terça-feira, 1 de dezembro de 2015

DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO



Confira 6 dicas para arrasar ao falar em público
Uma das dicas é quando você estiver falando em público, foque sua atenção apenas no conteúdo que está expondo e não na audiência



Não se desespere caso você comete algum erro durante seu discurso (FOTO: Reprodução)

Ao longo da carreira, alguns funcionários acabam alcançando posições de destaque e, por isso, precisam enfrentar novos desafios, como falar em público. Entretanto, a comunicação pode gerar inseguranças, já que muitas pessoas têm receio de se apresentarem. Quando você atingir essa fase profissional, saiba como agir para ter um bom desempenho com as 6 dicas a seguir:
1 – Aja naturalmente
Durante discursos em público, é fundamental que você demonstre que está se sentindo confortável com a posição que ocupa. Tente falar como se você estivesse conversando com um amigo, para que alcance o maior grau de naturalidade possível.
2 – Treine
Quando você for falar em público, pratique muito para saber a melhorar de falar e ter domínio completo do conteúdo. Uma boa ideia é praticar em frente ao espelho ou pedir para que um colega o assista falando, para que depois possa dar um feedback sobre o seu desempenho.
3 – Escute música antes da apresentação
A música tem um grande poder de fazer com que as pessoas relaxem e se sintam melhores. Por isso, separe os minutos que antecedem o seu discurso para que você consiga deixar a mente livre e, consequentemente, sentir-se mais preparado para a apresentação.
4 – Escolha bem a roupa que irá usar
Além de manter uma postura profissional, já que irá falar em público, é essencial se sentir confortável. Como a própria situação já pode gerar desconforto, você não deve deixar que sua vestimenta se torne um problema. Escolha aquela peça de roupa que você sabe que passará uma boa imagem para as pessoas, mas ao mesmo tempo aumentará sua autoconfiança.
5 – Prepare-se para os erros
Não se desespere caso você comete algum erro durante seu discurso. Por conta do nervosismo, esse tipo de situação pode acontecer. Por isso, antes de começar, é importante que você se conscientize de que está sujeito a falhas e encontre estratégias para lidar com elas da melhor maneira possível. Jamais culpe a si mesmo, use-os como aprendizado e como uma forma de crescimento pessoal.
6 – Foque no conteúdo
Quando você estiver falando em público, foque sua atenção apenas no conteúdo que está expondo e não na audiência. Dessa forma, você conseguirá manter a calma e, consequentemente, ser mais claro e direto nas suas afirmações. Além disso, a confiança que você irá passar fará com que as pessoas levem como verdade tudo o que está dizendo.
Com informações do Universia Brasil

GOVERNADOR DE MINAS ESTÁ TODO ENROLADO!



  

Márcio Doti



É natural que a interrupção na sequência de investidas da operação Acrônimo da Polícia Federal provoque certo suspense. A operação vem investigando lavagem de dinheiro, financiamentos do BNDES e caixa dois de campanha envolvendo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, sua esposa Carolina de Oliveira e os amigos Otílio Prado e Benedito de Oliveira. Pode ser que os investigadores da PF e os promotores do Ministério Público Federal estejam confrontando dados colhidos nas últimas investidas de que se tem notícia e que tentaram ouvir Carolina Oliveira na maternidade, embora ela não tenha declarado nada. Naquela oportunidade, o presidente da Cemig, Mauro Borges, que substituiu Pimentel no Ministério de Desenvolvimento, foi também ouvido pela segunda vez na sede da PF em Belo Horizonte. A ansiedade é natural a partir das tentativas do governador mineiro de interferir nos trabalhos através do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem endereçou suas queixas quando das primeiras operações. Por coincidência, naquela época houve troca do delegado que conduzia a operação Acrônimo desde o seu início, por delegada transferida do Norte do país e que chamou a atenção para o fato de que necessitaria de tempo para conhecer milhares de páginas do processo, com 500 horas de mídias anexadas. A polícia constatou que Carolina Oliveira mantinha uma empresa com apenas um funcionário e que todos os clientes tinham negócios diretos ou indiretos com o BNDES, banco subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, comandado por Pimentel.

Segundo a revista Época, em edição de junho, provas obtidas pela Polícia Federal no âmbito da operação Acrônimo colocam Pimentel no topo da cadeia de comando de um esquema que envolve contratos públicos, consultorias de fachada e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na matéria sobre o assunto, a Revista Época chamava a atenção para a igualdade das operações ilegais envolvendo a Petrobras e o BNDES, dois organismos públicos que lidam com altos recursos e, por isto, se tornaram alvos preferidos de políticos e partidos em busca de financiamentos ilegais para as suas atividades ou seus projetos de enriquecimento pessoal.

Revendo o caso, segundo relatório da PF citado pela Época, “o atual governador Pimentel enquanto ocupou o cargo de ministro e em razão daquela condição, recebeu vantagem financeira indevida no valor de R$ 299.882,05 da Diálogo Ideias e Pepper Interativa, esta última, pessoa jurídica que foi contratada e recebeu valores do BNDES por meio de contratação simulada da empresa de titularidade da companheira de Fernando Pimentel”. E segue o relatório afirmando que a Pepper recebeu cerca de R$ 500 mil do BNDES entre 2013 e 2014. E deu para Carolina R$ 236.882,05. A PF levantou a suspeita de que Carolina pode ser sócia oculta da Pepper.

Pimentel é investigado também por interferência no Ministério da Saúde, onde conseguiu a nomeação de funcionária em posição estratégica para encaixar seu amigo Benedito de Oliveira nos contratos daquela pasta. De igual modo, é investigado e tem contra ele a comprovação de recebimentos do Grupo Caoa, por interferência para a inclusão da montadora num programa de estímulo a investimentos no setor automobilístico. Há, inclusive, mensagens interceptadas em que o dono da empresa apelava ao amigo de Pimentel, Bené, para atuar junto ao substituto dele no ministério, o atual presidente da Cemig, Mauro Borges, para a liberação do financiamento. Até onde vai a atuação de Pimentel nos contratos do BNDES é o que as autoridades devem descobrir. Não se pode contar com a CPI instalada no Congresso, já denominada CPI do BNDES, porque sabemos bem a que se destinam as CPIs no Brasil. O nome é bem condizente: CPI DO BNDES.

MUITA EMISSÃO DE TÍTULOS E O DINHEIRO SOME



  

José Antônio Bicalho
jleite@hojeemdia.com


Um leitor atento comentou sobre a coluna de ontem o que, a seu ver, seria uma contradição. Ontem, escrevi sobre o risco de novo rebaixamento da nota de risco do Brasil pelas grandes agências de rating caso o governo não consiga aprovar sua proposta para a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 (com o retorno da CPMF) e a mudança na meta fiscal para esse ano até dia 15 deste mês que começa.

O leitor lembrou a coluna publicada em 11/09 (pode ser lida no portal do Hoje em Dia, clicando em Colunas), sob o título “Rebaixamento não é o fim do mundo”. Nela, defendi exatamente o que diz o título, que a perda do grau de investimento não significava iminência de que o país iria quebrar. O leitor tem razão em suspeitar de contradição, mas justifico.

A pressão política sobre o governo Dilma se intensificou muito nas últimas semanas, o que amplifica qualquer desajuste na área econômica. Além disso, um rebaixamento da nota de crédito do país, hoje, seria diferente do promovido pela Standard & Poor’s no início de setembro. Desta vez, não seria descer um degrau, mas sair do grupo dos bons pagadores para entrar no dos investimentos especulativos.

Ainda afirmo que um rebaixamento não significa o fim do mundo, mas seria bem mais delicado. Em outubro, segundo o último relatório da dívida do Tesouro Nacional, as emissões de títulos foram de R$ 37,79 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 148,74 bilhões. A diferença mostra dificuldades na rolagem da dívida e é fruto da pressão do mercado por um retorno acima do que o Tesouro aceitou pagar.

Se perdemos o grau de investimento, os fundos de investimentos internacionais mais conservadores debandariam. Mas, com R$ 406,9 bilhões em títulos do governo brasileiro, os estrangeiros detêm o equivalente a 19,1% do estoque da dívida brasileira. Destes, nem todos debandariam, e no lugar dos conservadores, fundos mais agressivos seriam atraídos por conta dos juros mais altos do mundo pagos pelo país. Mas, uma desestabilização passageira no controle da dívida aconteceria. E isso não é positivo num momento de falta de estabilidade política e econômica interna.



PRA QUE GASTAR TANTO COM ELEIÇÕES?



  

Orion Teixeira


A inédita decisão da Suprema Corte sobre a prisão do senador e líder do governo, Delcídio do Amaral (PT), dada por um ministro e referendada por outros quatro, surpreendeu a todos pela convicção e sinaliza a disposição em julgar os escândalos políticos até as últimas consequências, sem deixar pedra sobre pedra. Apesar de seguir os ritos do devido processo ilegal, a votação foi influenciada pela suspeição lançada pelo senador, flagrado em inconfidências sobre seu relacionamento com alguns membros da Corte. Aquilo foi espécie de gota d’água e acendeu a luz amarela entre eles.

Até então, a crise política e ética migrava, num bate-rebate sem-fim, entre o Executivo e Legislativo, sempre poupando o Judiciário. Ao decidir, pela primeira vez na história, pela prisão de um senador, até então fora da lista dos suspeitos, o Supremo buscou preservar sua autoridade e afastar de pronto a insinuação. Fora dali, muito se discutiu se houve excesso na decisão, se havia razões para prisão em flagrante, como foi inicialmente argumentado, ou preventiva, como prevaleceu, ante caso de obstrução da justiça.

O Senado, que teria prerrogativa de contestar a prisão e seus motivos, optou por seguir o STF e não colocar mais lenha na fogueira, até porque boa parte dos senadores também terá acerto de contas com a Justiça. Em seus depoimentos à Polícia Federal, Delcídio confirmou ter dito o que disse – que poderia influenciar os magistrados – apenas para impressionar o interlocutor e levar esperanças à sua família sobre o destino do amigo, aliado e já condenado Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobras, que estava prestes a contar tudo.

Além de tentar obstruir o trabalho da Justiça, comprar a delação premiada e ainda oferecer plano de fuga, o que mais incomodou os ministros e levou o senador à prisão foi a bazófia de tráfico de influência, expondo e constrangendo a Suprema Corte, ainda que não confirmada. Na sustentação feita, ao seguir a decisão do relator, os ministros demonstraram enorme indignação.

Vale aqui reproduzir trecho do voto da ministra Cármen Lúcia em forma de aviso: “O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil”.

O julgamento da ação penal 470 (mensalão) foi o primeiro passo nessa direção e até hoje gera controvérsias entre os condenados e seus aliados e simpatizantes por conta do protagonismo do Judiciário. “Por que só contra a minha turma?”. As outras turmas devem abrir os olhos, porque, se alguma coisa ainda pode acontecer no país, não será pela mão do Executivo, que cada vez mais se enrola nas três crises, muito menos do Legislativo, mas pelo Judiciário. Em situações como essa, recorre-se à frase que virou metáfora, segundo a qual “Ainda há juízes em Berlim”.

Outra reação do Judiciário

“Não haverá eleição eletrônica no ano que vem”, esse foi o bombástico teor de nota conjunta do Judiciário brasileiro (STF, TSE, STF, TST, STM e outros) contra corte de verbas no valor de R$ 1,7 bilhão feito pelo governo federal.

30 ANOS DE ASSINATURA DO PLANO REAL E A REFORMA TRIBUTÁRIA ATUAL

  30 anos de assinatura do Plano Real ...