Trump revela
plano orçamentário em ano de eleição
Agência Brasil
O governo do
presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, revelou o plano orçamentário
para o ano fiscal que terá início em outubro deste ano. O plano inclui grandes
cortes em alguns programas, numa tentativa de reequilibrar o orçamento federal.
A proposta aumenta
os gastos militares, com a transferência de US$ 705 bilhões para o Departamento
de Defesa, mas corta fundos do Departamento de Estado e de auxílio humanitário
a outros países a partir deste ano em US$ 11,7 bilhões, um corte de 22% e um
sinal claro de que Trump vai levar o lema "América em Primeiro Lugar"
de volta ao pleito quando tentar se reeleger no fim deste ano.
De acordo com o
plano, os Estados Unidos "vão continuar pressionando seus aliados a contribuir
mais para sua própria defesa".
O orçamento sugere
uma meta de 15 anos para a eliminação do déficit federal, que aumentou durante
o governo Trump, em parte como resultado de grandes cortes tributários.
Contudo, o orçamento tem como base a
manutenção do crescimento anual em cerca de 3%, uma taxa significativamente
maior do que a atual, gerando questionamentos sobre sua viabilidade em termos
reais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que "anos de decadência econômica terminaram".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que "anos de decadência econômica terminaram".
"Os dias
daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até
desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás", declarou Trump,
nessa terça-feira (4),em discurso cheio de críticas à administração de Barack
Obama (2009-2017), que não mencionou, e que deixou entusiasmados republicanos,
mas não democratas. Ao final do discurso do Estado da União, a presidente da
Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, rasgou uma cópia do discurso do
presidente.
Para Trump, se
"as políticas econômicas falidas do governo anterior" não tivessem
sido revertidas, "o mundo agora não estava a ver esse grande êxito
econômico", com criação de emprego, queda de impostos e luta "por
acordos comerciais justos e recíprocos".
"A nossa agenda
é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo,
pró-Estados Unidos", destacou o chefe de Estado norte-americano,
acrescentando que, há três anos, iniciou "o grande regresso" do país.
"Inacreditavelmente,
a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante
qualquer outra administração na história do nosso país", afirmou Trump.
Sobre o comércio, um
dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter
prometido aos cidadãos norte-americanos que ia impor taxas alfandegárias à
China para resolver o roubo maciço de empregos. "Nossa estratégia
funcionou".
Depois de quase 18
meses de "guerra" comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua
parcial com Pequim.
O presidente
norte-americano falou ainda da substituição do Acordo de Livre Comércio da
América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá
durante o governo Bill Clinton.
"Muitos
políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituir o Nafta [o
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio}, mas, no fim, não fizeram
absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as
minhas promessas", declarou.
Pelosi rasga
discurso
Antes de iniciar o
discurso anual do Estado da Nação, Trump protagonizou o primeiro momento de
tensão da noite ao não cumprimentar Nancy Pelosi, deixando-a de mão estendida.
Como resposta, após o fim do discurso, a presidente da Câmara dos
Representantes pegou uma cópia do discurso e rasgou-a diante do Congresso.
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