G-20 vê
aumento da tensão comercial e pede mais diálogo entre países
Estadão Conteúdo
O documento final da
reunião ministerial do G-20, grupo formado pelos países mais ricos do mundo,
que terminou neste domingo, 22, na capital da Argentina, reconhece o aumento da
tensão comercial na economia mundial, alerta para os crescentes riscos dessas
tensões e de questões geopolíticas para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB) e pede que os países ampliem o diálogo.
"Reconhecemos a necessidade de se intensificar o diálogo e as ações
para reduzir os riscos e aumentar a confiança", afirma o texto, elaborado
depois de dois dias de reunião em Buenos Aires. Na reunião realizada em março
na Argentina, o comunicado não falou de tensões comerciais.
O documento do G-20 menciona que os países emergentes estão melhor preparados para lidar com o cenário externo mais adverso. Ao mesmo tempo, o texto destaca que estas economias enfrentam o desafio de ter que lidar com a maior volatilidade no mercado financeiro mundial e o risco das reversões dos fluxos de capital. Um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentado durante a reunião ressalta que somente em maio e junho, os emergentes tiveram fuga de US$ 14 bilhões de capital externo.
"O crescimento da economia mundial continua sendo robusto e o desemprego está no nível mais baixo em última década", observa o texto. "Contudo, o crescimento tem sido menos sincronizado recentemente e os riscos de curto e médio prazo aumentaram", destaca o texto. Entre estes riscos, o comunicado menciona "crescentes vulnerabilidades financeiras, as maiores tensões comerciais e geopolíticas", além de um crescimento estrutural fraco, sobretudo em alguns países avançados, e "desequilíbrios globais". "Vamos continuar monitorando os riscos", ressaltam os dirigentes do G-20.
O G-20 enfatiza no comunicado a necessidade de avanço nas reformas estruturais nos diversos países, como uma forma de se aumentar o crescimento potencial. Na reunião de março, os dirigentes se comprometem a não fazer desvalorizações cambiais competitivas de suas moedas que possam ter efeito adverso sobre a estabilidade financeira mundial. No texto divulgado neste domingo, 22, os dirigentes reafirmam esse compromisso.
Mais cedo, o secretário internacional da Fazenda, Marcello Estevão, destacou em entrevista à imprensa estrangeira que a discussão para se elaborar o comunicado final da reunião foi "cordial", embora tenha havido diferença de opiniões. "Todos concordamos que é preciso ter mais comércio", disse ele. "O que estamos pedindo em geral é que as partes que estão em desacordo conversem mais e briguem menos."
O documento do G-20 menciona que os países emergentes estão melhor preparados para lidar com o cenário externo mais adverso. Ao mesmo tempo, o texto destaca que estas economias enfrentam o desafio de ter que lidar com a maior volatilidade no mercado financeiro mundial e o risco das reversões dos fluxos de capital. Um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentado durante a reunião ressalta que somente em maio e junho, os emergentes tiveram fuga de US$ 14 bilhões de capital externo.
"O crescimento da economia mundial continua sendo robusto e o desemprego está no nível mais baixo em última década", observa o texto. "Contudo, o crescimento tem sido menos sincronizado recentemente e os riscos de curto e médio prazo aumentaram", destaca o texto. Entre estes riscos, o comunicado menciona "crescentes vulnerabilidades financeiras, as maiores tensões comerciais e geopolíticas", além de um crescimento estrutural fraco, sobretudo em alguns países avançados, e "desequilíbrios globais". "Vamos continuar monitorando os riscos", ressaltam os dirigentes do G-20.
O G-20 enfatiza no comunicado a necessidade de avanço nas reformas estruturais nos diversos países, como uma forma de se aumentar o crescimento potencial. Na reunião de março, os dirigentes se comprometem a não fazer desvalorizações cambiais competitivas de suas moedas que possam ter efeito adverso sobre a estabilidade financeira mundial. No texto divulgado neste domingo, 22, os dirigentes reafirmam esse compromisso.
Mais cedo, o secretário internacional da Fazenda, Marcello Estevão, destacou em entrevista à imprensa estrangeira que a discussão para se elaborar o comunicado final da reunião foi "cordial", embora tenha havido diferença de opiniões. "Todos concordamos que é preciso ter mais comércio", disse ele. "O que estamos pedindo em geral é que as partes que estão em desacordo conversem mais e briguem menos."
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