Jornal Hoje em Dia
Os seguidos pronunciamentos da
presidente da República e de seus ministros, de que “as coisas estão
melhorando” e a economia voltará ao rumo do crescimento, foram desmentidos
nessa quarta categoricamente. O Relatório da Inflação divulgado pelo Banco
Central prevê que a atividade econômica recuará 1,1% em 2015, contra a
perspectiva anterior, que era de “apenas” 0,5%. Será o pior resultado dos
últimos 25 anos.
Ou seja, estamos indo de volta ao passado. Outra virtude preciosa, o controle da inflação, obtido há 20 anos com o Plano Real, também desanda. A previsão do BC, que antes era de 7,9% – já superando o chamado teto da meta, de 6,5% –, agora está em incríveis 9%, um recorde.
A autoridade monetária vem aumentando a taxa básica de juros, a Selic, para tentar conter a alta dos preços, mas sem sucesso. A Selic já passou por seis elevações seguidas. Hoje, o país é recordista em juros, com a taxa na marca dos 13,75%.
Também nessa quarta, um dos termômetros da economia, a indústria de máquinas e equipamentos em Minas informou que teve uma redução de 18,6% no número de pedidos em maio, comparado com o mesmo mês de 2014. E um dos mais perversos reflexos dessa estagnação, o desemprego, pode resultar no fechamento de até 9 mil vagas nos 12 meses de 2015. O nível de utilização das máquinas nessa indústria está em 65%, o que mostra o tamanho da inércia no setor.
Segundo os representantes dessa indústria, no Brasil, as dispensas de empregados podem bater na marca de 150 mil. É uma consequência trágica. O industriais reclamam que a política cambial os tem prejudicado, pelo descasamento dos custos dos insumos com os preços das vendas. Outro problema é a não efetivação das concessões públicas para obras de infraestrutura.
O diretor de Política Econômica do Banco Central disse nessa quarta que fará “o que for necessário” para conter a inflação. Trocando em miúdos, isso quer dizer que a política de aumentar a taxa de juros vai continuar. É uma má notícia para a economia, pois a elevação reduz o consumo através do crédito mais caro. Com menos vendas, menos encomendas à indústria. Poderá até baixar a inflação, mas, em um ano de recessão, será um golpe fatal nos setores produtivos.
Ou seja, estamos indo de volta ao passado. Outra virtude preciosa, o controle da inflação, obtido há 20 anos com o Plano Real, também desanda. A previsão do BC, que antes era de 7,9% – já superando o chamado teto da meta, de 6,5% –, agora está em incríveis 9%, um recorde.
A autoridade monetária vem aumentando a taxa básica de juros, a Selic, para tentar conter a alta dos preços, mas sem sucesso. A Selic já passou por seis elevações seguidas. Hoje, o país é recordista em juros, com a taxa na marca dos 13,75%.
Também nessa quarta, um dos termômetros da economia, a indústria de máquinas e equipamentos em Minas informou que teve uma redução de 18,6% no número de pedidos em maio, comparado com o mesmo mês de 2014. E um dos mais perversos reflexos dessa estagnação, o desemprego, pode resultar no fechamento de até 9 mil vagas nos 12 meses de 2015. O nível de utilização das máquinas nessa indústria está em 65%, o que mostra o tamanho da inércia no setor.
Segundo os representantes dessa indústria, no Brasil, as dispensas de empregados podem bater na marca de 150 mil. É uma consequência trágica. O industriais reclamam que a política cambial os tem prejudicado, pelo descasamento dos custos dos insumos com os preços das vendas. Outro problema é a não efetivação das concessões públicas para obras de infraestrutura.
O diretor de Política Econômica do Banco Central disse nessa quarta que fará “o que for necessário” para conter a inflação. Trocando em miúdos, isso quer dizer que a política de aumentar a taxa de juros vai continuar. É uma má notícia para a economia, pois a elevação reduz o consumo através do crédito mais caro. Com menos vendas, menos encomendas à indústria. Poderá até baixar a inflação, mas, em um ano de recessão, será um golpe fatal nos setores produtivos.

Nenhum comentário:
Postar um comentário