terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

CHINA AUMENTA O SEU REARMAMENTO E USA CRITICA

 

EUA alertam para rearmamento da China: “provocativo e perigoso”

Poder360

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez um alerta nessa 2ª feira (22.fev.2021) sobre programas de desenvolvimento de armas da China.

© Lance Cheung/USDA O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu mais transparência da China sobre seus programas de armas

Em seu 1º discurso na Conferência de Genebra sobre o Desarmamento, ele disse que os programas são “provocativos e perigosos” e pediu mais transparência por parte do país asiático.

Blinken também pediu que tanto a China quanto a Rússia se envolvam mais no desenvolvimento de padrões de “comportamento responsável no espaço sideral” e que os governos parem de realizar testes de armas.

“Devemos reduzir as tensões no espaço, não torná-las piores”, declarou Blinken.

Ele afirmou que Washington já demonstrou nos primeiros meses da presidência de Joe Biden sua disposição em discutir sistemas de controle de armas e outras questões de segurança com a Rússia.

O secretário ainda criticou o apoio da Rússia ao regime sírio no desenvolvimento de armas químicas.

Em relação ao Irã, ele denunciou o “comportamento desestabilizador” do país na região, embora tenha afirmado que os EUA continuam comprometidos em usar a diplomacia para garantir que o Irã não tenha armas nucleares.

“Se o Irã cumprir rigorosamente o JCPOA [acordo nuclear de 2015], estamos dispostos a fazer o mesmo”, enfatizou.

Há divergências entre os EUA e o Irã sobre o tema. Ainda que Joe Biden tenha manifestado diversas vezes que quer retomar o acordo, ele exige que o Irã reverta as medidas adotadas para protestar contra sanções impostas pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump.

No início de fevereiro, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, pediu que a União Europeia mediasse as discussões sobre o tema.

Durante a Conferência, Blinken observou que os EUA trabalharão com aliados para a desnuclearização da Coreia do Norte e para impedir o desenvolvimento ilegal de armas de destruição em massa e programas de mísseis balísticos do país.

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