PSL oficializa
neste domingo candidatura de Bolsonaro à Presidência
Daniela Amorim e
Constança Rezende
Hoje em Dia - Belo
Horizonte
Candidato agora
busca compor a chapa
O Partido Social
Liberal (PSL) oficializa neste domingo (22), a candidatura do deputado federal
Jair Bolsonaro à Presidência da República, em convenção nacional, no Rio de
Janeiro. O evento reúne partidários do presidenciável num centro de convenções
na região central da cidade.
Muitos apoiadores vestem as cores verde e amarela ou se enroscam em bandeiras do Brasil. O rosto de Jair Bolsonaro aparece em várias camisetas que desfilam pelo salão. Alguns dos presentes posam para autorretratos ou transmissões ao vivo ao lado das fotografias de Bolsonaro espalhadas pelo local. O partido espera que aproximadamente 2.500 pessoas compareçam à convenção.
Também serão oficializadas na ocasião as candidaturas do filho mais velho do presidenciável, Flávio Bolsonaro, que tentará reeleição como senador, e demais escolhidos pelo partido para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.
Muitos apoiadores vestem as cores verde e amarela ou se enroscam em bandeiras do Brasil. O rosto de Jair Bolsonaro aparece em várias camisetas que desfilam pelo salão. Alguns dos presentes posam para autorretratos ou transmissões ao vivo ao lado das fotografias de Bolsonaro espalhadas pelo local. O partido espera que aproximadamente 2.500 pessoas compareçam à convenção.
Também serão oficializadas na ocasião as candidaturas do filho mais velho do presidenciável, Flávio Bolsonaro, que tentará reeleição como senador, e demais escolhidos pelo partido para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.
Vice
Cotada nos últimos
dias para concorrer como vice na candidatura de Jair Bolsonaro à
Presidência da República nas eleições 2018, a advogada Janaína Paschoal (PSL)
foi a segunda pessoa mais aplaudida ao chegar à convenção nacional do Partido
Social Liberal (PSL). Contudo, seu discurso desagradou a aliados de deputado e
ao próprio Bolsonaro, que não escondeu a irritação quando ela falou que
"as pessoas não precisavam seguir ele". A advogada disse que ainda
não se decidiu se aceita o convite feito pelo deputado.
A indecisão de
Paschoal, a terceira opção do parlamentar fluminense para compor a chapa
presidencial, reflete o isolamento político e a dificuldade de Bolsonaro
agregar apoio do mundo político à sua campanha. Janaína disse que "não é
possível decidir (sobre ser vice) em dois dias. "Estamos dialogando",
afirmou.
Janaína discursou
aos partidários de Bolsonaro pedindo moderação e tolerância. Ela criticou a
defesa de um pensamento único e defendeu que é necessário pensar na
governabilidade. "Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se
governa uma nação com pensamento único", disse Janaína. "A minha
fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu
País", completou.
Segundo ela, é
preciso pensar na campanha, mas também na governabilidade caso saiam vitoriosos
do pleito. "Enquanto procuramos pessoas que estejam dentro da totalidade
do nosso pensamento, eles estão se unindo", alertou ela.
A adovagada também
tocou sobre assuntos como drogas e aborto, sobre o qual ela disse que se trata
de uma discussão sobre direito. Ela também recomendou aos presentes na
convenção que não era necessário sair "falando pras pessoas acreditar em
Deus". A fala irritou alguns pastores evanélicos presentes ao ato.
Recebido sob gritos
de "Mito!" e "Eu vim de graça!", Jair Bolsonaro se
emocionou com a recepção calorosa de seus partidários e chorou quando foi
executado o hino brasileiro. Também serão oficializadas na ocasião as
candidaturas de Flávio Bolsonaro ao Senado e demais escolhidos pelo partido
para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.
O senador Magno
Malta (PR-ES), que também já teve o nome cotado para figurar como vice na chapa
de Bolsonaro, discursou em apoio ao presidenciável durante a convenção do PSL.
Malta preferiu se candidatar novamente ao Senado do que concorrer na chapa com
o PSL.
"O que o Brasil
quer e o que eu quero é um homem de mãos limpas, e você tem mãos limpas. E um
homem cristão, você é cristão. O Brasil quer um homem que tem sangue no olho
para enfrentar vagabundo", disse Malta a Jair Bolsonaro.
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