sexta-feira, 28 de junho de 2013

VOTO PELA INTERNET



VOTO PELA INTERNET

Muito se tem falado nesses dias que precedem às manifestações das  ruas sobre as diversas “REFORMAS” necessárias às instituições,  especialmente a reforma POLÍTICA. Como sempre, o governo acha que é mais sabido que os outros e tenta empurrar com a barriga as reivindicações da população, primeiro propondo a Constituição de uma Constituinte e agora propondo a realização de um Plebiscito. Tais propostas, só servem para devolver a bola para a população e ganhar tempo, pois, sabemos que tais processos são muito demorados e no seu final nada vai ser resolvido como o povo quer e sim do jeito deles.
Por outro lado, não se fala em diminuir os gastos com a estrutura eleitoral existente, propondo novas formas de eleição e votação como a instituição do VOTO PELA INTERNET e também a existência de  candidaturas avulsas pelos candidatos sem partido. Tais medidas irão diminuir e muito a exploração dos políticos pelo voto de “cabresto” e eliminaria os gastos astronômicos para se eleger e proporcionaria também o voto distrital e também não haverá necessidade do financiamento de campanha, seja pelo estado ou iniciativa privada, pois, não haverá gasto nenhum utilizando a internet, aliás, duvido que os políticos atuais saibam utilizar a internet.
“O mais importante seria a viabilização da eleição pela internet. Alguns alegam impedimentos legais. No Brasil sempre se colocam empecilhos na legalidade para justificar resistência a alguns avanços. Traria uma economia muito grande, pois não haveria necessidade de enviar milhões de correspondências para convocar mesários, nem de lanches para esse pessoal, dois ou quatro dias que as empresas não perderiam na compensação dos dias trabalhados. Manutenção das urnas não existiria mais; evitaria despesa com gasolina pelo deslocamento das urnas, abertura de escolas. Além de tantas outras despesas relacionadas às eleições pelo processo tradicional, algumas delas até mais altas do que as citadas.

Deveria ser criado um código de segurança que vinculasse obrigatoriamente um voto apenas a cada título eleitoral. Os apressados alegariam logo que alguém poderia usar o título e votar pelo outro. O absolutamente capaz é responsável pelos seus documentos. Hoje os estelionatários clonam cartão de crédito e tiram dinheiro; usam o registro geral - RG e o cadastro de pessoa física - CPF de outras pessoas; nem por isso se cogita a extinção do cartão de crédito em nome da segurança. Portanto, a instituição do voto pela internet virá, mas atrasada, forçada naturalmente pela evolução tecnológica. A instituição voluntária seria no mínimo mais inteligente”. (Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP-Bacharel em direito)

Divulgamos o excelente artigo abaixo que exprime o nosso pensamento. 

QUERO VOTAR PELA INTERNET






O Brasil, através da Suprema Corte (Superior Tribunal Federal-STF) e dos ministros e juízes do  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em inúmeras ocasiões, ufana-se de possuir o sistema de votação mais avançado do mundo. A tal da urna eletrônica é tão decantada que até mesmo emprestada para países latinos já foi. Causa ufanismo também a rápida apuração dos votos após as eleições. No entanto, apesar do exagero e das loas às urnas eletrônicas eu não posso votar pela Internet. No dia da eleição, sob sol ou chuva, tenho que me deslocar até um determinado local, encarar filas e uma burocracia inexplicável para sufragar o meu voto. Eu e todos os brasileiros. Vivo num país onde quase tudo pode ser feito pela internet, mas não posso votar pela internet.
Cirurgias são feitas pela internet. O homem coloca naves espaciais, tripuladas ou não, na Lua, em Marte, em Plutão, em Netuno, pela internet. Aviões voam sem tripulação, pilotados por controles remotos. Robôs operam fábricas ultramodernas. Toda e qualquer transação bancária pode ser feita pela internet. Pago todas as minhas contas por lá. O Estado amplia a cada dia seus tentáculos arrecadadores pela internet. As notas fiscais são emitidas pela internet. A minha declaração de imposto de renda é pela internet. A Receita Federal  nem aceita mais as declarações em impressos. Faço compras de artigos diversos e de supermercado, compro passagens aéreas e faço reservas de hotéis, tudo pela internet. Compro automóveis. Compro ingressos de teatro e cinema pela internet (não entro em filas). Solicito a emissão  e agendo a retirada do meu passaporte  pela internet. Registro queixa ao sistema policial na delegacia online nos casos de furto/roubo ou perda, de celular, de veículo, de objetos e documentos também pela internet. As informações fornecidas no registro são analisadas pela autoridade policial que disponibilizará o Boletim Eletrônico, para impressão, sem a interferência de ninguém. O tênis Nike que uso possui um chip na sola que armazena e envia todas as informações do meu corpo durante minha caminhada para uma central de dados via internet.
O mundo globalizado vive em perfeita sintonia em todos os setores sob uso massivo da internet. A medicina já permite, pela internet, a armazenagem de dados de um paciente, em seu celular, para, em casos específicos promover o atendimento via remota. Incorporou de tal forma a nova tecnologia que torna importante o seu uso em diversas especialidades médicas como a teleradiologia, a telecardiologia, a teledermatologia e a teleoftalmologia, entre outras, tudo pela internet. O ensino Universitário cada vez mais ganha adeptos e à distância forma e ensina em quase todas as áreas do conhecimento humano. E, no entanto, no Brasil, não posso votar pela internet.
Senhores juizes ,magistrados e ministros judiciais. Já passou da hora do voto pela internet.
                              Aleluia Hildeberto é Jornalista

Fazer essas mudanças através de “PEC-Projeto de Emenda à Constituição” é tão rápido que só depende da vontade política para fazê-las e não o fazem devido a internet não ser a “praia” deles, e por isso,  eles odeiam a internet, eles odeiam a comunicação através das redes sociais e também odeiam o povo.

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