Márcio Doti
Enquanto a população brasileira vive
Natal e Ano Novo com as limitações impostas pela crise econômica, a presidente
Dilma segue seus preparativos para enfrentar as graves ameaças que vão chegar
junto com o ano eleitoral. Pelos recados passados ao novo ministro da Fazenda,
Nelson Barbosa, e pelo que estão demonstrando os outros ministros, a intenção é
transformar a equipe num ministério de marqueteiros.
Cada um levanta todas as bolas
possíveis para o chute a gol e esse senso de oportunismo na área tem o objetivo
de impressionar o cidadão eleitor. A meta é reverter a imagem negativa, a
péssima posição nas pesquisas, que nem a força de uma mídia amistosa conseguiu
mudar.
Esforço não tem faltado: uma pequena
melhora nos índices de avaliação foi transformada num feito muito positivo do
tipo “Dilma sobe nas pesquisas”. Junte-se a isso a propaganda oficial e o pleno
aproveitamento das aparições públicas, quando os espaços deveriam ser
aproveitados para prestar contas e estão sendo preenchidos com argumentos
contra impeachment e minimização do mau desempenho.
Mentiras
Haverá tempo para repetir expedientes muito utilizados desde o período das campanhas de 2014, quando além das mentiras muito se falou de ações que nem de longe compensaram omissões e operações desastrosas como as que buscaram mascarar a situação do setor elétrico, depois jogada para os bolsos da população brasileira em proporção elevada e de longo prazo, tanto assim que até hoje são sentidas nas contas domésticas.
Mentiras
Haverá tempo para repetir expedientes muito utilizados desde o período das campanhas de 2014, quando além das mentiras muito se falou de ações que nem de longe compensaram omissões e operações desastrosas como as que buscaram mascarar a situação do setor elétrico, depois jogada para os bolsos da população brasileira em proporção elevada e de longo prazo, tanto assim que até hoje são sentidas nas contas domésticas.
Até fevereiro, os ouvidos dos cidadãos
brasileiros serão atormentados por essas investidas de marketing ao lado de
ações cujo objetivo é a mudança da imagem enquanto a política manobra em
gabinetes que não vão tirar férias. O relator das contas da presidente Dilma já
adiantou que seu parecer é pela aprovação das contas “com ressalvas”. O
julgamento será em março, quando o relatório será votado na Comissão Mista do
Orçamento e depois pelo plenário do Congresso Nacional.
Confrontação
Mas a busca dessa aprovação é uma confrontação absurda com a decisão unânime do Tribunal de Contas da União, que recomendou ao Congresso a rejeição das contas da presidente Dilma. Mesmo sem ter força de decisão, mas apenas de aconselhamento, há de se convir que a alta corte das contas é um plenário técnico que não chega a essas conclusões do nada.
Mas a busca dessa aprovação é uma confrontação absurda com a decisão unânime do Tribunal de Contas da União, que recomendou ao Congresso a rejeição das contas da presidente Dilma. Mesmo sem ter força de decisão, mas apenas de aconselhamento, há de se convir que a alta corte das contas é um plenário técnico que não chega a essas conclusões do nada.
E também está dito que os erros
praticados pela presidente na administração das contas do governo em 2014, ano
eleitoral, foram exatamente três. Em resumo, gastou mais, muito mais do que
podia e sem autorização do Congresso, indiretamente tomou dinheiro emprestado
aos bancos oficiais, o que é proibido, e por último, não registrou esse passivo
ilegal na dívida pública. Haja marketing!
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