Simone Demolinari
Natal é uma data em que se comemora o
nascimento de Jesus Cristo, embora as vezes esquecido em meio tantas festas.
Muitos adoram as confraternizações de fim de ano, outros nem tanto. Tem aqueles quem tentam de tudo para escapar das comemorações, sobretudo com os parentes, mas nem sempre conseguem. Há famílias que não abrem mão da festa, brindam e comemoram a noite de natal. Mas comemoração não é sinônimo de que tudo vai bem. Algumas famílias, são tão conflituosas que se optassem por não se reunir seriam mais sinceras consigo. Se tentassem resolver suas diferenças com respeito e afeto, provavelmente agiriam com mais honestidade emocional do que festejar um dia e rivalizar os demais. Mas, estranhamente, essas famílias são as que mais gostam de celebrar a data.
Dar presente também virou uma tradição natalina, mas o apelo mercadológico tornou essa prática algo quase obrigatório. As crianças criam tanta expectativa que há pais que se sacrificam financeiramente mais do que podem para presentear seus filhos, outros aproveitam a oportunidade para dar presentes no lugar de afeto e outros nem se dão a esse trabalho, preferem presentear com dinheiro.
Outra prática muito comum é usar o valor do presente como medidor de sentimento. Quanto mais caro, mais “amor”. E isso pode ser até motivo de brigas uma vez que fica implícito o dever de retribuir à altura sob pena de repreensão afetiva explícita ou velada.
Nessa época também costuma aparecer surtos de bondade isolada, rompante de solidariedade e avalanche de felicitações sobretudo com mensagens virtuais pré-fabricadas que cumprem mais a obrigação do que os votos.
Mas, felizmente, nem todos comungam desse espírito natalino desvirtuado. Embora seja difícil lutar contra uma cultura marqueteira fortemente instalada, muitos buscam celebrar a data além da proposta material ou clichê. Aproveitam o momento em que ficam mais reflexivos e sensíveis para tomarem algumas iniciativas – algumas delas, muito positivas, por sinal.
Por exemplo, buscar reatar uma antiga amizade, perdoar uma mágoa passada, demonstrar afetividade embotada, reconhecer um erro. Todas estas, atitudes muito nobres que precisam de coragem e amor, e nem sempre as pessoas estão dispostas a praticá-las, por isso, às vezes, é mais fácil comprar um presente e um cartão pré-escrito.
Mas, o melhor presente de Natal, sem dúvida, não é aquele que damos ao outro e, sim, o que damos a nós mesmos, nos tornando pessoas mais serenas, despidas de orgulho e maduras emocionalmente, capazes de colocar em prática tudo aquilo que desejamos ao próximo, afinal de contas, enviar mensagens de paz é fácil – difícil mesmo é conseguir apaziguar-se.
Muitos adoram as confraternizações de fim de ano, outros nem tanto. Tem aqueles quem tentam de tudo para escapar das comemorações, sobretudo com os parentes, mas nem sempre conseguem. Há famílias que não abrem mão da festa, brindam e comemoram a noite de natal. Mas comemoração não é sinônimo de que tudo vai bem. Algumas famílias, são tão conflituosas que se optassem por não se reunir seriam mais sinceras consigo. Se tentassem resolver suas diferenças com respeito e afeto, provavelmente agiriam com mais honestidade emocional do que festejar um dia e rivalizar os demais. Mas, estranhamente, essas famílias são as que mais gostam de celebrar a data.
Dar presente também virou uma tradição natalina, mas o apelo mercadológico tornou essa prática algo quase obrigatório. As crianças criam tanta expectativa que há pais que se sacrificam financeiramente mais do que podem para presentear seus filhos, outros aproveitam a oportunidade para dar presentes no lugar de afeto e outros nem se dão a esse trabalho, preferem presentear com dinheiro.
Outra prática muito comum é usar o valor do presente como medidor de sentimento. Quanto mais caro, mais “amor”. E isso pode ser até motivo de brigas uma vez que fica implícito o dever de retribuir à altura sob pena de repreensão afetiva explícita ou velada.
Nessa época também costuma aparecer surtos de bondade isolada, rompante de solidariedade e avalanche de felicitações sobretudo com mensagens virtuais pré-fabricadas que cumprem mais a obrigação do que os votos.
Mas, felizmente, nem todos comungam desse espírito natalino desvirtuado. Embora seja difícil lutar contra uma cultura marqueteira fortemente instalada, muitos buscam celebrar a data além da proposta material ou clichê. Aproveitam o momento em que ficam mais reflexivos e sensíveis para tomarem algumas iniciativas – algumas delas, muito positivas, por sinal.
Por exemplo, buscar reatar uma antiga amizade, perdoar uma mágoa passada, demonstrar afetividade embotada, reconhecer um erro. Todas estas, atitudes muito nobres que precisam de coragem e amor, e nem sempre as pessoas estão dispostas a praticá-las, por isso, às vezes, é mais fácil comprar um presente e um cartão pré-escrito.
Mas, o melhor presente de Natal, sem dúvida, não é aquele que damos ao outro e, sim, o que damos a nós mesmos, nos tornando pessoas mais serenas, despidas de orgulho e maduras emocionalmente, capazes de colocar em prática tudo aquilo que desejamos ao próximo, afinal de contas, enviar mensagens de paz é fácil – difícil mesmo é conseguir apaziguar-se.
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