19/01/2016
Minas Gerais, considerada a “caixa
d’água” do Brasil pelo número de rios que nascem aqui, agora poderá contar
também com usinas nucleares para a produção de energia. Tudo bem que seja uma
forma ultramoderna de geração de eletricidade, mas a questão que chama a
atenção é que os locais escolhidos estão justamente às margens do rio São
Francisco, que banha cinco estados e mais de 500 municípios.
É claro que, quando são tomadas todas
as precauções, é muito difícil acontecer um acidente em usina nuclear. Chernobyl,
na extinta União Soviética, o pior de todos os tempos, aconteceu em 1986 por
negligência do governo comunista, que não adotou as salvaguardas necessárias, o
que resultou na explosão da estrutura. Milhares de pessoas morreram – nunca se
soube o número certo, pois o governo soviético sempre sonegou essa informação –
pelo vazamento de radiação.
Já a usina de Fukushima, no Japão, em
2011, também teve vazamento radioativo, mas foi por causa de um terremoto de 9
graus que provocou um maremoto. A região ficou contaminada e o governo japonês
passou a estudar se modifica sua matriz energética. Também em 2011, o governo
da Alemanha decidiu desativar todas as suas 17 usinas nucleares, que respondem
por 23% da eletricidade do país. Até 2022, todas deverão estar desligadas.
O que vem animando a Eletronuclear,
empresa pública que gerencia a energia atômica no país, é o fato de a energia
atômica ser mais barata que a termoelétrica, que vem sendo acionada em virtude
da diminuição dos reservatórios das hidrelétricas. Por causa disso, a
eletricidade vem sendo distribuída sob a taxa da bandeira vermelha, o que
encarece a conta de luz. Para a construção da usina nuclear é necessário que
haja uma fonte de água perene, para resfriamento do reator, que é onde ocorre a
reação nuclear geradora de energia. É por isso que os locais visados em Minas
estão às margens do São Francisco, no Norte de Minas. É curioso que essa região
sofre pequenos terremotos de tempos em tempos, mas, pelo visto, os estudos
sísmicos feitos pela Eletronuclear não consideraram esse um problema de monta
no caso das usinas.
Opções energéticas devem sempre ser
levadas em conta, o que é preciso é que se tome as medidas necessárias para
garantir a segurança. Em se tratando de Brasil, sempre paira uma dúvida no ar.
Minas Gerais, considerada a “caixa
d’água” do Brasil pelo número de rios que nascem aqui, agora poderá contar
também com usinas nucleares para a produção de energia. Tudo bem que seja uma
forma ultramoderna de geração de eletricidade, mas a questão que chama a
atenção é que os locais escolhidos estão justamente às margens do rio São
Francisco, que banha cinco estados e mais de 500 municípios.
É claro que, quando são tomadas todas
as precauções, é muito difícil acontecer um acidente em usina nuclear.
Chernobyl, na extinta União Soviética, o pior de todos os tempos, aconteceu em
1986 por negligência do governo comunista, que não adotou as salvaguardas
necessárias, o que resultou na explosão da estrutura. Milhares de pessoas
morreram – nunca se soube o número certo, pois o governo soviético sempre
sonegou essa informação – pelo vazamento de radiação.
Já a usina de Fukushima, no Japão, em
2011, também teve vazamento radioativo, mas foi por causa de um terremoto de 9
graus que provocou um maremoto. A região ficou contaminada e o governo japonês
passou a estudar se modifica sua matriz energética. Também em 2011, o governo
da Alemanha decidiu desativar todas as suas 17 usinas nucleares, que respondem
por 23% da eletricidade do país. Até 2022, todas deverão estar desligadas.
O que vem animando a Eletronuclear,
empresa pública que gerencia a energia atômica no país, é o fato de a energia
atômica ser mais barata que a termoelétrica, que vem sendo acionada em virtude
da diminuição dos reservatórios das hidrelétricas. Por causa disso, a
eletricidade vem sendo distribuída sob a taxa da bandeira vermelha, o que
encarece a conta de luz. Para a construção da usina nuclear é necessário que
haja uma fonte de água perene, para resfriamento do reator, que é onde ocorre a
reação nuclear geradora de energia. É por isso que os locais visados em Minas
estão às margens do São Francisco, no Norte de Minas. É curioso que essa região
sofre pequenos terremotos de tempos em tempos, mas, pelo visto, os estudos
sísmicos feitos pela Eletronuclear não consideraram esse um problema de monta
no caso das usinas.
Opções energéticas devem sempre ser
levadas em conta, o que é preciso é que se tome as medidas necessárias para
garantir a segurança. Em se tratando de Brasil, sempre paira uma dúvida no ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário