Márcio Doti
Se há uma coisa que a presidente Dilma
aprendeu com o seu mestre Lula foi a firmeza com que afirma os maiores absurdos
e subterfúgios. Só que a aluna absorveu apenas metade e, por causa disso,
exagera na dose e desse modo não consegue convencer. A última foi essa de
afirmar em território estrangeiro, com a imprensa mundial por perto, que não
havia corrupção em seu governo. Uma parte é verdade, aquela compra e depois a
venda da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, aconteceu durante o
governo Lula.
Dilma era presidente, mas do Conselho de Administração da empresa lesada, a Petrobras. Mas seu primeiro mandato transcorreu em meio a muitas descobertas da polícia que levaram a prisões e que já no segundo mandato representaram até condenações de gente que gravitou em torno da Petrobras, fez pontes, entregas envolvendo bilhões de reais.
Há processos em andamento, investigações em curso, diretores da empresa desligados e metidos em acusações, o que torna a afirmação da presidente algo temerário, do tipo promessas de campanha que depois se revelaram como mentiras grosseiras.
Ainda estão sob investigação da Polícia Federal os financiamentos concedidos para que construtoras brasileiras OAS e Odebrecht operassem em países tidos como amigos para a construção de pontes, aeroportos e grandes estruturas viárias.
Havia, inclusive, contratos de financiamento mantidos sob sigilo, sob cobertura de um decreto derrubado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal, provocado pelo Tribunal de Contas da União que não conseguia acesso aos documentos de algumas dessas operações em função do decreto absurdo.
Há outras operações do BNDES, aí se incluindo a empresa JBS Friboi, que aparece ao lado da Odebrecht como maiores financiadores da campanha presidencial do ano passado. Parece que a lição dos palanques não foi aprendida pela presidente Dilma, mesmo sendo punida pela opinião pública em sua grande parte pelas mentiras ditas durante a disputa eleitoral.
ESTRANHA REAÇÃO
Para quem conhece o nível em que chegaram as relações entre Lula, quando presidente, e o pecuarista José Carlos Bumlai, fica difícil não suspeitar de algo estranho quando o ex-presidente se refere ao bom companheiro como alguém que usou indevidamente o seu nome em conversas, chegando ao ponto de afirmar que a relação entre eles não era, assim, tão próxima. O que se sabe é que faziam pescarias juntos, a entrada em palácio era livre para o amigo Bumlai e havia até relação comercial dele com o filho de Lula.
O estremecimento das relações, ou seja lá que motivo terá feito Lula buscar um distanciamento do amigo de outrora, acontece no momento em que avançam as investigações da Operação “Lava Jato”, sem que se saiba exatamente que relação pode haver entre uma coisa e outra. Todavia, nesses tempos que vamos vivendo os ventos mudam repentinamente. Só nos resta esperar.
Dilma era presidente, mas do Conselho de Administração da empresa lesada, a Petrobras. Mas seu primeiro mandato transcorreu em meio a muitas descobertas da polícia que levaram a prisões e que já no segundo mandato representaram até condenações de gente que gravitou em torno da Petrobras, fez pontes, entregas envolvendo bilhões de reais.
Há processos em andamento, investigações em curso, diretores da empresa desligados e metidos em acusações, o que torna a afirmação da presidente algo temerário, do tipo promessas de campanha que depois se revelaram como mentiras grosseiras.
Ainda estão sob investigação da Polícia Federal os financiamentos concedidos para que construtoras brasileiras OAS e Odebrecht operassem em países tidos como amigos para a construção de pontes, aeroportos e grandes estruturas viárias.
Havia, inclusive, contratos de financiamento mantidos sob sigilo, sob cobertura de um decreto derrubado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal, provocado pelo Tribunal de Contas da União que não conseguia acesso aos documentos de algumas dessas operações em função do decreto absurdo.
Há outras operações do BNDES, aí se incluindo a empresa JBS Friboi, que aparece ao lado da Odebrecht como maiores financiadores da campanha presidencial do ano passado. Parece que a lição dos palanques não foi aprendida pela presidente Dilma, mesmo sendo punida pela opinião pública em sua grande parte pelas mentiras ditas durante a disputa eleitoral.
ESTRANHA REAÇÃO
Para quem conhece o nível em que chegaram as relações entre Lula, quando presidente, e o pecuarista José Carlos Bumlai, fica difícil não suspeitar de algo estranho quando o ex-presidente se refere ao bom companheiro como alguém que usou indevidamente o seu nome em conversas, chegando ao ponto de afirmar que a relação entre eles não era, assim, tão próxima. O que se sabe é que faziam pescarias juntos, a entrada em palácio era livre para o amigo Bumlai e havia até relação comercial dele com o filho de Lula.
O estremecimento das relações, ou seja lá que motivo terá feito Lula buscar um distanciamento do amigo de outrora, acontece no momento em que avançam as investigações da Operação “Lava Jato”, sem que se saiba exatamente que relação pode haver entre uma coisa e outra. Todavia, nesses tempos que vamos vivendo os ventos mudam repentinamente. Só nos resta esperar.

Fazendo um trocadilho: está na hora do fusquinha da chapa PT e PMDB falar.
ResponderExcluirAi se esse fusquinha falasse.