quinta-feira, 13 de outubro de 2016

TRUMP COMPLICADO COM AS MULHERES



Duas mulheres dizem ter sido abusadas por Trump, segundo NYT

Estadão Conteúdo 







Apesar das declarações, Trump nega que tenha cometido os abusos

Duas mulheres disseram ao jornal norte-americano The New York Times que o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, as tocou de forma inapropriada - apalpando uma delas e beijando a outra - durante encontros separados há muitos anos, de acordo com uma reportagem do jornal.

Trump negou as acusações e o porta-voz de sua campanha, Jason Miller, disse que "todo o artigo é uma ficção" e acusou o jornal de lançar um assassinato de caráter completamente falso e coordenado".

Um outro jornal, o The Palm Beach Post da Flórida, reportou hoje que uma mulher afirmou ter sido apalpada por Trump há 13 anos. A campanha do magnata nova-iorquino disse que as acusações "não têm mérito nem veracidade".

As alegações vêm menos de uma semana após a publicação de uma gravação de 2005, na qual o nomeado republicano se vangloria por apalpar mulheres. Trump pediu desculpas por seus comentários, mas também os minimizou, classificando-os como uma distração de campanha.

Ambas as mulheres que falaram ao NYT disseram que estavam revelando suas histórias por causa da gravação e pela resposta de Trump a questões sobre o caso no debate presidencial de domingo. Ele disse que depois daquele episódio, nunca mais fez as coisas de que se gabava.

Jéssica Leeds, de 74 anos, disse que sentou ao lado de Trump na primeira classe de um voo para Nova York há mais de trinta anos. Minutos depois, ele teria levantado o descanso de braço e começado a tocá-la, apalpando seus seios e tentando colocar a mão dentro de sua saia. "Foi um abuso", disse Leeds ao NYT. Ela disse ter fugido para a parte posterior do avião e sentou em outro lugar.

A segunda mulher, Rachel Crooks de Ohio, disse que encontrou com Trump em 2005, quando tinha 22 anos. Ela disse que era recepcionista de uma companhia localizada na Trump Tower e encontrou o empresário na parte de fora de um dos elevadores do prédio.

Ela teria se apresentado a Trump e eles apertaram as mãos, mas o empresário não a deixou sair, segundo Crooks. Então Trump teria a beijado no rosto e na boca. "Foi tão inapropriado", disse Crooks ao jornal. "Eu fiquei muito chateada por ele ter pensado que eu era tão insignificante que ele poderia ter feito isso", desabafou. Fonte: Associated Press.

AGENDA DA IGREJA CATÓLICA PODE ATRAPALHAR A RECUPERAÇÃO DA IGREJA DA PAMPULHA EM BH



Sem aval da Arquidiocese, reforma da Igrejinha da Pampulha pode ser cancelada

Alessandra Mendes 









RESTAURAÇÃO – Entre outros reparos, estão previstas intervenções no forro e na junta de dilatação da estrutura da capela

Esperada há pelo menos três anos, a restauração da Igrejinha da Pampulha corre o risco de não sair do papel. Desta vez, o problema não é falta de recursos, já que o montante liberado pelo governo federal para a obra, R$ 1,4 milhão, já está garantido. O entrave está na data para início das intervenções. Dona do espaço, a Arquidiocese de Belo Horizonte ainda não bateu o martelo. Caso não haja definição até o mês que vem, o dinheiro terá que ser devolvido, e a reforma na Capela São Francisco de Assis, cancelada.
Elaborado pela Prefeitura de BH, o projeto executivo da obra já está pronto e o começo dos reparos está marcado para dezembro. A restauração já foi adiada duas vezes por causa de celebrações e matrimônios já agendados para a Igrejinha. Por este mesmo motivo, as intervenções podem terminar não acontecendo novamente.
“Nosso convênio junto ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Cidades Históricas não pode ser mais adiado porque já foram feitos todos os adiamentos possíveis. Ou usamos esse recurso agora, ou temos que devolver para o governo federal. E, nesse momento, desconheço outra fonte de recurso que possa ser buscada para custear as intervenções”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a empresa que fará a obra na capela já foi contratada, sendo a Prefeitura de BH responsável pela execução do projeto e andamento das intervenções
Como trata-se de um imóvel particular, cabe ao dono definir se fará ou não as intervenções dentro desses termos, que incluem custo zero. Apesar do risco de ter que conviver por mais alguns anos com os problemas já existentes, como infiltrações e rachaduras, a Arquidiocese de BH ainda não tem uma posição definitiva do que vai acontecer.
Silêncio
A entidade religiosa foi questionada exaustivamente sobre essas questões, mas se limitou a responder o que já havia dito anteriormente, que ainda estuda o que vai ser feito. A sinalização, no entanto, é pela manutenção dos casamentos que já estão marcados na Igrejinha pelo menos até novembro de 2017.
A Arquidiocese alega que foi comunicada do cronograma da reforma apenas em setembro deste ano, antes disso tratava-se apenas de uma expectativa. “Agora, com a oficialização da restauração, a Arquidiocese formará uma equipe técnica, com diferentes especialistas das suas instituições, para trabalhar de forma a respeitar as legalidades do processo de restauração, mas na direção de conciliá-lo com a celebração dos matrimônios”, diz a nota divulgada pela entidade.
A possibilidade de manter a obra sem cancelar os casamentos já marcados parece, a princípio, um grande desafio já que o trabalho dentro e fora da capela exige a instalação de andaimes e passa pela correção de problemas estruturais como a junta de dilatação.
“Não estou sabendo dessa possibilidade, mas isso teria que ser analisado pelo engenheiro responsável. O que posso dizer é que ficar sem a obra é um prejuízo para todos porque trata-se de um bem privado, mas também de um imóvel tombado e parte de um conjunto que é patrimônio da humanidade”, ressalta Leônidas.
Casamentos estão mantidos e novas marcações são avaliadas
Apesar de ainda não ter uma definição sobre como e quando será a reforma na Igrejinha, a Arquidiocese praticamente descartou a possibilidade de cancelamento ou transferência dos casamentos já agendados. Mais do que tranquilizar os casais com relação à realização do matrimônio na capela, a entidade ainda trabalha com a possibilidade de “encaixar” mais celebrações até novembro do ano que vem.
A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a secretaria da paróquia e, segundo uma funcionária do setor responsável por agendar as cerimônias, há matrimônios marcados até 4 de novembro de 2017. Nesse dia – um sábado – cinco casamentos estão previstos. Ela foi categórica ao afirmar que “nenhum será cancelado”.
A necessidade de reparos emergenciais em um dos principais cartões-postais da capital se arrasta desde meados de 2013; infiltrações, mofo, manchas e até painéis danificados saltam aos olhos de quem visita o espaço
Apesar de remota, a funcionária não descartou a possibilidade de marcar novos casamentos ao longo do ano que vem. Perguntada se seria possível agendar para 2018, a mulher disse que não, pois naquele ano deveria, de fato, começar as obras de restauro.
Esta informação, de obras apenas em 2018, também foi repassada aos casais que já estão agendados para matrimônios no local. De acordo com algumas noivas ouvidas pela reportagem, que preferiram não se identificar, foi inclusive dito durante a missa do último fim de semana que estuda-se a possibilidade de serem feitas intervenções pequenas até novembro de 2017 e a parte da obra mais pesada só começar depois desta data.
A Arquidiocese de Belo Horizonte não confirma estas informações. A entidade religiosa se limita a dizer que o assunto ainda está sendo discutido e não há nenhuma decisão tomada sobre o assunto no momento.
Na semana passada, algumas noivas, alertadas pela possibilidade de cancelamento dos casamentos, foram até a sede da Arquidiocese esclarecer o assunto. Uma das noivas foi avisada, após um contato com a prefeitura, que a obra já estava programada para ser iniciada no fim do ano. Depois de uma conversa com representantes da igreja, as noivas preferiram não dar mais declarações sobre a situação.

HAITI: MUITA MISÉRIA, VIOLÊNCIA E DESTRUIÇÃO



O caos haitiano

Manoel Hygino 





Passei por Porto Príncipe, capital do Haiti, uma vez. A temperatura era boa, bem ao gosto brasileiro. Fazia sol, mas se adivinhava a pobreza. Cristóvão Colombo ali estivera bem antes, em 1492. Os espanhóis batizaram a ilha de Hispaniola, ocuparam apenas o lado oriental e escravizaram os índios e, no fim do século XVI, estavam quase todos dizimados.
Em outra vez, conheci San Domingos, a capital da República Dominicana, do lado Leste. O Haiti, todos sabem, é a nação mais pobre das Américas e vítima de sucessivos terremotos, que mais prejudicam as já precárias condições de vida da população.
A República Dominicana é menos sofrida dos males da natureza. A despeito de ditadores violentos, goza de mais benevolência da natureza. Há boas praias e Punta Cana se transformou em ponto de referência para turistas.
Vargas Llosa, que entende de América, elogia a República Dominicana: é uma democracia, em que a sociedade civil se fortalece, o poder militar mal intervém na política e em que há ampla liberdade de imprensa. Do outro lado da Hispaniola, o Haiti é um país miserável, o mais atrasado do hemisfério ocidental e piora sem trégua, afundando sua gente infeliz, cada vez mais, num inferno de fome, desemprego, violência e desespero. E há a intervenção funesta das forças da natureza. Embora o ambiente transpire energia e vontade de viver, há a proliferação de mendigos, vagabundos, loucos, crianças doentes e deformadas.
Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi atingido por um violento terremoto de 7 pontos na escala Richter, que devastou 70% das construções da capital. Após o tremor, o caos. Hospitais, transportes e redes de água e energia elétrica entraram em colapso, mais de três milhões de pessoas e 250 mil mortas. Entre elas, 20 brasileiros, incluindo a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, que lá estava em missão humanitária. Depois, o Brasil enviou um grande contingente militar para oferecer segurança e assistência e ficou anos.
Em outubro de 2016, a tragédia se repete. A magnitude do furacão Matthew deixou no Haiti, a partir do dia 6, um rastro de destruição e dor. O Sul do país ficou arrasado, com cerca de mil cadáveres. A organização humanitária Care France fez um apelo veemente, porque cerca de um milhão de pessoas precisavam de ajuda urgente.
Povoados foram praticamente destruídos em sua totalidade. Bairros em frente a praias se transformaram em caos de lodo e árvores caídas. Durante muitas horas, fortes rajadas do Matthew e chuvas fortes acabaram com os cultivos nos campos, antevendo dias ainda piores. Mais de 80% dos cultivos se perderam em algumas regiões, conforme avaliação do escritório de Assuntos Humanitários da ONU.
Anúncios de ajuda chegavam de todas as partes do mundo, mas a situação permaneceu de calamidade nos dias seguintes, prevendo-se recuperação lenta e difícil. Enquanto o furacão perdia força ao deslocar-se ao Norte, para os Estados Unidos, os haitianos seguiram sua trajetória histórica de suplício e de desesperança.

MÃE É MÃE COM ERROS E ACERTOS



Tipos de Mãe

Simone Demolinari 






Uma grande parcela do nosso comportamento, maneira de agir e jeito de ser deriva da maneira de como fomos criados pelos nossos pais. Essa criação influencia na personalidade e no desenvolvimento dos filhos desde a infância até a fase adulta.
A mãe tem um papel significativo nesse contexto. Vejamos alguns tipos e os possíveis impactos emocionais na vida do filho:

1-- Mãe crítica: Sem perceber, muitas mães criam seus filhos criticando, apontando seus defeitos e ressaltando suas imperfeições. Erram tentando acertar, pois acreditam que  através da crítica conseguirão educar. Em alguns casos a crítica não ocorre de forma direta. Há situações onde ela vem embalada com outras roupagens, como por exemplo em tom de brincadeira, desafio ou até disfarçada de amor.

- Possíveis impactos emocionais: filhos hiper autocríticos, inseguros, com sensação de inadequação, tímidos, autoestima baixa, sensação de menos valia. Vivem com medo do julgamento e tendem sempre atender a expectativa alheia


2-- Mãe Deprimida: A depressão traz consigo muito mais que tristeza, traz também irritabilidade, ansiedade, desanimo, mau humor, negatividade, entre outros problemas psíquicos e físicos. Uma mãe deprimida geralmente mescla entre a incapacidade emocional e a culpa de não estar sendo boa o suficiente. É muito vulnerável às emoções e transmite toda essa carga aos seus filhos.

- Possíveis impactos emocionais: filhos crescem acreditando ser responsáveis por cuidar do outro. Sentem dificuldade de dizer "não" e sempre acham que estão incomodando. Tratam os interesses dos outros na frente dos seus. É sempre pró-ativo no apoio aos amigos e familiares e se sente mal quando não consegue ser útil a alguém.

3-- Mãe ausente emocional: Sem muita paciência, não dá atenção a demanda do filho.  Tem dificuldade de interagir no universo infantil, com isso traz a criança para o seu contexto. Exige do filho, desde cedo, um comportamento de adulto e às vezes disputa com ele de forma igualitária. Deixa claro, numa linguagem não verbal, que ser mãe é um fardo.

- Possíveis impactos emocionais: Por ter sido negligenciada como filho, a criança acaba ficando sem a figura da "mãe". Isso faz com que ela apresente dois extremos: ora hiper responsável, ora totalmente irresponsável. Ambos comportamentos com o intuito de "ser percebido" pela mãe. Apresentam um medo acentuado  da rejeição.  Tendem a ser ressentidos e sensíveis. Costumam desenvolver um lado manipulador que deriva do medo da perda. Buscam sempre um papel de "mãe" na vida do outro.


4-- Mãe egoísta: O analfabetismo emocional da natureza egoísta não permite uma real percepção das necessidades do filho. Há uma elasticidade afetiva curta - o acolhimento afetivo que a mãe consegue dar não é suficiente para o filho se sentir acolhido.


- Possíveis impactos emocionais: Por se sentir desconsiderado pela mãe, o filho cresce inseguro. Tem dificuldade em se auto valorizar e geralmente é permissivo ao abuso.   Continua de alguma forma submisso a mãe, mesmo depois de adulto, numa busca infinita pelo reconhecimento. Tendem a se relacionar, inconscientemente, com pessoas com a mesma personalidade da mãe como uma forma de compensar um passado afetivo deficitário.


5-- Mãe suficientemente boa: Termo cunhado pelo psicanalista Donald Winnicott, em que ele destaca a importância do desenvolvimento do "self" desde o nascimento do bebê. Este tipo de mãe trata seu filho como "indivíduo". Mesmo que trabalhe fora e tenha uma vida social, está sempre comprometida com a maternidade deixando (dando ou transmitindo) ao filho a sensação de acolhimento, proteção e elegria. Sua percepção aguçada a leva a responder adequadamente às necessidades do filho. Atenta a isso ela consegue criar um ambiente  propício a formação de um ser independente e seguro. Estima-se que 10% das mães têm esse perfil.

- Possíveis impactos emocionais: Confiança em si mesmo, boa autoestima e inteligência intrapessoal. Facilidade em se relacionar sem medo da rejeição e de rápida cicatriz emocional. Sente-se confortável consigo mesmo e inteireza emocional.


Muitas vezes, atribuímos a mulher, após ser mãe, uma condição santificada, esquecendo que a qualidade da maternidade depende diretamente da personalidade anterior de cada uma.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...