sábado, 18 de janeiro de 2014

JURÔMETRO E INDEXAÇÃO



JURÔMETRO E INDEXAÇÃO 

O Jurômetro ( Fiesp-Ciesp)  é um alerta aos cidadãos sobre o que gastamos somente pagando juros. Essa é uma dívida que o governo assume em nome de todos os brasileiros, prejudicando o nosso desenvolvimento. Neste placar você acompanha em tempo real os valores gastos com juros no Brasil e o que poderia ser feito em benefício da sociedade com todo esse dinheiro.

ESTE ANO O GOVERNO JÁ GASTOU  PAGANDO JUROS AOS BANCOS: R$ 19.342.595.031,80 (DIA 18/01/2014 ATÉ ÀS 11:00 HORAS) 

ESTE DINHEIRO É SUFICIENTE PARA:
·         Manter na Escola 8.854.824 crianças
·        Fazer 7.894 km de ferrovia
·        Equipar 46.315 escolas
·        Construir 330.115 Casas Populares
·        Construir 20.705 escolas
·        Realizar 8.905.482 Ligações de água
·        Pagar 31.166.678 Salários Mínimos
·        Inaugurar 29 Aeroportos
·        Comprar 57.349.492 Cestas Básicas
·        Construir 330.178 Casas Populares
·        Construir 14.579 km de Rodovias
·        Fazer 5.670.742 Ligações de Esgoto
·        Conceder 79.975.000 Benefícios Bolsa-Família.

ENTENDA O JURÔMETRO
  1. 1. O que pretende o Jurômetro Fiesp-Ciesp ao mostrar os juros pagos pelo Governo Brasileiro?
O Jurômetro Fiesp-Ciesp é um instrumento para democratizar o acesso às informações sobre o quanto o setor público paga de juros pelo que toma emprestado. O Jurômetro Fiesp-Ciesp mostra ao público três coisas:
a) o quanto o governo paga de juros pela dívida que tem (juros nominais pagos);
b) se o que o governo paga em juros é pouco ou muito (ranking de taxas);
c) se o governo não pagasse tantos juros, o que poderia ser feito em benefício dos cidadãos brasileiros.
  1. 2. Mas o Governo tem dívida?
Sim. Em setembro de 2011, segundo dados do Banco Central, a dívida líquida do Governo Brasileiro (diferença entre o que o deve e o que devem a ele), representava aproximadamente 37,2% do PIB (Produto Interno Bruto) acumulado em 12 meses. No passado, esse valor foi maior. Em setembro de 2002, por exemplo, a Dívida Líquida do Setor Público – DLSP - atingiu 62,9% do PIB acumulado em 12 meses.
  1. 3. E por que o setor público se endivida?
Por vários motivos, uns bons, outros ruins. O setor público pode contrair uma dívida para financiar um investimento para o qual não tem recursos no momento, mas que supõe que gerará, no futuro, recursos suficientes para arcar com a amortização da dívida e com o pagamento dos juros. É como quando você pega dinheiro emprestado, contando que, lá na frente, vai conseguir pagar a dívida, com juros e tudo. Ao tomar recursos da sociedade, o setor público deve ter em mente que os investimentos que faz geram empregos e renda (salários e lucros), o que aumenta a arrecadação de impostos. Essa arrecadação é que cobre as despesas com a amortização do principal da dívida e o pagamento dos juros. O setor público também pode se endividar quando, por descontrole, gasta mais do que arrecada. Nesse caso, o estoque da dívida é mero acúmulo de déficits nominais passados.
  1. 4. Por que o setor público paga juros por sua dívida? Não poderia ser uma dívida sem juros?
Não. O setor público precisa de dinheiro emprestado e, para isso, paga juros, como todo mundo. Assim as pessoas físicas ou jurídicas são estimuladas a lhe emprestar parte do que poupam.
  1. 5. Quanto o setor público paga de juros?
Considerando os últimos 12 meses até setembro de 2011, segundo dados do Banco Central, o setor público pagou cerca de 5,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em juros. Esse valor depende de dois fatores: do estoque da Dívida Líquida do Setor Público – DLSP –, que já vimos anteriormente, e da taxa média de juros paga por ela. Essa taxa, representada pela taxa de juros implícita acumulada em 12 meses, estava em 16,7% ao ano, em setembro último. Já em setembro de 2003, essa taxa era de 19,6% ao ano.
  1. 6. O Setor Público paga muito ou pouco em juros?
Para saber se é muito ou pouco, vamos comparar o que o governo brasileiro paga com o que é pago por outros países. Por exemplo, os títulos públicos brasileiros de três meses pagavam juros de 12,0% ao ano em agosto de 2011. Títulos públicos mexicanos semelhantes pagavam juros de 4,2% ao ano no mesmo período. Descontada a inflação, essas taxas de juros seriam respectivamente de 4,4% e 2,0% ao ano.
  1. 7. Quais são as consequências do pagamento de juros altos?
Ao pagar juros altos, o setor público usa recursos que poderiam ser utilizados para produzir bens, oferecer, melhorar e ampliar os serviços públicos. Por exemplo, entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2011, o setor público gastou R$ 177,5 bilhões em juros. Com esse dinheiro seria possível construir 192 mil escolas modelo.

COMENTÁRIOS: 

Marks Werneck · Quem mais comentou · Arapiraca
Que sensação ruim de ver o povo sendo roubado, pagando juros maiores do que os cobrados por agiotas, e não poder fazer muito, a não ser dizer: Acorda, povo!

"É bom que as pessoas da nação não entendam nosso sistema bancário e monetário, porque se souberem, acredito que uma revolução aconteceria amanhã mesmo."

--Henry Ford

Isso só favorece os banqueiros e quebram as empresas nacionais mais ainda com esses juros abusivos em tudo, quero ver quando eles terminarem de quebrar as empresas nacionais com juros exorbitantes na matéria prima ou em tantas outras coisas, ai sim quero ver como irão fazer para pagar a divida externa, ou será que eles acham que as multinacionais irão continuar aqui ou então pensão que os bancos irão sanar os problemas de dividas de todas as empresas quando o mercado entrar em colapso ..

Essa iniciativa é importante para nós cidadãos, que, na maior parte das vezes não temos ascesso e nem conhecimento de um valor aproximado de juros que pagamos todos os dias. Deu para esclarecer bastantes duvidas, e também para que não fiquemos ingênuos diante dos fatos sobre a distribuição de nosso dinheiro. E que tenhamos um olhar mais amplo e critico perante o que nos é apresentado pelo Estado.


INDEXAÇÃO

A indexação, em economia, é um sistema de reajuste de preços, inclusive salários e aluguéis, de acordo com índices oficiais de variação dos preços. Em conjunturas inflacionárias, a indexação permite corrigir o valor real dos salários e aluguéis e demais preços da economia, reajustando-os com base na inflação passada. No entanto, a indexação automática pode realimentar a inflação futura.

Em 1994, a inflação anual no Brasil era de quase 5.000%, e os preços subiam quase diariamente. Os salários, a fim de acompanhar os preços, também eram reajustados através do chamado "gatilho" inflacionário – que determinava uma correção automática dos valores assim que a inflação atingisse um determinado nível.
No Brasil, o Plano Real, implantado em julho de 1994, deu início à estabilidade econômica, reduzindo a inflação anual para cerca de 4%. No entanto, ainda permanece alguma indexação na economia, embora não automática. Os reajustes anuais de salários, por exemplo, ainda são negociados com base no índice inflacionário do ano anterior.
Dada a conjuntura atual de estabilidade monetária, a correção automática de contratos, via indexação, foi desaparecendo do cenário econômico brasileiro. Os preços não são mais reajustados com base na variação mensal dos índices de preços do IBGE. A inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), baixou em junho de 2006 para 4,03%. Os preços administrados, ou seja, os monitorados pelo governo federal – tais como gasolina, energia elétrica, telefonia, planos de saúde, remédios, gás de cozinha, passagens aéreas e transporte público – os quais em 1999 aumentaram 20,9%, em 2006 aumentaram somente 4,4% . Os preços administrados eram apontados como os responsáveis pelo aumento contínuo da inflação. Também, os índices de serviços não-comercializáveis (cabeleireiro, escola, aluguéis etc), os quais de 2001 a 2005, que aumentaram entre 6 e 7%, tiveram aumento menor (4,4%) entre julho de 2005 e junho de 2006.
A inflação em queda possibilitou a desindexação de grande parte da economia brasileira. No entanto, é senso comum entre os economistas que uma desindexação total não é possível. Há alguns "vilões" que eventualmente provocam aumentos de preços.
Interessante é o que acontece no Brasil, os “vilões” que provocam aumentos de preços,  são os governos Federal, Estaduais e Municipais que todos os inícios de anos aumentam as suas taxas e preços controlados de suas estatais e concessionárias de acordo com a inflação do ano passado e muitas vezes com valores maiores que a inflação anunciada.
Aumentam: IPVA, SEGUROS, TAXAS, IPTU, ENERGIA, ÁGUA, GASOLINA, GÁS, ÓLEO DIESEL, QUEROSENE, SALÁRIOS DE ALGUNS DIRIGENTES E DE DEPUTADOS, SENADORES E MINISTROS.
Resultado: existe indexação para o governo e para o povo e as empresas não, isto é, ninguém é obrigado a aumentar os salários da ativa e dos aposentados e também os preços de suas mercadorias e bens produzidos.
Assim que os desarranjos na política fiscal do governo Dilma ficaram mais evidentes, as agências internacionais de avaliação de riscos ajustaram os radares para um acompanhamento mais atento das contas do país. Agora, algumas nuances do perfil fiscal brasileiro frequentam relatórios dessas agências. Há pouco, a Moody’s, cuja nota de perspectiva para a solvência do Brasil caiu de “positiva” para “estável”, em setembro, alerta que a economia brasileira tem uma “flexibilidade limitada” para conter gastos.
É fato. À medida que despesas de difícil corte começaram a ser expandidas, o Orçamento entrou numa espécie de fôrma de gesso. As dificuldades para reduções de despesas por medida administrativa se devem a razões políticas — nos gastos ditos sociais — ou a obstáculo legal. Neste caso, está a folha do funcionalismo, protegida pela norma da estabilidade de emprego. A alternativa do administrador costuma ser, quando politicamente possível, deixar a inflação corroer o valor efetivo dos salários e/ou não repor vagas abertas por aposentadorias e mortes.
A Moody’s chama a atenção para a grave peculiaridade de que 80% do Orçamento estão comprometidos com salários, aposentadorias e benefícios sociais. Há estimativas menos dramáticas, mas não muito. Esta parcela nunca é superior a 70%.
A margem de ação de qualquer governo é estreita. E como, depois de 2005, estes gastos cresceram bastante, a margem de manobra de Dilma em 2014 é mesmo apertada. Para piorar a situação, há a regra de indexação do salário mínimo criada em 2011 — um retrocesso, porque o país precisa de menos mecanismos que projetem para frente a inflação do passado, e não mais.
Baseada na soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com a variação do PIB de dois anos atrás, a fórmula estabeleceu um reajuste de 6,78% para o mínimo deste ano, de R$ 724 — um aumento de 6,78%, contra uma inflação de 5,9%. Além de os aumentos do salário-base não guardarem qualquer relação com os ganhos (ou perdas) de produtividade na economia, eles indexam uma miríade de benefícios previdenciários/sociais. A ponto de, hoje, cada R$ 1 a mais no SM injetar quase R$ 340 milhões adicionais na conta da despesa pública. Em termos líquidos — considerando o crescimento da arrecadação devido à subida do salário —, estima-se que o novo mínimo já estabeleceu um gasto em 2014 de R$ 14,2 bilhões, cerca de meio Bolsa Família.
Com a economia em expansão a taxas razoáveis, é até possível alguma compensação pelo lado da arrecadação tributária e previdenciária. Mas não nos últimos dois anos. Nem neste e no próximo. O tema é espinhoso em ano eleitoral. Mas a revisão desta indexação terá de ser feita pelo próximo presidente, até porque a regra vencerá em 2015 e já fez o possível na recuperação do poder de compra do SM. A questão também é impedir que a inflação corroa os ganhos obtidos. Até por isso, é importante desmontar a fórmula.
Os governos, em todas as esferas, precisam cortar as “despesas”, como todos nós fazemos, para poder investir em setores prioritários como: educação, saúde, segurança,  mobilidade e saneamento.
Não vejo nenhum programa dos candidatos a Presidente que detalha como irão proceder quando eleitos. Todos eles, falam em seus programas que precisam melhorar estes setores, mas, não detalham as suas ações. Sendo assim, não são obrigados a fazer nada quando eleitos, pois, não prometeram nada ao povo.





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

NOTÍCIAS INDESEJÁVEIS



NOTÍCIAS INDESEJÁVEIS

O governo Federal bateu o seu próprio recorde em 2013 nos gastos com os Cartões Corporativos. O governo Dilma torrou em 2013 R$ 61 milhões e estabeleceu um novo recorde de gastos com estes cartões. 

Se a história se repetir, o governo v ai estourar os limites neste ano de eleições. No ano da eleição de Dilma em 2010 o ex-presidente Lula torrou R$ 80 milhões em 2010. 

O campeão de uso de cartão foi o servidor Bruno Schettino com mais de R$ 105 mil gastos em churrascarias, pizzarias, flores, etc. 

Raul Mourão, outro servidor do governo, sacou R$ 9.170 na boca de caixas eletrônicos, para despesas de “pequeno vulto”. 

Ironia no slogan da Caixa Econômica Federal no Twitter: “A VIDA EXIGE QUE UM BANCO VÁ ALÉM”. Mas não precisava exagerar no caso da poupança surrupiada. 

Ademir Wiederkehr, da Centraf, entidade de “trabalhadores do ramo financeiro”, é contra devolver a “participação nos lucros” de servidores da Caixa, engordados  com R$ 719 milhões surrupiados de poupadores. 

Além do nado sincronizado com Lixo, na baia da Guanabara, sugerem-se outras modalidades de esportes nas Olimpíadas de 2016: Saltos Orçamentários, Arremesso de Preço e Superfaturamento 4 x 100. 

Nem mesmo os amigos mais chegados do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) o poupam de críticas e ironias, por usar jato da FAB para ir ao Recife dar um tapa no visual (implante de cabelos). Chamam-no agora de “Cabeleira”. 

O Presidente do STF Joaquim Barbosa, estava de férias e de repente lembrou que tinha que fazer duas conferências nesse período: uma no KING’S COLLEGE DE LONDRES e a outra em COLÓQUIO NA FRANÇA a convite do professor Dominique Rousseau. Para isso, interrompeu as suas merecidas férias e em nome dos mais altos interesses da nação vai proferir as palestras e para isso irá receber 11 (onze) diárias, no valor total de R$ 14.142,60, de 20 a 30 de janeiro. Vai falar sobre o JUDICIÁRIO BRASILEIRO,  o mais ineficiente do mundo, mostrando como o excesso de burocracia atrasa os processos e o julgamento. 
ME ENGANA QUE EU GOSTO

Fonte: Jornal Hoje em dia do dia 16/01/2014.




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

EMPREENDEDORISMO



EMPREENDEDORISMO

Para ajudar empreendedores a tirarem a ideia de negócio do papel em 2014, MIguel Krigsner, fundador da maior franquia do Brasil (O Boticário) listou, a pedido do UOL, dez dicas para criar um negócio de sucesso; em 2013, o Grupo Boticário, que também engloba as marcas Eudora, Quem disse, Berenice? e The Beauty Box, faturou acima dos R$ 8 bilhões no varejo, segundo a própria empresa Arte/UOL

1. Escolha um ramo do qual goste: segundo Krigsner, o empresário precisa ter paixão pelo que faz e ser feliz no dia a dia da empresa, afinal, a maior parte do tempo será dedicada a ela; "eu gosto muito de empreender e do segmento em que atuo, acordo todo dia com vontade de trabalhar", diz Thinkstock

2. Tenha um diferencial: para o fundador da rede O Boticário, ter um diferencial competitivo é fundamental para que pequenas empresas consigam fazer frente às grandes; o diferencial não precisa ser algo inovador, diz Krigsner; atender bem o cliente, cumprir prazos e oferecer produtos de qualidade são pontos que podem fazer um cliente se tornar fiel ao negócio Shutterstock

3. Assuma riscos: empreender é uma atividade de risco, por isso, é necessário sempre se planejar e calcular cada passo da empresa para minimizar as chances de fracasso, segundo Krigsner; "é preciso coragem para assumir riscos e enfrentar as dificuldades, principalmente no início", afirma Shutterstock

4. Valorize a equipe: nenhum empresário alcança o sucesso sozinho, ele precisa de uma equipe que faça o negócio prosperar; segundo Krigsner, é importante que todos os funcionários envolvidos nas conquistas da empresa sejam reconhecidos, valorizados e estimulados a permanecerem na corporação Thinkstock

5. Seja transparente: a credibilidade de uma empresa se constrói com honestidade e transparência, de acordo com o criador do grupo O Boticário; prometer apenas o que pode ser cumprido e não subestimar clientes e fornecedores são algumas atitudes que podem contribuir para a construção de uma imagem sólida Shutterstock

6. Tenha visão de negócio: segundo Krigsner, o empreendedor precisa olhar à frente, ter clareza de onde quer chegar, ter objetivos claros e não enxergar o negócio apenas como um ganha-pão; "nunca me passou pela cabeça que a rede O Boticário chegaria aonde chegou, mas sempre me passou pela cabeça o sonho de fazer algo grande", declara Thinkstock

7. Preocupe-se com a comunidade: uma empresa, no entanto, não deve ser focada somente em resultados financeiros, segundo Krigsner; é preciso considerar o impacto causado na comunidade e pensar em formas de melhorar a vida dessas pessoas Shutterstock

8. Aperfeiçoe-se com o tempo: de acordo com Krigsner, o empresário não pode parar no tempo, é necessário investir no aperfeiçoamento pessoal; "não existem fórmulas prontas para o sucesso, mas o empreendedor tem de buscar informação e usar a própria experiência no mercado para melhorar o negócio e fazer a empresa crescer", diz Shutterstock

9. Levante-se após um tombo: para o criador de O Boticário, um empresário deve ter a capacidade de se levantar após um tombo e retomar o curso do negócio; segundo ele, nem todas as ações de um negócio são bem-sucedidas e, por isso, é necessário avaliar os erros e recomeçar de uma maneira diferente Thinkstock

10. Tenha paciência: é normal que um empreendedor, especialmente no início do negócio, espere resultados e lucro rápidos, mas Krigsner diz que prosperidade, maturidade e experiência vêm com o tempo; "uma empresa sólida não é construída de uma hora para outra, é preciso ter paciência para entender e aceitar isso como um processo natural", afirma Shutterstock

“Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que dá início a uma organização. Muitos como Bill Gates e Mark Zuckerberg ficaram famosos por criarem organizações que realizaram inovações em seus setores. Apesar disso, o empreendedor não é somente aquele que inova, com muitos empreendedores criando empresas em setores tradicionais, como o banqueiro Amador Aguiar.

O conceito mais aceito de "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1945 como sendo uma peça central à sua teoria da Destruição criativa. Segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa2 . De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios privado.3
Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais orrespondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.
A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.
Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):
  • Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.
  • O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.
  • O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.
  • O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
  • O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.
  • O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.
  • O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.
  • O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.

Síndrome do Empregado

O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".
A síndrome do empregado designa um empregado:
  • Desajustado e infeliz, com visão limitada;
  • Dificuldade para identificar oportunidades;
  • É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
  • Sem criatividade;
  • Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;
  • Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;
  • Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;
  • Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;
  • Mais faz do que aprende;
  • Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
  • Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;
  • Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;
  • Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
  • Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor)".


NOTA: Empreender algum negócio infelizmente não é para todos. Apesar de muitos terem vontade de abrir um negócio próprio ficam com medo do fracasso e não o fazem. Ganhar ou perder faz parte do jogo. Empreender não se aprende na escola e sim na experiência da vida diária. É lógico que algumas técnicas ensinadas podem auxiliar, mas é preciso ter feeling empreendedor para se sair bem nos negócios e muita sorte. 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.




segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

APARELHOS EM RISCO DE EXTINÇÃO



Os 10 aparelhos com maior 'risco de extinção'

1.     DESPERTADOR
2.     APARELHO DE NAVEGAÇÃO POR GPS
3.     DOCK PARA IPOD
4.     CÂMERA FLIP
5.     LEITOR DE BLU-RAY
6.     LEITOR DE DVD
7.     RELÓGIO DE PULSO
8.     BLACKBERRY
9.     CONTROLE REMOTO DE TV
10.      TV PORTÁTIL PEQUENA 

Oferecendo cada vez mais recursos e serviços, os smartphones e tablets têm se tornado instrumentos tão práticos e acessíveis que tradicionais aparelhos cotidianos, e até mesmo tecnologias não tão antigas, podem estar com os dias contados.
Atualmente, é muito raro encontrar alguém que acorde com velhos despertadores e rádio relógio, pois os dispositivos móveis conseguem ser mais cômodos e eficientes que colocam em risco inclusive os corriqueiros relógios de pulso.
Em uma entrevista para o DailyMail, Kieran Alger, editor de tecnologia de uma revista, relatou que o ritmo de mudanças na tecnologia está acelerado, e que o smartphone é o principal protagonista destas inovações.
“Tecnologias como o Blu-Ray, que não são tão velhas”, disse Kieran, “estão recuando frente aos novos serviços sobre demanda, que tem estão avançando rápido e com força para tomar os seus lugares”.
Assim, apps e recursos dos atuais dispositivos móveis se destacando cada vez mais pelas suas praticidades, tornando obsoletos produtos que fizeram sucesso no mercado há poucos anos, como Leitores de DVD, Blackberrys e aparelhos de navegação por GPS.
Segundo Laurent Cohen, funcionário da loja on-line PIXmania e responsável por esta pesquisa de produtos em risco de extinção, “as pessoas ficam mais confortáveis com as novas tecnologias, fazendo com que os gadgets mais velhos sejam naturalmente empurrados para a aposentadoria”.
Desta forma, Docks para iPod não conseguem competir com conexões por Bluetooth e serviços de música via streaming, e até mesmo os controles remotos são substituídos por apps para tablets e smartphones ou por sensores de movimentos, presentes nos mais recentes modelos de Smart TV.

Fonte: por Daniel Ribeiro - Para o TechTudo