quinta-feira, 1 de agosto de 2019

CRUZ VERMELHA ENVIA CARREGAMENTO DE REMÉDIOS PARA A VENEZUELA DOADOS PELA ITÁLIA


Cruz Vermelha envia terceiro carregamento de remédios à Venezuela

Estadão Conteúdo





A carga vinda da Itália é esperada desde junho pela Cruz Vermelha venezuelana, que aguardava novas negociações para expansão da ajuda humanitária

A Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) enviou um terceiro carregamento para a Venezuela com 34 toneladas de ajuda humanitária doadas pela Itália, segundo comunicado à imprensa nesta quarta-feira (31).

O carregamento, o primeiro que chega da Europa, inclui medicamentos essenciais, como antibióticos e anti-inflamatórios, produtos descartáveis e equipamentos médicos, como desfibriladores, segundo a organização. A carga vinda da Itália é esperada desde junho pela Cruz Vermelha venezuelana, que aguardava novas negociações para expansão da ajuda humanitária.

A nova carga se soma às já enviadas em abril e junho e foi coordenada pela Cruz Vermelha Italiana "com o apoio do Ministério italiano das Relações Exteriores e doadores privados", acrescenta o texto. O envio de medicamentos teve início após acordo entre governo e oposição, em março.

Os envios da Cruz Vermelha italiana para a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho "visam fornecer uma gama de serviços de saúde para 650 mil pessoas na Venezuela por 12 meses".

"Sabemos que essa remessa não atenderá a todas as necessidades do país: pedimos a todos os parceiros e doadores que apoiem nosso chamado para aliviar o sofrimento dos venezuelanos", disse o presidente da FICV e da Cruz Vermelha Italiana, Francesco Rocca, citado no comunicado.

Os representantes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do líder do Parlamento, o opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino e é reconhecido por cerca de 50 países, voltarão a se reunir nesta semana para uma nova rodada de diálogo, anunciou na terça-feira Carlos Vecchio, representante de Guaidó nos EUA.

"Haverá outra rodada nesta semana. Não posso dar muitos detalhes", disse Vecchio durante uma entrevista coletiva no National Press Club, uma das organizações de jornalistas mais importantes dos EUA. Informações sobre local e data do diálogo não foram fornecidos.

Esta será a quinta rodada de negociações entre delegados de Maduro e Guaidó desde que a Noruega começou o processo de mediação para encontrar uma solução para a crise do país sul-americano em maio.

Dentro desse processo, conhecido como "mecanismo de Oslo", ocorreram dois encontros na capital norueguesa e outros dois recentemente em Barbados. O último encontro na ilha caribenha rendeu uma mesa de diálogo permanente entre governo e oposição para que uma solução à crise seja alcançada.

Até agora, nenhum dirigente ofereceu detalhes sobre as conversas, nas quais a oposição pede novas eleições presidenciais, algo que foi rejeitado pelo chavismo anteriormente, pois Maduro assumiu seu segundo mandato de seis anos em janeiro.

Como a oposição já tinha feito anteriormente, Vecchio reiterou nesta quarta que o objetivo de Guaidó é acabar com a "ditadura" de Maduro.

Concretamente, ao ser questionado se a saída de Maduro está sendo discutida nessas conversas, Vecchio afirmou: "Sim, absolutamente, todos nós venezuelanos precisamos do fim da usurpação, de eleições justas. Essa é a nossa proposta, é o que pode resolver a crise na Venezuela e essa é a discussão no mecanismo de Oslo". (Com agências internacionais)

HACKERS QUE INVADIRAM CELULARES DAS AUTORIDADES CONTINUAM PRESOS


Juiz nega soltura de acusado de invadir celulares de autoridades

Agência Brasil






O juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, negou hoje (31) pedido para soltar o investigado Danilo Cristiano Marques, um dos presos na semana passada pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de invadir os telefones celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades.
O pedido de soltura foi feito pela PF, com parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF). No entanto, após o pedido, os delegados responsáveis pelo caso receberam novas informações e voltaram atrás, pedindo que a prisão fosse mantida.
Além de Danilo,mais três acusados devem continuar presos até amanhã (1º), quando o juiz analisará se a prisão temporária de Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto será convertida para prisão preventiva, por tempo indeterminado.
Os acusados foram presos na terça-feira (23), por determinação de Vallisney Oliveira, na Operação Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.
Decisão
Segundo o juiz, os investigadores da PF constataram, entre as novas informações que obtiveram, que Danilo tinha conhecimento das "invasões a contas do aplicativo Telegram", que teriam sido realizadas por outro preso, Walter Delgatti. "Inclusive foi observada intensa troca de mensagens indicativas da participação de Danilo em fraudes bancárias juntamente com outras pessoas, razão pela qual [a PF] revê seu posicionamento e solicita a manutenção da custódia temporária ao menos até o encerramento de seu prazo (01/08/2015)", diz a decisão.
Vallisney também citou o fato de o acusado ter dito à PF, durante depoimento, que emprestou sua conta bancária para transferências diversas, entre as quais, o pagamento do aluguel de um apartamento em Ribeirão Preto (SP), e também confirmou que comprou dólares em casas de câmbio em São Paulo, Natal e Rio de Janeiro a pedido de Delgatti, que "alegara ter extrapolado o limite da compra de dólares admitida pelas corretoras".
"Diante dos novos elementos trazidos pela autoridade policial, que reforçam a ligação de Danilo Marques com Walter Delgatti, que por diversas vezes emprestou seu nome e prestou serviços para o suposto líder da organização criminosa, está ainda mais evidente que Danilo Marques tinha ciência e possível participação nas invasões a contas de aplicativos do Telegram realizadas por Walter Delagatti, sendo que há maior razão para aguardar o término da prisão temporária decretada", decidiu.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 01/08/2019


A novela de Renan

Coluna Esplanada – Coluna esplanada 







A vida do senador Renan Calheiros (MDB-AL) tem sido intensa nos últimos anos. Não bastasse a derrota recente para a presidência do Senado –  que o deixou no baixo clero – e o escândalo de 2007 sobre pensão para uma filha que o apeou do comando da Casa, agora surge um suposto neto bastardo. A dona de casa Palewa Tayssa Merçon Marafuz impetrou ação na 4ª Vara da Família do Rio de Janeiro cobrando declaração avoenga do senador, mostram documentos de posse da Coluna, no processo nº 14368-06.2019.8.19.0208. Palewa aponta que Tassyo Fernando dos Santos da Silva, pai de seu filho, seria bastardo de Renan. A ação cita como réus Tassyo e o senador, e pede teste de DNA. Tassyo é pai de C.F.S.M., de 13 anos, que, segundo Palewa, é neto de Renan. Além disso, a reclamante anexou aos autos informações, com base em e-mails, de que Renan pode ter sido cliente de casas de câmbio de Tassyo, que movimentaram milhões.
Pensão 
Palewa diz que viveu apenas em 2004 e 2005 com Tassyo, e que, “várias vezes”, viu Renan no apartamento do então companheiro, no Rio, onde o jovem operou câmbio. A pensão, hoje em R$ 500, tornou-se insuficiente para criar o garoto, diz a reclamante.

Defesa 1
Tassyo, de 36 anos, diz que a ação não tem fundamento, e que seu pai –  citado na certidão de nascimento – é falecido. E que só fará o teste de DNA caso a Justiça determine. Cita ainda que Palewa responde a processos judiciais no Rio.

O passado
Tassyo admite que, antes de ele nascer, sua mãe participou de confraternizações no Rio, nas quais políticos se reuniram, entre eles Renan. Palewa indica que o suposto pai do ex-companheiro na sua certidão é invenção da mãe dele, Maria Avanilda dos Santos.

Fala, senador
À Coluna, o senador Renan Calheiros se resumiu a dizer que reconhece três filhos com a esposa e a filha menor com a jornalista Mônica Veloso. E que paga em dia a pensão.

Calça justa
As recentes declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro causaram mal-estar dentro do governo. Houve reações, reservadas, de integrantes nordestinos do alto escalão do Planalto e de ministérios, após o presidente se referir aos governadores do Nordeste “de Paraíba”. A declaração sobre o pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, surpreendeu até setores da ala militar e gerou mais mal-estar.

Em cima
Na última semana, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada ao governo, emitira retificação de atestado de óbito de Fernando Santa Cruz. No documento, reconhece que a morte do estudante desaparecido na ditadura ocorreu “em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado Brasileiro”.

Portaria 666
O PSB encaminhou proposta ao Conselho Federal da OAB para que entre com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Portaria 666/19, do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que dispõe sobre deportação de estrangeiros. Segundo o deputado Gervásio Maia (PSB-PB), “não é da competência de Moro nem do Ministério da Justiça legislar sobre esse tipo de matéria, é inconstitucional, pois entra em conflito com a Lei Federal”.

Arranca-rabo
Com a segunda maior bancada na Câmara, três governadores e quatro senadores, o PSL, que ascendeu nas eleições de 2018 com a promessa de renovação, coleciona histórico de intrigas, racha e denúncias de corrupção eleitoral. Apesar de votar fechado em matérias de interesse do Planalto, o partido na Câmara é um dos que mais protagonizam divergências - reservadas ou públicas.

Memória
Em maio, as deputadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli trocaram xingamentos em rede social. Agora, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), entrou com representação no comitê de ética do partido contra Alexandre Frota (PSL-SP). E o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, do PSL mineiro, segue no cargo sob investigação pelo suposto esquema de candidaturas “laranja”, alvo de todos da sua legenda.

Da democracia
O governador Flávio Dino, do Maranhão, vai conceder a Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, a Grã Cruz da Ordem dos Timbiras, maior honraria do Estado. Os dois foram alvos de críticas do presidente Jair Bolsonaro. O ofício está na mesa de Dino.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

ENCHENTE SEM PRECEDENTES NO RIO GRANDE DO SUL DESDE O ANO DE 1941

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