quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
APRENDI E DECIDI
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
QUEM ROUBOU MAIS?
Para jornal britânico, corrupção no
Brasil é desafio que não exclui PSDB
QUEM ROUBOU MAIS?
O problema
da corrupção não pode ser atribuído apenas ao Partido dos Trabalhadores e
parece ser um desafio brasileiro. Essa é a conclusão de uma reportagem do
jornal britânico Financial Times publicada na edição impressa desta
segunda-feira. Ao citar o suposto escândalo de corrupção para a compra de trens
que envolveria o governo do Estado de São Paulo, a publicação diz que o
principal partido de oposição do governo federal, o PSDB, também está "na
berlinda".
O FT cita que o noticiário internacional relacionado ao Brasil tem dedicado espaço ampliado ao suposto esquema de corrupção que envolve a estatal Petrobras e atinge os partidos da base governista em Brasília. "Mas, ainda que receba menos atenção, outro escândalo de longa data envolvendo o sistema ferroviário suburbano de São Paulo também está chegando a um ponto crítico", diz o jornal.
A reportagem diz que a polícia já indiciou 33 pessoas e congelou mais de R$ 600 milhões em ativos de várias empresas do setor ferroviário - entre elas a alemã Siemens e a francesa Alstom - que têm negócios com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O quadro, diz o FT, "constrange o PSDB, que governa o Estado de São Paulo há 20 anos".
Uma das principais lideranças tucanas, o paulista José Aníbal, poderia ter ligação com o esquema, diz a reportagem que cita o processo que está na Justiça.
"A suposta manipulação das propostas para construção de linhas do Metrô de São Paulo e da CPTM são um embaraço para o PSDB, cujo candidato, Aécio Neves, esteve perto de vencer as eleições contra Dilma Rousseff em outubro", diz o FT. "O escândalo ferroviário de São Paulo, que poderia se estender por 15 anos de governos do PSDB entre 1998 e 2013, mostra que a corrupção nos contratos públicos é um problema brasileiro, e não um desafio de apenas de um único partido".
O FT cita que o noticiário internacional relacionado ao Brasil tem dedicado espaço ampliado ao suposto esquema de corrupção que envolve a estatal Petrobras e atinge os partidos da base governista em Brasília. "Mas, ainda que receba menos atenção, outro escândalo de longa data envolvendo o sistema ferroviário suburbano de São Paulo também está chegando a um ponto crítico", diz o jornal.
A reportagem diz que a polícia já indiciou 33 pessoas e congelou mais de R$ 600 milhões em ativos de várias empresas do setor ferroviário - entre elas a alemã Siemens e a francesa Alstom - que têm negócios com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O quadro, diz o FT, "constrange o PSDB, que governa o Estado de São Paulo há 20 anos".
Uma das principais lideranças tucanas, o paulista José Aníbal, poderia ter ligação com o esquema, diz a reportagem que cita o processo que está na Justiça.
"A suposta manipulação das propostas para construção de linhas do Metrô de São Paulo e da CPTM são um embaraço para o PSDB, cujo candidato, Aécio Neves, esteve perto de vencer as eleições contra Dilma Rousseff em outubro", diz o FT. "O escândalo ferroviário de São Paulo, que poderia se estender por 15 anos de governos do PSDB entre 1998 e 2013, mostra que a corrupção nos contratos públicos é um problema brasileiro, e não um desafio de apenas de um único partido".
NEGÓCIO DA CHINA
NEGÓCIO DA CHINA!...SÓ
ACONTECE COM OS PODEROSOS!
Lula
estuda se desfazer de triplex no litoral paulista
- Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O
ex-presidente Lula pode vender o triplex que adquiriu em 2005 num prédio
construído pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo),
no Guarujá, litoral de São Paulo, por um preço simbólico. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A
possível venda do imóvel aconteceria por conta da repercussão de reportagens
sobre o apartamento, que foi avaliado em R$ 1,5 milhão, mas adquirido por Lula,
segundo informações repassadas à Justiça Eleitoral em 2006, por cerca de R$ 47
mil.
Atualmente,
o imóvel está em fase final de reforma e decoração; mesmo assim, Lula e Marisa
Letícia, ex-primeira dama, estudam duas possibilidades: pedir o ressarcimento
dos valores pagos à cooperativa, antes de o imóvel passar definitivamente para
seu nome, ou adquiri-lo e revendê-lo.
Conforme
explicações dos aliados, caso opte pelo ressarcimento, Lula perderia dinheiro,
já que o imóvel ganhou muito valor desde 2005, quando foi comprado na planta,
que sorte, a solução seria vendê-lo.
O triplex
fica no condomínio Solaris, com duas torres e quatro unidades por andar,
localizado na avenida da praia das Astúrias, uma das poucas que ainda conservam
a atmosfera dos anos 90, quando o Guarujá atraía turistas com alto poder
aquisitivo. O apartamento fica no 16º andar e tem área de 297 m².
O imóvel ainda
está em nome da construtora OAS (a mesma da operação Lava Jato), responsável
pela construção e conclusão da obra, mas pertence ao ex-presidente.
O
apartamento está sendo decorado com móveis de madeira de lei e tem um elevador
privativo além de piscina e varandas.
30
apartamentos do prédio estão prontos. Um duplex custa R$ 650 mil e um
apartamento de 85 m2 pode ser alugado por R$ 4.000 mil mensais.
sábado, 27 de dezembro de 2014
USA PROCESSA OS VERDADEIROS CULPADOS
Presidente do Brasil, Dilma é citada
em ação nos EUA contra Petrobras
Corrupção na Petrobras respinga
em Dilma
O escritório americano Labaton Sucharow, que
representa Providence, capital do Estado de Rhode Island, em uma ação contra a
Petrobras e duas de suas subsidiárias, adotou uma estratégia jurídica
agressiva: incluiu na ação a presidente Dilma Rousseff e outras 11 autoridades
públicas e empresários na condição de "pessoas de interesse da ação".
Constam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobras.
O processo nos EUA ajudou a derrubar em mais de 6% as ações da estatal nessa sexta. Ele tem entre os réus a presidente da estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.
O grupo de 12 pessoas está em outro situação: é citado por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo.
Os demais são: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do Tribunal de Contas da União; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque. A reportagem tentou contato com todos os citados. Os que responderam até o fechamento da edição não quiseram comentar a ação.
Estratégia
Segundo advogados ouvidos pelo Estado no Brasil e no exterior, neste condição, os citados não são réus. "Mas, pela lei americana, dependendo do desenrolar da ação, do surgimento de novos fatos, das provas que forem anexados aos autos, o escritório pode pedir ao juiz que elas sejam chamadas a depor ou mesmo transformadas em réus", explicou o advogado americano James Munisteri, sócio especializado em litígios do escritório texano Gardere.
Segundo Munisteri, em litígios do gênero "pessoas de interesse da ação" podem virar réus se ficar provado duas circunstâncias: que elas sabiam que as declarações nos prospectos eram falsas ou se agiram com grave negligência, como assinar os papéis sem ler direito.
Na sua avaliação, incluir no processos autoridades tão importantes do Brasil pode ser uma "estratégia de pressão para forçar um acordo".
Em entrevista ao Estado, o sócio do Labaton Sucharow, Michael Stocker, responsável pelo caso, disse que "por enquanto" não há planos em transformar as "pessoas de interesse" citadas no processo em réus. Ele ainda afirmou que é "muito cedo, em nossa estratégia de litígio, dizer se essas pessoas serão chamadas a depor". Em um ponto ele disse ter certeza: os valores mínimos das multas a serem aplicadas no caso Petrobras ficarão na casa de "centenas de milhões de dólares".
O valor arrecado pela Petrobras com os certificados de dívida e as ADS que estão no processo passam de US$ 100 bilhões. Por isso Munisteri acha que o processo pode colocar o caso entre o maiores já movidos nos EUA, gerando indenizações tão altas quanto as dos casos Enron e Worldcom.
Constam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobras.
O processo nos EUA ajudou a derrubar em mais de 6% as ações da estatal nessa sexta. Ele tem entre os réus a presidente da estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.
O grupo de 12 pessoas está em outro situação: é citado por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo.
Os demais são: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do Tribunal de Contas da União; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque. A reportagem tentou contato com todos os citados. Os que responderam até o fechamento da edição não quiseram comentar a ação.
Estratégia
Segundo advogados ouvidos pelo Estado no Brasil e no exterior, neste condição, os citados não são réus. "Mas, pela lei americana, dependendo do desenrolar da ação, do surgimento de novos fatos, das provas que forem anexados aos autos, o escritório pode pedir ao juiz que elas sejam chamadas a depor ou mesmo transformadas em réus", explicou o advogado americano James Munisteri, sócio especializado em litígios do escritório texano Gardere.
Segundo Munisteri, em litígios do gênero "pessoas de interesse da ação" podem virar réus se ficar provado duas circunstâncias: que elas sabiam que as declarações nos prospectos eram falsas ou se agiram com grave negligência, como assinar os papéis sem ler direito.
Na sua avaliação, incluir no processos autoridades tão importantes do Brasil pode ser uma "estratégia de pressão para forçar um acordo".
Em entrevista ao Estado, o sócio do Labaton Sucharow, Michael Stocker, responsável pelo caso, disse que "por enquanto" não há planos em transformar as "pessoas de interesse" citadas no processo em réus. Ele ainda afirmou que é "muito cedo, em nossa estratégia de litígio, dizer se essas pessoas serão chamadas a depor". Em um ponto ele disse ter certeza: os valores mínimos das multas a serem aplicadas no caso Petrobras ficarão na casa de "centenas de milhões de dólares".
O valor arrecado pela Petrobras com os certificados de dívida e as ADS que estão no processo passam de US$ 100 bilhões. Por isso Munisteri acha que o processo pode colocar o caso entre o maiores já movidos nos EUA, gerando indenizações tão altas quanto as dos casos Enron e Worldcom.
CENÁRIOS PARA A PETROBRAS
Três cenários para a
Petrobras em 2015
O que se afigura para a maior empresa do País e
quais cuidados os investidores devem tomar
Cláudio
Gradilone
Quando se
pensava que as más notícias dariam uma trégua no fim do ano, em plena véspera
de Natal, a Petrobras está sendo processada por uma cidade inteira. O município
de Providence, capital do estado americano de Rhode Island, o menor dos Estados
Unidos, entrou com um processo conta a presidente da Petrobras, Graça Foster, o
diretor financiero Almir Barbassa e 15 bancos de investimento que participaram
da distribuição das ações da empresa em 2010, entre eles Itaú BBA, Bradesco,
Morgan Stanley, Citigroup, Santander e JP Morgan.
Se a
História ensina algumas lições, o precedente não é bom. Embora pequeno, Rhode
Island é um celeiro de encrencas. Foi a primeira das 13 colônias americanas a
declarar sua independência da Inglaterra, em 4 de maio de 1776, dois meses
antes do restante do país e, paradoxalmente, a última a assinar a Constituição
dos Estados Unidos. Em sua petição inicial, o município acusa a empresa de
inflar seus ativos para sobrevalorizar os preços das ações. Como conseqüência
disso, os papéis da estatal amargam quedas de 3,5% em um pregão fraco,
imprensado entre o Natal e o fim de semana.
Apenas
mais uma notícia ruim ou algo mais sério? Para os analistas, é difícil
responder essa questão com segurança. No entanto, é possível traçar três
cenários básicos, em ordem crescente de probabilidade:
1)
cenário pessimista. A estatal permanece com a atual diretoria e com Graça
Foster no cargo, e não consegue publicar suas demonstrações financeiras
auditadas até o dia 31 de janeiro de 2015. Isso pode levar alguns dos credores
a executar as covenants que antecipam o vencimento das dívidas. A Petrobras
terá seu caixa drenado, e poderá até ter problemas para honrar alguns de seus
compromissos financeiros, embora não seja provável uma perda do grau de
investimento, devido a um eventual socorro do Tesouro. A probabilidade é baixa
e as ações assumirão um perfil ainda mais especulativo.
2)
cenário otimista. A presidência da empresa é assumida por algum executivo que
reconquista a confiança do mercado. A Petrobras consegue publicar um balanço
auditado, normalizando a rolagem de suas dívidas. As ações devem iniciar um
lento, mas irregular, período de recuperação. A probabilidade é baixa, mas um
pouco maior do que a pessimista.
3)
cenário intermediário. A estatal permanece com a atual diretoria, mas consegue
publicar um balanço auditado, normalizando sua situação financeira e a rolagem
das dívidas. Haverá uma postergação ou redução dos investimentos em prospecção,
tornando mais lenta e mais volátil a recuperação das ações.
Nesses
três casos, o que fazer? As ações da Petrobras estão baratas, mas não quer
dizer que elas não possam vir a ficar ainda mais baratas. Ou seja, só são
recomendadas para investidores com gosto pela especulação, que acompanham o
mercado em tempo real e são capazes de comprar e vender rapidamente, ou então
para investidores com disposição para comprar as ações e esperar até três ou
quatro anos para embolsar algum lucro. A recomendação para quem não se enquadra
em nenhum desses perfis é ficar fora do mercado.
COMENTÁRIO:
Sempre o PT falava que a Petrobras é
nossa e eu não sabia mais era mesmo (deles) e nós o povo só ficamos com as dividas.
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