terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

PETROBRAS BATE RECORD NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS.


Petrobras tem recorde na produção de petróleo e gás

Agência Brasil 








A Petrobras registrou em 2019 uma média diária recorde de produção de petróleo e gás. Foram produzidos, em média, 2,77 milhões de barris de óleo equivalente (boe, medida que une barris de petróleo e metros cúbicos de gás).
O volume ficou acima da meta de 2,7 milhões de boe diários e foi 5,4% superior ao registrado na média de 2018. Os números incluem a produção no Brasil (2,688 milhões de boe por dia) e no exterior (82 mil boe por dia). A produção de petróleo em 2019 ficou em 2,172 milhões de barris, dos quais 1,277 milhão de barris foram no pré-sal.
No último trimestre do ano, a produção média diária atingiu 3,025 milhões de boe. Foi a primeira vez que a empresa rompeu a barreira de 3 milhões de boe por dia, em uma média trimestral.
De acordo com a Petrobras, as reservas da empresa mantiveram-se em 9,59 bilhões de boe. A relação entre reservas provadas e produção é de 10,5 anos. O número não inclui ainda os ativos de Itapu e Búzios, adquiridos no leilão da Excedente da Cessão Onerosa. As informações foram divulgadas na noite de ontem (10), no Rio de Janeiro.
Petroleiros em greve distribuíram gás de cozinha por R$40 na manhã deste sábado (8), em um posto montado no bairro Santo André, região Noroeste da capital. Em pouco mais de uma hora, os consumidores compraram o estoque de 200 botijões de 13 kg com 50% de desconto.
O Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG) quis mostrar que é possível vender o gás de cozinha a custo de produção nacional, mantendo o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios.
Além de Belo Horizonte, o protesto que vende o botijão de gás de cozinha de 13 kg já aconteceu no Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. "O consumidor é punido por uma política de reajuste de derivados que obriga a Petrobras a acompanhar o preço internacional do barril do petróleo e a variação do dólar. Os petroleiros lutam para alterar essa forma de reajuste dos combustíveis", afirmou o diretor do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori.
O sindicalista disse ainda que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 18% da população não tem acesso ao gás por causa do preço. "Um  a cada cinco  brasileiros usa lenha ou outra forma não convencial para preparar o alimento", afirma.
Reivindicações da categoria
O movimento grevista dos petroleiros já atinge, de acordo com o Sindipetro/MG, 30 bases operacionais em 12 estados. Em Minas, o movimento tem 90% de adesão dos setores operacionais da Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité) e da Refinaria Gabriel Passos (Regap).
Entre outros pontos, os petroleiros defendem a intervenção do governo federal para barrar os aumentos sucessivos dos derivados de petróleo.
Conforme nota divulgada pelos sindicalistas, a categoria também usa o movimento para protestar "contra a demissão em massa e sem negociação de mil trabalhadores, efetivos e terceirizados, da Araucária Nitrogenados/ Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Ansa/Fafen-PR), e os prejuízos causados pela privatização do Sistema Petrobras".

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