sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A DOENÇA DELES É PELO DINHEIRO E PELO PODER





Eduardo Costa


Este texto não pretende criticar os políticos. Quero relatar é minha perplexidade com o seu comportamento, fazendo do fingimento rotina e seguindo convictos de que estão enganando bem a todos. A semana foi passarela de declarações e atos que sustentam minhas suspeitas de que algo grave acontece na cabeça deles. Aumentam impostos, armam esquemas, mudam de lado, se escondem na hora da votação, riem para quem querem matar, bajulam jornalistas que odeiam, abraçam adversários com ar fraternal. Enfim, eles zombam da nossa cara e vão reencontrar os filhos sem considerar que estão criando um ambiente onde os netos não terão paz. Aliás, como a gente ensina é com exemplo e não discursos, muitos descendentes ficam ainda pior que eles. Se você me pedir exemplo, lhe darei um milhão, mas, basta citar a aprovação de reajustes do ICMS na Assembleia mineira, a volta da CPMF em Brasília, as negociatas de ministérios, o anunciado fim da farmácia popular e a insistência das excelências em ter financiamento de campanhas, mesmo atolados até o pescoço em denúncias de corrupção por essa prática.

Definitivamente, eles moram em outro planeta. Ou, então, são psicopatas. Afinal, apresentam sintomas de “indivíduos clinicamente perversos, com distúrbios mentais graves”. Li em um site de definições que um psicopata é uma pessoa que sofre um distúrbio psíquico, uma psicopatia que afeta a sua forma de interação social, muitas vezes se comportando de forma irregular e antissocial. Em sentido mais amplo, uma psicopatia é uma doença causada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em sentido restrito, é um sinônimo de psicose (doença mental de origem neurológica ou psicológica).

Outra coisa que chamou a minha atenção: geralmente os psicopatas são do sexo masculino, mas também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens. A doença do psicopata é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial. Alguns indivíduos com psicopatia mais leve normalmente não tiveram um histórico traumático, porém o transtorno – principalmente nos casos mais graves, tais como sádicos e serial killers – parece estar associado à mistura de três principais fatores: disfunções cerebrais/biológicas ou traumas neurológicos, predisposição genética e traumas na infância como abuso emocional, sexual, físico, negligência, violência, conflitos, separação dos pais etc.

Não sou especialista, mas, a doença não combina com a prática?

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