sexta-feira, 30 de abril de 2021

STF JULGA ARTIGO DA LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL

 

 RedeTV! 

Corte julga decisão de Dias Toffoli proferida no início do mês

© Fornecido por RedeTV!

ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli iniciou nesta quinta-feira (29) leitura do voto sobre a validade de um artigo da Lei de Propriedade Industrial. 

A Corte julga uma decisão individual proferida pelo ministro no início do mês, na qual foi suspensa a prorrogação de patentes para produtos farmacêuticos, equipamentos e materiais de saúde diante da pandemia de covid-19. Após a leitura de parte do voto, a sessão foi suspensa e será retomada na quarta-feira (5). 

Na liminar que está em julgamento, Toffoli atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender a eficácia do Artigo 40 da Lei nº 9.279/1996. O dispositivo trata do prazo de validade de uma patente no caso de demora na análise pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para a PGR, o artigo é inconstitucional por conferir prazo de vigência indeterminada às patentes. 

Até o momento, o ministro se encaminha para manter sua decisão no julgamento definitivo. Para Toffoli, a norma é arbitrária e torna automática a prorrogação de patentes no país, possibilitando a formação de monopólios. 

“A aludida ausência de limitação redunda no cenário absurdo de termos patentes vigendo no país por prazos extremamente extensos, de cerca de 30 anos, o que desborda dos limites da razoabilidade e faz o nosso país destoar das demais jurisdições em matéria de proteção da propriedade industrial”, afirmou. 

Toffoli explicou que, em muitos casos, as patentes passam para domínio público no exterior, mas continuam no período de exclusividade no Brasil. Pela lei, o prazo de exclusividade de patentes é de 20 anos, mas pode ser estendido diante da demora na aprovação. 

“Na hipótese do INPI demorar 10 anos para deferir um requerimento de patente de invenção, essa vigerá por mais 10 anos, de modo que, ao final do período de vigência, terão transcorrido 20 anos desde o depósito. Em outro exemplo, caso a autarquia demore 15 anos para deferir o pedido, estando garantido que a patente vigerá por mais 10 anos desde a concessão, ao final do período de vigência terão transcorrido 25 anos desde a data do depósito’, explicou. 

Mais dez ministros devem votar sobre a questão.

DIVERGÊNCIA ENTRE CONGRESSO E O GOVERNO PREJUDICAM O PRONAMPE

 

Enquanto o governo oferece R$ 5 bilhões, parlamentares defendem a liberação de R$ 10 bilhões para reeditar o programa, uma linha de empréstimo subsidiado; também não está definido se o Pronampe vai voltar por meio de MP ou projeto de lei

Adriana Fernandes e Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Divergências sobre o volume do aporte do Tesouro Nacional, custos e forma de recriação do programa têm travado a liberação de uma nova rodada do Pronampe, linha de empréstimo subsidiado para socorrer pequenas e médias empresas em dificuldades financeiras por conta dos efeitos da pandemia de covid-19. O programa poderia sair por meio da edição de medida provisória ou pelo projeto de lei já aprovado no Senado – e que aguarda agora votação na Câmara dos Deputados.

Quanto ao volume de recursos, o Ministério da Economia autorizou a liberação de R$ 5 bilhões, mas lideranças do Congresso e empresas querem o dobro. A negociação pode caminhar para um valor entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões, segundo parlamentares que participam da negociação.

Esse impasse nas negociações frustrou os empresários que aguardavam a renovação do Pronampe junto com o BEm, o programa que permite a suspensão de contratos de trabalho e corte de jornada dos trabalhadores. O BEm foi reeditado na quarta-feira passada, enquanto o destino do Pronampe continua sem definição – apesar da promessa do governo de que o programa seria renovado esta semana.

Guedes
Falta de acordo entre o Congresso e a pasta chefiada pelo ministro Paulo Guedes atrasou reedição do Pronampe. Foto: Edu Andrade/ Ministério da Economia

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), também não colocou ontem em votação o projeto já aprovado no Senado, como inicialmente era esperado. O início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado e as negociações de bastidores do governo na comissão acabaram retirando o foco no Pronampe e a sua prioridade de votação na Câmara, segundo apurou o Estadão.

O programa era uma pauta prioritária do presidente do SenadoRodrigo Pacheco (DEM-MG), e de senadores influentes da Casa, agora envolvidos na CPI. O projeto, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), torna o programa permanente, como uma política oficial de crédito do governo para além da pandemia da covid-19. As resistências, neste caso, têm partido da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia.

Além disso, os senadores aprovaram como correção dos empréstimos juros de 6% mais a Selic. Pelo desenho que vigorou até o fim do ano passado, o valor do acréscimo era de 1,5%, além da Selic. O aumento dos juros foi colocado para atrair bancos à nova rodada

“Quanto mais tempo demorar, o dano para a economia e a política será muito grande”, disse o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)Carlos Melles. Segundo ele, o atraso pode aprofundar a crise. Melles acrescentou que não tem mais volta em relação ao futuro do programa: “O Pronampe ser permanente é um compromisso”, disse.

Ao Estadão, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse que o governo está aguardando a votação do projeto que está na Câmara. “Estamos evitando enviar uma medida provisória, porque achamos que é mais legítimo o projeto que já tramitou no Senado e está na Câmara”, disse o secretário. Segundo ele, assim que o projeto for aprovado, a MP para a edição do crédito extraordinário para financiar o programa sairá e ele poderá “rodar” rápido. 

Ainda de acordo com ele, o governo defende R$ 5 bilhões como aporte do Tesouro Nacional para a nova rodada. Esse valor poderia permitir que os bancos emprestem até R$ 17 bilhões. Para ele, o projeto é fundamental para as empresas que têm viabilidade e dá um alento importante num momento de desespero. “A pequena empresa brasileira não pode esperar mais.” 

‘Tímido’

Para o deputado Efraim Filho (DEM-PB), coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviço e Empreendedorismo, o valor oferecido até agora pelo governo é “tímido”. “Temos dialogado com o governo para ver se ele faz uma primeira rodada de R$ 10 bilhões, porque, senão, o programa não dura nem uma semana e, aquilo que era para ser uma ação positiva do governo, acaba virando um ponto crítico. Com três, quatro dias, o gerente tem de comunicar ao empreendedor que o programa já acabou por falta de recursos”, disse o deputado.

O setor que mais aguarda o Pronampe é o de bares e restaurantes, mais afetado pelas medidas restritivas adotadas nos últimos meses por governadores e prefeitos com a piora da pandemia. Criado no ano passado como instrumento para reduzir os efeitos da pandemia nos negócios, o Pronampe atendeu, sobretudo, à demanda dos pequenos negócios dos setores de serviços e comércio. O programa ofereceu crédito para cerca de 517 mil empresas, com a liberação de cerca de R$ 37,5 bilhões. 

A liberação foi feita por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), com recursos do Tesouro Nacional. A grande vantagem do programa foi atuar por meio de garantias para facilitar o acesso das empresas ao crédito bancário, onde o governo se torna um avalista do empresário – ou seja, se as empresas dão calote, o governo assume a conta.

Para o economista-chefe da Confederação Nacional de Comércio (CNC)Carlos Thadeu de Freitas, o programa é muito importante nesse momento, já que, com a economia apresentando sinais de fraqueza e muitos lockdowns no País, os bancos não querem emprestar. Segundo ele, o atraso para tirar o Pronampe do papel também deve prejudicar a retomada geral da economia.

CANDIDATOS A GOVERNADORES TENTAM INCRIMINAR OS CONCORRENTES NA CPI

 

Comissão corre o risco de ser contaminada por disputas regionais travadas por senadores que são pré-candidatos

Vinícius Valfré, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – A CPI da Covid corre o risco de ser contaminada por disputas regionais travadas por senadores que são pré-candidatos a governos estaduais e tentam responsabilizar seus adversários pela crise. Integrante da comissão, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), possível candidato no Ceará, apresentou requerimento para convocar o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PSB), seu virtual oponente na eleição de 2022. Além de Girão, outros cinco parlamentares podem concorrer em seus respectivos Estados no próximo ano e, como membros da comissão, têm poder para cobrar esclarecimentos e interrogar desafetos.

Os cálculos eleitorais já foram detectados e começam a incomodar a CPI. Em conversas reservadas, alguns senadores apontam “obsessão” de parlamentares em convocar e interrogar rivais. Relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) expôs a estratégia na reunião desta quinta-feira, 29, ao reagir à articulação de aliados do presidente Jair Bolsonaro para aprovar pedidos contra gestores regionais.

“Não vamos transformar essa CPI em uma batalha eleitoral, política. Se alguns dos senhores têm problemas a ajustar nos Estados, precisam ter fato determinado para isso”,  afirmou Renan, que teve a relatoria questionada no Supremo Tribunal Federal por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

CPI da Covid
CPI da Covid em reunião que definiu presidente, vice e relator  Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

Ao justificar o pedido de convocação do adversário, Eduardo Girão alegou, por exemplo, que a gestão do ex-prefeito da capital cearense foi alvo de uma operação da Polícia Federal, em junho, que apura fraudes na compra de equipamentos para hospitais, destinados ao tratamento de pacientes com covid-19.

O senador também quer interrogar outros dois aliados de seus adversários: a ex-secretária de Saúde de Fortaleza e o chefe da pasta no governo de Camilo Santana (PT). “A CPI não está interessada nos atos de gestão do Executivo municipal e estadual, mas, apenas e tão somente, nas questões passíveis de ser investigadas pela CPI”, argumentou Girão.

O ex-prefeito Roberto Cláudio, por sua vez, lançou suspeitas sobre o “proativismo intempestivo” de Girão. Disse que, quando à frente das ações em Fortaleza, não recebeu nenhuma oferta de apoio ou solidariedade do senador que, segundo ele, “não mexeu uma palha” para contribuir. 

“Não houve qualquer mobilização política por parte do senador Girão em apoio às medidas locais de isolamento social, à aquisição de insumos médicos ou ao trabalho de assistência aos nossos doentes, nem mesmo para viabilizar vacinas ao Ceará”, disse Roberto Cláudio ao Estadão.

Desgaste

Com sua pré-candidatura ao governo do Piauí lançada publicamente, o senador Ciro Nogueira (Progressistas), por sua vez, terá a chance de desgastar a gestão do atual governador Wellington Dias (PT). O petista coordena o fórum de governadores que confronta a maneira como o governo Bolsonaro lida com a crise sanitária e é um dos principais alvos de bolsonaristas.

Ciro não apresentou requerimentos específicos contra o governo local, mas quer a aprovação de pedidos para que todos os órgãos de investigação entreguem à CPI cópias de inquéritos que tenham sido abertos para checagem da aplicação de recursos destinados ao enfrentamento à pandemia. 

Na prática, senadores de oposição e independentes querem manter a pressão sobre o Palácio do Planalto e os aliados de Bolsonaro procuram diluir a atenção fazendo um pente-fino sobre a forma como o coronavírus foi enfrentando nas regiões. Nesta quinta-feira, 29, o governo foi mais uma vez derrotado ao não conseguir emplacar requerimentos que poderiam desviar o foco das investigações do Planalto.

Até agora, a CPI aprovou apenas a convocação dos ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. A única articulação bem sucedida foi para adiar a convocação do ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten.

O plano traçado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), vice-líder do governo, para distribuir a investigação para outros Estados também chamou a atenção de opositores. O bolsonarista quer a convocação de quatro governadores (São Paulo, Bahia, Pará e Amazonas). Não fez, no entanto, nenhum pedido específico às autoridades de seu Estado. O governador de Rondônia é o coronel Marcos Rocha (PSL), que se inspirou na cartilha de Bolsonaro para enfrentar o vírus, viu o sistema de saúde entrar em colapso no início do ano e precisou transferir pacientes para outras regiões. Ambos têm  afinidade com Bolsonaro e trabalham em busca do apoio dele para 2022.

Na reunião desta quinta-feira, Marcos Rogério reclamou do ritmo que a oposição quer dar aos trabalhos. “O foco da CPI não pode ser aquele dado pelo relator”, afirmou o senador, após Renan se queixar da insistência em requerimentos que queriam “tirar o foco” da comissão. 

Outro governista que poderá fazer pressão contra um adversário que já está em posição desfavorável é Jorginho Mello (PL), pré-candidato à disputa em Santa Catarina. Alvo de processo de impeachment, o governador Carlos Moisés (PSL) se elegeu na esteira do bolsonarismo, mas rompeu com o presidente e foi afastado provisoriamente do cargo. Com Ciro, Girão e Marcos Rogério, Jorginho forma o grupo que trabalha para blindar Bolsonaro na CPI.

A CPI também tem entre seus integrantes um pré-candidato ao governo do Amazonas, o senador Eduardo Braga (MDB). O colapso no sistema de saúde de Manaus é um dos objetos da investigação do colegiado e, apesar de não ter assinado o pedido de convocação, Braga terá a chance de passar a limpo a atuação do seu rival Wilson Lima (PSC), atual governador do Amazonas. 

Braga é da ala que protege Renan e mira Bolsonaro. Lima é do grupo de governadores que defende o presidente e chegou a entregar a ele, na semana passada, o título de cidadão amazonense. O governo Bolsonaro foi avisado sobre o “iminente colapso” na saúde de Manaus com antecedência. 

O sexto titular da comissão com pretensões eleitorais é Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Apesar de apontar responsabilidades da equipe de Bolsonaro por erros na crise, Randolfe trabalha com a perspectiva de ver o avanço da CPI provocar impacto na campanha de seus adversários no Amapá. Ele é rompido com o atual governador, Waldez Goés (PDT), com quem chegou a trocar farpas por diferenças políticas, no fim do ano passado.

Senadores dizem que disputas locais não interferem

Em nota, Jorginho Mello afirmou que sua atuação na CPI será pautada “pela responsabilidade e pela isenção”. O senador disse, ainda, que todos os eventuais convocados “deverão ser ouvidos de forma imparcial, sejam eles médicos e especialistas ou representantes da administração federal, estadual e municipal”. 

Marcos Rogério, por sua vez, disse que o fato de não ter solicitado a convocação de autoridades de Rondônia mostra que ele não pretende usar a comissão para obter vantagens políticas. Segundo o vice-líder do governo, o critério até agora foi focar em Estados “onde a situação da pandemia tem maior influência na questão nacional”. “Tudo aqui precisa ser bem fundamentado e sem açodamento. É com essa serenidade que quero conduzir minha atuação e acredito que os demais senadores também deverão fazê-lo”, destacou. Também procurados, os demais senadores mencionados como pré-candidatos não se manifestaram.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

LAVA JATO REVELOU BILHÕES DESVIADOS POR LULA E SEUS COMPANHEIROS

 

Tiago Mitraud – Deputado Federal

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na última quinta-feira, para confirmar a decisão da Segunda Turma que declarou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro na ação penal envolvendo o ex-presidente Lula, referente ao triplex no Guarujá. O processo deve recomeçar do zero e as provas produzidas em Curitiba não poderão ser usadas. O ministro Edson Fachin reconheceu que a decisão pode ter efeitos gigantescos e resultar na anulação de todos os casos da Lava Jato.

Queria muito acreditar que as decisões tomadas pelo STF se devem a questões de ordem estritamente técnica, mas, diante do grau de politização da corte, isso é bastante difícil. Basta assistir às sessões e perceber que por vezes os debates se parecem muito mais com uma discussão informal do que com o plenário de uma Suprema Corte.

Lamento, portanto, que o sistema político brasileiro, mais uma vez, tenha encontrado uma forma de impedir que se faça justiça e que os poderosos paguem pelos seus crimes. As razões mudam, mas o desfecho tem sido sempre o mesmo no Brasil: a impunidade.

E, ao que parece, dessa vez a situação é ainda pior. O ministro Luís Roberto Barroso reconheceu que, agora, os corruptos querem mais do que a impunidade, querem vingança. Na Itália, a reação do sistema começou com mudanças na legislação, passou pela demonização de procuradores e juízes, e terminou com o sequestro da narrativa e a cooptação da imprensa para mudar os fatos e recontar a história. Assim a corrupção venceu e conquistou a impunidade. Aqui, ela quer mais. Nas palavras do ministro, “quer ir atrás dos procuradores e dos juízes que ousaram enfrentá-la para que ninguém nunca mais tenha a coragem de fazer o mesmo”.

Precisamos resistir. Não podemos permitir que esse revisionismo prospere. A Lava Jato pode ter sofrido um forte golpe, mas a corrupção descoberta por ela era real, e disso não podemos nos esquecer. Foram, afinal, 209 acordos de colaboração e 17 acordos de leniência, nos quais os acusados reconheceram seus crimes e acertaram a devolução de R$14,7 bilhões efetivamente roubados dos brasileiros.

Agora, vemos parte da sociedade tratando aquele que presidiu o Brasil enquanto se consolidou todo esse esquema de corrupção, e se beneficiou dos desvios, como uma alternativa razoável para o país. Se uma das piores sequelas da roubalheira do PT foi vermos parcela considerável da sociedade brasileira passando a considerar que Bolsonaro poderia ser razoável, uma das piores sequelas do desgoverno de Bolsonaro é vermos outra parcela considerável da sociedade brasileira passando a acreditar que Lula possa ser razoável. Será esse nosso destino? Repetir os mesmos erros para sempre?

Prefiro acreditar que não. Como disse a jornalista Malu Gaspar em artigo na semana passada, anular processos não apaga a história. Lula não é o primeiro nem será o último político envolvido em esquemas de corrupção a escapar da justiça por razões técnicas no Brasil. Muitos outros, infelizmente, conseguiram se safar no país da impunidade.

Só mudaremos essa realidade se nos negarmos a aceitar esse destino, e exigirmos que um dia corruptos tenham o destino que merecem no Brasil. Precisamos continuar insistindo. Ainda podemos virar esse jogo.

TECNOLOGIA 5G - 0 QUE É?

 

Saiba Tim Tim por Tim Tim em que pé estão os tratados para a tecnologia 5G chegue ao Brasil

Por DANIELE FRANCO

Tim Tim por Tim Tim: o que é a tecnologia 5G

5G no Brasil: o que é a tecnologia e o que falta para chegar ao paísUnsubscribe from push notifications

5G no Brasil: o que é a tecnologia e o que falta para chegar ao país

Um assunto muito discutido no último ano é o 5G e o leilão que vai possibilitar a chegada dessa tecnologia no Brasil.PUBLICIDADE

Mas, você sabe exatamente do que se trata?

Nesta semana, vamos te explicar tim-tim por tim-tim o que você precisa saber sobre o 5G e porque existe essa confusão toda em torno dele.

O QUE É 5G?

Como o próprio nome já sugere, o 5G é uma evolução na comunicação de redes de banda larga, de internet mesmo, ele é um avanço em relação ao 4G, que é o que usamos hoje.

O nome 5G vem de quinta geração desse tipo de comunicação.

E quais são as diferenças para as outras tecnologias?

Segundo o professor Rafael Santos, que é coordenador do curso de Redes de Computadores da FIAP, em São Paulo, duas diferenças básicas são o ponto chave do 5G: aumento na velocidade e na densidade de sinal de internet.

Apesar de parecer simples à primeira vista, ele explica que essa nova rede vai revolucionar a forma como nos relacionamos com a internet. Isso porque a abrangência do sinal de uma antena de internet vai dobrar e esse sinal vai chegar a muito mais lugares e com muita qualidade.

Isso vai permitir, por exemplo, que áreas rurais usem mais instrumentos tecnológicos conectados à internet. Um exemplo que ele dá é a possibilidade de monitorar fronteiras entre propriedades usando drones conectados à internet ou mesmo câmeras físicas que transmitirão em tempo real o que acontece ali.

QUAL A VELOCIDADE DA INTERNET 5G?

Enquanto a velocidade média de download na rede 4G é de 15 mega bits por segundo / e na rede 4.5G é de 20 a 22 mega bits por segundo / a rede 5G é capaz de baixar entre 50 e 400 megabits no mesmo período / podendo chegar a 2 giga bits.

Exemplo: hoje, na velocidade média da rede 4G, você demora cerca de 10 a 20 minutos para baixar um filme full HD. Em uma rede 5G, esse tempo não passa de 25 segundos.

Essa velocidade maior também tem a ver com a latência, que nada mais é que atraso, é o tempo que leva para os dados que dão acesso à internet chegarem aos dispositivos.

Enquanto no 4G esse tempo é de 50 milissegundos, no 5G é 5 milissegundos. Com dados dados chegando mais rápido, as operações na internet ficam mais rápidas também.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO 5G?

Essa tecnologia vai permitir uma revolução na forma como usamos a internet. Para além de smarphones e computadores, a internet 5G vai permitir conexões eficientes dentro de casa, com equipamentos domésticos controlados remotamente por você, carros com nível de conectividade muito superior e até mesmo operados à distância com mais segurança. Será a era da internet das coisas.

Juntas, essas diferenças vão trazer uma outra bem interessante: você não vai mais precisar instalar cabos em casa para ter internet, se não quiser. O modem de internet 5G precisa estar equipado apenas com um chip 5G, que vai pegar o sinal da antena mais próxima e transmitir com a mesma qualidade pra todos os dispositivos da sua casa. E, assim, você vai poder também levar esse modem onde houver cobertura da rede.

Existem riscos na conexão 5G?

Como acontece com tudo o que é novo, o 5G também foi alvo de muitas fake news, especialmente porque a empresa que tem mais experiência nessa tecnologia é chinesa.

O professor explica que os riscos da rede 5G são os mesmos que sofremos hoje na internet. A diferença é que vai aumentar o acesso à rede de computadores e a quantidade de pessoas usando, o que aumenta, é claro, o número de tentativas de criminosos de roubarem dados ou cometerem outros crimes cibernéticos.

A dica de segurança para a internet 5G é a mesma que já existe hoje: tenha cuidado com o que você baixa, com os links em que você clica e com as pessoas com quem você conversa.

E o que falta para o 5G chegar ao Brasil?

A questão envolvendo a chegada do 5G ao Brasil, segundo Santos, é puramente burocrática. Isso porque não existe fabricação de equipamentos para sustentar a tecnologia no Brasil, então acabamos dependendo da exportação desses produtos. China e Estados Unidos disputam hoje a dianteira na produção de hardware para operar o 5G, e já sabemos a complicadíssima relação diplomática envolvida.

A chinesa Huawei, segundo o professor, é quem tem mais experiência no 5G porque investe mais e há mais tempo no aprimoramento da tecnologia, inclusive com ajuda do governo. E os Estados Unidos também disputam essa dianteira porque eles também querem vender esses produtos pra um país continental como o nosso.

Só que uma confusão comum que vemos por aí é que não são essas empresas que vão vender ou comprar o espaço do 5G no Brasil, não são elas que disputam o chamado leilão do 5G, mas as operadoras que já conhecemos.

A Anatel estabelece parâmetros para a operação da frequência 5G e a empresa de telecomunicações que pagar mais seguindo esses parâmetros leva o direito de operar a rede. Vai depender unicamente da operadora que vencer o leilão a escolha de quais equipamentos, chineses ou dos Estados Unidos, vão viabilizar o 5G no Brasil, porque o próprio governo não estabeleceu restrições a essas empresas, que era o que o presidente Donald Trump queria que fosse feito e alguns políticos brasileiros concordavam.

O leilão deve acontecer ainda neste ano, até julho, mas ainda não há uma data definida. A expectativa dada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, é de que os brasileiros já tenham acesso ao 5G em junho de 2022.

PROCEDIMENTO DE INTUBAÇÃO DE PACIENTES DE COVID 19

 

Procedimento é realizado em quadros graves da doença, quando o paciente perde a capacidade de respirar sozinho

Equipe médica  durante tratamento de paciente com covid

Equipe médica durante tratamento de paciente com covid

AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Em quadros graves de covid-19, quando a capacidade de respiração é afetada e o pulmão fica comprometido, o procedimento de intubação é realizado para que o paciente consiga respirar de forma adequada. A intervenção faz parte do tratamento realizado na UTI (unidade de terapia intensiva) quando outros médotos de suplementação de oxigênio já não dão resultados. 

Segundo Jefferson Santana, enfermeiro cardiopneumo-intensivista, nestes casos um tubo é introduzido pela garganta do paciente, até um ponto próximo ao pulmão, para que o aparelho de ventilação mecânica consiga ventilar oxigênio suficiente para mantê-lo vivo. Mas, antes disso, o paciente precisa ser sedado para que o procedimento seja realizado.https://8c67a41d2f528d2f9f183a6d3c13e06f.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

É quando entra o chamado “kit intubação”, um conjunto de remédios, que inclui anestésicos, bloqueadores neuromusculares e sedativos, utilizados para que o paciente não sinta dor nem tente colocar o tubo para fora.

“É um procedimento que causa incômodo e dor, o paciente não pode ficar acordado, porque o instinto natural do corpo é que tudo o que estiver na garganta e que não devia estar lá, seja expelido”, explica Santana.

Os sedativos administrados durante o período de intubação impedem que o paciente tenha consciência sobre o próprio corpo, inclusive no que diz respeito a necessidades fisiológicas, como se alimentar, evacuar e urinar, ou mesmo para realizar a sua higiene, então estes cuidados são feitos no leito do paciente pela equipe responsável por seus cuidados.

“Para evacuar o paciente usa a fralda, mas para controle de urina, que precisamos que seja feito de maneira mais exata, é introduzida uma sonda pela uretra do paciente”, afirma o enfermeiro.

Segundo Santana, o controle da urina é importante porque é um dos marcadores de melhora ou piora da pessoa intubada, assim como outros parâmetros vitais que também são monitorados durante o período de intubação.

“Monitoramos como o coração está batendo, como a pessoa está respirando, a saturação, a temperatura. De repente se a pessoa parou de urinar não é porque ela está intubada, mas pode ser que teve algum tipo de infecção no sangue ou na urina, por exemplo”, avalia o enfermeiro.PUBLICIDADE

O paciente intubado também realiza a alimentação de forma artificial, por meio de uma sonda introduzida no nariz, já que a sedação o impede de se alimentar pela boca.

“Depende do objetivo da sonda, que pode ficar no estômago, mas geralmente fica no intestino. Toda a administração de medicamento, alimentos e água é feita por ela”, afirma Santana.

Em relação ao banho, o enfermeiro explica que cada instituição tem um protocolo, mas que pode ser realizado com água diretamente na pessoa, ou a partir do uso de alguma tecnologia descartável que dispensa o uso de água ou enxaguante.

Quando a traqueostomia é necessária?

A traqueostomia também é uma forma de ventilação mecânica, segundo Santana, e é realizada quando a equipe conclui que o paciente ficará intubado por mais de um mês. 

“Depois de uma semana com o paciente intubado, já se pode pensar em traqueostomia para otimizar essa recuperação. Em relação à covid, pensamos pensa em pelo menos 15 dias de intubação, mas há pessoas que ficam mais”, afirma o enfermeiro. 

Nestes casos, ao invés de um tubo introduzido pela garganta, um mini tubo é colocado na traqueia, abaixo das cordas vocais, por meio de um procedimento cirúrgico.

“A traqueostomia pode dar mais autonomia para o paciente, porque é algo mais curto e ele não precisa estar sedado, então ele consegue ir até ao banheiro, não precisa de uma sonda para se alimentar, consegue tomar seu banho, caminhar, é mais confortável”, explica.

PUBLICIDADE DIGITAL E MARKETING DIGITAL

 

A publicidade digital define toda forma de promoção de uma marca ou produto que é feita em canais digitais. Saiba como aplicá-la na sua empresa!

 

Camila Casarotto

O que é a publicidade digital?

Publicidade digital é toda forma de promover uma marca por meio de dispositivos e canais digitais.

Ela serve para divulgar uma marca e seus produtos, alcançar o seu público-alvo e criar um relacionamento com os consumidores.

As mudanças de comportamento do consumidor e a evolução da tecnologia foram os propulsores da publicidade digital. As pessoas passaram a usar a internet para tudo, desde resolver uma dúvida rápida no Google até comprar uma geladeira em um e-commerce.

Por isso, nos últimos anos, a internet se tornou o lugar em que as empresas precisavam estar. Se o público está no Google, nas redes sociais e nos blogs, elas também precisam marcar sua presença digital.

Assim, surgiram diferentes maneiras de conectar marcas e consumidores pela internet. E, com a evolução nos últimos anos, a publicidade digital se tornou cada vez mais complexa, contanto até mesmo com agências e ferramentas personalizadas para dar suporte às estratégias, como a Startup Valeon aqui no Vale do Aço.

A diversificação de formatos, formas de cobrança e opções de segmentação de público tornaram as plataformas mais robustas, cheias de opções para as marcas.

Diferença entre publicidade digital e Marketing Digital

Você também trata marketing digital e publicidade digital como a mesma coisa?

Tudo bem… A maioria das pessoas e profissionais da área faz isso. Porém, existe uma sutil diferença entre esses conceitos, que vamos explicar agora.

O marketing, de maneira geral, lida com todos os 4 Ps do Mix de Marketing: Preço, Produto, Praça e Promoção.

Esse é o composto que representa os quatro pilares do marketing e determina a forma como uma marca se apresenta no mercado. No marketing digital, a única diferença é que essas ações são pensadas para o ambiente online.

publicidade, então, é uma ferramenta do marketing porque está dentro de um desses Ps: o de Promoção. Essa é uma das formas com que a empresa promove a marca e os produtos junto ao público ― e a publicidade digital é a ferramenta que faz isso nas mídias online.

Já dá para entender, então, que a publicidade digital é uma ferramenta do marketing digital.

Porém, na prática, muita gente considera as duas estratégias como sinônimos.

Quais são os benefícios da publicidade digital?

Não é por acaso que tantas marcas aderiram à publicidade digital. Existem muitos benefícios, especialmente para os pequenos negócios, que tinham menos oportunidades antigamente.

Entenda agora as principais vantagens!

Alcance ampliado

A internet não tem fronteiras. Você pode falar com os vizinhos do seu bairro, mas também com quem está do outro lado do mundo. E vale lembrar: quase todo mundo está na internet!

Isso significa que a publicidade digital é capaz de aumentar o alcance da sua empresa, não só para divulgar a marca, mas também vender seus produtos no comércio eletrônico. É o que a Startup Valeon faz através de sua Plataforma Digital de divulgação das empresas, serviços e profissionais da região.

Capacidade de segmentação do público

Já ouviu falar de big data? Essa expressão se refere à enorme quantidade de dados que a internet armazena. E um dos benefícios do big data é proporcionar uma infinidade de dados sobre os consumidores.

Eles podem ser usados, então, para segmentar o público das suas divulgações e atingir exatamente quem você deseja.

Cobrança mediante resultados

As mídias pagas da internet têm uma grande vantagem em relação aos canais offline. Diferentemente de uma publicidade no jornal e em outdoor, o anunciante não paga antecipadamente.

Na internet através da Valeon, o cliente faz um pagamento pequeno de uma mensalidade para divulgar seus produtos e promoções.

Poder de mensuração

Outro grande diferencial, possibilitado pelo big data, é a capacidade de mensurar os resultados da publicidade.

Você pode saber exatamente quantas pessoas visualizaram um anúncio, quantas clicaram e quantas vendas você gerou a partir dele.

Dessa forma, é possível mensurar com mais precisão o ROI (Retorno sobre Investimento), que é um indicador de desempenho estratégico. E isso a Startup Valeon proporciona no seu site.

Formatos variados

Esqueça a limitação de trabalhar apenas com imagens, áudios e vídeos de 30 segundos. Na publicidade digital, você pode usar desde textos simples até imagens e infinitas formas de divulgar.

A criatividade ganha asas nos mais variados formatos de divulgação.

Competitividade para os pequenos negócios

Por fim, um dos grandes benefícios da internet é democratizar a publicidade. Afinal, você não precisa de verbas astronômicas para divulgar sua marca na internet.

Daí a utilidade da Startup Valeon um marketplace que tem a sua Plataforma Comercial que atende toda a região do Vale do Aço a todos os comércios e empresas com baixo investimento nas suas divulgações e um alcance muito maior na região e fora dela.

Quais tipos de publicidade digital podem ser feitos?

Agora, vamos ver os principais tipos de publicidade digital, que dividimos entre mídias pagas e orgânicas.

Mas entenda que esta não é uma lista definitiva: existem muitos outros formatos, e, a qualquer momento, podem surgir novas opções. Na publicidade digital, é preciso ficar sempre de olho nas novidades, que não param de acontecer.

Mídias pagas

A publicidade paga é realizada por meio de plataformas que cobram pela veiculação da mídia. E a Startup Valeon é uma delas que facilitam a vida das empresas.

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Mas o que importa mesmo para o seu negócio é se isso serviu para atingir os objetivos da sua estratégia de marketing.

Então, não perca tempo com as métricas de vaidade. O foco deve ser os indicadores-chave de performance, que demonstram os resultados reais da publicidade digital para o seu negócio.

Enfim, o que é a publicidade digital se não a melhor maneira de se conectar com o seu público? Aproveite essa estratégia do marketing para conquistar a atenção do consumidor nos canais que ele mais utiliza no seu dia a dia.

Com a diversidade de plataformas, formatos, canais e filtros de segmentação, você tem um arsenal de recursos para potencializar a sua estratégia de marketing!

A Plataforma Comercial da Valeon é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.

Para acessar a plataforma da Valeon poderá ser feita por:

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Aplicativo App: Digitar valeon no Playstore do Google

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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