quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O BRASIL SOBRETAXA QUALQUER PRODUTO IMPORTADO E NÃO QUER OS SEUS SOBRETACHADOS POR OUTROS PAÍSES


Maggi diz que Brasil pode recorrer a OMC contra sobretaxas chinesas

Agência Brasil








Segundo o ministro Blairo Maggi, as tentativas de negociação direta com o governo chinês não têm obtido êxito

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta terça-feira (28) que o Brasil pode acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as sobretaxas da China para produtos brasileiros. Segundo o ministro, as tentativas de negociação direta com o governo chinês não têm obtido êxito.
“Fomos em uma linha de sempre tentar entender, tentar negociar, mas, infelizmente, não tivemos sucesso. Então, a ideia é que temos que fazer um pouco de enfrentamento nesses assuntos”, ressaltou após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Barreiras tarifárias
Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que a China representou cerca de 10% das exportações de açúcar entre 2011 e 2016, mas a aplicação de uma sobretaxa como medida de salvaguarda pelos chineses, fez com que o valor das exportações do produto caíssem 86% entre 2016 e 2017, de 2,5 milhões para 334 mil toneladas.
As medidas de salvaguarda às importações de açúcar foram impostas em maio de 2017, no formato de sobretaxa ao imposto de importação de 40%, o que resulta em uma alíquota de 90% sobre o valor do produto. No último ano, o açúcar foi o nono produto brasileiro na pauta de exportações para a China.
Com relação ao frango, a China iniciou a aplicação de medida antidumping provisória às exportações brasileiras em junho do ano passado. A medida varia de 18,8% a 38,4% sobre o valor das importações, a depender da empresa, e abrange o frango in natura, inteiro ou em partes, resfriado ou congelado. Atualmente, a China é o destino de 10% das exportações brasileiras de frango, equivalentes a US$ 800 milhões por ano.

EXÉRCIOS MILITARES ENTRE EUA E COREIA DO SUL IRÃO CONTINUAR


EUA dizem que não pretendem suspender exercícios militares com Coreia do Sul

Estadão Conteúdo









Os EUA e a Coreia do Sul realizam vários exercícios militares todos os anos

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, afirmou que o país não planeja suspender mais exercícios militares com a Coreia do Sul ao mesmo tempo em que as negociações com a Coreia do Norte continuam. Ele disse, no entanto, que nenhuma decisão foi tomada sobre a realização de uma grande manobra no próximo ano.

O Pentágono cancelou um grande exercício militar com a Coreia do Sul em uma demonstração de boa-fé após a reunião do presidente americano, Donald Trump, co líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Cingapura em junho. Isso incluiu um exercício conhecido como Freedom Guardian, no qual participam mais de 50 mil tropas americanas e dois exercícios menores conhecidos como programas de intercâmbio entre a Marinha americana e a sul-coreana.

Os EUA e a Coreia do Sul realizam vários exercícios militares todos os anos. Os principais exercícios incluem dezenas de milhares de tropas dos dois países, enquanto outros são menores e mais focados em ajudar os dois lados a entender como o outro opera militarmente. No entanto, com a estagnação das conversas americanas e norte-coreanas, Trump cancelou uma visita planejada do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, a Pyongyang, depois de concluir que a visita não seria frutífera.

"Nós tomamos a iniciativa de suspender vários dos maiores exercícios como uma medida de boa-fé da cúpula de Cingapura", disse Mattis em uma entrevista coletiva no Pentágono, a primeira desde abril, depois de uma operação americana de ataque aéreo na Síria. "Não temos planos neste momento de suspender mais exercícios", afirmou.

Fonte: Dow Jones Newswires.


LULA PRESO ESTÁ PROIBIDO DE FAZER CAMPANHA POLÍTICA


TSE nega pedido para obrigar cobertura de Lula em telejornais

Agência Brasil








Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (28) negar pedido feito pelo PT para que as emissoras de televisão façam a cobertura da campanha presidencial do partido.
O TSE julgou o recurso da coligação O Povo Feliz de Novo, composta pelo PT, PCdoB e PROS, que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como vice.
Antes da decisão desta terça, o ministro Sergio Banhos tinha rejeitado o mesmo pedido de forma individual.
Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do triplex em Guarujá (SP). Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar da cobertura jornalística das eleições.
Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE até 17 de setembro.
De acordo com o PT, a TV Globo, Band, Record e SBT devem dar igualdade de condição a todos os candidatos por funcionarem por meio de concessões públicas. Segundo a legenda, Lula está liderando as pesquisas de opinião e também deve ter espaço destinado à cobertura jornalística dos atos de campanha.
"Circunstâncias pessoais"
Ao julgar o recurso, por 6 votos a 1, o colegiado seguiu voto de Banhos e entendeu que as emissoras não estão descumprindo as regras legais que impedem a concessão de tratamento privilegiado a candidatos no rádio e na televisão.
Segundo o ministro, “circunstâncias pessoais” impedem a cobertura jornalística da campanha do ex-presidente. Ele afirmou que “não há agenda a ser divulgada” por Lula. O entendimento foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso, Tarcísio Vieira, Edson Fachin, Rosa Weber e Jorge Mussi.
O ministro Napoleão Nunes Maia divergiu e entendeu que entendeu que Lula está com nome registrado nas pesquisas eleitorais, que devem ser registradas no TSE, e, por isso, deve ter a cobertura feita pelas emissoras.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 29/08/2018


Desafio na fronteira

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini









Diante da crise da imigração venezuelana para o Brasil, o Governo Federal alterou o decreto 4.801 de 2003 e deixou agora a seleta Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional sob comando dos militares do Gabinete de Segurança Institucional. Antes, seguia sob o guarda-chuva da Secretaria de Articulação. Os militares estão agora com o comando absoluto da situação e têm a missão de fazer valer a resolução internacional de receber os imigrantes em segurança. O mais difícil.

Esqueceram de mim

Não está prevista a participação do ministro da Segurança Pública, Raul Jungamann, na Câmara de Relações Exteriores. A pasta tem papel fundamental no caso.

Entrada a pé

Os roraimenses reclamam da sujeira, de mendigos e da falta de segurança. E não há controle algum nas fronteiras terrestres além da barreira feita em Pacaraima.

Perfil

De um observador: Os venezuelanos milionários estão radicados em Miami. Os da classe B alugam ou compram residências em Manaus, São Paulo ou cidades do Sul.

Já os pobres..

... se enfileiram a pé na estrada e se concentram nos abrigos de Boa Vista. Belas mulheres se prostituem a R$ 80 o programa para terem o que comer ou dar a filhos.

Fiel aliado

Num dos trechos do livro de memórias, Dirceu relata que estava tranquilo quanto à governabilidade do Governo Lula – em especial no Senado, com “maioria assegurada graças ao apoio de José Sarney, Siqueira Campos e, pasmem, Antônio Carlos Magalhães”. Sim, ACM foi aliado fiel e sigiloso de Dirceu. Não de Lula. Pesaram a favor, claro, programas federais turbinados para os estados dos caciques.

On the road

Depois da coletiva que concede amanhã em Brasília sobre seu livro de memórias, o ex-ministro condenado José Dirceu segue para tour de lançamento pelo país, de carro ou ônibus. Quer evitar conflitos com passageiros em voos.

Rota vermelha

O petista lança dia 4 no Circo Voador, no Rio, e depois segue pelo Nordeste e Norte de capital em capital até Belém. Turnê paga pela Geração Editorial. Depois desce para São Paulo e região Sul, e lança em Brasília após as eleições.

Cachê do chefe

O procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tem cobrado até R$ 35 mil para uma palestra, dependendo do público. Sua assessoria não fala em valor, mas frisa que ele já deu “cerca de 40 palestras gratuitas do início do ano para cá”.

Mais uma

A próxima aparição do chefe da Lava Jato será no Rio de Janeiro, dia 3, quando fala para empresários na tradicional Associação Comercial.

Derrapagem..

O Governo do Paraná editou portaria com processo de credenciamento de registradoras de financiamento de veículos. Mercado milionário. A primeira credenciada é a Infosolo, sediada em Brasília. Mas a outra ponta, as instituições financeiras, questiona pontos do edital como direcionamento técnico e preços abusivos indevidamente fixados pelo Estado.

..milionária

A taxa fixada pelo Governo ficou em mais de R$ 300. Estado com maior frota, São Paulo cobra R$ 87 pelo mesmo serviço. Procurada, a assessoria do Governo não respondeu até o fechamento.

Água pra vinho

O deputado federal e hoje candidato ao Senado Jarbas Vasconcelos (MDB) era do time que pregava a prisão de Lula da Silva até meses atrás. Converteu-se. Com a chapa MDB-PSB-PT em Pernambuco, defende a candidatura de Lula e pede votos para o colega Humberto Costa (PT), que tenta a reeleição.

Aliança latina

Começa hoje no Itamaraty a reunião da Aliança Latino-americana Anticontrabando, capitaneada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, o ETCO. Enquanto autoridades e especialistas de 15 países debatem medidas para reduzir esse problema na região, no Brasil o contrabando continua a crescer.

Contramão
No caso do cigarro, produtos contrabandeados já representam 48% do mercado total. A reunião coincide com o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado amanhã. Há outro desafio: quase metade dos cigarros vendidos no Brasil é contrabandeada, e as autoridades fecham o cerco à indústria nacional, cujas maiores pagam impostos.