Em diplomação, Bolsonaro pede confiança daqueles que não votaram nele
Agência Brasil
Jair Bolsonaro
prometeu governar para todos, sem distinção de raça, cor, renda, religião e
sexo
No discurso
de diplomação, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, prometeu nesta
segunda-feira (10) governar para todos, sem distinção de raça, cor, renda,
religião e sexo. Bolsonaro pediu a confiança daqueles que não votaram nele.
Também afirmou que o voto é um “compromisso inquebrantável”. Segundo ele, a
construção de uma nação mais justa depende da “ruptura de práticas que
retardaram o progresso no país”, como mentiras e manipulação.
“A partir de 1º de
janeiro, serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em
benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade ou
religião”, afirmou o presidente eleito durante a cerimônia de diplomação no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro disse que
a diplomação representa o reconhecimento da decisão do eleitorado brasileiro,
em “eleições livres e justas”. Agradeceu o trabalho da Justiça Eleitoral, o
apoio da família e os 57 milhões de votos. Em primeiro lugar, agradeceu a Deus
por estar vivo, após ter sido esfaqueado no início da campanha
eleitoral.
Afirmou que cumprirá
sua determinação de transformar o país em um local de justiça social. “Eu me
dedicarei dia e noite a um objetivo que nos une: a construção de um Brasil
justo e que ocupe o lugar que lhe cabe no mundo.”
Democracia
O presidente eleito
lembrou que o Brasil deu um exemplo de respeito à democracia nas
eleições de outubro. “Em um momento de profundas incertezas, somos um
exemplo que a transformação pelo voto popular é possível. Este processo é
possível. O nosso compromisso com o voto popular é inquebrantável. Os desejos
de mudanças foram expressos nas eleições.”
Bolsonaro disse
ainda que só com rupturas de algumas práticas haverá avanços. “A construção de
uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que
retardaram o nosso progressos, não mais violência, não mais as mentiras, não
mais manipulação ideológica, não mais submissão de nosso destino.”
Novas tecnologias
Para o presidente
eleito, as novas tecnologias demonstraram sua força nas urnas. “As
eleições de outubro revelaram uma realidade distinta das práticas do
passado. O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas
tecnologias permitiram uma eleição direta entre o eleitor e seus
representantes. Esse novo ambiente, a crença na liberdade, é a melhor garantia
dos ideiais que balizam a nossa Constituição.”
Família
Bolsonaro agradeceu
o apoio da família, citou a mulher Michelle, os cinco filhos e a mãe Olinda, de
91 anos. Ao mencionar o nome da caçula, Laura, 8 anos, acenou para a menina que
estava sentada na plateia.
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