Dora Ramos*
Todos os dias nos deparamos com as notícias sobre a operação do dólar, com quedas e, ultimamente, altas. Embora pareça assunto de economistas e algo distante do nosso cotidiano, o fato é que as oscilações da moeda afetam e muito a vida do brasileiro comum.
Além de interferir na Bolsa de Valores
e nas grandes empresas, a alta do dólar impacta diretamente na inflação e,
consequentemente, provoca o aumento no preço dos produtos, sobretudo os
importados e os que têm insumos comprados no exterior.
Os exemplos são os mais variados e vão
desde os mais óbvios, como viagens internacionais, carros e roupas, até itens
como pães e biscoitos, já que grande parte do trigo usado por aqui vem do
estrangeiro. Mas como o brasileiro pode se organizar para “sentir menos” o
dólar em torno dos R$ 4,00, diante de um cenário em que impostos e outras
contas também tendem a subir?
A resposta a essa pergunta pode estar
em uma única palavra: planejamento! É fato que os produtos afetados pelo dólar
ficam mais caros, mas muitos deles são indispensáveis em nossa vida e não
deixarão de estar em nossa casa.
Pessoas com rendas fixas e com certo
poder aquisitivo não vão deixar de consumir produtos agrícolas como o tomate,
cujos preços tendem a subir por conta da importação de fertilizantes e
agrotóxicos, ou carne, que deve ter menos oferta interna devido ao aumento da
exportação, também ficando mais cara.
Com a alta do preço de produtos
básicos, o ideal é dedicar uma parcela maior do orçamento às compras rotineiras
no supermercado, ou então abrir mão de outros itens menos fundamentais.
Independentemente de altas ou baixas
nos preços, outra medida imprescindível é a busca pelo mais barato, afinal,
todos nós já nos deparamos com a mesma coisa com valores muito diferentes mesmo
em locais próximos.
Outra dica útil é comprar no atacado,
obviamente quando os produtos puderem ser armazenados por mais tempo.
Faça os cálculos, anote detalhadamente
todos os gastos e veja quanto as suas compras ficaram mais caras nos últimos
meses ou até semanas. Dessa forma, será possível dimensionar os custos e evitar
que os novos gastos atrapalhem o pagamento de contas, a reserva de dinheiro e
as atividades de lazer.
*Educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial
*Educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial

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