Atos em apoio
ao governo ocorrem em diversas cidades do país
Agência
Brasil
Em Brasília, apoiadores se concentraram no gramado
da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty
Atos em apoio ao
governo de Jair Bolsonaro ocorreram neste domingo (26) em várias cidades do
país. Os apoiadores defendem a reforma da Previdência, o pacote anticrime, o
porte e posse de armas, além de ministros do governo como o da Justiça, Sergio
Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.
Brasília
Em uma manhã de sol, os apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty. Cinco carros de som ocupavam a pista com mensagens em apoio à agenda do governo federal como a Medida Provisória 870, da reforma administrativa, a reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional nº 6/2019) e os projetos de lei que compõem o pacote anticrime. Os manifestantes também declaravam apoio à Operação Lava Jato e pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga.
Em uma manhã de sol, os apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty. Cinco carros de som ocupavam a pista com mensagens em apoio à agenda do governo federal como a Medida Provisória 870, da reforma administrativa, a reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional nº 6/2019) e os projetos de lei que compõem o pacote anticrime. Os manifestantes também declaravam apoio à Operação Lava Jato e pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga.
A manifestação –
convocada por movimentos como Ordem e Progresso; Limpa Brasil; e Organização
Nacional dos Movimentos – foi marcada pela diversidade de participantes que
criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF), protestavam contra o Congresso
Nacional e lideranças parlamentares. Alguns manifestantes defendiam a volta do
regime monarquista.
Havia faixas também
com dizeres favoráveis ao ministro Paulo Guedes e um boneco inflável de 20
metros que misturava a imagem do ministro Sergio Moro com o personagem de
quadrinhos e cinema Super-Homem. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu
entre 15 e 20 mil pessoas.
São Paulo
Diversos movimentos estacionaram carros de som ao longo da Avenida Paulista, na região central da capital, para o ato de apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi inflado um boneco gigante do presidente.
Diversos movimentos estacionaram carros de som ao longo da Avenida Paulista, na região central da capital, para o ato de apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi inflado um boneco gigante do presidente.
A polícia não fez
estimativa de público. Um dos carros de som, do movimento Brasil Conservador,
trazia um grande cartaz com uma fotografia de Jair Bolsonaro. Um caminhão
verde-oliva foi estacionado em uma das calçadas da via por um grupo que pede
intervenção militar.
A maioria dos
manifestantes que caminhava pela avenida, que aos domingos fica fechada para os
carros, usava roupas verde-amarelas ou estava enrolado na Bandeira Nacional.
Vários participantes levavam faixas e cartazes com as pautas do protesto, como
o apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime, apresentado pelo
ministro da Justiça, Sergio Moro. Um grupo de motoqueiros passou em carreata
pela Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, que corta a Paulista.
Rio de Janeiro
Os manifestantes fizeram a concentração no Posto 5 da orla de Copacabana e se espalharam até o Posto 4. Durante a manifestação, que começou às 10h, as únicas faixas liberadas para o trânsito também foram ocupadas. Aos domingos, as faixas junto à praia são interditadas para área de lazer e as do canto, perto dos prédios, ficam liberadas aos motoristas.
Os manifestantes fizeram a concentração no Posto 5 da orla de Copacabana e se espalharam até o Posto 4. Durante a manifestação, que começou às 10h, as únicas faixas liberadas para o trânsito também foram ocupadas. Aos domingos, as faixas junto à praia são interditadas para área de lazer e as do canto, perto dos prédios, ficam liberadas aos motoristas.
Os participantes do
ato começaram a chegar ao local por volta das 9h. Muitos deles vestiam roupas
com as cores verde e amarela e carregavam faixas. Muitos levavam bandeiras do
Brasil, que também estavam expostas nas fachadas de prédios. Ao longo das
pistas, ambulantes vendiam produtos como cornetas, apitos e bandeiras, cujos
valores variavam de R$ 5 a R$ 30.
A Polícia Militar
não calculou o número de manifestantes. Mas agentes presentes ao local informaram
que não foi necessário reforçar o esquema de policiamento de rotina realizado
pelo 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) para os fins de semana na orla de
Copacabana. Houve apenas o apoio do 2º BPM (Botafogo) e 23º BPM (Leblon) em
áreas desses dois bairros próximos. A Guarda Municipal também estava presente
para orientar o trânsito e participar do patrulhamento.
Aracaju
O ato na capital sergipana foi organizado pelo núcleo estadual do PSL e pelo movimento Sergipe com Jair Bolsonaro. Os manifestantes se reuniram, a partir das 15h, no Mirante da Treze de Julho, na Avenida Beira Mar.
O ato na capital sergipana foi organizado pelo núcleo estadual do PSL e pelo movimento Sergipe com Jair Bolsonaro. Os manifestantes se reuniram, a partir das 15h, no Mirante da Treze de Julho, na Avenida Beira Mar.
Um vídeo veiculado
no perfil do movimento mostra trechos da manifestação, em que pessoas seguram
cartazes com os dizeres "Capitão, nenhum soldado desistiu da batalha. Estamos
com você até o fim", "Centrão, nós vamos dissolver vocês, um a
um" e "A única coisa que coloca medo em político é o povo na
rua". Outras comparecem agitando bandeiras do Brasil e de Israel.
De acordo com José
Egnaldo Chagas De Souza Junior, representante do movimento, 5 mil pessoas estão
presentes no ato. A reportagem também procurou a Polícia Militar a fim de obter
o número de participantes, mas a corporação disse que não informa estimativas
de público.
Curitiba
Em Curitiba, a manifestação teve como ponto de partida a Praça Santos Andrade, onde está localizado um dos campi da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Por volta das 16h30, o grupo seguiu em direção à Praça Zacarias, a dois quilômetros de distância. Segundo o advogado Thiago Chamulera, um dos organizadores que afirma prezar pela "imparcialidade", do que decorre sua escolha pelo afastamento de "grupos políticos", o corpo de manifestantes foi aumentando, à medida que avançavam ao segundo local. Ele estima que, quando deixou o ato, por volta das 17h40, 20 mil pessoas se encontravam ali.
Em Curitiba, a manifestação teve como ponto de partida a Praça Santos Andrade, onde está localizado um dos campi da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Por volta das 16h30, o grupo seguiu em direção à Praça Zacarias, a dois quilômetros de distância. Segundo o advogado Thiago Chamulera, um dos organizadores que afirma prezar pela "imparcialidade", do que decorre sua escolha pelo afastamento de "grupos políticos", o corpo de manifestantes foi aumentando, à medida que avançavam ao segundo local. Ele estima que, quando deixou o ato, por volta das 17h40, 20 mil pessoas se encontravam ali.
Na galeria de fotos
e vídeos da página do evento no Facebook, é possível ver manifestantes vestindo
camisetas com mensagens como "Curitiba sem mimimi" e o número 17
estampado nas costas, em referência ao número utilizado pelo presidente Jair
Bolsonaro nas eleições. Um participante portava um cartaz que dizia: "Um
novo Brasil começa a surgir... Os verdadeiros brasileiros agradecem!"
De acordo com os
organizadores, o ato reuniu 15 mil pessoas. A Polícia Militar do estado, no
entanto, informou que não faz estimativa de manifestantes em protestos.
Governo
Mais cedo, no Rio de Janeiro, ao participar de um culto na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou disse que a população está indo às ruas neste domingo para defender o futuro do país: “Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Ele está indo para defender o futuro desta nação".
Mais cedo, no Rio de Janeiro, ao participar de um culto na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou disse que a população está indo às ruas neste domingo para defender o futuro do país: “Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Ele está indo para defender o futuro desta nação".
Na rede social
Twitter, o presidente postou cenas de atos que ocorrem em outras cidades do
país.
Em nova publicação
no Twitter, o presidente voltou a falar sobre os atos pró-governo. Ele destacou
que a maior parte dos manifestantes "foi às ruas com pautas legítimas e
democráticas, mas há quem ainda insista em distorcer os fatos",
referindo-se a pessoas que pediram o fechamento do Congresso e do STF.
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