EUA
enviam à Colômbia ajuda humanitária destinada à Venezuela
Ação faz parte de um
esforço para minar o presidente venezuelano Nicolás Maduro
Devido à crise econômica e escassez de
alimentos, fome se propagou pelo país
ESTADÃO CONTEÚDO
A
Força Aérea dos EUA começou a transportar toneladas de ajuda humanitária para
uma cidade colombiana na fronteira com a Venezuela, como parte de um esforço
para minar o presidente venezuelano Nicolás Maduro. O primeiro dos três aviões
de carga C-17 decolou neste sábado da Base Aérea de Homestead, na Flórida, e
desembarcou na cidade de Cúcuta, onde existe um centro de armazenamento que já
acumula caixas de provisões de emergência lacradas com a bandeira americana à
espera de serem entregue na Venezuela. Anteriormente, a ajuda foi enviada em
aviões comerciais.
"Hoje, estamos respondendo ao chamado do presidente Guaidó", disse a secretária assistente interina do Departamento de Assuntos Ocidentais, do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Julie Chung, referindo-se ao pedido de ajuda feito pelo líder da oposição Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino da Venezuela há quase um mês e foi reconhecido por quase 50 países como presidente interino. "Pedimos aos outros que participem desse esforço para mobilizar ajuda para a Venezuela", acrescentou.
A remessa de 180 toneladas enviada neste sábado contém alimentos e itens de higiene e assistência à saúde para cerca de 25 mil pessoas, informou o governo dos EUA. O envio ocorre depois que Guaidó anunciou a abertura do quarto centro de coleta de ajuda humanitária, em Miami. Nesa sexta-feira, ele escreveu no Twitter que o centro de Miami seria usado para que venezuelanos que vivem no exterior possam participar da iniciativa promovida pela Assembleia Nacional, de maioria da oposição, com apoio dos Estados Unidos, Colômbia, Brasil e vários países europeus.
Maduro prometeu bloquear a ajuda, que ele considera desnecessária e ilegal. Segundo ele, a fome existente no país é culpa de seus inimigos domésticos e das restrições feitas pelos EUA.
A ideia de Guaidó é que a ajuda humanitária seja distribuída em 23 de fevereiro, com a ajuda voluntária de venezuelanos convocados para as áreas de fronteira onde os centros estão localizados. Em Caracas, neste sábado, milhares de pessoas se reuniram para se juntar como voluntários no plano de distribuição. Segundo os opositores, mais de 600 mil voluntários já se inscreveram para ajudar.
"Hoje, estamos respondendo ao chamado do presidente Guaidó", disse a secretária assistente interina do Departamento de Assuntos Ocidentais, do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Julie Chung, referindo-se ao pedido de ajuda feito pelo líder da oposição Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino da Venezuela há quase um mês e foi reconhecido por quase 50 países como presidente interino. "Pedimos aos outros que participem desse esforço para mobilizar ajuda para a Venezuela", acrescentou.
A remessa de 180 toneladas enviada neste sábado contém alimentos e itens de higiene e assistência à saúde para cerca de 25 mil pessoas, informou o governo dos EUA. O envio ocorre depois que Guaidó anunciou a abertura do quarto centro de coleta de ajuda humanitária, em Miami. Nesa sexta-feira, ele escreveu no Twitter que o centro de Miami seria usado para que venezuelanos que vivem no exterior possam participar da iniciativa promovida pela Assembleia Nacional, de maioria da oposição, com apoio dos Estados Unidos, Colômbia, Brasil e vários países europeus.
Maduro prometeu bloquear a ajuda, que ele considera desnecessária e ilegal. Segundo ele, a fome existente no país é culpa de seus inimigos domésticos e das restrições feitas pelos EUA.
A ideia de Guaidó é que a ajuda humanitária seja distribuída em 23 de fevereiro, com a ajuda voluntária de venezuelanos convocados para as áreas de fronteira onde os centros estão localizados. Em Caracas, neste sábado, milhares de pessoas se reuniram para se juntar como voluntários no plano de distribuição. Segundo os opositores, mais de 600 mil voluntários já se inscreveram para ajudar.
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