quinta-feira, 2 de março de 2023

CRIARAM O MINISTÉRIO DA VERDADE E AGORA A DELEGACIA DE REPRESSÃO AO PENSAMENTO LIVRE

 

Verdade da boa
Fomentam mercado clandestino de opiniões proibidas

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Alexandre de Moraes: “Em breve vamos perceber que talvez [a desinformação] seja uma das mais perigosas drogas”.| Foto: Pedro França/Agência Senado

Cidadão está na fissura. Ele não aguenta mais ouvir só as notícias permitidas que lhe são repassadas pela imprensa amiga do Partido. Ele quer sentir algo mais forte. Mais real. Ele precisa saber a verdade. Ao seu redor, Cidadão vê sua família e seus amigos todos se alienando com notícias como “Governo aumenta impostos sobre combustíveis para salvar meio ambiente”, “Presos nos atos do dia 8 de janeiro são perigosos terroristas” e “Lula é o melhor presidente da história do universo”.

Não dá mais. Cidadão decide, então, recorrer à clandestinidade. Ao submundo. “Vou ali na esquina e já volto”, diz ele, que ainda mora com o pai sindicalista e a mãe socióloga. Os pais acham que o filho vai usar crack – e por isso dão de ombros. Eles confiam nas políticas de redução de danos das ONGs financiadas por George Soros. Mal sabem eles, porém, que Cidadão está atrás de algo muito mais nocivo: opiniões proibidas, conhecidas no subterrâneo do debate público pelo apelido jocoso de “desinformação”. Ou “desinfa”, como preferem os junkies.

Para a sorte de Cidadão, ele não precisa se afastar muito de casa para conseguir o que procura. Ali bem pertinho, num beco escuro, fedendo a uísque single malt e gravata borboleta, e com as paredes todas pichadas com a marca da facção CV (Comando da Verdade), um grupo de perigosos traficantes está reunido. Uma gente com fama de violenta e leitora de clássicos. No bairro, corre o boato de que eles fizeram um acordo com a Polícia do Pensamento para poderem traficar opiniões proibidas em paz. Isto é, desde que eles não fomentem nenhuma revolução.

A Delegacia de Repressão ao Pensamento Livre, aliás, fica ali pertinho, num edifício em estilo brutalista de onde, vez ou outra, se ouvem gritos. Os traficantes e os viciados em opiniões proibidas dizem que são gritos de tortura. Mas os que ainda não tiveram suas mentes alteradas pelo efeito inebriante da desinfa explicam que são gritos de alegria diante de mais uma realização do presidente Lula. Ou mais uma decisão sensata do ministro Alexandre de Moraes.

Enquanto eu me distraía aqui falando da Delegacia de Repressão ao Pensamento Livre, Cidadão entra no beco escuro. Ele não sabe direito como agir. Está com medo. Juntando coragem, Cidadão aborda um traficante de aparência peculiar: rosto sem tatuagens, crucifixo no peito, um conservadoríssimo terno e gravata. E diz que está precisando. “Precisando do quê, moleque? Aqui não tem”. Cidadão não se deixa intimidar. “Tô precisando de verdade. E da boa”, diz. O traficante, percebendo que Cidadão não é um agente infiltrado da Polícia do Pensamento, abre um sorrisão de ouro. E pergunta: “Política, economia ou comportamento? Verdade, verdade-verdadeira ou verdade nua e crua, doa a quem doer?”.

Cidadão não sabe. Cidadão está perdido. Cidadão passou a vida toda sob o efeito lobotômico das opiniões oficiais. Ele olha para o lado e vê na sarjeta um jovem que aparentemente está sob efeito da verdade nua e crua, doa a quem doer. “Lula foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro. E foi solto por vontade política do STF”, balbucia o moço. Cidadão se assusta, mas logo depois se anima. “Quero o que esse cara tá tomando”, diz. Mas o traficante nega. “Olha, você é inexperiente e a verdade nua e crua, doa a quem doer, às vezes dá uma bad trip danada. Que tal uma verdadezinha para começar? Algo mais fraco, suave”.

Cidadão acata o conselho do traficante e ali mesmo no beco toma uma dose de “O STF é o maior responsável pela desmoralização da Justiça no Brasil”. O efeito é imediato. De uma hora para outra, Cidadão começa a enxergar a realidade em meio à alucinação coletiva. Alexandre de Moraes, que antes Cidadão via como defensor da democracia, aparece diante dele como de fato é. Barroso idem, Gilmar Mendes ibidem. A turma toda. “Uau”, diz Cidadão depois de sair do primeiro transe da verdade. “Então quer dizer que os caras não respeitam mesmo a Constituição?”, pergunta ele para o traficante de desinfa. Que ri.

A partir de então Cidadão passa, primeiro, a ir ao beco todos os dias. O consumo de verdades e verdades-verdadeiras se torna rotineiro. Até que Cidadão não aguenta mais a hipocrisia que o cerca, sai da casa dos pais esquerdistas e começar a frequentar a Verdadolândia, um lugar assustador, onde verdades nuas e cruas, doa a quem doer, são consumidas à luz do dia. Até a Polícia do Pensamento tem medo de entrar naquele lugar onde, dizem, todos são perigosos reacionários de extrema-direita (tem até terraplanista incel!) que querem formar família e, absurdo dos absurdos, ser livres.

Aliás, folgo em contar neste parágrafo final que, pouco tempo depois de se expor às primeiras doses de verdade nua e crua, doa a quem doer, Cidadão tomou banho, arranjou emprego, começou a ler Gustavo Corção (edição ilegal, claro) e conheceu Cidadã, que também vagava pelas ruelas da Verdedolância com os olhos cintilando de alegria – um dos efeitos colaterais mais prejudiciais do consumo excessivo de desinfa. Os dois pretendem se casar em breve, numa igrejinha clandestina que funciona na Verdadolândia desde que o STF proibiu as Missas, por considerá-las celebrações da intolerância religiosa.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/perseguicao-e-censura-do-stf-fomentam-mercado-clandestino-de-opinioes-proibidas/
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NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR A EMPREENDER

 

Nunca é tarde para seu sonho

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Você acha que está tarde demais para empreender? Bom, talvez seja a hora. Não importa quantos anos você tem, ou qual a condição da sua vida neste exato momento, a história de Harland David Sanders, o famoso Colonel Sanders do KFC mostra exatamente uma coisa: nunca é tarde demais para perseguir seu sonho.

Para deixar bem resumido: ele foi criar o que virou o KFC só aos 40 anos de idade, seu negócio realmente só começou a decolar mesmo depois dos 65 (depois de ser afetado por inúmeras crises) e ele vendeu por US$ 2 milhões (quem comprou vendeu por US$ 285 milhões apenas seis anos depois) e ainda foi fazer mais um restaurante com mais de 70 anos de idade. Isso depois de ser demitido diversas vezes, ver TODO tipo de acontecimento quebrar seus negócios anteriores. Fora uma infância horrível, perder a carreira de advogado no meio do caminho, um casamento infeliz… enfim, o que dava para dar errado com ele, deu.

Mas passou seus últimos anos com muito sucesso e foi reconhecido mundialmente pelas suas qualidades. Sanders é o exemplo máximo de resiliência, essa característica tão necessária para empreendedores terem sucesso.

PERDEU O PAI AINDA PEQUENO

Sanders nasceu no dia 9 de setembro, em 1890, no estado americano do Indiana (o Kentucky ainda vai entrar na sua vida mais tarde). Ele era o mais velho das três crianças de Wilbur David e Margaret Ann Sanders, uma família tradicional americana. Seu pai trabalhava numa fazenda e a mãe era uma cristã devota, frequentemente avisando seus filhos dos perigos do álcool, tabaco e vícios em jogos.

Aos cinco anos de idade, a primeira coisa ruim acontece na vida de Sanders. Seu pai chega do trabalho com febre e morre um pouco mais tarde, obrigando a mãe a ir para o mercado de trabalho (inusitado para a época). Harland foi obrigado a aprender a cuidar de seus irmãos pequenos e cozinhar para eles. Aos sete anos de idade, já era um bom cozinheiro. Nesta época, já era seu costume ter que procurar alimentos na fazenda quando sua mãe passava vários dias fora de casa para trabalho. Aos 10, começou a trabalhar como ajudante na fazenda.

Em 1902, a mãe de Sanders casou novamente, fazendo com que a família se mudasse para a cidade de Greenwood. Esse não foi um momento feliz na vida dele, por conta de um péssimo relacionamento com o padrasto. Ele largou a escola logo depois, na sétima série (afirmando que a “álgebra foi o que me expulsou de lá”) e saiu de casa aos 13 anos de idade – trabalhando pintando carroças de cavalos em Indianópolis e depois como ajudante de uma fazendo no sul do estado. Em 1906, com 16 anos de idade, foi morar com um tio e conseguiu um emprego como motorista no transporte público da cidade.

FOI PARA O EXÉRCITO E PERDEU VÁRIOS EMPREGOS

Nesta época, ele falsificou sua idade para poder entrar no Exército Americano. Por lá, ficou um ano (chegando a ser estacionado em Cuba) antes de ser dispensado em fevereiro de 1907. Nesta época, Sanders se mudou para casa de outro tio no Alabama (no sul dos Estados Unidos), onde trabalhou como ferreiro para uma companhia de trem, limpando trilhos. Logo depois, ele foi “promovido” para uma posição melhor: era ele que jogava o carvão na fornaça do trem para mantê-lo funcionando.

Ele continuou trabalhando nessa posição por vários anos em diversas companhias de trem e acabou conhecendo Josephine King, com quem casou e teve três filhos (duas meninas e um menino). Como desgraça é pouca na vida de Sanders, o primeiro filho acabou morrendo. Mudando mais uma vez de companhia ferroviária, ele acabou se mudando para Jackson, no estado do Tennessee, onde ele começou a estudar direito por correspondência na Universidade de La Salle.

Ele perdeu o emprego por brigar com um colega de trabalho e viu sua esposa se mudar (com os filhos) para a casa dos pais. Logo então, ele começou a praticar advocacia em Little Rock e começou a ganhar dinheiro o suficiente para que sua família se mudasse para morar com ele. Novamente, a desgraça o atingiu. Sua breve carreira como advogado terminou após ele brigar fisicamente com o cliente dentro da corte.

Ele teve que mudar para a casa da mãe em Henryville e voltou a trabalhar para companhias ferroviárias. Em 1916 ele conseguiu se mudar para Jeffersonville, onde iria trabalhar como vendedor de seguro de vida na Prudential Life Insurance Company. Pouco tempo depois foi demitido por insubordinação e mudou-se para Louisville, onde ele foi trabalhar de vendedor.

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA AOS 30 ANOS

Em 1920, talvez cansado de tanta demissão, Sanders abriu uma companhia de transporte aquaviário, que operava uma pequena embarcação entre Jeffersonville e Louisville. Ele conseguiu levantar dinheiro e virou um acionista minoritário na própria empresa, tomando a posição de secretário. A companhia foi um sucesso, e ele logou aceitou um emprego na Câmara do Comércio de Columbia, Indiana – abandonando o cargo um ano depois ao admitir que não era muito bom neste emprego.

Ele vendeu as ações na companhia de transporte, recebendo cerca de US$ 22 mil, o que era um bom dinheiro para época. Resolveu então abrir uma empresa que produziria lâmpadas de acetileno. Empresa esta que quebrou após um concorrente lançar uma lâmpada elétrica. Novamente ele se mudou e foi para Winchester, no Kentucky para trabalhar na fábrica de pneus da Michelin. Em 1924 a empresa fechou a fábrica e ele foi demitido.

A GRANDE DEPRESSÃO MUDOU SUA VIDA

Logo depois da demissão, ele encontrou um executivo da Standart Oil de Kentucky, que o sugeriu abrir um posto de gasolina. Sanders o fez e teve sucesso, até fechar o posto em 1930, por conta da Grande Depressão que começou em 1929. A Shell ofereceu um posto de gasolina de graça em North Corbin, também no Kentucky, em retorno por uma porcentagem das vendas de combustível. Por lá, ele começou a vender pratos de frango e também operar um hotel no posto de gasolina.

Nessa época, se envolveu em um tiroteio com um competidor, chamado Matt Steward, que acabou matando um funcionário da Shell que acompanhava Sanders. Steward foi condenado, o que eliminou a competição de Sanders. Em 1935, ele foi comissionado como coronel do Estado do Kentucky e em 1939 recebeu uma das maiores recomendações possíveis para restaurantes nos Estados Unidos. A coisas começavam a andar bem para ele e o que viria a ser o KFC.

SUCESSO INICIAL FEZ EXPANDIR SUAS OPERAÇÕES, MAS…

Em julho daquele mesmo ano, ele adquiriu um hotel na Carolina do Norte. Em novembro, o restaurante e o hotel em North Corbin pegaram fogo e ele os refez como um restaurante para 140 pessoas. Em julho de 1940 ele terminou sua famosa Receita Secreta e tudo parecia andar bem. Contudo, os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, o que fez com que os produtos fossem racionados – o que o fez fechar seu hotel da Carolina do Norte. Ele foi trabalhar como supervisor em Seattle e voltou para trabalhar como assistente de gerente em uma cafeteria no Tennessee.

Nesse período, a sua amante foi gerente do restaurante e hotel de North Corbin, que ia mal, mas ainda existia. Em 1947, ele divorciou de Josephine e casou com a amante, Claudia Ledington-Price em 1949. Em 1950, ele foi novamente transformado em coronel do estado do Kentucky.

NASCEU A FRANQUIA!

Em 1952, aos 62 anos de idade, Sanders franqueou sua receita pela 1ª vez, para um homem chamado Pete Harman em South Salt Lake, no Estado do Utah. Ele era operador do maior restaurante da cidade. E foi um grande sucesso, com as vendas do restaurante crescendo 75% por conta do frango frito do KFC. Harman, por conta do frango frito, conseguiu se diferenciar dos outros restaurantes da região.

Foi lá em Utah que criou-se o nome “KFC” – um pintor contratado por Harman pensou no nome para criar uma imagem de hospitalidade sulista e exótico. O nome pegou e vários outros restaurantes franquiaram o produto pagando cerca de US$ 0,04 por frango vendido.

O AZAR PERSISTIA, MAS ELE SE VIRAVA

Só que a vida de Sanders não ficou mais fácil depois disso. Aos 65 ano ele teve que vender o restaurante de Kentucky por conta da queda no número de consumidores. Mas ele não fez isso por conta da qualidade do frango: o governo resolveu construir uma outra rodovia que levou os carros para lá. Um grande restaurante na rodovia “secundária” estava mesmo destinado a quebrar.

Sanders só tinha suas reservas (pequenas) e recebia US$ 105 por mês da segurança social. Foi quanto ele resolveu trabalhar pesado pela nova franquia que estava nascendo. Abriu um novo restaurante modelo e sede da empresa em Shelbyville e cruzou o país para franquear seu produto. Ele geralmente dormia no carro, visitava restaurantes, cozinhava o frango e, caso as pessoas gostassem, negociava os direitos de franquia.

Em pouco tempo as pessoas começaram a visitá-lo para franquiar seu restaurante – o que mostrava o sucesso da empreitada. Ele patenteou suas invenções, abriu lojas no Canadá, Inglaterra, México e Jamaica no meio dos anos 60. Quando viu, já eram 600 localidades vendendo o frango de Sanders. O que era muito para um senhor da idade dele cuidar.

VENDEU A COMPANHIA POR QUASE NADA

Em 1964, aos 73 anos de idade, ele vendeu a empresa por cerca de US$ 2 milhões, passando a ser um embaixador da marca com salário (seus salários inicialmente eram de US$ 40 mil, depois passando para US$ 75 mil). Ele manteve, porém, as lojas no Canadá e vendeu as operações na Inglaterra, Flórida, Utah e Montana para outros parceiros.

Ele mudou para o Canadá para continuar a cuidar das suas operações por lá e continuar a receber o dinheiro pelas franquias e trabalho no Canadá e Estados Unidos. Ele morou no Canadá de 1965 até 1980, mas trabalhando muito para manter sua imagem: viajava cerca de 200 mil milhas por ano por conta disso. Ele ficou frustrado com a qualidade do produto depois da venda.

O suficiente para ele começar a visitar lojas sem avisar e jogar a comida no chão caso ela não lhe agradasse. Em 1973 ele processou a companhia que comprou a operação, o que fez com que a empresa o processasse de volta.

UM NOVO RESTAURANTE E PROBLEMAS JUDICIAIS

Frustrado, Sanders e esposa reabriram o seu restaurante na Carolina do Norte, como “Claudia Sanders, a Esposa do Coronel”. Lá, eles serviam o mesmo frango do KFC como parte do menu principal e queriam expandir para uma rede. Foram impedidos, porém, ao serem processados pelo próprio KFC. Conseguiu um acordo que lhe permitia vender a sua própria invenção, mas não muito mais que isso. O restaurante existe até hoje.

No fim da vida, ele usou suas reservas para criar uma instituição de caridade, que apoia outras instituições e dá bolsas de estudos. A espetacular trajetória de Sanders terminou em 1980, quando ele descobriu uma terrível leucemia. Bem de vida (mas muito menos rico do que poderia), Sanders trabalhou até um mês antes de falecer – tendo a certeza que criou um império riquíssimo, apesar dos percalços.

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Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

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Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

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Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

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Vantagens do Marketplace Valeon

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quarta-feira, 1 de março de 2023

O GOVERNO NÃO TEM PLANEJAMENTO PARA A POLÍTICA DOS COMBUSTÍVEIS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


| Foto: Atila Alberti/Tribuna do Paraná

A ala econômica do governo prevaleceu sobre a área política e, a partir desta quarta-feira, 1º de março, voltará a haver cobrança de tributos federais (Cide, PIS e Cofins) sobre a gasolina e o etanol, revertendo uma medida aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro em 2022. À época, a desoneração atingia todos os combustíveis e valeria até 31 de dezembro do ano passado; ao tomar posse, Lula prorrogou a isenção por um ano para o diesel e o gás de cozinha, mas no caso da gasolina e do etanol a prorrogação seria de dois meses, prazo que termina agora. Enquanto líderes petistas temiam a repercussão negativa e o efeito inflacionário da reoneração, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alegou que ela era necessária para equilibrar as contas do governo, saindo vencedor desta vez, após a derrota no início de janeiro.

O retorno da cobrança não é exatamente uma surpresa – ela constava do plano de redução do déficit divulgado por Haddad ainda na primeira quinzena de janeiro –, e há argumentos razoáveis dos dois lados do debate. A afirmação de que a gasolina é produto “de classe média e alta” que pode ser reonerado sem punir o mais pobre é ilusória. Haverá, sim, efeitos sobre a inflação, e os próprios petistas reconhecem isso, ainda que as consequências sejam menores que as causadas por uma eventual tributação do diesel (que teria impacto direto sobre o frete rodoviário e o transporte público): a gasolina, individualmente, é o item de maior peso no cálculo do IPCA, e há serviços cujo prestador se desloca em veículos movidos não a diesel, mas a gasolina. Além disso, o automóvel é item ao qual também a classe média-baixa tem tido acesso. Por outro lado, do ponto de vista puramente fiscal, abrir mão da cobrança mais uma vez passaria uma mensagem ainda pior em termos do pouco de responsabilidade fiscal que ainda se pode atribuir ao governo Lula, pois significaria um descumprimento do que estava planejado desde o começo do ano.

Temos um governo que, em vez de ajuste fiscal, prioriza a elevação do gasto público e busca desesperadamente o dinheiro para financiá-lo; que ainda não apresentou seu projeto de âncora fiscal; e que está prestes a retomar políticas intervencionistas em sua maior estatal

O problema maior não é a reoneração em si, mas o fato de que o governo não tem um plano consistente para recuperar a saúde fiscal brasileira. “Consistente” é o termo que faz a diferença aqui; plano até existe, mas um que se apoia pesadamente em aumento da arrecadação, e não em controle de despesas – pelo contrário: Lula, ao buscar avidamente a aprovação da PEC fura-teto ainda antes de assumir a Presidência, deixou evidente que sua política econômica nada terá de austera: trata-se de elevar a despesa pública, e caçar os meios para bancar a gastança. Em outras palavras, Lula e Haddad se colocaram na posição de “não poder” abrir mão desses quase R$ 30 bilhões que virão na forma de impostos sobre a gasolina e o etanol, já que fizeram uma escolha equivocada desde o início. Tampouco parecem ter se esforçado para encontrar formas de conseguir o mesmo valor por outros meios, que não afetassem a população de forma tão direta.


E, para piorar, a única alternativa que o governo parece enxergar para reduzir esse impacto é a possível retomada do intervencionismo na Petrobras. Lula e o PT têm ojeriza à política de preços da estatal, alinhada com as cotações internacionais do petróleo, e não escondem o desejo de substituí-la. O presidente da estatal, Jean-Paul Prates, participou da reunião em que se definiu a reoneração, e há a possibilidade de a Petrobras “queimar” parte do seu lucro reduzindo seus preços, mitigando com isso o aumento previsto na bomba – a alteração na política de preços era condição desejada pela ala política do governo para apoiar a volta da tributação sobre os combustíveis. Se isso ocorrer, seria um primeiro passo para que a Petrobras volte a ser usada como ferramenta de populismo político, uma estratégia que o petismo já empregou, especialmente durante o governo Dilma Rousseff, com resultados desastrosos.

O que temos, portanto, é um governo que, em vez de ajuste fiscal, prioriza a elevação do gasto público e busca desesperadamente o dinheiro para financiá-lo; que ainda não apresentou seu projeto de âncora fiscal; e que está prestes a retomar políticas intervencionistas em sua maior estatal – se isso não ocorrer agora, certamente voltará a ser considerado mais à frente. Uma receita bastante perigosa, que já levou o Brasil à crise, mas que, ao ser repetida, dá a impressão de que o petismo simplesmente não conhece outro caminho.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/reoneracao-impostos-federais-gasolina-etanol/
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PARTIDO NOVO VAI USAR PARTE DO FUNDÃO

 


Novo aprova uso de rendimentos do Fundo Partidário
Por
Gazeta do Povo


Convenção Nacional do Novo em 2022. Imagem de arquivo| Foto: Reprodução

O partido Novo aprovou, nesta terça-feira (28), a utilização de recursos dos rendimentos do Fundo Partidário para o financiamento da legenda. O dinheiro irá complementar a receita obtida com as doações feitas pelos filiados. A decisão foi tomada durante a convenção nacional da legenda e teve a aprovação de 85% dos membros que participaram da reunião. As informações foram divulgadas nas redes sociais e no site do Novo.

As mudanças ocorrem após a sigla não ter atingido a cláusula de barreira nas eleições do ano passado. Os rendimentos dos valores recebidos do Tesouro nunca foram gastos desde a fundação do partido, em 2011, pois vinham sendo integralmente depositados em juízo. Mas agora o dinheiro deverá ser sacado mensalmente para custear a legenda e remunerar seus dirigentes.

“Para implementar as mudanças de que necessitamos e para crescer, o orçamento de 2023 prevê o uso dos recursos dos rendimentos do Fundo Partidário, complementando a receita das doações de filiados. Essa decisão foi aprovada por 85% dos membros presentes na Convenção Nacional”.

Outra alteração aprovada pelo Novo diz respeito à gestão da legenda. Até agora era feita por voluntários, mas passará a ficar sob a responsabilidade de profissionais remunerados, com dedicação exclusiva ao partido, e que terão metas a cumprir.

“Precisamos também de pessoas com dedicação exclusiva para buscar, apoiar e ouvir lideranças, candidatos, voluntários, filiados, doadores, e trabalhar diariamente para multiplicar eleitos capazes de mudar a vida de cada vez mais pessoas”, disse o partido.

O Novo informou também que aprovou a modernização das regras de candidatura das chapas para o Diretório Nacional, o encerramento dos repasses de recursos provenientes das filiações à Fundação Brasil Novo, o orçamento para o ano de 2023, e ainda a instalação do Comitê que apresentará à Convenção Nacional regras de governança da execução do orçamento.

Cláusula de barreira
O partido elegeu oito deputados em 2018, mas assistiu ao recuo deste número para três no ano passado. Sem ter superado a cláusula de barreira, o partido foi excluído do fundo e perdeu estrutura legislativa de cargos e gabinetes de liderança.

Devido às restrições atreladas ao desempenho eleitoral, 14 das 31 partidos em atividade, entre as quais o Novo, não terão mais, a partir deste mês, acesso aos recursos dos fundos partidário e eleitoral e à propaganda partidária.

Pela lei, para continuar utilizando os recursos, eles precisariam ter obtido no último pleito ao menos 2% dos votos válidos em todo o país, com no mínimo 1% da votação em nove estados ou, ainda, a eleição de ao menos 11 deputados federais distribuídos em nove estados.

Sem acesso aos recursos do fundo e outros do próprio Parlamento, restritos aos partidos que superaram a cláusula de desempenho ou se refugiaram em federações, restou ao Novo debater – e aprovar – uma questão de natureza quase existencial, que é a vedação ao uso de dinheiro público.

“Com 85% dos votos favoráveis em questões até pouco tempo sensíveis, como o uso dos rendimentos do Fundo Partidário, ficou bastante claro que o partido amadureceu para um novo momento, e terá, de agora em diante, muito mais capilaridade e competitividade frente aos nossos concorrentes”, afirmou o presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, em nota encaminhada pelo partido à imprensa.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/novo-aprova-uso-de-rendimentos-do-fundo-partidario/
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EUA DIZ QUE A AMAZONAS PERTENCE A TODOS

 

Visita de Kerry
Oposição teme intervenção dos EUA no Brasil

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

AME8491. BRASILIA (BRASIL), 28/02/2023.- El enviado especial para el clima de Estados Unidos, John Kerry, se reúne con la ministra de Medio Ambiente de Brasil, Marina Silva, hoy, en Brasilia (Brasil) hoy, martes 28 de febrero de 2023. El enviado especial para el clima de Estados Unidos, John Kerry, ratificó este martes el compromiso del Gobierno de Joe Biden con la Amazonía y aseguró que buscará los recursos necesarios para colaborar con Brasil en esa materia. EFE/ Andre Borges


Enviado especial do clima dos EUA, John Kerry, se encontra como a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.| Foto: EFE

O enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e disse que a Amazônia é um tesouro extraordinário que pertence a todos. A visita dele ao Brasil nesta semana e a afinidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a agenda climática internacional vêm despertando temores entre opositores do governo em relação à soberania do Brasil.

O receio da oposição é que o governo Lula esteja colaborando com o que parte da oposição acredita ser uma articulação internacional para negar ao Brasil a possibilidade de desenvolver a Amazônia de forma sustentável.

“A Amazônia é um teste para toda a nossa humanidade”, disse o americano. Ele disse que seu encontro com Marina mostra a renovação do compromisso de preservação “desse tesouro extraordinário que pertence a todos”.

Marina disse que o governo Lula tem compromisso de zerar o desmatamento na região até 2030, mas disse a Kerry que a Amazônia pertence ao Brasil. “Entendemos o caráter que a Amazônia tem sobre o equilíbrio do planeta, mas temos a clareza da soberania sobre esse território”, afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (28). Kerry estava ao seu lado e assentiu com a cabeça.

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Agenda dos EUA atrela Amazônia às mudanças climáticas globais
Kerry também tocou em um ponto muito sensível à oposição brasileira. Ele disse que se a Amazônia não for protegida, “não conseguiremos manter a temperatura do mundo desta maneira”. Críticos dessa posição americana argumentam que as emissões de carbono das grandes potências por meio de combustíveis fósseis pesam muito mais na deterioração da temperatura global do que o carbono liberado em queimadas ocorridas na floresta brasileira.

A discussão acontece num contexto em que lideranças globais tentam chegar a um acordo parar reduzir emissões de carbono na atmosfera e assim evitar uma elevação superior a 1,5ºC.

O temor de opositores ao governo Lula não é de uma ação militar estrangeira na região. Mas sim de uma série de ofensivas nas áreas política, jurídica e financeira, – por parte de países como EUA e França – para supostamente tentar frear o desenvolvimento amazônico. O argumento para isso seria a suposta preservação ambiental.

Uma das ações criticadas é a doação de recursos americanos e europeus para organizações não-governamentais atuarem no norte do país na área de conservação ambiental, por meio do Fundo Amazônia. O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro vetou essas ações argumentando que doações deveriam ser geridas pelo governo e não por ONGs internacionais sem muito controle.

Já o vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), diz que o Fundo Amazônia é uma forma de preservar o meio ambiente e lutar contra a mudança climática. Segundo ele, a desconfiança em relação às ONGs não é justificada, pois o fundo é gerido pelo BNDES e passa por processos de auditoria nacionais e internacionais.

Setores agropecuário e de mineração dos EUA não querem concorrência, diz deputado
O governo federal tem o objetivo de demarcar 13 terras indígenas na região da Amazônia Legal. Além disso, as sinalizações de Kerry de que os EUA estão dispostos a doar recursos para a preservação ambiental ligaram o sinal de alerta na oposição sobre o alinhamento entre as agendas ambiental de Lula e do presidente norte-americano, Joe Biden.

Kerry não revelou qual seria a quantia doada. Ele afirmou que seu partido tenta aprovar um orçamento de US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) na Câmara e US$ 9 bilhões (R$ 47 bilhões) no Senado. Mas disse que a “luta” pela aprovação será dura no Congresso americano. Ele também não foi claro se esses recursos iriam total ou parcialmente para o Fundo Amazônia. Deu a entender que o apoio financeiro ao Brasil viria em parte dessa verba, de compra de créditos de carbono e por meio de empréstimos de bancos de desenvolvimento.

Já o deputado federal Joaquim Passarinho (PL-PA) criticou essa parceria. “Os Estados Unidos não são uma criança, não se metem só para ajudar. Quando se metem é porque têm interesse”, comenta.

Passarinho diz que a doação pode estar associada aos interesses protecionistas do agronegócio e do setor extrativista norte-americano. Ele afirma não descartar a hipótese de que a narrativa ambientalista construa condições de travar o progresso econômico na região. “O custo Brasil [de transporte de produtos] pelo Amazonas e pelo Pará é muito menor e acaba abrindo um canal de desenvolvimento e progresso naquela região. Em qualquer exportação para os Estados Unidos via porto de Barbacena [no Pará] ganhamos cinco a seis dias de navegação. E logicamente é muito mais fácil frear isso pela teoria ambientalista”, pondera.

Deputada quer fazer debate sobre fundo com sociedade
A deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP) reforça as preocupações ao lançar suspeitas sobre o resgate de recursos para o Fundo Amazônia. “A reativação sem orientação [do fundo] não condiz com o que se espera em política pública. Estamos abrindo espaço para outros países adentrar e manifestar seus interesses na própria soberania do país”, comenta.

Única indígena conservadora do Congresso, Sílvia defende um melhor debate sobre o Fundo Amazônia junto à sociedade para não atender “interesses internacionais”. “Os que custearão o fundo irão querer determinar o futuro de um povo que já sofre pelo isolamento e pela segregação. Os interesses internacionais têm estado acima da dignidade do povo do norte, sejam eles indígenas, quilombolas, homens e mulheres da floresta, ribeirinhos e urbanos”, diz.

Oposição reforça suspeita sobre Fundo Amazônia e destinação a ONGs
O Fundo Amazônia foi descontinuado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após Noruega e Alemanha, principais doadores, rejeitarem mudanças no modelo de gestão dos recursos. O então governo defendia a participação e gestão direta sobre os recursos, bem como a destinação das verbas para as políticas públicas então desenvolvidas. Sob o governo Lula, ele voltou a ser gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Até 2020, cerca de 61% dos recursos do fundo eram destinados à União, aos estados e municípios. Os outros 39% atendiam a organizações não-governamentais (ONGs), sendo 1% enviados a programas internacionais. O fundo já recebeu R$ 3,3 bilhões em doações, e, no total, acumula R$ 5,4 bilhões, com R$ 1,8 bilhão já contratados, informou em fevereiro o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O deputado Joaquim Passarinho diz desconfiar que a oferta dos EUA de aportes para o fundo atende apenas as ONGs que, no entendimento dele, carecem de uma fiscalização segura e confiável. “As ONGs chegam no BNDES, apresentam seus projetos, aprovam e acabou. Inventam projetos que não sustentam nada, nem meia dúzia de famílias. Até hoje não vi um modelo dessas ONGs que servisse em larga escala”, diz.

Deputado diz que ONGs deveriam ser mais fiscalizadas na Amazônia
Em sua crítica às instituições do terceiro setor, Passarinho cita o suposto envolvimento de brigadistas de incêndio ligados a uma ONG em Alter do Chão, distrito de Santarém (PA), que foram acusados de queimar a floresta para conseguir doações. O caso ocorreu em 2019 e foi citado por Bolsonaro para lançar suspeitas sobre as ONGs em um momento que seu governo era acusado pelas queimadas na região amazônica.

Em agosto de 2020, a Polícia Federal (PF) propôs o arquivamento das queimadas em Alter do Chão após concluir que não era possível identificar os autores. Os suspeitos cumpriram medidas cautelares, que foram revogadas em dezembro.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), outro integrante da oposição ao governo, defendeu ao longo da última legislatura a instauração de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para examinar a forma como são liberadas os recursos do Fundo Amazônia para as ONGs e como as verbas foram utilizadas até então, bem como o desmatamento e as queimadas na região. O colegiado não foi instalado e o requerimento foi para o arquivo.

Já Alckmin defendeu o Fundo Amazônia após o encontro com Kerry. “Ele é auditado, é um fundo privado, gerido pelo BNDES, com auditoria nacional e internacional. Já abriu os primeiros projetos”, disse. Segundo ele, há projetos na “área humanitária”, para políticas públicas de renda e para atendimento a comunidades indígenas e aos povos Yanomamis. Também há projetos para o combate à desnutrição, ao desmatamento e a “organizações criminosas”.

O americano teve encontros diplomáticos no Brasil entre segunda-feira (27) e terça-feira (28).

Ricardo Salles rechaça narrativa climática e cobra recursos dos EUA
A agenda climática defendida por Kerry é rechaçada pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). Ex-ministro do Meio Ambiente na gestão Bolsonaro, ele destaca que os países ricos são os principais emissores de gases de efeito estufa e considera que as nações mais desenvolvidas usam de narrativas para desviar o foco sobre o uso de combustíveis fósseis para alardear sobre o desmatamento.

“Em vez de discutir os danos ambientais que eles mesmos causam ao planeta com seus combustíveis fósseis, eles só querem tratar de desmatamento na Amazônia para desviar o foco. O Brasil não pode aceitar essa narrativa, tem que apontar e questionar os problemas deles e, principalmente, cobrar os recursos que já temos direito por tudo que fazemos e fizemos”, comenta.

A fala de Salles sobre recursos diz respeito às reivindicações do governo Bolsonaro de recursos amparados pelos critérios previstos no Acordo de Paris, que, em 2015, previu a destinação de US$ 100 bilhões por ano, a partir de 2020, para países em desenvolvimento que propuserem projetos de compensação dos efeitos das mudanças climáticas. As doações já podem ser feitas no âmbito do que prevê o artigo 5.º do Acordo de Paris, e poderiam financiar as ações e programas da agenda climática do Planalto.

Trata-se da chamada política de créditos de carbono, onde um país ou empresa paga por ações de conservação de terceiras partes para compensar suas emissões de poluentes ou ações de desmatamento. Kerry afirmou para Marina que os EUA têm intenção de direcionar apoio econômico para o Brasil por meio de créditos de carbono, mas não deu um número concreto.

Governo Bolsonaro vetou verbas para ONGs

O governo Bolsonaro sustentava que o Brasil tinha reconhecida uma redução superior a 9 bilhões de toneladas de carbono emitidas. Os EUA são um dos países com quem a antiga gestão negociou um volume que, se transferidos, esses recursos seriam destinados a políticas ambientais de combate ao desmatamento e redução de emissões de carbono. A ideia era que o dinheiro promovesse o pagamento por serviços ambientais, de modo a remunerar quem preservasse florestas.

O governo Bolsonaro teve diferentes reuniões com o próprio Kerry, que, em 2021, por exemplo, apresentou uma proposta de US$ 150 mil ao Brasil. A proposta foi rejeitada pelo então ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que negociava com os EUA uma doação de US$ 1 bilhão. O real problema da oferta de Kerry, porém, não era o valor oferecido, ainda que representasse 0,01% do valor pretendido. O empecilho era que a doação não seria feita ao governo, mas para fundos de investimento de capital de risco possivelmente intermediados pelo BNDES.

Salles disse ainda, que os créditos de carbono gerados pelo Brasil nos últimos 15 anos sob as rubricas do Protocolo de Kyoto, da Convenção do Clima, do Acordo de Paris e do sistema REDD+ (conceito de carbono de floresta nativa gerado a partir da redução de emissões de desmatamento e degradação) renderiam US$ 300 bilhões ao mercado brasileiro.

Salles diz que EUA não cumpriram promessa

“Mas tudo que eles [países ricos] oferecem são promessas, empréstimos e linhas ínfimas perto desses valores. Importante lembrar que Biden prometeu na sua campanha que daria US$ 20 bilhões à Amazônia e, até agora, nada!” critica o ex-ministro e integrante da bancada de oposição a Lula.

Um crédito de carbono é uma espécie de “moeda” que um país ganha ao reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa. Uma nação pode vender esses créditos para empresas ou países que não conseguem reduzir suas emissões e que, por isso, não atingem suas metas – ou seja, um país ou empresa “compensa” suas emissões pagando para quem preserva em outra nação, cumprindo seus compromissos ambientais. A ideia é que, mesmo poluindo, eles estarão compensando ao preservar em outra localidade.

Contudo, os processos de quantificação e verificação da efetividade dos programas de conservação destinados ao mercado de créditos de carbono ainda não foram padronizados mundialmente. Muitos deles são foco de polêmicas em diversos países. Por isso, não é tão simples para um país ou empresa sair comprando créditos de carbono no mercado.

Oposição vai debater oportunamente a política ambiental no Congresso

A oposição a Lula promete não ficar à margem da definição da política ambiental brasileira e provocar debates com o governo. Salles entende que não está clara a estratégia da gestão Lula para política de créditos de carbono, por exemplo, e vai analisar como proceder as discussões na Câmara. “Uma vez montadas as comissões vamos avaliar quem, quando e para que chamar”, destaca em resposta à hipótese de requerimentos de audiência pública ou de convite e até convocação a membros do governo.

O deputado Joaquim Passarinho reforça as críticas de que a retórica ambientalista atrasa o debate do desenvolvimento sustentável na Amazônia. Mas entende que o atual Congresso mais conservador contribui para um debate mais profundo organizado pela oposição a Lula, a exemplo da possibilidade de ampliar a exploração em áreas já “antropizadas”, ou seja, já degradadas por ação humana.

Lei brasileira prevê preservação de 80% da vegetação em fazendas
Mesmo em áreas degradadas, Passarinho explica que os agricultores e pecuaristas precisam preservar 80% da vegetação e podem dispor de apenas 20% do terreno para atividades econômicas. “Não defendo a destruição da floresta, mas não deveria ser 80/20 [em áreas antropizadas]. Deveria ser 100% de [preservação] onde temos floresta preservada, ou seja, desmatamento zero, porém permitir entre 50% e 60% de produção em áreas antropizadas. Aí, começamos a induzir o cara que quer investir ali nessas áreas, e não nas áreas preservadas”, destaca.

O conceito defendido por Passarinho tem por intuito assegurar um desenvolvimento sustentável legalizado na região Amazônia Legal. “Não posso dizer ao amazônico que ele não pode ter uma saúde e educação boa, que ele vai ter que viver no submundo pois ninguém quer que ele corte uma árvore, e ninguém paga por ele por isso?”, comenta. “Podemos provar que a árvore ‘em pé’ pode ter mais valor do que ela ‘deitada'”, acrescenta.

A deputada Sílvia Waiãpi endossa o discurso da oposição. “Inexiste uma política pública sem levar em conta o que o homem da floresta precisa”, comenta.

Ela também se dispõe a debater o avanço do desenvolvimento na Amazônia. Diz entender que não há “efetivamente” um interesse do governo em solucionar pautas ambientais. Segundo ela, os parlamentares da Amazônia brasileira, “que são os verdadeiros representantes do povo do Norte”. sequer foram ouvidos. “Pautas que não são discutidas e difundidas entre os representantes dos povos no parlamento não possuem o condão de progresso”, comenta.

ATIVISTAS DE ESQUERDA ESTÃO CENSURANDO OS LIVROS

 

“Mentes Inclusivas”
Conheça o grupo de ativistas de esquerda que pretende controlar os livros que seus filhos leem

Por
Eli Vieira – Gazeta do Povo


Willy Wonka e a censura: conheça a Inclusive Minds, organização britânica contratada para modificar a obra de Roald Dahl, inclusive o livro “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.| Foto: Eli Vieira com Midjourney

No último fim de semana (18 e 19), a editora britânica Penguin, dona do selo editorial infantil Puffin, anunciou em uma nota que os livros de Roald Dahl para crianças seriam editados para se adequarem a novos tempos. Palavras como “gordo” e “feia” foram cortadas de obras como “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, “Matilda” e “As Bruxas”. Os censores contratados, ligados à organização Inclusive Minds (“mentes inclusivas”), chamam a si mesmos de “leitores sensíveis”, um serviço que emergiu junto com a ascensão do identitarismo nos últimos dez anos.

Entre os alvos da sensibilidade estariam preconceitos supostamente contidos nas obras, como a “gordofobia”, a misoginia e o racismo. A cara de uma personagem não poderia ser comparada à de um cavalo, o narrador não deveria explicar que a maioria das mulheres são “amáveis” apesar de toda bruxa ser mulher, e, ao se assustarem, os personagens não poderiam ficar brancos, só “pálidos”. Além disso, personagens gordos não poderiam ser chamados de gordos.

As mudanças provocaram reação imediata durante a semana. Além dos escritores Salman Rushdie e Philip Pullman, e o ator Brian Cox, manifestaram-se contra a censura dos livros a rainha consorte do Reino Unido, Camilla Parker-Bowles, e o primeiro-ministro Rishi Sunak. Na quinta (23), a rainha fez um discurso na Casa Clarence, residência real em Londres, em um evento marcando o primeiro biênio de uma iniciativa literária. Perante 150 escritores, ela pediu que eles “permaneçam fiéis ao seu chamado, sem impedimento por aqueles que podem querer reprimir a liberdade de sua expressão e de sua imaginação”. Através de porta-voz, Sunak declarou que livros devem ser “preservados e não retocados”.

Quem são os censores

A Inclusive Minds, que se declara sem fins lucrativos, foi procurada pela Puffin para achar trechos politicamente incorretos nas obras, com bênção da administração do legado de Dahl — que faz supervisão dos direitos autorais e royalties, doando fundos para organizações de caridade para crianças. Essa administração é constituída pela empresa Roald Dahl Story Company, comprada pela Netflix em 2021. A Netflix não se manifestou sobre a controvérsia.

A ONG de leitores sensíveis, fundada em janeiro de 2013 pelas consultoras britânicas Beth Cox e Alexandra Strick, tem como missão “a inclusão e acessibilidade na literatura infantil”, “mudar a cara dos livros para crianças” para que representem “toda criança”. Ela não parece ter sede física. Em maio de 2022, Strick disse à revista The Bookseller que a Inclusive Minds estava buscando por “um lar apropriado para essa área vital de trabalho” e que ela havia crescido “de um coletivo informal para uma agência de sucesso”, sendo “uma vítima de seu próprio sucesso” e “grande demais para ser liderada por uma pequena equipe de voluntários”.

O plano de achar uma organização que a assumisse não parece ter dado certo, pois sua conta no Twitter (com menos de 5 mil seguidores) não deu mais notícias desde então, e mantém como tweet fixado uma página de patronagem pública em que conquistaram apenas três dólares por mês de um único doador. A obra de Dahl parece ter sido o maior projeto que já encabeçaram. A face pública da agência é discreta e sempre apresentada com o mesmo vocabulário de “recursos humanos”, de aparência inofensiva.

Em seu site, a organização lista como parceiros a Associação de Vendedores de Livros (Booksellers Association), a Associação de Editoras (The Publishers Association, com membros ilustres como a Cambridge University Press e a Royal Society of Chemistry), outra ONG sem fins lucrativos britânica focada em literatura infantil chamada Letterbox Library, que diz em seu site que tem orgulho de “resistir a modas comerciais” e é conhecida por seus “livros que promovem a justiça social”, e a Independent Publishers Guild, que diz ser o maior serviço de impressão de livros do Reino Unido.

Além dos leitores, a Inclusive Minds também tem “embaixadores da inclusão” com idade entre oito e 30 anos pertencentes a “grupos e históricos marginalizados, sub ou mal representados”. Há mais de 100 deles, com foco em aconselhar autores de novos livros a “assegurar personagens inclusivos autênticos”, informa seu site. Mudanças em obras antigas são sugeridas apenas pelos leitores sensíveis.

A Gazeta do Povo falou com a Inclusive Minds a respeito da polêmica acerca das obras de Dahl. Por e-mail, a organização explicou que “não escreve, edita ou reescreve textos, mas dá insight de valor aos criadores de livros com a vivência relevante que eles podem levar em consideração no processo mais amplo de escrita e edição”. Ela relata que “muitas editoras infantis no Reino Unido” entraram em contato ao longo de seus dez anos de existência buscando a sua rede de “embaixadores”.

O termo original da ONG para vivência, “lived experience”, usado por ela com frequência, é um dos favoritos entre os ativistas identitários e enfatiza conhecimento prático e de vida, especialmente de pessoas de grupos alvo de preconceito, acima de conhecimento teórico, que é o que os livros podem oferecer. Os ativistas identitários brasileiros (que emulam os americanos) costumam usar a mesma tradução da reportagem para o termo. O filósofo americano Peter Boghossian, crítico do identitarismo, condena o conceito: “A pressão social que se sente para fazer deferência à ‘vivência’ está nos impedindo de descobrir qual problema é real e precisa ser resolvido e qual é uma ilusão social coletiva”, tuitou Boghossian no ano passado.

“O envolvimento dos nossos embaixadores não diz respeito a cortar conteúdo potencialmente controverso”, explica a Inclusive Minds, “mas, em vez disso, a incluir e incorporar autenticidade e vozes e experiências inclusivas desde o começo” (ênfase no original). Quanto a obras antigas, a ONG explica que os embaixadores normalmente não fazem o trabalho de revisão, mas que podem dar uma contribuição de valor “no que diz respeito a revisar a linguagem que pode ser danosa e perpetuar estereótipos nocivos”.

Uma das funcionárias da ONG foi Jo Ross-Barrett, que se descreve como “anarquista não-binária, assexual, em relação poliamorosa, que está no espectro do autismo”. Em 2022, ela deu a entender, no LinkedIn, que estava trabalhando em um grande projeto secreto que envolvia “entregar uma revisão em larga escala e abrangente de problemas de inclusão e soluções em potencial para os proprietários de direitos autorais e editores de uma das coleções clássicas mais famosas de livros infantis do mundo (detalhes sob sigilo até a publicação)”.

Após o site conservador National Review republicar esta descrição, o perfil de Ross-Barrett na rede social ficou fora do ar por dias, depois retornou sem publicações próprias. O perfil informa que ela atua hoje em dia como consultora independente de diversidade, equidade e inclusão, antes tendo trabalhado para a Inclusive Minds por três anos e nove meses, com desligamento em junho de 2022. Um porta-voz da Roald Dahl Story Company disse ao jornal Hollywood Reporter que a revisão da obra do autor pela Inclusive Minds começou em 2020, antes da aquisição dos direitos pela Netflix.

A pessoa à frente da organização hoje é A. M. Dassu, que já publicou livros como “Fight Back” (algo como “Reaja”), a história de uma garota muçulmana que luta contra a “islamofobia” depois de um ataque terrorista em seu bairro, e “Boot It” (algo como “Pontapé”), história de dois garotos de minorias étnicas que enfrentam o racismo em seu time esportivo.

Uma “leitora sensível” envolvida na ONG é Gift Ajimokun, que se declara “negra, queer e neurodiversa”. Ela já trabalhou para a Penguin, onde fundou uma “comunidade interna para pessoas de cor na Penguin Random House que tem como meta promover as vozes de funcionários de cor além de nossos autores”, segundo o National Review.

Uma atual embaixadora da inclusão é Sarah Mehrali, que reclamou que “O Jardim Secreto”, que ela atribuiu a “C. S. Lewis”, não contém “pessoas de cor”. Na verdade, a autora do livro é Frances Hodgson Burnett. “Aprendi que pessoas de cor não fazem aventuras” em livros como este, queixou-se Mehrali.

Uma ex-embaixadora, que atuou em 2020, é Lois Brookes. Ela diz, em descrição própria no site de sua empresa, que tem “identidade e histórico muito interseccionais”, e lista como atributos “lésbica”, “judia”, “cigana romani”, “deprimida” e “ansiosa”. Outros embaixadores têm perfil similar e também enfatizam aspectos de sua identidade que têm pouco ou nada a ver com interesse em literatura.

Penguin “recua” e oferece as obras originais
Na sexta (24), a editora Penguin anunciou que publicará até o fim do ano a Coleção Clássica Roald Dahl, com 17 títulos, em seu próprio selo geral, deixando as versões editadas pelos leitores sensíveis para seu selo infantil Puffin. Para a coleção, a empresa prometeu a inclusão de “material de arquivo relevante para cada uma das histórias”.

A coleção, sem edições que mudam o texto original ou eliminam adjetivos considerados ofensivos por ativistas, ficará “em paralelo com os recém-lançados livros Puffin de Roald Dahl para leitores jovens, que são projetados para crianças que podem estar navegando de forma independente por conteúdo escrito pela primeira vez”.

“Os leitores terão liberdade de escolher qual versão das histórias de Dahl eles preferem”, disse a nota da editora, que elogia efusivamente o talento do autor e repete a ideia de que os livros editados são uma forma segura de as crianças começarem o hábito da leitura, mas não usa nenhum dos termos preferidos pela Inclusive Minds.


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VAMOS PAGAR MAIS CARO PELOS COMBUSTÍVEIS PARA SUSTENTAR UM GOVERNO INCHADO

 

Combustíveis
Alexandre Garcia


Imagem ilustrativa.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna

A partir de hoje, preços mais caros para gasolina e para o álcool. O governo não pode abrir mão de nos cobrar, de nós que abastecemos nossos veículos, quase R$ 29 bilhões do PIS e Cofins. E, claro, a gente vai pagar também mais do que isso porque o preço da gasolina, desde criancinha eu sei, influencia o preço de tudo. Só tem alguns coleguinhas que não sabem disso e estão dizendo que só quem vai pagar é o dono do carro.

A decisão contrariou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que queria manter a isenção, mas atendeu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está precisando de dinheiro. Aliás, quando o governo fala em reforma tributária, claro que é para aumentar impostos, porque o déficit está em R$ 231 bilhões pelo orçamento, e ainda tem mais os gastos de um governo que inchou e passou a ter 37 ministérios.

São Paulo
Queria lembrar do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador que dormiu na prefeitura de São Sebastião, botou um colchão no chão e ficou lá. Agora voltou para a capital e já se reuniu com os industriais do estado. Ele diz que tem que reindustrializar o meio Brasil, que é São Paulo, a indústria de São Paulo. E para isso vai criar uma campanha de política tributária e de desburocratização. Estimular São Paulo significa estimular o PIB brasileiro, não tenho a menor dúvida quanto a isso.

Alexandre de Moraes e os militares
Estou achando estranho essa decisão do ministro Alexandre de Moraes, de autorizar a Polícia Federal a incluir no inquérito do 8 de janeiro, militares do Exército brasileiro, sendo que o Exército já está fazendo um inquérito para entregar ao Ministério Público Militar.

Eu acho que é um atrito desnecessário porque, por exemplo, imagina se houver busca e apreensão por parte da Polícia Federal na casa de um general, como é que fica? Mas, enfim, os juristas é que devem responder essas questões que se tornam cada vez mais graves e importantes.

CPI
Bom, agora já tem assinaturas suficientes para instalar a CPI mista de deputados e senadores para investigar o 8 de janeiro. Na próxima reunião do Congresso Nacional vai ter de ser lido o requerimento e aí instalada a CPI. Já tem assinatura mais do que suficiente de deputados e senadores para isso. Depende agora da vontade do presidente do Congresso, que é o senhor Rodrigo Pacheco, para ler o requerimento e começar essa investigação para saber o que aconteceu de fato no dia 8, as causas, as consequências e os envolvidos.


Ingerência na Petrobras

Vai voltar a ingerência de preços na Petrobras. Eu já mencionei o aumento no preço dos combustíveis. Haddad, o ministro da Fazenda, já está dando palpite dentro da Petrobras. O presidente da Petrobras veio para uma reunião com o chefe da política do governo, que é o ministro Rui Costa, do Gabinete Civil, e Haddad. Mas e os acionistas da Petrobras, como é que ficam?

O governo é o acionista majoritário em ações com direito a voto, mas as outras pessoas – são milhões de acionistas, inclusive de outros países –, o acionista que está investindo para ter dividendos? Vai ter um colchão, como diz Haddad, para restringir a margem de lucro da Petrobras, mudar a política de preços, que é o preço internacional  cotado ao dólar? Vai voltar ao que era antes? Esse é um assunto muito importante e nós temos de ficar de olho nisso também.

Por fim, queria registrar aqui que aquela advogada que acusou a Prevent Senior de tratar uma doença, no caso a Covid, lá na CPI e depois na televisão, foi condenada a pagar uma indenização para a Prevent Senior no valor de R$ 300 mil por danos morais.


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FUGA DAS GRANDES QUESTÕES NA POLÍTICA

 

Até quando?

Quando nem Lula nem Bolsonaro têm culpa

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Mais uma foto do Lula. Infelizmente, serão muitas nos próximos quatro anos.| Foto: Ricardo Stuckert

É oficial. Não consigo ler mais nada sem que seja em busca de assuntos para este espaço. De Shakespeare a Jorge Amado, passando por Gustavo Corção e Marques Rebelo (minhas leituras recentes), são raras as páginas que não me inspiram a fazer alguma relação com o Brasil de 2023. O resultado é um caderno cheio de anotações ininteligíveis e, por consequência, todo um cemitério de ideias que jamais foram ou irão além da centelha inicial.

Agora mesmo estava lendo Marques Rebelo – um daqueles escritores que um dia foram canônicos e que hoje ninguém nem sabe quem é. E numa das primeiras crônicas que escolho aleatoriamente numa coletânea, me deparo com o autor de “A Estrela Sobe” (nunca li) falando sobre as fugas a que nos submetemos. O álcool. O jogo. A pesca submarina. A coleção de caixinha de fósforos.

Tempos inocentes, aqueles. Em 1954, não passava pela cabeça de Rebelo abordar nenhum dos vícios que hoje nos servem de fuga. Drogas lícitas e ilícitas. Videogame. Netflix. Redes sociais. Sexo. No final das contas, percebo depois de uma releitura, a crônica é só uma desculpa para falar da coleção de caixinha de fósforos que lhe serve de alívio depois de um dia especialmente ruim. Um luxo a que os cronistas de hoje não podem se dar.

Marques Rebelo não fala de política. Ao menos não nesta crônica. Embora nela se encontre uma descrição da fuga pela “malandragem” que se encaixa perfeitamente nos políticos de hoje. Me diga se não: “[a fuga] de salvador da pátria, de cruzado contra o roubo e o golpe, aplicando para esta redentora luta o número mais considerável de golpes, de roubos, de calúnias e de falsidades”. Ele está falando da militância petista ou estou delirando?

A associação automática e a pergunta me fazem imediatamente pensar na maior fuga do nosso tempo. Maior do que as drogas, o sexo, o videogame, o futebol e, obviamente, as coleções de caixinhas de fósforo: a política. E sempre que falo disso aparece alguém para rebater com o argumento velho e surrado do “pelo menos agora o brasileiro acordou para a realidade”. Algo nessa linha.

Até quando?
De fato é muito legal que agora o brasileiro ao menos saiba qual ideologia está por trás do roubo sistemático do dinheiro público. Não muda muita coisa, o roubo continua, mas pelo menos agora a gente sabe o nome e o partido do bandido, bem como a filosofia política que embasa o roubo. Assim a gente pode escolher com mais propriedade o bandido que vai nos roubar.

Mas não dá para negar que a política, muito mais do que um campo de debate e ações visando o bem comum, é para o cidadão comum uma fuga da realidade. O que chega a ser paradoxal, uma vez que a política se pretende justamente a transformar essa realidade. Que seja. O fato é que hoje mais e mais pessoas veem na política, com sua eterna sensação de impotência, com sua indignação permanente, com sua lógica rasteira e apressada, com seu sectarismo e com seu maquiavelismo perverso, um meio de fugir da vida.

Um jeito de encontrar no outro, seja ele uma autoridade ou um militante, o responsável (ou responsáveis) por suas mazelas interiores. Aquelas que a política jamais alcançará. É uma fuga dos sofrimentos que nos irmanam: a louça que se acumula na pia, as dívidas, o amor não correspondido, a doença. E principalmente a consciência dos próprios defeitos. Para que se olhar no espelho se é mais fácil apontar o dedo e dizer que a culpa é do Lula ou do Bolsonaro?

E o mais preocupante: é uma fuga das grandes questões que sempre afligiram e fascinaram os homens. Perguntas que nenhum político jamais será capaz de responder. O que é o homem? Qual meu papel no mundo? Qual o sentido da vida? O que há para além da morte? Indagações que antes nos uniam a Deus e que hoje substituímos pelo estéril “até quando?” repetido à exaustão sempre que nos deparamos com a mais recente sandice dos nossos políticos.


O ANTÍDOTO CONTRA O ARBÍTRIO PODE VIRAR LIBERDADE

 

Por Ana Farranha – Jornal Estadão

Acabou o Carnaval e, como dizem por aí, é a partir daqui que começa o ano. Controvérsias a parte, tenho a impressão de que alguns assuntos “não se guardam para quando o Carnaval chegar” e, certamente, a regulação das plataformas digitais está desfilando por aí faz tempo. Nesse clima, vou apresentar os desafios da matéria. Na sequência, identificar experiências e propostas regulatórias recentes e, por fim, dar alguns “palpites” com minhas impressões sobre os debates.

Sobre os desafios que envolvem o tema, esses parecem transitar entre limitação de discursos de ódio e ofensas sérias, graves e que afrontam a dignidade humana, comprometem eleições limpas e livres e, certamente não fazem avançar o arranjo democrático e o fundamento básico deste modelo: a liberdade de expressão. É curioso que parece que estamos diante de um paradoxo em que a liberdade-antídoto contra o arbítrio pode virar a liberdadeveneno que mata a democracia.

Na semana que passou, a Conferência da Unesco “Por uma Internet Confiável” (Internet for Trust) reuniu mais de 3.000 mil participantes, dentre os quais representantes de governos, órgãos regulatórios, empresas digitais, universidades e sociedade civil, com o objetivo de discutir medidas capazes de proteger garantias fundamentais e direitos humanos.

No Brasil, o tema da regulação de plataformas não é novo. Existem esforços desde as primeiras discussões sobre o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), inspirado nos princípios para governança e uso da internet (decálogo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, disponível em: https://principios.cgi.br/) e que contou com forte mobilização de recurso dos setores organizados em torno do tema (sociedade civil, universidade, empresários, governos). Houve também toda a discussão regulatória que aprovou a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018), cujo objetivo foi tratar os dados pessoais como um bem a ser protegido e inerente à privacidade do cidadão, criando obrigações para empresas (plataformas digitais estão incluídas) e organizações civis e públicas que acessam esses dados.

E, mais recentemente, as discussões em torno do PL 2.630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, também uma proposta regulatória importante, fruto de muitas discussões entre governo, setores organizados, dentre os quais movimentos sociais, as próprias plataformas e serviços de mensageria (Youtube, Facebook, Instagram, WhatsApp, TikTok, Twitter entre outros), governos e estudiosos do tema e que, encontra-se na Câmara Federal aguardando decisão, já tendo sido apreciado pelo Senado Federal.

Tudo para dizer que apesar de espinhoso o tema, os esforços em buscar soluções de equilíbrio no marco das estruturas legais existentes e as possíveis de serem criadas, estão sendo empreendidos, seja no plano internacional ou no nacional. Mas, que observações podemos sublinhar acerca de destas iniciativas? Ai, vem os palpites e percepções. Na minha compreensão, medidas regulatórias devem levar em conta alguns aspectos que enumero abaixo:

  1. Fugir do pega-mata-come, ou seja, criminalizar não pode ser o único caminho e pode ser um caminho perigoso.
  2. Pensar no poder político e econômico que as plataformas têm. Medidas que ampliem a autonomia das plataformas em retirar conteúdos sem supervisão pública pode fazer com que essas sejam altamente fortalecidas, sendo seletivas no exercício dessa atribuição. E, é importante lembrar que em todas as experiências regulatórias nacionais citadas nesse texto, as plataformas mobilizaram recursos, fizeram lobby e corpo-a-corpo para apresentar e defender seus interesses e objetivos. Uma nota que me ocorre: desinformação pode ser altamente lucrativa.
  3. Tornar o debate o mais compreensível possível. Nesse ponto, acho que traduzir o tecnicismo do tema (e devo dizer, há muitos termos difíceis na discussão) para pessoas simples pode ser uma boa estratégia de popularizar o tema e, claro, ampliar o engajamento na sociedade civil.
  4. E, debater, debater, incansavelmente. Pensar soluções que garantam o equilíbrio entre direitos e garantias fundamentais, não somente a liberdade de expressão, mas também a proteção de dados pessoais, a transparência das empresas que operam esse enorme volume de dados e informação e a defesa da democracia.

LIVROS PARA QUEM TRABALHA COM MARKETING

 

Guilherme Dias – publicitário especialista em Marketing Digital e Networking Profissional

Apesar das mudanças constantes no mercado de Marketing, alguns conceitos continuam imutáveis, e por isso você que trabalha ou quer trabalhar neste mercado, tem como obrigatória a leitura destes 5 livros.

Isso é Marketing, de Seth Godin

Seth Godin é um dos principais nomes do marketing nos dias de hoje. Em seu livro “Isso é Marketing”, ele discute a importância de se conectar com as pessoas, em vez de simplesmente tentar vender um produto ou serviço. Ele argumenta que o marketing deve ser uma troca de valor genuína e mostra como empresas podem construir relacionamentos duradouros com seus clientes.

Detonando, de Gary Vaynerchuk

Gary Vaynerchuk é um dos mais conhecidos empreendedores de tecnologia dos Estados Unidos e sua abordagem única para o marketing digital é altamente valorizada. Em “Detonando”, ele discute como construir uma marca pessoal forte e se destacar na era digital. Ele também compartilha conselhos práticos sobre como usar as mídias sociais para crescer o seu negócio.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie

Publicado originalmente em 1936, este é um livro clássico que continua sendo relevante até hoje. Em “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, Dale Carnegie oferece conselhos sobre como se comunicar de forma eficaz e se relacionar com as pessoas de maneira positiva. Ele discute como as habilidades de comunicação são importantes para ter sucesso em qualquer área, incluindo o marketing.

Confissões de um Publicitário, de David Ogilvy

David Ogilvy é um dos maiores nomes da publicidade no mundo e seu livro “Confissões de um Publicitário” é considerado um clássico. Neste livro, Ogilvy compartilha suas experiências e insights sobre publicidade e marketing, oferecendo conselhos práticos sobre como criar campanhas publicitárias eficazes.

Comece Pelo Porquê, de Simon Sinek

Simon Sinek é um palestrante motivacional muito conhecido e seu livro “Comece Pelo Porquê” discute a importância de ter um propósito claro em tudo o que fazemos. Ele argumenta que começar com o “porquê” é fundamental para inspirar os outros e criar um negócio bem-sucedido. Sinek também discute como aplicar essa filosofia ao marketing, criando campanhas publicitárias que se conectam com os valores das pessoas.

Em resumo, esses cinco livros oferecem conselhos práticos e insights valiosos para profissionais de marketing em todos os níveis. Se você está procurando maneiras de melhorar suas habilidades de marketing, não deixe de ler esses livros e aplicar seus ensinamentos à sua própria estratégia de marketing.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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