segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ATORES DA POLÍTICA



DEBAIXO DESSE “ANGU” TEM CARNE. ATUALMENTE NA POLÍTICA TEM APARECIDO BONS ATORES. A PRESIDENTE DA REPÚBLICA “NÃO SABE DE NADA”. O CONGRESSO NACIONAL FICOU ATURDIDO COM A IMPOSSIBILIDADE DO DELATOR PAULO ROBERTO COSTA DE FICAR CALADO, O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO, POIS A LEI DA DELATAÇÃO PREMIADA FOI FEITA E APROVADA PELO CONGRESSO E DEVERIA TER PREVISTO, COMO NO CASO DO PAULO ROBERTO COSTA, QUEM DEVERIA SABER DE TUDO É O CONGRESSO E NO ENTANTO ESTE NÃO SABE DE NADA.

Petrobras: delação faz Dilma exagerar no teatro
Josias de Souza
Sob a alegação de que precisa de “informações oficiais” para tomar providências, Dilma Rousseff exige receber uma cópia dos depoimentos do delator Paulo Roberto Costa. Requereu os papeis à Polícia Federal. Nada feito. Reiterou o pedido ao procurador-geral da República Rodrigo Janot. Nem pensar. Anunciou que baterá à porta do gabinete do ministro Teori Zavascki, que cuida do caso no STF. Qualquer resposta diferente de um categórico indeferimento será absurda.
Como presidente da República, Dilma é parte do problema, não da solução. Como candidata à reeleição, ela é devedora de explicações, não credora de informações. Pode começar explicando à plateia por que fala em adotar agora, sob pressão, providências que não adotou antes por opção.
Ninguém imagina Dilma e Lula com os pés em cima da mesa —ela com uma taça de champanhe, ele com um charuto entre os dedos— combinando os termos da transição: “Na Petrobras, não mexa no Paulinho e nos outros diretores sem combinar com a turma do Congresso. Você sabe: a governabilidade tem seu preço.” Do mesmo modo, é difícil imaginar que a Petrobras tenha sido entregue a saqueadores sem o conhecimento de Dilma.
Embora não seja a gerentona que Lula inventara em 2010, Dilma mantém a bolsa limpa, até prova em contrário. Mas o fato é que, por seu estilo e seu discurso, não pode alegar desconhecimento e transferir responsabilidades. Ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, sempre jactou-se das maravilhas do setor petrolífero. Se a estatal virou essa bomba que ameaça explodir no seu colo, Dilma só pode culpar o antecessor e a si mesma. Ou a quem colocou ou permitiu que ficasse no comando.
Abalroada pelo escândalo em plena campanha eleitoral, Dilma decidiu seguir duas linhas de defesa: a linha “não sabia” e a linha “me dêem as provas que eu passo a vassoura.” Às vezes exagera no teatro. Como na entrevista em que ela se irritou ao ser indagada, na semana passada, sobre a propina de R$ 1,5 milhão que Paulo Roberto Costa teria mordido na compra da refinaria de Pasadena.
“…Sou a favor de investigar, nada de colocar para debaixo do tapete”, disse Dilma. “Acho que o maior mal atual é a impunidade. Investiga-se, descobre-se o malfeito e não condena, cria a sensação de que não teve pena nenhuma. Sabe por que protege com a impunidade? Porque você não prende, não pune e só tem um jeito: tem que punir. Por isso é que se diz: tolerância zero.” Conversa mole.
Se Dilma fechasse as usinas de escândalos, haveria menos matéria-prima para investigações. Desde que a cúpula do PT foi enviada para a Papuda, a impunidade deixou de ser o maior mal. Ficou demonstrado que já é possível julgar, condenar e prender. O que atrapalha é a inclusão dos presidiários no rol dos herois do PT. E a ilimitada tolerância com o apadrinhamento de bandidos para postos de comando.
Entre os beneficiários do petrolão, Paulo Roberto Costa teria mencionado o ministro Edison Lobão. Dilma alega que não pode afastar o afilhado de José Sarney sem que lhe sejam providas as “informações oficiais”. Com uma biografia tão precária no comando da pasta de Minas e Energia e a Petrobras de ponta-cabeça, uma coisa é certa: o pedido de Dilma para ter acesso ao teor da delação, por teatral, não merece ser levado a sério.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A ARTE DE FAZER ESCOLHAS



INTERESSANTE LIVRO LANÇADO RECENTEMENTE EM BELO HORIZONTE – MG, ESCRITO PELO MINEIRO EUGÊNIO MUSSAK, SOBRE O QUE ELE CHAMA “A ARTE DE FAZER ESCOLHAS”.

A arte de fazer escolhas Revista Vida Simples nº 106 01/06/2011 - Por Eugênio Mussak 

Tomar um sorvete figura entre meus programas favoritos quando vou a Manaus. Trata-se de uma experiência diferente de qualquer outro lugar do mundo, não porque os manauras dominem técnicas secretas da arte dos gelados que nem os italianos conhecem, mas porque eles dispõem de matéria prima invejável: as frutas amazônicas com seus sabores incríveis.

As mais conhecidas, como o açaí, o cupuaçu, a graviola, e o buriti estão entre elas, mas não são as únicas, apesar de que apenas elas já colocam o freguês em uma situação de difícil decisão. “Não posso pedir uma bola de cada?”, perguntei ao atendente da sorveteria, para ouvir a resposta óbvia: “Claro que o senhor pode, mas vai ter que levar uma caixa, e não apenas uma casquinha”.

Como eu só queria um sorvete para sair lambendo enquanto caminhava pelo quente entardecer tropical, não me restou alternativa, a não ser escolher dois sabores, abrindo mão de todos os demais. Pelo menos por enquanto.

O que poderia ter sido apenas um acontecimento corriqueiro, me colocou em contato com uma questão filosófica: a necessidade humana de fazer escolhas na vida. Enquanto saboreava meu manjar amazônico não pude deixar de aprofundar meu pensamento da questão das escolhas e, claro, lembrei-me de algumas das mais difíceis que tive que fazer ao longo de minha trajetória. E de repente me dei conta que escolher é uma das coisas a que mais o homem se dedica. Não há um dia sequer que não tenhamos que escolher algo e abrir mão de algo também.

É claro que, na maioria das vezes fazemos escolhas simples, como o sabor do sorvete, a cor da gravata ou o filme a assistir. Mas quem não sofreu calado quando teve que decidir que vestibular fazer? Ou quando recebeu uma proposta para mudar de emprego? E, suprema decisão, que atire a primeira pedra quem nunca esteve dividido entre dois amores.

Sim, parece que passamos a vida decidindo, e, ainda que a maioria das pessoas não tenha essa consciência, os momentos de decisão são, também, momentos de ansiedade. Só que uma ansiedade que deriva de uma coisa boa: a existência de mais de uma opção. A rigor, a ansiedade de escolher é a ansiedade de ser livre.  Escolher é exercer a liberdade, com suas prerrogativas e responsabilidades. E a liberdade só pode ser bem exercida por que está preparado para ela, ou seja, quem tem maturidade intelectual e emocional para tanto. A liberdade é um valor adulto.

Poder escolher é uma conquista. Então por que às vezes sofremos com isso?

A escolha é um privilégio, o problema é a renúncia. Ao escolher dois sabores de sorvete você abre mão de todos os demais. Até aí tudo bem – sempre dá para voltar amanhã. O que nos martiriza são as renúncias definitivas ou aquelas que nos causam insegurança. Para os mortais comuns, a escolha da carreira, por exemplo, significa renunciar a uma grande quantidade de opções, talvez melhores.

Ainda que uma carreira não seja uma condenação, pois sempre é possível mudar, tal escolha carrega o peso de que, depois de investir anos em estudos e sonhos, não é exatamente fácil dar a guinada. Em nosso sistema educacional ainda há o agravante de que a escolha tem que ser feita por garotos recém saídos da adolescência. A inscrição no vestibular é, por esse motivo, um momento de tensão. Como fui professor de cursinho pré-vestibular, acompanhei muitos desses dramas.

Vi de tudo. De jovens cheios de certeza àqueles que procuravam orientação vocacional em clínicas especializadas, passando pelos menos previdentes que, na hora H apelavam até para um jogo de par ou ímpar. “Se der par faço biológicas. Se der ímpar faço humanas”. Dá pra imaginar a ansiedade?

É evidente que não é assim que devemos escolher. Uma escolha é uma decisão e, como tal, obedece a uma lógica. A técnica de tomada de decisões tem um mandamento: quanto maior o número de variáveis consideradas na tomada de decisão, maior a probabilidade de acerto. Em outras palavras, escolher significa pesar todos os prós e contras, inclusive projetando-os no tempo – a variável mais abstrata.

E dá para fazer isso o tempo todo? Cada vez que eu quiser almoçar fora, para escolher o restaurante vou ter que montar uma planilha no Excel, com colunas de vantagens e desvantagens, considerando o desejo, a saúde, o ambiente etc.? Por incrível que pareça, sim, é isso mesmo que fazemos, sem usar um computador e um software, é claro, mas lançando mão de algoritmos mentais que consultam todas essas variáveis rapidamente, emitindo, inclusive, notas ponderadas.

Você pode, por exemplo, decidir por um restaurante caro (nota alta na coluna do “não”) porque ele vai ajudá-lo a impressionar a namorada (nota altíssima na coluna do “sim”). E você faz isso mentalmente, consultando a lógica (tenho o dinheiro), a emoção (estou apaixonado) e o fator tempo (é agora ou nunca).

Então estamos condenados a decidir e a conviver com a dúvida de termos feito a escolha certa?

Se tomar uma decisão provoca ansiedade, muito pior é não ter a oportunidade de decidir. Pense nas pessoas que você conhece, especialmente das gerações com mais vivência, que se queixam de estarem fazendo algumas coisas por não terem tido a oportunidade de fazer outras. “Eu não tive a chance de estudar”; “Na minha época a gente casava com o primeiro pretendente”; “Eu tive que continuar negócio da família” – estes são apenas alguns dos lamentos mais comuns de pessoas que, aparentemente, não puderam escolher.

Se pudessem – ou se percebessem que podiam – muitas delas teriam dado rumos diferentes às suas vidas. Poder escolher é bom, muito bom, ainda que dê alguma dor de cabeça. Escolher angustia, não poder escolher mortifica.

Em inglês, escolher é to choice, mas os americanos, sempre práticos, utilizam uma expressão curiosa para falar sobre escolhas, especialmente no mundo dos negócios, em que os executivos vivem tendo que tomar decisões – trade off. Mais do que uma escolha, a expressão trade off quer significar uma troca.

E a troca significa uma espécie de condenação determinista a que todos estamos sujeitos. Afinal, não se pode ter tudo. Quer isto? Então não vai ter aquilo! E lamba os beiços, porque tem gente que não vai ter isto nem aquilo – parece dizer o destino com seu olhar de reprovação diante de nosso desespero.

Às vezes temos, sim, que fazer escolhas difíceis, e sofremos muito por causa disso. Até a literatura já se debruçou sobre o tema. O escritor americano William Styron levou o drama da escolha a um nível épico em seu livro A escolha de Sofia, que virou filme e rendeu um Oscar de melhor atriz para Maryl Streep.

O enredo trata da situação vivida por uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha, ambos crianças. Só um poderia ser salvo, o outro seria executado. Se ela não escolhesse um, ambos seriam mortos.

No limite da decisão ela opta por poupar o garoto, pois, por ser mais forte, teria mais chance de sobreviver (imagine o sofrimento e a velocidade com que ela montou a tal planilha mental). Como agravante, nem dele teve mais notícias.

A história é ambientada no pós-guerra, com a protagonista já vivendo nos Estados Unidos, tentando reconstruir vida, mas sempre atormentada por aquele momento dramático em que teve que fazer a escolha mortal. A força do drama relatado pelo autor transformou o título em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada. Daquelas que nunca teremos certeza de termos acertado.

A maioria de nós jamais terá que tomar uma decisão tão dramática, mas com certeza todos viveremos momentos difíceis, em que o fantasma da dúvida de termos decidido certo assombrará nossa memória, talvez por muito tempo.

É bem verdade que a tomada da decisão diminui a ansiedade, apesar da dúvida. “É este, pronto!”- e vamos em frente. Ainda assim, sofremos um pouquinho.

Sociedades modernas, livres, democráticas, têm essa qualidade – o cidadão tem que fazer escolhas diariamente. Trata-se de um direito e até uma obrigação. Nos regimes totalitários, o Estado considera os cidadãos incapazes de escolher seus próprios caminhos, por isso ele as tutela, as trata como menores irresponsáveis, que devem apenas concordar e obedecer. São títeres nas mãos dos poderosos. E pensar que há famílias que também são assim.

No mundo livre acontece o oposto. Quem se recusa a escolher os rumos de sua vida vira uma espécie de pária, um estorvo para os demais. Sempre lembrando que qualquer escolha pressupõe responsabilidade sobre ela. Apesar disso, ter a oportunidade de escolher o que fazer com sua vida, no macro ou no microcosmo da existência, ainda é a melhor situação, disparado.

E, já que você escolheu ler este texto até o fim, espero que tenha gostado e que ele tenha agregado pitadas de lógica ao seu autoconhecimento. Afinal, conhecer-se e saber pensar são dois elementos fundamentais na hora das decisões. Grandes ou pequenas.
Livro usa a física quântica como forma de auxiliar decisões cotidianas

Você quer ser uma mola ou não? Esta é uma das perguntas feitas ao leitor no novo livro do escritor mineiro Louis Burlamaqui, “A Arte de Fazer Escolhas”. A obra que será lançada na festa de aniversário da megastore Fnac BH, no dia18 de setembro, às 19h30, usa a física quântica e a linguagem metafórica como forma de auxiliar as pessoas a usarem melhor o poder pessoal em suas decisões cotidianas. O livro é resultado de 10 anos de estudos e debates do autor com especialistas, físicos e estudiosos da física e mecânica quântica, como o Phd. Amit Goswami, da Índia.

Dividido em 10 temas, entre eles relacionamento, estresse, dinheiro, amor e produtividade, o livro é construído por centenas de contos e insights curtos e de fácil leitura relacionados a princípios quânticos, como o princípio da incerteza, de Werner Heisenberg, e a teoria do campo morfogenético, de Rupert Sheldrake. À primeira vista, assuntos tão densos e complexos não teriam qualquer conexão com emoções nem sequer com as escolhas que precisamos fazer no dia-a-dia. Mas é usando, por exemplo, o funcionamento de uma mola, que ao ser comprimida armazena energia mecânica e ao expandir-se libera essa mesma energia, que Louis explica sobre as pressões que sofremos diariamente e os resultados disso, caso não encontremos uma válvula de escape para eliminar aquilo que tira nossas forças, todos os dias.

O objetivo central do autor é mostrar que a cada instante temos que tomar decisões e estas, quando vêm de uma consciência maior, afetam diretamente tudo a nossa volta. Para estimular essa consciência, ao final de cada texto o leitor recebe uma pergunta do escritor que, se aplicada, pode afetar positivamente resultados pessoais e profissionais.


Podemos dizer que em “A Arte de Fazer Escolhas”, o autor nos brinda com sua maneira sábia e direta de traduzir a complexidade da vida em algo simples. Devido à boa parte do que escreveu ter sido testada e observada em seus milhares de alunos, em seus processos de aprendizagem no Brasil e no exterior, suas dicas são de extrema utilidade prática, o que o torna um escritor que “conversa com a alma” dos leitores.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

AUMENTO DE SALÁRIOS DA JUSTIÇA



AUMENTAR OS PRÓPRIOS SALÁRIOS ACRESCIDOS DE INÚMERAS VANTAGENS É BOM DEMAIS, AINDA MAIS SABENDO QUE O POVO BRASILEIRO SOFRIDO CUJA MAIORIA GANHA UM SALÁRIO MÍNMO É QUEM VAI PAGAR A CONTA.

Ministro do Supremo concede auxílio-moradia para todos os juízes federais
Valor mensal precisa ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça.
Fux alega que hoje apenas parte dos juízes recebe benefício.

Nathalia Passarinho
 
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15), em decisão liminar (provisória), o pagamento de auxílio-moradia a todos os juízes federais do país, inclusive àqueles que atuam na cidade de origem e que possuem residência própria. O valor deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Atualmente, ministros do Supremo recebem cerca de R$ 4 mil por mês em auxílio-moradia.
A decisão de Fux atende a uma ação ordinária protocolada por juízes federais que argumentam que o benefício é concedido a membros do Ministério Público e "vários" juízes de Direito, mas não a magistrados federais, o que seria uma “assimetria”. Com a determinação do STF, o valor só não será pago a juízes que tenham imóvel funcional à disposição na cidade onde trabalham.
Para o ministro Fux, o auxílio-moradia é direito previsto em lei e não é “justo” que apenas uma parcela dos magistrados brasileiros receba os recursos. De acordo com a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), atualmente o auxílio é pago a juízes estaduais de 20 estados e varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil.
“O direito à parcela indenizatória pretendido já é garantido por lei, não ressoando justo que apenas uma parcela de juízes o perceba, considerado o caráter nacional da magistratura”, disse Fux, na liminar.
Fux argumentou ainda que os juízes federais não possuem uma série de direitos previstos para outras categorias profissionais, como hora-extra, participação nos lucros e adicional de periculosidade. De acordo com o ministro, está havendo no Brasil “uma recente evasão maciça da carreira da magistratura federal” para carreiras públicas “mais atrativas”, “menos estressantes” e com “melhor remuneração”.

“Os juízes brasileiros sequer recebem qualquer retribuição por hora-extra trabalhada, o que é, destaque-se, um direito universalmente consagrado aos trabalhadores. Nada estão recebendo, ainda, pelo desempenho de funções gerenciais de caráter administrativo, ou mesmo pela acumulação de juízos e de juízos com funções administrativas”, afirmou na decisão.
A concessão do auxílio-moradia vai elevar os gastos anuais do Judiciário, já que atenderá todos os 1,7 mil juízes federais. A decisão ocorre em meio a uma demanda do Judiciário por orçamento maior. No último dia 28 de agosto, o STF avalizou, em sessão administrativa, uma proposta de aumento dos próprios salários de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil – alta de 22%.
Apesar de os Poderes terem autonomia constitucional, o Palácio do Planalto reduziu a previsão de gastos de R$ 154 milhões chancelada pelo Supremo para o ano que vem e enviou ao Congresso Nacional uma peça orçamentária que prevê um reajuste salarial de 5% para ministros e servidores do Judiciário.
No dia 5 de setembro, a Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo mandado de segurança pedindo que o Executivo federal seja obrigado a incluir no Orçamento de 2015 a proposta de reajuste salarial aprovada pelos próprios ministros da Suprema Corte. O pedido foi distribuído à ministra Rosa Weber e ainda não houve decisão.


PARA QUE SERVEM AS LEIS?



PARA QUE SERVEM AS LEIS ELABORADAS E APROVADAS PELO CONGRESSO NACIONAL?

Parece que são mal elaboradas, vejam o caso da CPI DA PETROBRAS, se o delator PAULO ROBERTO COSTA falar no seu depoimento amanhã dia 17/09/2014 na CPI que investiga a estatal no Congresso alguma coisa da sua dita “delação” que fez com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, na qual revelou uma lista de parlamentares que receberam suborno do esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef, denunciada pela revista VEJA, se Costa der qualquer informação sobre o que delatou, aos parlamentares, o acordo será anulado e os benefícios previstos, também serão anulados, segundo especialistas em Direito.
Ele perderá o direito de eventualmente deixar a prisão, o principal benefício do acordo de delação.
Nem em uma sessão secreta da CPI ele pode falar sobre o que revelou aos procuradores e delegados da Polícia Federal, conforme pronunciamento dos Advogados.
A Lei do Crime Organizado de 2012, elaborada e aprovada pelos congressistas, que regulamenta o instituto da delação, prevê o sigilo de todas as informações prestadas pelo réu até a sentença, que é pública por princípio, mas mesmo assim ela pode ter partes mantidas em sigilo.
O segredo sobre as informações visa preservar o réu de pressão dos acusados e impedir que provas sejam destruídas durante esse período de confirmação das informações prestadas.
Os citados pelo delator só podem ter acesso às informações após a denúncia, a acusação formal apresentada pelos procuradores à Justiça. Nessa fase, os citados podem conhecer as acusações para se defender.
A origem da propina seriam contratos superfaturados na construção da refinaria Abreu e Lima Costa, em Pernambuco, que o acusado Costa ocupou a diretoria de distribuição da Petrobras de 2004 a 2012,  o qual era o responsável pela obra, que deve “consumir” R$ 40 bilhões.  
A revista VEJA disse que Costa citou 12 parlamentares em sua delação, todos eles de grande influência na política nacional e no governo federal e não poderia ser diferente, este tipo de propina e roubo, só beneficia gente graúda e influente.
Para que servem as CPI’S  - para provar nada – como aconteceu e acontece com as atuais – serve para consumir mais dinheiro e gastos desnecessários e enganar o povo com falatórios e pouca ação.
A quem interessa o sigilo das informações e delações? – aos próprios congressistas, pois na maioria das vezes, são eles próprios envolvidos em falcatruas e desmandos.
Agora, tais informações e depoimentos sigilosos, depois de algum tempo, deverão ser informados ao Procurador da República que fica esperando as mesmas por tempo indeterminado e depois, após ler e resolver o que fazer, pode durar 10 anos ou mais como no MENSALÃO, para decidir se envia ou não o processo ao STF e este por sua vez pode demorar muito tempo para analisar e fazer o julgamento condenando ou absolvendo os envolvidos.
Como no caso do MENSALÃO, quem vai pagar o “pato” são os dois que já estão presos: Paulo Roberto Costa e Alberto Yuoussef, que corromperam os inocentes parlamentares.