sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

RATOS DO DINHEIRO PÚBLICO



Ex-diretor Paulo Roberto Costa citou em delação 28 políticos beneficiários do esquema na Petrobras
Queremos ver a agilidade do Judiciário para punir esses ratos do dinheiro público com severidade

Primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa citou em 80 depoimentos que se estenderam por duas semanas, entre agosto e setembro, uma lista de 28 políticos - que inclui ministro e ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, governador e ex-governadores.

A reportagem obteve a lista completa dos citados. A relação inclui ainda parlamentares que integram a base aliada do Palácio do Planalto no Congresso como supostos beneficiários do esquema de corrupção e caixa 2 que se instalou na petrolífera entre 2004 e 2012.

Há nomes que até aqui ainda não haviam sido revelados, como o governador do Acre, Tião Viana (PT), reeleito em 2014, além dos deputados Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS), Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS). Entre os congressistas, ao todo foram mencionados sete senadores e onze deputados federais.

O perfil da lista reflete o consórcio partidário que mantinha Costa no cargo e contratos bilionários da estatal sob sua tutela - são 8 políticos do PMDB, 10 do PP, 8 do PT, 1 do PSB e 1 do PSDB. Alguns, segundo o ex-diretor de Abastecimento, recebiam repasses com frequência ou valores que chegaram a superar R$ 1 milhão - dinheiro que teria sido usado em campanhas eleitorais. Outros receberam esporadicamente - caso, segundo ele, do ex-senador Sérgio Guerra, que foi presidente nacional do PSDB e em 2009 teria pedido R$ 10 milhões para arquivar uma CPI da Petrobras no Senado.

Sobre vários políticos, o ex-diretor da estatal apenas mencionou o nome. Não revelou valores que teriam sido distribuídos a eles ou a suas agremiações.

Foram citados os ex-governadores do Rio Sérgio Cabral (PMDB), do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) e de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) - que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto, durante campanha presidencial.

Primeiro escalão

A lista inclui também o ex-ministro Antonio Palocci (PT), que ocupou a Esplanada nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma; os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o atual ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e ex-ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades).

Os 28 nomes são exclusivamente de políticos que teriam sido beneficiários dos negócios da diretoria de Costa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República trabalham com outros nomes de políticos que se relacionavam com os ex-diretores da estatal Renato Duque (Serviços) e Internacional (Nestor Cerveró).

As revelações foram feitas em depoimentos prestados por Costa à força tarefa da Lava Jato e fazem parte do acordo de delação premiada firmado pelo ex-diretor com o Ministério Público Federal em troca de redução da pena. Desde que sua delação foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal, ele cumpre prisão em regime domiciliar, no Rio.

Alguns nomes dessa lista também aparecem na relação fornecida pelo doleiro Alberto Youssef, que firmou acordo semelhante - ainda não homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciar os envolvidos no esquema de desvios da estatal em fevereiro, quando tem início a nova legislatura.

A delação do ex-diretor da Petrobras, já homologada pelo Supremo estava com Janot desde novembro. Ele aguarda o teor do depoimento de Youssef para cruzar os nomes citados, o que deverá ser realizado até o início da próxima legislatura.

Foro

Na troca da composição do Congresso, alguns dos citados perdem foro privilegiado e passam a ser julgados pela Justiça de primeira instância. Por decisão do ministro Teori Zavascki, as investigações permanecem divididas entre a Suprema Corte e a Justiça Federal no Paraná, onde serão investigados os acusados que não têm mandato.

A lista de 28 nomes foi revelada por Costa exclusivamente no âmbito da delação premiada. Como são citados políticos com foro privilegiado, o caso foi parar no STF. Em depoimentos à primeira instância da Justiça Federal, o ex-diretor da Petrobras não falou de políticos, mas citou que o PP, o PMDB e o PT recebiam de 1% a 3% sobre o valor dos contratos da estatal para abastecer caixa de campanha.

A investigação desvendou uma trama de repasses a políticos na estatal. A Lava Jato foi desencadeada em março e identificou a parceria de Costa com o doleiro Youssef. Na última fase da operação, deflagrada em 14 de novembro, foram presos os principais executivos e dirigentes das maiores empreiteiras do País, todos réus em ações penais por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crimes de cartel e fraudes a licitações.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

REAJUSTE DOS SALÁRIOS DAS AUTORIDADES PARA 2015



REAJUSTE DOS SALÁRIOS DAS AUTORIDADES DO BRASIL VAI GERAR UM IMPACTO DE R$ 4,8 BI EM 2015

O BRASIL QUEBRADO COM CRESCIMENTO PÍFIO, A INDÚSTRIA EM FRANGALHOS, O INSS ÍDEM E AS AUTORIDADES SE AUTO PROMOVENDO E SE AUTO MERECENDO.
SE FOSSE SÓ O SALÁRIO E OS AUMENTOS CONFORME A INFLAÇÃO DO ANO, SERIA JUSTO, MAS, O QUE CAUSA INDIGNAÇÃO SÃO AS AJUDAS, OS PENDURICALHOS QUE SÃO MAIORES QUE O SALÁRIO.
CONFIAR EM QUEM?...NESSA CLASSE QUE ARBITRA OS PRÓPRIOS SALÁRIOS?
DEPOIS DESSA FARRA TODA, VEM OS AUMENTOS DE IMPOSTOS PARA OS SÚDITOS (POVO) PAGAREM O ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS.  

O reajuste nos contracheques das principais autoridades do país, cuja medida deve ser aprovada pelo Congresso nesta semana, produzirá um efeito cascata com impacto anual de pelo menos R$ 4,8 bilhões aos cofres públicos.
A Constituição do país vincula salários de deputados estaduais, vereadores, juízes, promotores e procuradores de Justiça ao valor recebido pela cúpula dos poderes Legislativo e Judiciário.
A onda de reajustes começará com a atualização dos vencimentos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), a instância máxima da Justiça brasileira. Hoje, cada um dos 11 do Supremo recebe R$ 29,4 mil mensais, o que representa o teto salarial do funcionalismo público. O projeto que deve ser aprovado nesta semana pelo Congresso eleva esse valor para R$ 35,9 mil/mês a partir de 2015 uma alta de 22%.
O salário dos outros 77 ministros dos demais tribunais superiores também será elevado automaticamente, isso é muito bom, com base nos mesmos índices de reajuste (22%).
Embora não haja a obrigação, por escrito, de que o contracheque dos mais 16 mil desembargadores e juízes do país siga essa majoração, a tradição é que isso ocorra.
Como as regras salariais da Justiça se replicam, ninguém pode reclamar, no Ministério Público, o Procurador Geral da República, recebe o mesmo que um ministro do STF.
Deputados e Senadores devem elevar o contracheque de R$ 26,7 mil/mês para R$ 35,9 mil/mês, ou seja, o mesmo salário do STF.
A Constituição também vincula o salário dos quase 60 mil vereadores e dos mais de 1.000 deputados estaduais ao dos congressistas. Embora as Assembleias e Câmaras não sejam obrigadas a seguir o reajuste do Congresso, na prática é isso que ocorre.
Além do Judiciário e do Legislativo, a atualização também chegará ao salário da presidente Dilma Roussef, de seu vice Michel Temer e dos 39 ministros, que hoje ganham o mesmo que os congressistas R$ 26,7 mil/mensais e passarão a ganhar no ano vindouro 35,9 mil/mensais.
O valor total desses reajustes em cascata supera o orçamento do Estado de Roraima e cujo valor é  subestimado, já que não leva em conta o impacto nos salários dos inativos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

DICAS PARA ESTUDAR FÍSICA



Veja dez dicas para se dar bem de vez em física

Refazer exercícios, assistir a vídeo-aulas e entender o conteúdo, ao invés de decorá-lo são algumas sugestões

Não odiar física é um grande passo para evitar grandes dificuldades na disciplina

Você vai bem em física? Sabe as fórmulas de cabeça, chega na hora da prova… e não lembra? A física é um mistério para muita gente e para falar disso, o Terra ouviu a professora Neusa Massoni, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um dos cinco melhores cursos do país, para saber o que você pode fazer para se dar bem em física.

Não decore, entenda
Adianta mesmo saber aquelas equações horárias se você não sabe como aplicar? Muitas vezes, saber a fórmula não é tudo. “Saber a fórmula é uma memorização, uma aprendizagem mecânica que não faz sentido”, lembra a professora Neusa. Por isso, se esforce para compreender o que quer dizer aquela fórmula. Vai ficar mais fácil memorizar.

Leia os livros de física
Apesar de a maior parte dos livros didáticos de física ser de exercícios, você precisa ler a parte teórica. “É mais importante entender os conceitos para entender onde se aplicam do que memorizar para a prova”, explica. A física está longe de ser só as fórmulas e a matemática, por isso, é essencial que você entenda o que está estudando.  

A internet pode ajudar
“Existem várias simulações de fenômenos físicos disponíveis na internet, de forma gratuita”, lembra a professora. A Universidade de Colorado Boulder, nos Estados Unidos, tem um site com simulações de várias disciplinas, gratuitas para quem quiser acessar. O site é em inglês, mas as simulações são fáceis de entender visualmente. As simulações ajudam você a entender a física aplicada no cotidiano.

Não odeie a física
A física não morde! Pode parecer difícil, mas existe solução. “A física é um produto humano, e por isso mesmo, é inteligível. Não devemos ter medo dela, pois é um estereótipo completamente errado achar que física é difícil”, aconselha a professora Neusa. Da mesma forma que a matemática, a física sofre com o preconceito dos alunos.

Pergunte!
Se você tem dúvidas, pergunte. Não leve a dúvida para casa. “Ao assistir uma boa aula de física, é possível que não se entenda tudo, mas não guarde as dúvidas! Tem que perguntar!”, comenta a professora Neusa. Sempre busque entender os exercícios dados em aula e pergunte tudo o que confundir. O trabalho do professor é auxiliá-lo a entender o conteúdo.

Vídeo-aulas ajudam
Hoje, você pode procurar vídeo-aulas no You Tube sobre os conteúdos da escola. São inúmeras opções de conteúdos que você pode assistir quantas vezes quiser, no ritmo em que achar melhor. A professora Neusa indica as vídeo-aulas com experimentos. “Elas mostram os fenômenos e ajudam a enxergar os princípios físicos, como o Mago da Física, disponível no You Tube”.
Refaça os exercícios
Quando você refaz as questões em casa, consegue perceber detalhes que podem ter passado batido na aula. Podem surgir novas dúvidas para você perguntar para o professor na próxima aula e fazer você entender melhor. “É interessante refazer porque os exercícios foram escolhidos pelos professores, já são indicados para o aluno”, comenta a professora Neusa.

Esteja disposto a aprender
Mesmo que o professor se esforce, se você não se dispõe a aprender, fica complicado. O ideal é não se fechar para o conhecimento, não rejeitar de início e tentar aprender. “Se você quer entender física, vai conseguir”, garante a professora.

Grupos de estudo são uma boa pedida
Juntar um grupo de colegas para se ajudar pode ser uma boa ideia! A diferença de linguagens de professor e aluno justificam muitas falhas de comunicação e  “as vezes os alunos não entendem bem o que o professor quer dizer, mas quando o colega fala com as suas palavras, entende”, explica a professora.

Não deixe para a última hora!
Começar a estudar no dia anterior à prova é um dos maiores erros que você pode cometer. A professora Neusa aconselha nem sequer tentar entender na última hora. “Vai ser mecânico, você vai memorizar algumas fórmulas e talvez não consiga resolver”, aconselha a professora. Você precisa entender os conceitos também, e isso pode não acontecer no dia anterior à prova. Estude com calma, desde o início do semestre.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CRIMES VÃO ALÉM DA PETROBRAS



Crimes vão além da Petrobras, afirma juiz da Lava Jato

Estadão Conteúdo 

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, considera que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas "transcenderam a Petrobras". Ele demonstra perplexidade com a planilha de dados sobre cerca de 750 obras públicas, "nos mais diversos setores de infraestrutura, que foi apreendida com Alberto Youssef".
Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fizeram delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal petrolífera. A planilha que incomoda o juiz da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a operação saiu à caça dos investigados.
Na terça-feira, em Brasília, durante sessão da CPI mista da Petrobras, Costa afirmou que o esquema de propinas é generalizado no País. Funciona, segundo o delator, "nas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos".
Despacho
Moro fez as considerações sobre corrupção ao rejeitar pedido de extensão da ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que mandou soltar o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, indicado ao cargo pelo PT.
Duque foi solto na quarta-feira e imediatamente dois executivos - Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, e Gerson de Mello Almada, da Engevix Engenharia, alvos da Lava Jato por suspeita de envolvimento com o cartel das empreiteiras -, pediram extensão da medida. O juiz federal rejeitou os pedidos.
Moro destacou que há provas "de esquema criminoso duradouro e sistemático para frustrar licitações da Petrobras, impor preços em contratos públicos sem concorrência real, lavar recursos obtidos nos crimes e, com eles, efetuar remunerações a agentes públicos, inclusive a diretores e gerentes da Petrobras".
Planilha
Ao fazer menção à planilha sobre 750 obras públicas na mira do doleiro Youssef, o magistrado mostrou que existe a possibilidade de a organização ter estendido seus interesses para além da Petrobras.
Para os investigadores, a planilha apreendida com Youssef indica que ele ampliou seu raio de ação para outros órgãos públicos que detêm orçamentos bilionários. Eles suspeitam que o doleiro enriqueceu com as comissões que recebeu intermediando negócios em várias estatais. Assim como na Petrobras, em outras estatais ele pode ter criado esquema semelhante ao investigado na Lava Jato, na avaliação da PF, inclusive com repasse de propinas e abastecimento de caixa 2 de partidos.
"Na tabela, relacionada obra pública, a entidade pública contratante, a proposta, o valor e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira, ali também indicado o nome da pessoa de contato na empreiteira", observa o juiz. "Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras", diz Sérgio Moro.
Para o juiz, "os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto". Moro observa que "não se pode excluir a possibilidade do mesmo modus operandi ter sido ou estar sendo adotado em outros contratos com outras empresas ou entidades públicas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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