Fora do ar
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
Desce a cortina do
espetáculo dos ataques ao governo e surge um script bem diferente sobre a
demissão da diretora de Educação da TV Escola, Regina de Assis. Apadrinhada do
ex-prefeito Cesar Maia – com quem trabalhou – e do presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, ela estava na emissora desde o governo de Michel
Temer. Nos bastidores, das hostes à cúpula – e no MEC era sabido – há informações
de que ela aparecia poucos dias da semana e ficava algumas horas na estatal.
Com direito a motorista. Isso irritou até subordinados. A sua demissão, há
cerca de dois meses, não tem a ver com suposta mudança de conteúdo na grade.
Oi e tchau
Procurada pela
Coluna, Regina diz que isso não ocorreu – sua resposta, aliás, conotou
tentativa de intimidação da reportagem, alegando que “não autorizo a
publicação”.
Canetada
A direção da
emissora chegou a questionar nota técnica dela negando exibição de filmes pró-vida.
A chefia pediu para incitar o debate pós-veiculação, sobre o tema aborto, para
mostrar a pluralidade de ideias. Ela recusou.
Oba oba
Há implicância
gratuita na praça com o documentário com Olavo de Carvalho na TV Escola. Até
pouco tempo atrás, Jean Wyllys (PSol), então deputado federal e crítico do
governo, era frequentemente entrevistado num programa na grade.
Lupa do MP
Tem muita gente
graúda com medo de repatriar os milhões de reais não declarados em contas off
shore no exterior. A despeito do ‘perdão’ da Receita Federal, avalizado pela
então presidente Dilma Rousseff – com pequena mordida do Leão no saldo na volta
da grana – o Ministério Público Federal está de olho. Cercou um tubarão ano
passado, e isso amedronta a maioria que não negociou ainda a repatriação.
Moral
A disciplina de
Educação Moral e Cívica na grade escolar do ensino básico tem tímido debate e
foi travada no governo. Mas o MEC comemora o avanço das escolas
cívico-militares, com a PM nas dependências – muitos dos casos a pedidos dos
próprios pais.
Do contra
A grita vem de
professores ligados a sindicados, tradicionalmente, sob ingerências de partidos
da oposição, como PT, PSol e PCdoB.
Alvo fácil
Enquanto isso, a
educação vai mal Brasil adentro. Muitos professores continuam apanhando das
mãos de alunos mal-criados ou bandidos. Há casos conhecidos de assassinatos de
professores.
TJ para poucos
O Tribunal de
Justiça do DF e Territórios tem nos quadros mais de 8 mil servidores
concursados. A larga maioria cumpre seu expediente diário no TJ. Alguns, por
outro lado, deram mais sorte. Amigo de uma desembargadora, o servidor Flávio
Aurélio Nogueira Jr, nomeado em 2011, desde 2013 está cedido à liderança do
Partido Solidariedade na Câmara dos Deputados.
Lá e cá
Ou seja, dos 8 anos
em que ocupa o cargo, em 6 deles ficou cedido à Câmara dos Deputados – hoje no
gabinete do deputado Prof. Israel. Privilégio para poucos. Isso remete muito ao
caso de policiais militares cedidos para gabinetes de Assembleias Legislativas.
Coldre & batom
A Federação Nacional
dos Policiais Federais vai aumentar a representatividade feminina nos quadros,
com a criação da Diretoria da Mulher. Hoje, há quatro mulheres em cargos de
direção na entidade.
Esplanadeira
# O governador
Ibaneis Rocha faz balanço de 1 ano de governo do DF, amanhã, no Lide
Brasília, em encontro com empresários no Brasília Palace Hotel.

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