Orion Teixeira
Ainda que o assunto tenha saído da
pauta da própria oposição, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), avisou
que irá se manifestar sobre os sete restantes pedidos de impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT), um dia antes da sessão do Conselho de Ética,
que deverá votar o relatório que abre o processo de cassação de seu mandato. O
parecer do relator Fausto Pinato a favor da abertura do processo já foi
apresentado e será votado na terça-feira.
Cunha guia-se pelo pragmatismo do próprio instinto de sobrevivência. Sua cartada final é a ameaça do processo de impeachment. Hoje, ele tem garantidos nove dos 21 votos do Conselho, que subiria para uma maioria de 12 se os três deputados do PT votassem contra o julgamento.
Os petistas do Conselho são os deputados Léo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA), que têm sinalizado que votarão contra Eduardo Cunha, mas as forças ocultas do Palácio do Planalto e da direção do próprio PT não querem briga com o presidente da Câmara. O estrago seria maior para a presidente Dilma, que encerraria 2015 com essa ameaça, quando tudo caminhava para uma agenda positiva e de recuperação do ano perdido.
Dos setes pedidos em análise, o mais consistente é o que foi apresentado pelo ex-petista Hélio Bicudo em parceria com o ex-ministro Reale Júnior, ligados aos tucanos que patrocinam a ação.
Batendo cabeça
Desde a última quarta-feira (25), após a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT), líder do governo no Senado, o PT entrou em conflito ético, com desentendimento interno generalizado. No mesmo dia da prisão, a direção partidária divulgou nota lavando as mãos e negando solidariedade ao senador, postura contestada pela bancada petista no Senado.
Na votação pela qual foi contra o voto aberto e a prisão de Delcídio, a bancada fez questão de desvincular sua decisão da direção executiva. O ex-presidente Lula e sua corrente defendem a expulsão do senador; já o governo Dilma criticou a nota partidária intempestiva e, segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Delcídio não poderia ser prejulgado em pleno período de investigações.
Cunha guia-se pelo pragmatismo do próprio instinto de sobrevivência. Sua cartada final é a ameaça do processo de impeachment. Hoje, ele tem garantidos nove dos 21 votos do Conselho, que subiria para uma maioria de 12 se os três deputados do PT votassem contra o julgamento.
Os petistas do Conselho são os deputados Léo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA), que têm sinalizado que votarão contra Eduardo Cunha, mas as forças ocultas do Palácio do Planalto e da direção do próprio PT não querem briga com o presidente da Câmara. O estrago seria maior para a presidente Dilma, que encerraria 2015 com essa ameaça, quando tudo caminhava para uma agenda positiva e de recuperação do ano perdido.
Dos setes pedidos em análise, o mais consistente é o que foi apresentado pelo ex-petista Hélio Bicudo em parceria com o ex-ministro Reale Júnior, ligados aos tucanos que patrocinam a ação.
Batendo cabeça
Desde a última quarta-feira (25), após a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT), líder do governo no Senado, o PT entrou em conflito ético, com desentendimento interno generalizado. No mesmo dia da prisão, a direção partidária divulgou nota lavando as mãos e negando solidariedade ao senador, postura contestada pela bancada petista no Senado.
Na votação pela qual foi contra o voto aberto e a prisão de Delcídio, a bancada fez questão de desvincular sua decisão da direção executiva. O ex-presidente Lula e sua corrente defendem a expulsão do senador; já o governo Dilma criticou a nota partidária intempestiva e, segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Delcídio não poderia ser prejulgado em pleno período de investigações.
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