Márcio Doti
Tanto faz se o PROS quer usar as suas
prerrogativas de partido político e distribuir dinheiro para os seus filiados
ou se decide comprar primeiro um bimotor e depois um helicóptero. Quer fazer
desse veículo ágil uma forma de multiplicar as forças da legenda e assim ir
crescendo como é o objetivo e a vontade de todas as agremiações políticas. O
que continua entalado na garganta é esse fundo partidário e o impulso que tomou
justamente neste ano que vamos vivendo. Em plena crise econômica, quando já se
sabia da crise, do desemprego, da necessidade de enxugar os gastos, sobretudo
da máquina pública, eis que decidem os nossos amados representantes
simplesmente triplicar o dinheiro destinado a esse fundo. Eram R$289 milhões.
Passou para R$ 867 milhões. E com o compromisso de ser preservado de qualquer
corte e, mais que isto, a certeza de que no próximo ano terá considerável
aumento. Enquanto os nossos políticos olharem para o dinheiro público como algo
sem dono, sem limite, vindo de um saco sem fundo, será assim, o corporativismo
se juntará à falta de compromisso com o interesse público e viveremos
disparates como esse sem qualquer escrúpulo, sem qualquer receio.
Olha que pular de R$289 milhões para R$ 867 milhões é algo inadmissível em qualquer tempo, ainda mais em momentos de crise como esses em que brasileiros estão perdendo empregos, estão sofrendo redução de ganhos e com muita dificuldade para comprar os ítens essenciais para a casa e para a mesa.
Em meu entendimento, e penso que da maioria dos brasileiros, o primeiro passo na direção de um ajuste deveria vir mesmo dos partidos políticos que, antes de mais nada, deveriam ser a casa do interesse do povo, ainda que cada agremiação juntando à sua volta um determinado pensamento, uma forma de ver a evolução da sociedade brasileira, mas todos mirando o objetivo mais alto qual seja o interesse comum, o avanço da nação. A impressão que causa é como se ninguém estivesse acreditando nessa crise econômica, a não ser aqueles que já perderam seus empregos, tiveram suas atividades desaquecidas e estão sabendo pela boca de especialistas que isso é para valer e que vai durar um bom tempo.
Em boa hora, por sinal, veio a notícia de que o Ministério Público pretende cobrar do fundo partidário os prejuízos causados à Petrobras. É justo. Pois se os partidos são formados por gente que recebe mandato para representar e defender o povo, que dessas casas saia uma boa porção de dinheiro para cobrir o rombo produzido pela má representação, incompetente na fiscalização e no controle. O rombo é tão grande que o fundo não consegue pagar num único ano. Que seja parcelado.
Até nisso?
A busca de dinheiro é uma corrida ferrenha de nossos administradores públicos. Tomara que fosse para fazer melhor a vida dos brasileiros, mas quase nunca é assim. Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU) teve que estabelecer um limite para os chamados “restos a pagar”. Trata-se de uma conta em que os administradores encaixam aquelas despesas de última hora e que ficam para serem pagas no ano seguinte. O normal é que representassem 3% do orçamento, mas deste ano estão ficando para 2016 nada menos do que 11% ou quase quatro vezes mais. Perdeu-se a noção de limites.
Olha que pular de R$289 milhões para R$ 867 milhões é algo inadmissível em qualquer tempo, ainda mais em momentos de crise como esses em que brasileiros estão perdendo empregos, estão sofrendo redução de ganhos e com muita dificuldade para comprar os ítens essenciais para a casa e para a mesa.
Em meu entendimento, e penso que da maioria dos brasileiros, o primeiro passo na direção de um ajuste deveria vir mesmo dos partidos políticos que, antes de mais nada, deveriam ser a casa do interesse do povo, ainda que cada agremiação juntando à sua volta um determinado pensamento, uma forma de ver a evolução da sociedade brasileira, mas todos mirando o objetivo mais alto qual seja o interesse comum, o avanço da nação. A impressão que causa é como se ninguém estivesse acreditando nessa crise econômica, a não ser aqueles que já perderam seus empregos, tiveram suas atividades desaquecidas e estão sabendo pela boca de especialistas que isso é para valer e que vai durar um bom tempo.
Em boa hora, por sinal, veio a notícia de que o Ministério Público pretende cobrar do fundo partidário os prejuízos causados à Petrobras. É justo. Pois se os partidos são formados por gente que recebe mandato para representar e defender o povo, que dessas casas saia uma boa porção de dinheiro para cobrir o rombo produzido pela má representação, incompetente na fiscalização e no controle. O rombo é tão grande que o fundo não consegue pagar num único ano. Que seja parcelado.
Até nisso?
A busca de dinheiro é uma corrida ferrenha de nossos administradores públicos. Tomara que fosse para fazer melhor a vida dos brasileiros, mas quase nunca é assim. Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU) teve que estabelecer um limite para os chamados “restos a pagar”. Trata-se de uma conta em que os administradores encaixam aquelas despesas de última hora e que ficam para serem pagas no ano seguinte. O normal é que representassem 3% do orçamento, mas deste ano estão ficando para 2016 nada menos do que 11% ou quase quatro vezes mais. Perdeu-se a noção de limites.

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