terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

TRUMP FAZ CAMPANHA POLÍTICA E REVELA PLANO ORÇAMENTÁRIO


Trump revela plano orçamentário em ano de eleição

Agência Brasil








O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, revelou o plano orçamentário para o ano fiscal que terá início em outubro deste ano. O plano inclui grandes cortes em alguns programas, numa tentativa de reequilibrar o orçamento federal.
A proposta aumenta os gastos militares, com a transferência de US$ 705 bilhões para o Departamento de Defesa, mas corta fundos do Departamento de Estado e de auxílio humanitário a outros países a partir deste ano em US$ 11,7 bilhões, um corte de 22% e um sinal claro de que Trump vai levar o lema "América em Primeiro Lugar" de volta ao pleito quando tentar se reeleger no fim deste ano.
De acordo com o plano, os Estados Unidos "vão continuar pressionando seus aliados a contribuir mais para sua própria defesa".
O orçamento sugere uma meta de 15 anos para a eliminação do déficit federal, que aumentou durante o governo Trump, em parte como resultado de grandes cortes tributários.
Contudo, o orçamento tem como base a manutenção do crescimento anual em cerca de 3%, uma taxa significativamente maior do que a atual, gerando questionamentos sobre sua viabilidade em termos reais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que "anos de decadência econômica terminaram".
"Os dias daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás", declarou Trump, nessa terça-feira (4),em discurso cheio de críticas à administração de Barack Obama (2009-2017), que não mencionou, e que deixou entusiasmados republicanos, mas não democratas. Ao final do discurso do Estado da União, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, rasgou uma cópia do discurso do presidente.
Para Trump, se "as políticas econômicas falidas do governo anterior" não tivessem sido revertidas, "o mundo agora não estava a ver esse grande êxito econômico", com criação de emprego, queda de impostos e luta "por acordos comerciais justos e recíprocos".
"A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos", destacou o chefe de Estado norte-americano, acrescentando que, há três anos, iniciou "o grande regresso" do país.
"Inacreditavelmente, a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante qualquer outra administração na história do nosso país", afirmou Trump.
Sobre o comércio, um dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter prometido aos cidadãos norte-americanos que ia impor taxas alfandegárias à China para resolver o roubo maciço de empregos. "Nossa estratégia funcionou".
Depois de quase 18 meses de "guerra" comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua parcial com Pequim.
O presidente norte-americano falou ainda da substituição do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá durante o governo Bill Clinton.
"Muitos políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituir o Nafta [o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio}, mas, no fim, não fizeram absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as minhas promessas", declarou.
Pelosi rasga discurso
Antes de iniciar o discurso anual do Estado da Nação, Trump protagonizou o primeiro momento de tensão da noite ao não cumprimentar Nancy Pelosi, deixando-a de mão estendida. Como resposta, após o fim do discurso, a presidente da Câmara dos Representantes pegou uma cópia do discurso e rasgou-a diante do Congresso.



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