sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TUDO DE RUIM ACONTECE NO GOVERNO DA DILMA




Opinião Jornal Hoje em Dia 


O vírus da zika, que agora tira o sono dos brasileiros, sobretudo das mulheres grávidas pelo risco de microcefalia no bebê, e dos demais países americanos, foi descoberto há não muito tempo. Em 1947, os cientistas conseguiram isolá-lo de um macaco rhesus em Uganda, país do centro-leste da África. Esse macaco foi encontrado na floresta de Zika, daí o nome do vírus. Os primeiros contágios de humanos foram relatados a partir de 1968. Até 1981 foram contabilizados casos de infecção humana em pelo menos seis países africanos.
No Brasil, ele surgiu a partir de 2014, e os pesquisadores apontam a Copa do Mundo de futebol, que atraiu pessoas de diversas partes do mundo, inclusive da África, como a origem dessa “importação”. A transmissão mais comum se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti, que é o seu vetor.
Entretanto, ontem as agências internacionais informaram que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos investiga um caso de transmissão por via sexual em 2013, que foi relatado pelo jornal “The New York Times”. Mas não ocorreu em território norte-americano. Trata-se de um homem do Taiti, na Polinésia Francesa, que foi exposto durante um surto de zika. O vírus foi detectado em seu sêmen depois que já não era mais encontrado no sangue.
Outro caso citado pelo jornal foi de um biólogo norte-americano infectado com o zika quando viajou ao Senegal, no oeste da África. O homem desenvolveu os sintomas uma semana após retornar aos EUA. Entretanto, sua esposa também contraiu a doença, depois que os dois mantiveram relações sexuais.
A se confirmar esse novo tipo de transmissão do vírus, será um desastre, já que, no caso do Brasil, nem mesmo conta do mosquito as autoridades têm dado. Não sem atraso, o governo decidiu convocar as Forças Armadas para essa verdadeira guerra. São pelo menos 220 mil homens e mulheres das três Armas. Um reforço e tanto, mas que precisa ir a campo o quanto antes.
O Ministério da Saúde não tem números consolidados, mas acredita que até 1,5 milhão de pessoas possa ter contraído o vírus em 2015. Felizmente, nem sempre os sintomas se manifestam na pessoa contaminada. Mas ninguém pode confiar de que não terá a doença. O lema da população tem que ser o de estar sempre alerta.

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