Cruz Vermelha envia terceiro carregamento de
remédios à Venezuela
Estadão Conteúdo
A carga vinda da
Itália é esperada desde junho pela Cruz Vermelha venezuelana, que aguardava
novas negociações para expansão da ajuda humanitária
A Federação
Internacional da Cruz Vermelha (FICV) enviou um terceiro carregamento para a
Venezuela com 34 toneladas de ajuda humanitária doadas pela Itália, segundo
comunicado à imprensa nesta quarta-feira (31).
O carregamento, o primeiro que chega da Europa, inclui medicamentos essenciais, como antibióticos e anti-inflamatórios, produtos descartáveis e equipamentos médicos, como desfibriladores, segundo a organização. A carga vinda da Itália é esperada desde junho pela Cruz Vermelha venezuelana, que aguardava novas negociações para expansão da ajuda humanitária.
A nova carga se soma às já enviadas em abril e junho e foi coordenada pela Cruz Vermelha Italiana "com o apoio do Ministério italiano das Relações Exteriores e doadores privados", acrescenta o texto. O envio de medicamentos teve início após acordo entre governo e oposição, em março.
Os envios da Cruz Vermelha italiana para a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho "visam fornecer uma gama de serviços de saúde para 650 mil pessoas na Venezuela por 12 meses".
"Sabemos que essa remessa não atenderá a todas as necessidades do país: pedimos a todos os parceiros e doadores que apoiem nosso chamado para aliviar o sofrimento dos venezuelanos", disse o presidente da FICV e da Cruz Vermelha Italiana, Francesco Rocca, citado no comunicado.
Os representantes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do líder do Parlamento, o opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino e é reconhecido por cerca de 50 países, voltarão a se reunir nesta semana para uma nova rodada de diálogo, anunciou na terça-feira Carlos Vecchio, representante de Guaidó nos EUA.
"Haverá outra rodada nesta semana. Não posso dar muitos detalhes", disse Vecchio durante uma entrevista coletiva no National Press Club, uma das organizações de jornalistas mais importantes dos EUA. Informações sobre local e data do diálogo não foram fornecidos.
Esta será a quinta rodada de negociações entre delegados de Maduro e Guaidó desde que a Noruega começou o processo de mediação para encontrar uma solução para a crise do país sul-americano em maio.
Dentro desse processo, conhecido como "mecanismo de Oslo", ocorreram dois encontros na capital norueguesa e outros dois recentemente em Barbados. O último encontro na ilha caribenha rendeu uma mesa de diálogo permanente entre governo e oposição para que uma solução à crise seja alcançada.
Até agora, nenhum dirigente ofereceu detalhes sobre as conversas, nas quais a oposição pede novas eleições presidenciais, algo que foi rejeitado pelo chavismo anteriormente, pois Maduro assumiu seu segundo mandato de seis anos em janeiro.
Como a oposição já tinha feito anteriormente, Vecchio reiterou nesta quarta que o objetivo de Guaidó é acabar com a "ditadura" de Maduro.
Concretamente, ao ser questionado se a saída de Maduro está sendo discutida nessas conversas, Vecchio afirmou: "Sim, absolutamente, todos nós venezuelanos precisamos do fim da usurpação, de eleições justas. Essa é a nossa proposta, é o que pode resolver a crise na Venezuela e essa é a discussão no mecanismo de Oslo". (Com agências internacionais)
O carregamento, o primeiro que chega da Europa, inclui medicamentos essenciais, como antibióticos e anti-inflamatórios, produtos descartáveis e equipamentos médicos, como desfibriladores, segundo a organização. A carga vinda da Itália é esperada desde junho pela Cruz Vermelha venezuelana, que aguardava novas negociações para expansão da ajuda humanitária.
A nova carga se soma às já enviadas em abril e junho e foi coordenada pela Cruz Vermelha Italiana "com o apoio do Ministério italiano das Relações Exteriores e doadores privados", acrescenta o texto. O envio de medicamentos teve início após acordo entre governo e oposição, em março.
Os envios da Cruz Vermelha italiana para a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho "visam fornecer uma gama de serviços de saúde para 650 mil pessoas na Venezuela por 12 meses".
"Sabemos que essa remessa não atenderá a todas as necessidades do país: pedimos a todos os parceiros e doadores que apoiem nosso chamado para aliviar o sofrimento dos venezuelanos", disse o presidente da FICV e da Cruz Vermelha Italiana, Francesco Rocca, citado no comunicado.
Os representantes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do líder do Parlamento, o opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino e é reconhecido por cerca de 50 países, voltarão a se reunir nesta semana para uma nova rodada de diálogo, anunciou na terça-feira Carlos Vecchio, representante de Guaidó nos EUA.
"Haverá outra rodada nesta semana. Não posso dar muitos detalhes", disse Vecchio durante uma entrevista coletiva no National Press Club, uma das organizações de jornalistas mais importantes dos EUA. Informações sobre local e data do diálogo não foram fornecidos.
Esta será a quinta rodada de negociações entre delegados de Maduro e Guaidó desde que a Noruega começou o processo de mediação para encontrar uma solução para a crise do país sul-americano em maio.
Dentro desse processo, conhecido como "mecanismo de Oslo", ocorreram dois encontros na capital norueguesa e outros dois recentemente em Barbados. O último encontro na ilha caribenha rendeu uma mesa de diálogo permanente entre governo e oposição para que uma solução à crise seja alcançada.
Até agora, nenhum dirigente ofereceu detalhes sobre as conversas, nas quais a oposição pede novas eleições presidenciais, algo que foi rejeitado pelo chavismo anteriormente, pois Maduro assumiu seu segundo mandato de seis anos em janeiro.
Como a oposição já tinha feito anteriormente, Vecchio reiterou nesta quarta que o objetivo de Guaidó é acabar com a "ditadura" de Maduro.
Concretamente, ao ser questionado se a saída de Maduro está sendo discutida nessas conversas, Vecchio afirmou: "Sim, absolutamente, todos nós venezuelanos precisamos do fim da usurpação, de eleições justas. Essa é a nossa proposta, é o que pode resolver a crise na Venezuela e essa é a discussão no mecanismo de Oslo". (Com agências internacionais)
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