GASTANÇA SEM LIMITES
Todos os brasileiros
que moram ou já moraram no exterior, principalmente no Japão, são unânimes em
afirmar que o dinheiro de investimentos dos governos, lá fora, são mais bem aplicados
do que aqui. Lá segundo eles, dá para perceber onde o dinheiro foi aplicado
pelas obras realizadas, aqui, devido à corrupção generalizada, de 100% da verba
liberada para a execução de obras ou qualquer outro investimento público, se
chegar 50% ao local da obra é muito. Então, por isso, as nossas obras são
superfaturadas ou simplesmente não são executadas e os governantes sempre
alegam falta de verbas.
Deveríamos aprender
com os japoneses a ter mais respeito com o dinheiro público.
Agora mesmo, fala-se
em executar “Plebiscito” para a população decidir se quer que o Congresso faça
uma “Reforma Política”, pois os nossos congressistas, eleitos pela população, não têm certeza que é isso que o povo quer,
apesar das manifestações deixarem um recado muito claro que é isto que o povo
quer que eles façam e muito mais.
Para a realização
desse Plebiscito, inútil, serão gastos 500 milhões de reais, dinheiro este que
poderia ser aplicado em obras e em outros benefícios para a população, como
educação, saúde e segurança pública.
Serão gastos 14
milhões de reais para execução de um palco para a FIFA sortear os grupos da
Copa do Mundo de 2014 na Costa do Sauípe em Salvador-BA.
Os presidentes da
câmara, senado e outros, passeiam nos
fins de semana, juntamente com a família e convidados, utilizando jatos da FAB
e dizem que têm direito de fazer isso devido ao cargo que ocupam.
Os políticos devem
entender que este tipo de comportamento prejudica a moralidade pública e põem
em risco a democracia tão frágil como a nossa.
Temos 39 ministérios e
uma série de secretarias com status de ministérios. Será que há necessidade de
ter todo esse pessoal mais os assessores, secretárias, etc.
Imagine um time de
futebol com 44 ou mais jogadores, como o técnico irá definir um time e fazê-lo
jogar bem, dar instruções e cobrar resultados?
Temos mais caciques do
que índios no governo.
Nos governos do PT é
compromisso dos eleitos, seja nos governos federal estadual e ou municipal, dar
guarida a praticamente todos os filiados do partido com a destinação de cargos e
benesses, por isso, a máquina fica inchada e viram cabide de emprego.
Há necessidade de uma
melhor administração do dinheiro público em todas as esferas a começar pelas
escolas municipais e estaduais que têm boas verbas e poderiam melhor
administrar esse dinheiro para o bem da população estudantil e que esse exemplo
sirva para todas as esferas públicas.
A justiça Eleitoral
consome uma grande verba da nação para manter muitos funcionários e os seus
prédios suntuosos nos 27 estados da nação e em cada eleição consome muito
dinheiro para realizá-las. Já pensou se o processo eleitoral todo fosse feito
pela internet aproveitando a era digital. Quanto dinheiro público seria economizado
e a participação da população seria maior e haveria melhor seleção dos candidatos,
principalmente se não houver necessidade de filiação partidária.
Parece-me, que o
recado dado pela população nas suas manifestações das ruas não foi devidamente
interpretado pela classe política de que é necessário governar, fazer as
reformas, fazer projetos interessantes e deixar as eleições para o ano em que
elas ocorrem e eles teimam em não observar este alerta.
Existem ideias boas e
ideias novas, pena que as ideias boas não sejam novas e que as ideias novas não
sejam boas. Sendo assim, a proposta do Plebiscito irá disputar com favoritismo
o torneio das más ideias.
Diante dos fatos e
atitudes demonstrados pelos governantes até agora, não se tocando com os
acontecimentos, podemos citar a máxima do poeta grego Ágaton (447aC-401aC) que
diz:
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