou o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. /COLABORARAM EDUARDO LAGUNA E FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

 

SÃO FARINHA DO MESMO SACO

 


Por
Rodrigo Constantino – Gazeta do Povo



A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (15) uma operação para apurar um esquema de corrupção envolvendo as reformas no estádio Arena Castelão, em Fortaleza (CE), para os jogos da Copa do Mundo no Brasil. Entre os alvos da ação estão Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PDT e seu irmão, o senador e ex-governador do Ceará, Cid Gomes.

“Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”, informa a Polícia Federal em nota.

Ciro disse que a operação foi abusiva e garantiu que o seu objetivo foi criar danos à sua candidatura, que não consegue decolar e sair de um dígito. Gomes ainda acusou o presidente Jair Bolsonaro pela ação, afirmando que ele transformou o Brasil num Estado Policial.

“Até esta manhã eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático. Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, afirmou Gomes.

Que o alvo de uma operação da Polícia Federal tente bancar a vítima de perseguição é algo até compreensível, e ficamos apenas aguardando maiores informações para ver se “dá bilhão”. Já as tais balas que Gomes usaria se a polícia fosse em sua casa, conforme uma vez ele ameaçou, devem ser jujubas, o que explicaria o tom de machão nas redes sociais apenas. Mas o que causa espanto mesmo é ver como os PsolKids do MBL assumiram de vez seu esquerdismo “cirista”. Para atingir Bolsonaro vale tudo mesmo, pelo visto:

O vereador Nikolas Ferreira comentou: “Que bonitinho o MBL mudando o foco do esquema de corrupção do Ciro pra uma ‘perseguição’ do Bolsonaro contra o Ciro. Tudo pelo Brasil… confia”. Ele ainda postou um vídeo em que mostra os tucanos do MBL elogiando Ciro:

O ódio a Bolsonaro uniu toda a esquerda. Tanto que Ciro ontem mesmo estava acusando Lula de ser o ladrão que roubou o país – ou seja, falando a verdade – e hoje já está cheio de dengo com o corrupto, chamando-o até de presidente e agradecendo pela “solidariedade” prestada pelo líder petista:

Estado policialesco mesmo, todos sabemos, é aquele criado pelo STF, que prende arbitrariamente jornalistas e deputados pelo “crime de opinião”, com base em inquéritos ilegais ou “do fim do mundo”. Mas sobre isso nem Ciro, nem Lula, nem os tucanos têm nada a dizer. O alvo é Bolsonaro, então eles consentem com o abuso de poder. Sergio Moro chegou a elogiar ministros supremos, incapaz de se manifestar sequer contra medidas absurdas de governadores e prefeitos que mandaram prender banhistas ou transeuntes.

Moro, claro, é o candidato preferido do MBL – sendo Ciro uma segunda opção. Por isso o movimento parece ávido em apagar mensagens passadas, como estas, em que denunciava a “cacique” do Podemos, Renata Abreu, de ter se vendido para votar contra o impeachment de Dilma:

Ciro deve precisar de um Lexotan para aguentar as investigações agora, e os esquerdistas do MBL também, para conviver com seu passado – quando Moro e Deltan eram chamados de esquerdistas pelos jovens que se passavam por liberais de direita, para enganar os outros.

Já eu estou aqui, tranquilo, observando de camarote e analisando o cenário político de forma independente. Só precisaria de um Lexotan se ocupasse algum cargo muito poderoso, com o poder inclusive para reagir contra esses abusos todos, o estado policialesco que certamente não é cria de Bolsonaro. Se eu tivesse esse poder, teria de tomar Lexotan na veia para não tomar uma medida muito drástica…


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MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

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